Páscoa

Lições da Bíblia1:

2. Por que é relevante que Josué tenha escolhido celebrar a Páscoa apesar da tarefa enorme e urgente de conquistar a Terra Prometida? Js 5:10; Êx 12:6; Lv 23:5; Nm 28:16; Dt 16:4, 6

Js 5:10 (NAA)2: Enquanto os filhos de Israel estavam acampados em Gilgal, celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas campinas de Jericó.

Êx 12:6 (NAA)2: Vocês guardarão o cordeiro até o décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o matará no crepúsculo da tarde.

Lv 23:5 (NAA)2: no primeiro mês, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Senhor.

Nm 28:16 (NAA)2: No primeiro mês, aos catorze dias do mês, é a Páscoa do Senhor.

Dt 16:4, 6 (NAA)2: 4 Durante os sete dias nenhum fermento deve ser encontrado com vocês, em todo o seu território. Também da carne do animal que vocês sacrificarem à tarde, no primeiro dia, nada deve ficar até a manhã seguinte. 5 Vocês não podem sacrificar a Páscoa em nenhuma das cidades que o Senhor, seu Deus, lhes dá, 6 a não ser no lugar que o Senhor, seu Deus, escolher para ali fazer habitar o seu nome. Ali vocês devem oferecer o sacrifício da Páscoa à tarde, ao pôr do sol, na hora em que saíram do Egito.

A segunda atividade importante que antecedeu a conquista foi a celebração da Páscoa. Ela aconteceu na noite do décimo quarto dia do mês, em atenta conformidade com as instruções dadas por Deus. O significado simbólico da observância da Páscoa é especialmente enfatizado: os eventos no livro de Josué refletem aqueles do Êxodo. A Páscoa remete à noite da décima praga (Êx 12), quando o anjo do Senhor matou todos os primogênitos do Egito e poupou os israelitas. Em seguida, ocorreu a saída do Egito, a travessia do Mar Vermelho e a jornada pelo deserto.

Por outro lado, a história da segunda geração começou no deserto, continuou com a travessia do Jordão, envolveu a circuncisão e a celebração da Páscoa, e levou ao momento crucial em que outra intervenção miraculosa do Senhor era esperada contra os inimigos de Israel, os habitantes de Canaã. Junto com todos os atos anteriores, a celebração da Páscoa marcou o início de uma nova era na história de Israel.

Além disso, por meio do símbolo do cordeiro sacrifical, a Festa da Páscoa apontava para a redenção dos israelitas da escravidão egípcia. Contudo, também apontava para o seu cumprimento antitípico no Cordeiro de Deus, que nos resgatou da escravidão do pecado (Jo 1:29, 36; 1Co 5:7; 1Pe 1:18, 19). Na Ceia do Senhor, antes de Se oferecer como o sacrifício supremo, Jesus transformou a Páscoa em um memorial de Sua morte (Mt 26:26-29; 1Co 11:23-26).

No entanto, a Páscoa e a Ceia do Senhor sinalizam uma realidade ainda mais gloriosa: a multidão redimida entrando na Canaã celestial. No Apocalipse, João retrata esse evento antitípico de “travessia” como os 144 mil caminhando sobre o mar de vidro, que é o antítipo do Mar Vermelho e do rio Jordão, diante do trono de Deus (Ap 4:6; 7:9, 10). Eles celebrarão a antitípica Páscoa e a Ceia do Senhor durante as bodas do Cordeiro (Mt 26:29; Ap 19:9).

Mesmo quando não estamos celebrando a Ceia do Senhor, como podemos manter a realidade da cruz sempre diante de nós?

Segunda-feira, 10 de novembro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.

2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

A Páscoa – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 229-233 (“A Páscoa”).

“A Páscoa devia ser tanto comemorativa quanto simbólica, apontando não somente para a libertação do Egito, mas também para o maior livramento que, no futuro, Cristo realizaria libertando Seu povo do cativeiro do pecado. O cordeiro sacrifical representa o ‘Cordeiro de Deus’ (Jo 1:29), em quem se acha nossa única esperança de salvação. O apóstolo escreveu: ‘Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós’ (1Co 5:7, ARC). Não bastava que o cordeiro pascal fosse morto; seu sangue devia ser aspergido nos batentes das portas. Assim também, os méritos do sangue de Cristo devem ser aplicados no coração. Devemos crer que Ele morreu não somente pelo mundo, mas também por cada um de nós individualmente. Devemos apropriar-nos dos benefícios do sacrifício expiatório” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 231).

Até hoje, famílias judaicas celebram a Páscoa (em hebraico, Pessach). Elas realizam o que chamam de “sêder de Pesach” – “sêder” significa “ordem” ou “sequência” e, nesse caso, refere-se ao jantar cerimonial. Nesse momento, eles recontam a história do êxodo e depois desfrutam uma refeição especial em família. É impressionante como essa celebração tem sido mantida, literalmente, desde a época do êxodo! Somente o sábado, que também é observado pelos judeus praticantes, é mais antigo.

Perguntas para consideração

1. Como entender que o Senhor foi justo ao matar os primogênitos do Egito e o mundo no dilúvio, muitos dos quais eram “inocentes”? É possível conciliar isso com o amor de Deus? 

2. O que significa ser coberto pelo sangue de Jesus e que Seu sangue nos purifica do pecado? Como podemos aplicar esse conceito em nossa vida diária? 

3. Leia as seguintes palavras: “Os seguidores de Cristo devem ser participantes de Sua experiência. Devem receber e assimilar a Palavra de Deus de modo que ela se torne a força que impulsiona a vida e as ações. Pelo poder de Cristo, devem ser transformados à Sua semelhança e refletir os atributos divinos. […] O espírito e a obra de Cristo devem se tornar o espírito e a obra de Seus discípulos” (Patriarcas e Profetas, p. 231). Como podemos permitir que Cristo faça em nós o que esse texto descreve?

Sexta-feira, 01 de agosto de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.

Passando a tocha

Lições da Bíblia1:

O salmista descreve como nossos filhos podem conhecer a Deus e Seu cuidado amoroso (Sl 145:4). As famílias devem dialogar sobre Deus, Seus feitos maravilhosos e Seus ensinos, para transmitir o conhecimento bíblico às futuras gerações.

5. Leia Êxodo 12:24-28. Qual é a ideia central desse texto?

Êxodo 12:24-28 (NAA)2: 24 Portanto, guardem isto por estatuto para vocês e para os seus filhos, para sempre. 25 E, quando estiverem na terra que o Senhor lhes dará, como prometeu, observem este rito. 26 Quando os seus filhos perguntarem: “Que rito é este?”, 27 respondam: “É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando matou os egípcios e livrou as nossas casas.” Então o povo se inclinou e adorou. 28 E os filhos de Israel foram e fizeram como o Senhor havia ordenado a Moisés e Arão.

Em Israel, os pais eram os primeiros professores e deviam contar a história do êxodo aos filhos. A história não deveria ser narrada apenas como um evento histórico distante, mas como uma experiência pessoal que fazia parte da vida de cada um, mesmo tendo ocorrido muito tempo antes. Ao celebrar a festa, os israelitas deveriam se conectar com seus antepassados, de modo que a história fosse revivida. Séculos depois, um pai poderia dizer à sua família: “Vivi no Egito, presenciei as pragas, vi a derrota dos deuses egípcios e fui libertado.” No Livro de Êxodo, vemos duas vezes como os pais deveriam responder às perguntas dos filhos sobre a Páscoa (Êx 12:26, 27; 13:14-16; compare com Dt 6:6-8).

É notável que os israelitas estavam no Egito quando foram orientados a celebrar a libertação do Egito. Essa celebração foi um ato de fé. Ao receber as instruções, “o povo se inclinou e adorou” seu Redentor. Depois, seguiu as instruções da Páscoa (Êx 12:27).

Em Deuteronômio, os israelitas são lembrados de que deveriam contar a história do êxodo de uma forma que as novas gerações a internalizassem como se fosse a jornada deles. Veja o tom coletivo da narrativa e a ênfase na experiência presente: “Meu pai foi um arameu prestes a perecer. Ele foi para o Egito, e ali viveu como estrangeiro com pouca gente; e ali veio a ser uma nação grande, forte e numerosa. Mas os egípcios nos maltrataram […]. Clamamos ao Senhor […]; e o Senhor ouviu a nossa voz e viu a nossa angústia, o nosso trabalho e a nossa opressão. E o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa, com braço estendido, com grande espanto, com sinais e com milagres. Ele nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel” (Dt 26:5-9).

Ao relembrar e contar aos filhos a história da Páscoa (ou qualquer evento importante da história sagrada), os pais eram ajudados a lembrar o que Deus tinha feito por eles e pelo povo. Contar essas histórias era significativo para quem falava e para quem ouvia.

Quarta-feira, 30 de julho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Pesach

Lições da Bíblia1:

4. Leia Êxodo 12:17-23. Qual era o papel do sangue na celebração dessa nova festa?

Êxodo 12:17-23 (NAA)2: 17 Guardem a Festa dos Pães sem Fermento, porque nesse mesmo dia tirei os exércitos de vocês da terra do Egito. Portanto, vocês guardarão este dia de geração em geração por estatuto perpétuo. 18 Vocês comerão pães sem fermento desde o dia catorze do primeiro mês, à tarde, até a tarde do dia vinte e um do mesmo mês. 19 Por sete dias, não se ache nenhum fermento em suas casas, porque todo aquele que comer pão levedado será eliminado da congregação de Israel, tanto o estrangeiro como o natural da terra. 20 Não comam nada que tenha fermento. Em todas as suas habitações, comam somente pães sem fermento. 21 Moisés chamou todos os anciãos de Israel e lhes disse: — Escolham e peguem cordeiros para as famílias de vocês, e matem esses animais para celebrar a Páscoa. 22 Peguem ramos de hissopo, molhem no sangue que estiver na bacia e marquem a viga superior da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia. E que nenhum de vocês saia da porta da sua casa até pela manhã. 23 Porque o Senhor passará para matar os egípcios. Quando, porém, enxergar o sangue na viga superior da porta e em ambas as ombreiras, o Senhor passará por cima da porta e não permitirá que o Destruidor entre na casa de vocês para matá-los.

O sangue do animal sacrificado era um elemento central nessa celebração. Os participantes colocavam o sangue do cordeiro morto nos batentes das portas de suas casas. Dessa forma, demonstravam fé em Deus, crendo que Ele os livraria do destino reservado àqueles que não estavam sob a proteção do sangue. Que expressão poderosa do evangelho!

O cordeiro da Páscoa precisava ser sem defeito, pois simbolizava Jesus Cristo, o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). O sangue do animal tinha papel crucial: simbolizava proteção e era um sinal de vida em meio à morte iminente.

“O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês se encontram. Quando Eu vir o sangue, passarei por vocês, e não haverá entre vocês praga destruidora, quando Eu ferir a terra do Egito”(Êx 12:13).

O evangelho está ligado à celebração da Páscoa, pois ela apontava não apenas para a libertação da escravidão e a jornada à terra prometida, mas também para o sacrifício de Cristo pelos pecados e para Seus méritos, aplicados aos que são cobertos por Seu sangue.

Séculos depois, fazendo referência à Páscoa, Paulo escreveu: “Joguem fora o velho fermento, para que vocês sejam nova massa, como, de fato, já são, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado” (1Co 5:7).

O fermento era utilizado na preparação de diferentes tipos de massa. Ele é mencionado pela primeira vez na Bíblia na preparação do pão sem fermento, na véspera da saída dos israelitas do Egito. O fermento também precisava ser removido das casas (Êx 12:8, 15-20; 13:3-7). Nesse contexto específico, o fermento simbolizava o pecado (1Co 5:6-8); portanto, não deveria ser usado durante a Páscoa, que durava uma semana.

O pão sem fermento simboliza o Messias sem pecado, que venceu todas as tentações e entregou a vida por nós (Jo 1:29; 1Co 5:7; Hb 4:15). Os “ramos de hissopo” (Êx 12:22), que eram molhados no sangue, simbolizavam a graça purificadora de Deus (Sl 51:7). Em resumo, toda a celebração da Pesach revela a obra redentiva de Jesus.

Foi necessário o sangue de Jesus, que é o próprio Deus, para fazer expiação pelo pecado. O que esse fato nos ensina sobre a gravidade do pecado?

Terça-feira, 29 de julho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

A Páscoa

Lições da Bblia1:

2. Leia Êxodo 12:1-20. Quais instruções específicas Deus deu a Moisés e Arão antes de Israel deixar o Egito?

Êxodo 12:1-20 (NAA)2: 1 O Senhor disse a Moisés e a Arão na terra do Egito: 2 — Este mês será para vocês o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. 3 Falem a toda a congregação de Israel, dizendo: No dia dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. 4 Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então o chefe da família convidará o seu vizinho mais próximo, conforme o número de pessoas. Conforme o que cada um puder comer, por aí vocês calcularão quantos são necessários para o cordeiro. 5 O cordeiro será sem defeito, macho de um ano, podendo também ser um cabrito. 6 Vocês guardarão o cordeiro até o décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o matará no crepúsculo da tarde. 7 Pegarão um pouco do sangue e o passarão nas duas ombreiras e na viga superior da porta, nas casas em que o comerem. 8 — Naquela noite, comerão a carne assada no fogo, com pães sem fermento e ervas amargas. 9 Não comam do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e as vísceras. 10 Não deixem nada do cordeiro até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimem. 11 É assim que vocês devem comê-lo: já prontos para viajar, com as sandálias nos pés e o cajado na mão. Comam depressa. É a Páscoa do Senhor. 12 Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e matarei na terra do Egito todos os primogênitos, tanto das pessoas como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor. 13 — O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês se encontram. Quando eu vir o sangue, passarei por vocês, e não haverá entre vocês praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. 14 Este dia lhes será por memorial, e vocês o celebrarão como solenidade ao Senhor; de geração em geração vocês celebrarão este dia por estatuto perpétuo. 15 — Sete dias vocês comerão pães sem fermento. Logo no primeiro dia, tirem o fermento das suas casas, pois todo aquele que comer coisa levedada, desde o primeiro dia até o sétimo dia, será eliminado de Israel. 16 No primeiro dia vocês terão uma santa assembleia, e também no sétimo dia terão santa assembleia. Não façam nenhum trabalho nesses dias, exceto o que diz respeito ao comer; somente isso poderão fazer. 17 Guardem a Festa dos Pães sem Fermento, porque nesse mesmo dia tirei os exércitos de vocês da terra do Egito. Portanto, vocês guardarão este dia de geração em geração por estatuto perpétuo. 18 Vocês comerão pães sem fermento desde o dia catorze do primeiro mês, à tarde, até a tarde do dia vinte e um do mesmo mês. 19 Por sete dias, não se ache nenhum fermento em suas casas, porque todo aquele que comer pão levedado será eliminado da congregação de Israel, tanto o estrangeiro como o natural da terra. 20 Não comam nada que tenha fermento. Em todas as suas habitações, comam somente pães sem fermento.

Seria de se esperar que Deus instruísse Moisés e Arão sobre como organizar a partida do Egito; ou seja, como fazer os preparativos para a fuga, especialmente para cuidar de idosos, mães com crianças pequenas, animais, entre outros. No entanto, a instrução de Deus foi surpreendente: Ele ensinou como celebrar a Páscoa. Em outras palavras, o foco estava em adorar o Senhor, que iria redimi-los. Todo o resto aconteceria no devido tempo.

Cada família deveria preparar um cordeiro, sem desperdiçar nada. Todos precisavam comer sua porção e, se uma família não conseguisse consumir o cordeiro inteiro, deveriam partilhar a refeição com outra família.

3. Leia Êxodo 12:13, 14. O que o Senhor faria pelo povo quando a última praga viesse? O que tudo isso simbolizava?

Êxodo 12:13, 14(NAA)2:13 — O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês se encontram. Quando eu vir o sangue, passarei por vocês, e não haverá entre vocês praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. 14 Este dia lhes será por memorial, e vocês o celebrarão como solenidade ao Senhor; de geração em geração vocês celebrarão este dia por estatuto perpétuo.

O êxodo deveria ser celebrado anualmente, não apenas como uma comemoração do que Deus havia feito pelos antepassados, mas também como uma atualização do ato libertador de Deus para a geração presente. Essa deveria ser uma experiência renovadora para cada grupo.

Êxodo 12:12 e 13 explica o significado da Páscoa: o juízo divino de destruição passaria sobre os israelitas (passaria por cima e não os atingiria); assim, eles deveriam comemorar a Páscoa. Em hebraico, Páscoa é Pesach, que significa “passar sobre”, porque a destruição “passou sobre” as casas cujos batentes das portas foram marcados com o sangue do cordeiro, o símbolo de vida e salvação.

A celebração da Páscoa tinha o propósito de lembrar a cada israelita dos atos de Deus, cheios de poder e de graça, que Ele realizou em favor de Seu povo. Essa celebração ajudaria a reafirmar a identidade nacional de Israel e fortalecer suas convicções religiosas.

Por que é tão importante recordar o bem que Deus fez por você no passado e confiar que Ele continuará a fazer o bem no futuro?

Segunda-feira, 28 de julho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

A Páscoa

Lições da Bíblia1:

“Quando os seus filhos perguntarem: ‘Que rito é este?’, respondam: ‘É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando matou os egípcios e livrou as nossas casas’” (Êx 12:26, 27).

Leituras da semana: Êx 11; Mq 6:8; Êx 12:1-30; 1Co 5:7; Êx 13:14-16; hb 11:28

A décima e última praga estava prestes a cair. A última advertência havia sido dada, e a decisão final precisava ser tomada. Era realmente uma questão de vida ou morte: não apenas a vida de um indivíduo, mas a prosperidade de famílias e de toda a nação estava em jogo. O Faraó e seus oficiais eram responsáveis pelo destino de muitas pessoas. A atitude dele em relação ao Deus vivo determinaria não apenas seu próprio futuro, mas também o de sua nação.

Como nos sentimos e o que fazemos quando a gravidade das circunstâncias pesa sobre nós, e precisamos escolher o próximo passo e a direção a seguir? Essa é uma escolha que pode afetar a vida de muitos outros além de nós mesmos. Deus está sempre disposto a nos conceder sabedoria, entendimento e poder para fazermos o que é certo (1Co 1:30; Fp 2:13).

O problema, no entanto, é que, em nosso coração teimoso, nem sempre desejamos fazer o que é certo. Sabemos o que é correto, mas nos recusamos a fazê-lo. No relato de Êxodo, a recusa de um homem em se submeter a Deus, mesmo diante de evidências, trouxe tragédia para muitos outros.

Sábado, 26 de julho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.

Jesus no templo

Lições da Bíblia.

“O Novo Testamento não nos diz muito sobre a infância de Jesus. Um relato, porém, que traz grande discernimento é o de Lucas 2:41-52, a história da visita de Jesus e Seus pais a Jerusalém durante a festa da Páscoa.”1

“3. Com base em Lucas 2:41-52, responda às seguintes perguntas:” Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração. E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens.” (Lucas 2:41-52 RA)2.

“a. Como essa história ilustra o caráter judaico dos evangelhos e a centralidade da religião em tudo o que acontecia?”1 A história de Jesus estava intimamente relacionada com a religião e as tradições judaicas, que se concentravam no santuário.

“b. Qual é a importância do fato de que essa história aconteceu durante a Páscoa?”1 Foi na festa da pascoa que Jesus passou mais tempo no templo falando aos doutores da lei sobre redenção através da missão do Messias e seu sacrifício a verdadeira páscoa.

“c. Por quantos dias os pais de Jesus não conseguiram encontrá-Lo? Que lembrança isso traz a você?”1 Três dias depois.

“d. Embora Jesus fosse uma criança obediente, Sua resposta aos pais parece ter sido quase uma repreensão. Que ponto importante essa resposta contém? O que isso nos diz sobre o que deve ter prioridade em nossa vida?”1 Jesus ao responder aos pais demostrou sua autoridade, mesmo sendo um menino era também o Filho de Deus. Ao buscar em primeiro lugar as coisas de seu Pai nos ensina a necessidade de priorizarmos o rei de Deus.

“Leia Lucas 2:51. [‘E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração.’]O que significa a submissão de Jesus? Como esse verso nos dá ainda mais compreensão sobre a condescendência de Deus para nossa salvação? O que isso nos ensina sobre a necessidade de submissão na hora e no lugar certos?”

Terça-feira, 08 de abril de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A morte dos primogênitos: Páscoa e adoração

Lições da Bíblia.

“Respondam-lhes: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou sobre as casas dos israelitas no Egito e poupou nossas casas quando matou os egípcios. Então o povo curvou-se em adoração” (Êx 12:27, NVI).

“A palavra hebraica traduzida por ‘adorou’ no verso acima vem de uma raiz que significa ‘se curvar’ ou ‘se prostrar’. Essa palavra quase sempre aparece na forma verbal que intensifica o significado ou que dá a ideia de repetição. Poderíamos quase imaginar uma pessoa se curvando para baixo e para cima, repetidamente, em sinal de reverência, admiração e gratidão. De fato, considerando o contexto, isso não é difícil de imaginar.”

A história daquela primeira noite de Páscoa, relatada em Êxodo 12:1-36, revela o evangelho simbolizado no “[…] sangue nas ombreiras e vergas das portas [que] representava o sangue de Cristo, nosso libertador.” “Disse o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito: Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem; naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. Não comereis do animal nada cru, nem cozido em água, porém assado ao fogo: a cabeça, as pernas e a fressura. Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis. Desta maneira o comereis: lombos cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão; comê-lo-eis à pressa; é a Páscoa do SENHOR. Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR. O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destruidora, quando eu ferir a terra do Egito. […] Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao SENHOR, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou. (Êxo. 12:1-13, 27).

“A menos que fossem cobertos pelo sangue, os filhos de Israel sofreriam a perda de seus primogênitos. Para eles, o primogênito (que geralmente era o filho mais velho), tinha privilégios e responsabilidades especiais. Posteriormente os primogênitos foram substituídos pelos levitas (Nm 3:12). Israel foi considerado ‘primogênito’ do Senhor (Êx 4:22), o que indicava sua relação especial com o Criador. No Novo Testamento, Jesus foi chamado de ‘Primogênito’ (Rm 8:29; Cl 1:15, 18).”

“Embora os primogênitos de Israel tenham sido poupados, na realidade, Cristo, ‘o Primogênito’, devia sofrer a morte simbolizada pelo sangue colocado sobre as portas das casas. Esse ato surge como uma poderosa representação da morte substitutiva de Jesus. Ele morreu a fim de poupar da merecida morte os ‘primogênitos’, que representam, em certo sentido, todas as pessoas salvas (Heb. 12:23).”

“No Egito, o povo havia obedecido aos seus senhores por causa do medo, e agora eles aprenderiam que a verdadeira adoração brota de um coração cheio de amor e gratidão para com aquele que tem poder para livrar e salvar. Como você pode aprender a apreciar melhor e amar o Senhor? Como o pecado tende a diminuir esse amor?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 04 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF