Quem você acha que é?

Lições da Bíblia

“1. Leia Provérbios 30:1-3, 32, 33. O que esses versos estão dizendo?”1 “1 Palavras de Agur, filho de Jaque, de Massá. Disse o homem: Fatiguei-me, ó Deus; fatiguei-me, ó Deus, e estou exausto 2 porque sou demasiadamente estúpido para ser homem; não tenho inteligência de homem, 3 não aprendi a sabedoria, nem tenho o conhecimento do Santo. […] 32 Se procedeste insensatamente em te exaltares ou se maquinaste o mal, põe a mão na boca. 33 Porque o bater do leite produz manteiga, e o torcer do nariz produz sangue, e o açular a ira produz contendas.” (Provérbios 30:1-3, 32, 33 ARA)2. “Dizem que o ser humano é naturalmente estúpido, carente de sabedoria e do conhecimento de Deus, e que procede insensatamente ao se exaltar.”1

“A negação própria vista nesses versos está em contraste total com a exaltação própria que era comum aos reis no antigo Oriente Próximo, os quais frequentemente gostavam de se gloriar de sua sabedoria, de suas realizações e de suas vitórias militares. Registra-se, com respeito ao próprio Salomão, que ele ‘excedeu a todos os reis do mundo, tanto em riqueza como em sabedoria’ (1Rs 10:23; Ec 2:9). E, é claro, vemos também Nabucodonosor, que proclamou: ‘Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?’ (Dn 4:30).”1

“Pelo fato de o autor compreender sua própria ignorância, ele diz que exaltar-se é proceder ‘insensatamente’. A palavra hebraica para ‘insensatamente’ aqui é nabal, que é o nome de Nabal, cujo comportamento exemplificou também um tolo orgulho (1Sm 25). Essa exaltação, que implica orgulho, também traz consigo o potencial para a humilhação, e, assim, para a ira e a contenda. O apóstolo Paulo também disse que alguns dos membros de sua igreja eram ‘insensatos’ que se consideravam sábios e que, o que é pior, se vangloriavam disso (2Co 11:18, 19).”1

“2. Leia Lucas 18:9-14. Por que pode ser mais fácil do que se pensa ser como o fariseu? Como podemos ter certeza de que não cairemos nessa mesma armadilha, ainda que de modo mais sutil?”1 “9 Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; 12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. 13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lucas 18:9-14 ARA)2. “O orgulho e a exaltação própria se encontram naturalmente no coração humano, por isso é necessário que estejamos sempre atentos a isso e em comunhão com Deus.1

“As pessoas que se exaltam são dO orgulho e a exaltação própria se encontram naturalmente no coração humano, por isso é necessário que estejamos sempre atentos a isso e em comunhão com Deus. ignas de pena, pois, geralmente isso esconde insegurança. Essa exaltação mostra como essas pessoas, na verdade, enganam a si mesmas e são ignorantes em relação à sua realidade.”1

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Domingo, 15 de março de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Provérbios. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 479, Jan. Fev. Mar. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Orgulho que leva à queda

Lições da Bíblia.

“5. Leia o livro de Obadias. Que importantes verdades morais e espirituais podemos tirar dele?” “Visão de Obadias. Assim diz o SENHOR Deus a respeito de Edom: Temos ouvido as novas do SENHOR, e às nações foi enviado um mensageiro que disse: Levantai-vos, e levantemo-nos contra Edom, para a guerra. Eis que te fiz pequeno entre as nações; tu és mui desprezado. A soberba do teu coração te enganou, ó tu que habitas nas fendas das rochas, na tua alta morada, e dizes no teu coração: Quem me deitará por terra? Se te remontares como águia e puseres o teu ninho entre as estrelas, de lá te derribarei, diz o SENHOR. (v. 1-4) Se viessem a ti ladrões ou roubadores de noite (como estás destruído!), não furtariam só o que lhes bastasse? Se a ti viessem os vindimadores, não deixariam pelo menos alguns cachos? Como foram rebuscados os bens de Esaú! Como foram esquadrinhados os seus tesouros escondidos! Todos os teus aliados te levaram para fora dos teus limites; os que gozam da tua paz te enganaram, prevaleceram contra ti; os que comem o teu pão puseram armadilhas para teus pés; não há em Edom entendimento. Não acontecerá, naquele dia, diz o SENHOR, que farei perecer os sábios de Edom e o entendimento do monte de Esaú? Os teus valentes, ó Temã, estarão atemorizados, para que, do monte de Esaú, seja cada um exterminado pela matança. (v. 5-9) Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a vergonha, e serás exterminado para sempre. No dia em que, estando tu presente, estranhos lhe levaram os bens, e estrangeiros lhe entraram pelas portas e deitaram sortes sobre Jerusalém, tu mesmo eras um deles. Mas tu não devias ter olhado com prazer para o dia de teu irmão, o dia da sua calamidade; nem ter-te alegrado sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruína; nem ter falado de boca cheia, no dia da angústia; não devias ter entrado pela porta do meu povo, no dia da sua calamidade; tu não devias ter olhado com prazer para o seu mal, no dia da sua calamidade; nem ter lançado mão nos seus bens, no dia da sua calamidade; não devias ter parado nas encruzilhadas, para exterminares os que escapassem; nem ter entregado os que lhe restassem, no dia da angústia. (v. 10-14) Porque o Dia do SENHOR está prestes a vir sobre todas as nações; como tu fizeste, assim se fará contigo; o teu malfeito tornará sobre a tua cabeça. Porque, como bebestes no meu santo monte, assim beberão, de contínuo, todas as nações; beberão, sorverão e serão como se nunca tivessem sido. Mas, no monte Sião, haverá livramento; o monte será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades. A casa de Jacó será fogo, e a casa de José, chama, e a casa de Esaú, restolho; aqueles incendiarão a este e o consumirão; e ninguém mais restará da casa de Esaú, porque o SENHOR o falou. Os de Neguebe possuirão o monte de Esaú, e os da planície, aos filisteus; possuirão também os campos de Efraim e os campos de Samaria; e Benjamim possuirá a Gileade. Os cativos do exército dos filhos de Israel possuirão os cananeus até Sarepta, e os cativos de Jerusalém, que estão em Sefarade, possuirão as cidades do Sul. Salvadores hão de subir ao monte Sião, para julgarem o monte de Esaú; e o reino será do SENHOR.” (Obadias 1-21).

“Obadias é o menor livro do Antigo Testamento, e relata a visão profética do juízo de Deus sobre a terra de Edom. A mensagem do livro focaliza três questões: a arrogância de Edom (v. 1-4), a futura humilhação de Edom (v. 5-9), e a violência de Edom contra Judá (v. 10-14).”

“Os edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó. A hostilidade entre os israelitas e os edomitas remonta à briga de família entre os irmãos gêmeos, que mais tarde se tornaram os pais das duas nações. No entanto, de acordo com Gênesis 33, os dois irmãos posteriormente se reconciliaram. Assim, Deus ordenou aos israelitas: ‘Não aborrecerás o edomita, pois é teu irmão’ (Dt 23:7).”

“Apesar disso, as hostilidades entre as duas nações continuaram por séculos. Quando Babilônia destruiu Jerusalém e levou seus cidadãos para o cativeiro, os edomitas não somente se alegraram, mas até mesmo atacavam os israelitas que fugiam e também ajudaram a saquear Jerusalém (Sl 137:7). Por essa razão, o profeta Obadias advertiu que Edom seria julgado por seu próprio padrão: ‘Como tu fizeste, assim se fará contigo’ (Ob 15). Os edomitas não se comportaram como irmãos para com o povo de Judá em sua hora mais difícil, mas, em vez disso, se uniram às forças inimigas (Lm 4:21, 22).”

“A região ocupada por Edom está localizada a sudeste do Mar Morto. É uma terra montanhosa cheia de elevados cumes de montanhas, penhascos, cavernas e fendas em que os exércitos podiam se esconder. Havia cidades edomitas localizadas nesses locais quase inacessíveis. Sela (também conhecida como Petra) era a capital de Edom. A nação desenvolveu uma confiança arrogante resumida na pergunta: ‘Quem me deitará por terra?’ (Ob 3).”

“Deus responsabiliza os que se aproveitam dos outros em seus momentos de angústia. Obadias advertiu o orgulhoso povo de Edom de que Deus traria humilhação sobre sua cabeça. Não há lugar para fugir do Senhor (Am 9:2, 3). O futuro dia do Senhor traria tanto o juízo quanto a salvação. Edom beberia o cálice da ira divina, enquanto a situação do povo de Deus seria restaurada.”

Quinta-feira, 25 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Buscando a glória na carne

Lições da Bíblia.

“1. Leia Gálatas 6:12, 13. Qual era a motivação dos defensores da circuncisão? O que nos motiva hoje a defender nossas opiniões?” “Todos os que querem ostentar-se na carne, esses vos constrangem a vos circuncidardes, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Pois nem mesmo aqueles que se deixam circuncidar guardam a lei; antes, querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne.” (Gál. 6:12-13). “Aqueles que circuncidavam o povo só o faziam por orgulho. Hoje ele diria: muitos querem aparecer por meio do formalismo religioso destituindo o poder do Espírito Santo.”

“Embora Paulo tivesse sugerido anteriormente os objetivos e a motivação de seus adversários [‘o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo.’ Gl 1:7; ‘Os que vos obsequiam não o fazem sinceramente, mas querem afastar-vos de mim, para que o vosso zelo seja em favor deles.’ Gl 4:17], suas observações em Gálatas 6:12, 13 foram os primeiros comentários explícitos que ele fez sobre seus adversários. Ele os descreve como querendo ‘ostentar-se na carne’. A expressão ‘ostentar-se’ em grego significa literalmente colocar ‘uma boa face’. De fato, a palavra para ‘face’, em grego, é a mesma palavra para a máscara de um ator, e essa palavra era usada igualmente em sentido figurado para se referir ao papel desempenhado por um ator. Em outras palavras, Paulo estava dizendo que essas pessoas eram como atores buscando a aprovação de uma plateia. Em uma cultura baseada na honra e vergonha, a conformidade era essencial, e os que ensinavam os erros pareciam estar buscando aumentar seu grau de honra diante dos seus companheiros judeus na Galácia e de outros cristãos judeus de Jerusalém.”

“Paulo apresentou um ponto importante sobre um de seus motivos – o desejo de evitar a perseguição. Embora a perseguição possa certamente ser entendida em suas formas mais dramáticas, envolvendo violência física, ela poderia ser igualmente prejudicial, mesmo em suas formas mais ‘leves’ de assédio e exclusão. Paulo e outros judeus fanáticos na Judeia no passado haviam realizado o primeiro tipo, a violência física (Gl 1:13), mas este último também teve seu efeito sobre os cristãos.”

“Os líderes religiosos judeus ainda tinham influência política significativa em muitas regiões. Eles tinham a aprovação oficial de Roma; por isso, muitos cristãos judeus estavam desejosos de manter boas relações com eles. Circuncidando os gentios e ensinando-os a observar a Torá, os perturbadores da Galácia poderiam encontrar um ponto de consenso com os judeus locais. Isso não apenas lhes permitiria manter contato amistoso com as sinagogas, mas eles também poderiam até reforçar seus laços com os cristãos judeus em Jerusalém, que tinham uma desconfiança crescente acerca da obra que estava sendo feita entre os gentios (At 21:20, 21). Sem dúvida, também, em certo sentido, suas ações poderiam tornar mais eficaz seu testemunho aos judeus.”

“Independentemente da situação que Paulo tinha em mente, seu pensamento era claro: ‘Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos’ (2Tm 3:12).”

“Pense nas razões que essas pessoas tinham para ensinar seus erros. Parecia bastante razoável, considerando todas as coisas. Será que até mesmo os ‘melhores’ motivos podem nos desviar do caminho, se não tivermos cuidado? Você já fez coisas erradas pelos motivos certos?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 26 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Desejando ser Deus

Lições da Bíblia.

“Permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas” (Ez 28:14).

“Ezequiel usou uma figura de linguagem que representa a localização do governo de Deus ou do próprio Céu. Quando Ezequiel descreveu Lúcifer no monte de Deus, suas palavras mostraram a alta posição que Deus deu a esse ser criado e os privilégios que lhe foram concedidos. Outros exemplos na Bíblia indicam que uma experiência na montanha tinha grande significado. Por exemplo, Moisés subiu ao monte para se encontrar com Deus (Êx 19:20); Jesus e três de Seus discípulos se reuniram em uma alta montanha, onde Jesus foi transfigurado (Mt 17:1, 2).”

“No brilho das pedras andavas” (Ez 28:14). “Nesse verso novamente o profeta Ezequiel usa um simbolismo para indicar a presença de Deus: ‘pedras afogueadas’. O Senhor apareceu a Moisés, Arão e os outros líderes desta forma: ‘E viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia uma como pavimentação de pedra de safira, que se parecia com o céu na sua claridade’ (Êx 24:10).”

“Apesar de todos os privilégios de Lúcifer, ele permitiu que maus pensamentos entrassem e corrompessem sua mente, pensamentos que finalmente levaram a ações, à rebelião e à ruína.”

Isaías traz outra descrição da queda de Lúcifer, nela é possível observar que “[…] Lúcifer se deixou dominar pelo descontentamento, inveja e cobiça em relação a Deus.” “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isa. 14:12-14).

“Os antigos romanos geralmente acreditavam que, quando um imperador morria, tornava-se uma divindade, o que explica as palavras de Vespasiano ao morrer: ‘Oh, meu Deus, acho que estou me tornando um deus’.”

“A tentação de fazer o papel de Deus pode ser mais sutil do que a maioria das pessoas imagina. Quando julgamos os motivos dos outros, quando assumimos as prerrogativas que não nos pertencem, quando tentamos controlar os outros de maneira inadequada, não estamos, em nosso próprio método, buscando assumir o papel de Deus?

“Pense mais sobre o perigo que corremos, de buscar formas sutis que nos coloquem na posição de Deus. Como você pode ter feito a mesma coisa? Qual é, realmente, o único remédio para esse engano perigoso, mas muitas vezes sutil?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 6 de abril de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A queda de um ser perfeito

Lições da Bíblia.

“Por mais difícil que seja para nós, com nossa visão limitada da realidade, imaginar isso, Lúcifer deve ter sido um ser de aparência incrível. Veja novamente a descrição dele em Ezequiel 28: sábio, formoso, vestido com todas aquelas pedras majestosas. Sua aparência era impressionante! Se olharmos atentamente para Ezequiel 28:13, podemos notar um ponto interessante. Depois de falar de todos os ornamentos que estavam em seu manto, o texto diz: ‘No dia em que foste criado, foram eles preparados’. O aspecto do revestimento e das vestes de Lúcifer simplesmente refletia sua posição exaltada. Como veremos ao longo deste trimestre, as roupas podem revelar muita coisa sobre nossa condição e posição. Assim, se o vestuário de Lúcifer sugeria alguma coisa, era o fato de que ele era um ser exaltado e encantador, poderoso e influente.”

De acordo com Ezequiel, o que ocasionou a queda de Lúcifer foi a “[…] exaltação e corrupção por causa da própria beleza e sabedoria.”Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem.” (Ezeq. 28:17).

“A ironia de tudo isso é que, por mais maravilhosos que fossem os trajes de Lúcifer, por mais bonita que fosse sua pessoa, por mais sábio que fosse ele, de onde provinha tudo isso? É claro, tudo que Lúcifer tinha, tudo que ele havia alcançado, e as maravilhosas ‘vestes’ que o revestiam, tudo isso era proveniente unicamente de Deus. Mais uma vez, estamos falando de um ser criado: seu manto, sua beleza e sua sabedoria eram todos dons de Deus. Sem o Senhor, ele não teria possuído nada e não haveria sido nada. No entanto, de algum modo, o ser que viveu mais perto de Deus se esqueceu desse ponto importante.”

Em Deuteronômio encontramos um princípio fundamental: “Devemos ser gratos porque Deus nos guia, disciplina, sustenta e abençoa. Em seu orgulho, Lúcifer se esqueceu da fonte do seu brilho.”Guarda-te não te esqueças do SENHOR, teu Deus, não cumprindo os seus mandamentos, os seus juízos e os seus estatutos, que hoje te ordeno; para não suceder que, depois de teres comido e estiveres farto, depois de haveres edificado boas casas e morado nelas; depois de se multiplicarem os teus gados e os teus rebanhos, e se aumentar a tua prata e o teu ouro, e ser abundante tudo quanto tens, se eleve o teu coração, e te esqueças do SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão, que te conduziu por aquele grande e terrível deserto de serpentes abrasadoras, de escorpiões e de secura, em que não havia água; e te fez sair água da pederneira; que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheciam; para te humilhar, e para te provar, e, afinal, te fazer bem. Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do SENHOR, teu Deus, porque é ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê. (Deut. 8:11-18).

“Especialmente em tempos de prosperidade e riqueza, como é fácil nos esquecermos de como dependemos do Senhor para tudo. Em termos práticos, o que podemos fazer diariamente para não cair na armadilha de olhar para nossas ‘vestes maravilhosas’ (nossa sabedoria, nosso sucesso e nossa prosperidade, sejam quais forem as formas em que isso aconteça), e esquecer de como dependemos do Senhor para todas as coisas?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 5 de abril de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Na raiz do mal

Lições da Bíblia.

O orgulho foi causa da expulsão de Satanás do Céu. “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isa. 14:12-14).

“A Lúcifer, a criatura mais magnífica saída das mãos de Deus, foi dado o lugar mais elevado no Céu, depois da Divindade. Sua honra, beleza e inteligência eram supremas, e, ainda assim, o pecado cresceu dentro dele (Ez 28:12-15). A perfeita paz e felicidade de todas as criaturas foram transtornadas por esse ato de exaltação própria e inveja em relação a Cristo.

’Serei semelhante ao Altíssimo’ (Is 14:14) foi o pensamento que ativou dissensão, rebelião, violência e muita dor a todos os habitantes do Céu e, depois, para toda a família humana.” “Satanás teve ciúmes de Jesus. Ele desejava ser consultado sobre o plano de criação do homem, e porque não o foi, encheu-se de inveja, ciúmes e ódio. Ele desejou receber no Céu a mais alta honra depois de Deus” (Ellen G. White, Primeiros Escritos, p. 145).

“Em contraste, olhemos a Jesus. A concepção do pecado por meio de inveja e egoísmo é repelida pela disposição de Jesus de ser humilhado ao nível mais baixo da humanidade e ser morto, como um criminoso, para que cada um de nós pudesse ser salvo da total destruição provocada pelo pecado (‘Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder,’ 2 Tess. 1:9).”

Tiago mostra o contraste a respeito dos males provocados pela inveja, afirmando que esta provoca todos os tipos de males; enquanto a sabedoria de Deus traz somente o bem. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento.” (Tia. 3:16-17).

Nossa natureza é tão pecaminosa que a primeira má ação torna mais fácil a seguinte. Quando o caminho errado é iniciado mediante inveja e ambição egoísta, o resultado parece ser uma ampla variedade de pecados: ‘confusão e toda espécie de coisas ruins’ (v. 16), como Tiago descreve. A notícia maravilhosa é que há lugar para outra opção, que é ‘pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento’ (v. 17). Essa opção é o amor.”

“Lúcifer não considerou o que tinha; ao contrário, escolheu cobiçar o que Cristo tinha. Com que frequência tendemos a fazer algo semelhante? Quanta inveja e ciúmes você abriga pelos que têm ‘mais’ que você? Como você pode vencer essa emoção perigosa?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 27 de fevereiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A importância da mansidão. “Buscai a justiça, buscai a mansidão […]” (Sf 2:3)

Lições da Bíblia

“Buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura, lograreis esconder-vos no dia da ira do Senhor” (Sf 2:3). “Mansidão é o oposto do orgulho. Existe muita ênfase hoje na importância de ter autoestima. Quando a autoestima ultrapassa os limites e se torna orgulho?”.

Mansidão é submissão à vontade de Deus a ponto de colocar o eu em segundo plano e consequentemente qualquer forma de exaltação, “[…] como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.” (1 Cor. 1:31). Portanto, aparência, bens, conhecimento ou outra coisa qualquer que nos separe do amor de Deus, por simplesmente acharmos que somos ou temos independentemente do poder e misericórdia do Senhor, é orgulho e presunção.

“Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.” (1 Cor. 1:27-31).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – Terça-feira, 23 de fevereiro de 2010.
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