Derramando o coração. “[…] levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente.” (1 Sam 1:10).

Lições da Bíblia.

“A natureza humana só pode aguentar até determinado ponto. A certa altura, precisa tomar providências. Para alguns, essa ação pode ser irracional e até perigosa.”

Assim relata à bíblia a maneira como Ana lidou com a dor: “Após terem comido e bebido em Siló, estando Eli, o sacerdote, assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR, levantou-se Ana, e, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente. E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha. Demorando-se ela no orar perante o SENHOR, passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios, porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho! Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o SENHOR. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora. (1 Sam. 1:9-16)”

“Essa oração não foi uma petição formal ou um tipo de oração geral ‘por favor, ajuda-me’. O autor bíblico descreve a oração de Ana como ‘derramando a alma perante o Senhor’ (1Sm 1:15). O verbo derramar normalmente é associado ao despejo de líquidos, particularmente sangue e água com relação aos sacrifícios (cf. Lv 4:7, 12, 18, 25, etc.). Frequentemente, é usado para se referir às ações de Deus. O Senhor pode derramar juízos ou bênçãos (Sl 69:24; 79:6; Is 42:25; etc.). Tem conotações de abundância e plenitude. Em algumas passagens do Antigo Testamento, o verbo é usado com relação à oração (Sl 42:4, 5; 62:8, 9; Lm 2:19). Essa oração derramada é talvez o tipo mais íntimo de oração. Envolve ser absolutamente honesto para com Deus, expressando nossa dor e nossos temores mais profundos. Ana estava tão absorvida em sua oração que ficou inconsciente das pessoas ao seu redor e do que poderiam pensar dela. Estava, de fato, se apegando a Deus como Jacó se apegou a seu assaltante noturno (Gn 32:26, 27).”

Como resposta imediata a sua oração Ana ouviu de Eli: “[…] Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste. E disse ela: Ache a tua serva mercê diante de ti. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste.” (1 Sam. 1:17-18).

“Embora nem sempre Deus responda imediatamente às nossas orações, quando derramamos o coração diante dEle, podemos estar seguros de que Ele nos ouve e responde (Sl 37:4) a Seu próprio tempo e à Sua maneira. Isso pode nos dar esperança e confiança enquanto esperamos para ver a guia de Deus em nosso futuro.”

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Descanso na presença de Deus. “[…] e achareis descanso para a vossa alma. […]” (Mat. 11:29).

Lições da Bíblia

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.” (Mat. 11:28-30).

“O descanso que Jesus oferece é mais que apenas físico. É descanso para o ser. Precisamos experimentar o descanso completo que Cristo nos oferece. Um sono profundo basta para o descanso físico. Umas férias podem nos dar descanso emocional. Mas onde podemos encontrar descanso espiritual, alívio dos assuntos mais profundos do coração? Jesus está pronto a dar descanso espiritual a todos os que vierem a Ele.”

"A permanente paz, o verdadeiro descanso do espírito, não têm senão uma Fonte. Foi desta que Cristo falou quando disse: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei." Mat. 11:28. "Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize." João 14:27. Essa paz não é qualquer coisa que Ele dê à parte de Si mesmo. Ela está em Cristo, e só a podemos receber recebendo a Cristo." (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 247).

“Todos precisamos de um tempo e lugar em que possamos dirigir a mente a Deus. A oração, leitura da Bíblia, e meditação centrada em Cristo traz consigo um senso de paz e restauração.”

"Era nas horas de oração solitária que Jesus, em Sua vida terrestre, recebia sabedoria e poder. Sigam os jovens o Seu exemplo, procurando, na aurora e ao crepúsculo, uns momentos tranquilos para a comunhão com seu Pai celestial. E durante o dia todo levantem eles o coração a Deus. A cada passo em nosso caminho, diz Ele: ‘Eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita. … Não temas, que Eu te ajudo.’ Isa. 41:13. Aprendessem nossos filhos estas lições na manhã de seus anos, e que vigor e poder, que alegria e doçura lhes penetrariam a vida!" (Ellen G. White, Educação, p. 259).

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Como cultivar o fruto do Espírito. “Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto; […]” (Jo 15:8)

Lições da Bíblia

Não podemos produzir por nós mesmos o fruto do Espírito, mas, estar em nossas mãos favorecer o seu desenvolvimento em nossa vida. Para que produzamos “muito fruto” é necessário que cultivemos hábitos favoráveis ao crescimento espiritual, entre eles:

Estudo da Palavra de Deus, a Bíblia. “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,” (2 Tim. 3:16). “a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. (2 Tim. 3:17). “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” (Sal. 119:105)

Dedicar tempo para a oração. "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca." (Mar 14:38). "bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam." (Luc 6:28). "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo." (Tia 5:16). "Finalmente, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja glorificada, como também está acontecendo entre vós;" (2 Tes 3:1). "Orai sem cessar." (1 Tes. 5:17). Temos muitos motivos para orar e o maior deles é a nossa própria sobrevivência espiritual.

“A oração é a respiração da alma. É o segredo do poder espiritual. Nenhum outro meio de graça a pode substituir, e a saúde espiritual ser conservada. A oração nos põe em imediato contato com a Fonte da vida, e fortalece os nervos e músculos da vida religiosa. Negligencie o exercício da oração, ou dedique-se a ela de quando em quando, com intermitências, segundo pareça conveniente, e você perderá a firmeza em Deus. As faculdades espirituais perdem sua vitalidade, a experiência religiosa fica destituída de saúde e vigor” (WHITE, E. G. Obreiros Evangélicos, p. 254, 255).

O tipo certo de pensamentos. Em que devemos pensar? “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” (Fp 4:8).

O testemunho cristão. Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam. (Mar. 5:18-20)

Ênfases acrescentadas.

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