O Sumo Sacerdote da nova aliança

Lições da Bíblia1

O santuário terrestre, em que Deus escolheu habitar com Seu povo, estava concentrado no sacrifício de animais. No entanto, o serviço não terminava com a morte dessas criaturas. O sacerdote ministrava o sangue no santuário em favor do pecador depois que o animal era morto.

Contudo, todo esse ritual era apenas uma sombra, um símbolo do que Cristo faria pelo mundo. Portanto, assim como os símbolos (o serviço do santuário) não terminavam com a morte do animal, a obra de Cristo por nós também não terminou com Sua morte na cruz.

6. Leia Hebreus 8:1-6. Em seguida, escreva com suas próprias palavras a mensagem do Senhor para nós nesses versos. Como esses textos nos ajudam a entender a nova aliança?

Hebreus 8:1-6 (ARA)2: 1 Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus,como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. 3 Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer. 4 Ora, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei, 5 os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte. 6 Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas.

Assim como havia um santuário, um sacerdócio e um ministério terrestre na antiga aliança, também há um santuário, um sacerdócio e um ministério celestial na nova aliança. Entretanto, o que não passava de símbolos, imagens e sombra na antiga aliança (Hb 8:5) tornou-se uma realidade na nova.

Além disso, em vez de um animal sem conceito moral como nosso substituto, temos o Jesus imaculado; em vez de sangue de animais, temos o sangue de Cristo; em vez de um santuário feito pelo homem, temos o “santuário e […] verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” (Hb 8:2); e em vez de um sacerdote humano, pecador e errante, temos Jesus como nosso Sumo Sacerdote ministrando em nosso favor. Com tudo isso em mente, pense nas palavras de Paulo: “Como escaparemos nós, se não levarmos a sério tão grande salvação?” (Hb 2:3).

Pense nisto: Jesus viveu sem pecado, morreu, ressuscitou e agora está no Céu, ministrando no santuário em seu favor. Tudo isso foi feito para salvar você dos terríveis resultados finais do pecado. Fale com alguém sobre essa notícia maravilhosa, alguém que, em sua opinião, precisa ouvi-la.

Quarta-feira, 09 de junho de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A promessa: a aliança eterna de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 504, abr. maio. jun. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O santuário da nova aliança

Lições da Bíblia1

“Por isso mesmo, Ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hb 9:15).

Em uma noite sem luar, o céu estava preto como tinta. As sombras se estendiam sobre Frank enquanto ele caminhava pelas ruas vazias da cidade. Depois de um tempo, ele ouviu passos atrás dele; alguém o seguia na escuridão. Então a pessoa o alcançou e disse: “Você é Frank, o impressor?”.

“Sim, sou eu. Você me conhece?”

“Bem”, respondeu o estranho, “Eu não o conheço. Mas conheço seu irmão muito bem e, mesmo na escuridão, o seu jeito, seu modo de caminhar, sua aparência – tudo me fez lembrar tanto dele que eu simplesmente presumi que você fosse irmão dele, porque ele me disse que tinha um irmão”.

Essa história revela uma verdade poderosa a respeito do serviço do santuário israelita. De acordo com a Bíblia, ele era apenas uma sombra, uma figura, uma imagem do verdadeiro santuário. Contudo, essas sombras e imagens eram suficientes para prenunciar e revelar claramente as verdades sobre a morte e o ministério sumo sacerdotal de Cristo no santuário celestial.

Resumo da semana: Por que Deus desejava que os israelitas construíssem um santuário? O que o santuário nos ensina sobre Cristo como nosso Substituto? O que Jesus faz no Céu como nosso Representante?

Sábado, 05 de junho de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A promessa: a aliança eterna de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 504, abr. maio. jun. 2021. Adulto, Professor. 

A nova aliança – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

“Participando com os discípulos do pão e do vinho, Cristo Se comprometeu com eles, como seu Redentor. Entregou-lhes a nova aliança, pela qual todos os que O recebem se tornam filhos de Deus e coerdeiros com Cristo. Por essa aliança, pertencia-lhes toda bênção que o Céu podia conceder para esta vida e a futura. Esse ato de aliança seria confirmado com o sangue de Cristo. E a ministração da Ceia conservaria diante de cada discípulo o infinito sacrifício feito por eles individualmente, como parte do grande todo da humanidade caída” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 659).

“O aspecto mais significativo desta aliança de paz é a abundante riqueza da misericórdia perdoadora expressa ao pecador se ele se arrepender e se desviar de seus pecados. O Espírito Santo descreve o evangelho como salvação por meio da terna misericórdia de nosso Deus. ‘Para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia’, o Senhor declara a respeito dos que se arrependem, ‘e dos seus pecados jamais Me lembrarei’ (Hb 8:12). Não Se afasta Deus da justiça ao mostrar misericórdia para com o pecador? Não; Deus não pode desonrar Sua lei tolerando que ela seja transgredida impunemente. Sob a nova aliança, perfeita obediência é a condição de vida. Se o pecador se arrepende e confessa seus pecados, achará perdão. Pelo sacrifício de Cristo em seu favor, é-lhe assegurado perdão. Cristo satisfaz as reivindicações da lei para cada pecador arrependido e crente” (Ellen G. White, A Maravilhosa Graça de Deus, p. 138 [10 de maio]).

Perguntas para consideração

1. Qual é a vantagem de ter a lei escrita no coração, e não apenas em tábuas de pedra? É mais fácil esquecer a lei escrita na pedra ou no coração?

2. Temos salvação somente por meio de Jesus, embora a revelação dessa verdade tenha variado na história. As alianças funcionam de igual modo?

3. O que Ellen G. White quis dizer com “perfeita obediência” como requisito da aliança? Quem é o Único que prestou “perfeita obediência”? Essa obediência é atribuída a nós?

Resumo: A nova aliança é uma revelação maior, mais completa e superior do plano da redenção. Participamos dela pela fé que se expressa em obediência à lei escrita no coração.

Sexta-feira, 04 de junho de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A promessa: a aliança eterna de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 504, abr. maio. jun. 2021. Adulto, Professor. 

O Sacerdote da nova aliança

Lições da Bíblia1

O livro de Hebreus enfatiza Jesus como Sumo Sacerdote no santuário celestial e apresenta a exposição mais clara do Novo Testamento sobre a nova aliança. Isso não é coincidência. O ministério celestial de Cristo está intrinsecamente ligado às promessas da nova aliança.

O serviço do santuário do Antigo Testamento era o meio pelo qual eram ensinadas as verdades da antiga aliança. A ênfase desse serviço eram os sacrifícios e a mediação. Os animais eram mortos, e seu sangue era usado pelos sacerdotes para fazer expiação. Todos esses eram símbolos da salvação encontrada em Jesus. Não havia salvação neles nem por meio deles.

8. Leia Hebreus 10:4. Por que não havia salvação na morte desses animais? Por que a morte de um animal não é suficiente para trazer salvação?

Hebreus 10:4 (ARA)2: “porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados.

Todos esses sacrifícios, e a mediação sacerdotal que os acompanhava, se cumpriram em Cristo. Jesus Se tornou o Sacrifício do qual provém o sangue da nova aliança. O sangue do Salvador confirmou a nova aliança, tornando “antiga” ou nula a aliança sinaítica e seus sacrifícios. O verdadeiro sacrifício havia sido feito, de uma vez por todas (Hb 9:26). Depois que Cristo morreu, não havia mais a necessidade de que animais fossem mortos. Os serviços do santuário terrestre haviam cumprido sua função.

9. Mateus 27:51 conta que o véu do santuário terrestre se rasgou quando Jesus morreu. Esse evento nos ajuda a compreender por que o santuário terrestre foi revogado?

Mateus 27:51 (ARA)2: “Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas;”

O ministério sacerdotal – realizado pelos levitas que ofereciam e mediavam os sacrifícios no santuário terrestre em favor do povo – estava ligado aos sacrifícios de animais. Uma vez que os sacrifícios terminaram, seu ministério não mais era necessário. Tudo se cumpriu em Jesus, que ministra Seu próprio sangue no santuário celestial (Hb 8:1-5). O livro de Hebreus mostra que Cristo entrou no santuário celestial após derramar Seu sangue (Hb 9:12) e intercede por nós. Esse é o fundamento da esperança e da promessa da nova aliança.

Como você se sente ao entender que Jesus está ministrando Seu sangue no Céu em seu favor? Quanta confiança e segurança isso lhe dá a respeito da salvação?

Quinta-feira, 03 de junho de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A promessa: a aliança eterna de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 504, abr. maio. jun. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Eis aí vêm dias

Lições da Bíblia1

1. Leia Jeremias 31:31-34 e responda às seguintes perguntas: Quem dá início à aliança? De qual lei o texto trata? Quais versos enfatizam o aspecto relacional que Deus deseja ter com Seu povo? Qual ato de Deus em favor de Seu povo forma a base dessa relação de aliança?

Jeremias 31:31-34 (ARA)2: “31 Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. 32 Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. 33 Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. 34 Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.

Uma coisa é clara: a nova aliança não é muito diferente da antiga, feita com Israel no Monte Sinai. Na verdade, o problema com a aliança do Sinai não era que fosse velha ou obsoleta. Em vez disso, o problema foi que ela havia sido quebrada (veja Jr 31:32).

As respostas às perguntas acima, encontradas nesses quatro versos, provam que muitos aspectos da “antiga aliança” permanecem na nova. A “nova aliança” é, em certo sentido, uma “aliança renovada”. É a conclusão, ou o cumprimento, da primeira.

2. Concentre-se na última parte de Jeremias 31:34, em que o Senhor declarou que perdoaria a iniquidade e o pecado de Seu povo. Embora Ele tivesse dito que escreveria a lei em nosso coração e a colocaria dentro de nós, Ele ainda enfatizou que perdoaria nossos pecados e iniquidades, que são transgressões da lei escrita em nosso coração. Existe alguma contradição entre essas ideias? O que significa, como Romanos 2:15 apresenta, ter a lei escrita no coração? Mt 5:17-28

Jeremias 31:34 (ARA)2: “34 Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.

Romanos 2:15 (ARA)2: “Estes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo-se,”

Mateus 5:17-28 (ARA)2: 17 Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. 18 Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. 19 Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. 20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.  21 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. 22 Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo. 23 Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta. 25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. 26 Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo. 27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. 28 Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.”

Ao analisar os versos de hoje, como você poderia usá-los para responder ao argumento de que, de alguma forma, os Dez Mandamentos (ou, especificamente, o sábado) foram então anulados sob a nova aliança? Existe algo nesses textos que enfatiza isso? Como poderíamos usá-los para provar a perpetuidade da lei?

Domingo, 30 de maio de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A promessa: a aliança eterna de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 504, abr. maio. jun. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Nova aliança (Jr 31:31-33)

Lições da Bíblia1

A primeira vez que o Antigo Testamento menciona o que se chama de “nova aliança” é na passagem de Jeremias 31:31-33. Essa aliança foi registrada no contexto do retorno dos israelitas do exílio e fala sobre as bênçãos que eles receberiam de Deus. Novamente, como em todas as outras, Deus foi o responsável por iniciar a aliança, e Ele a cumpriria por Sua graça.

Observe também a linguagem usada nesse texto. Deus Se referiu a Si mesmo como um esposo para o povo; Ele falou que escreveria Sua lei no coração deles; e, usando a linguagem da aliança abraâmica, disse que seria o Deus deles, e eles seriam o Seu povo. Portanto, como antes, a aliança não era apenas um acordo legalmente obrigatório, como nos tribunais de hoje, mas tratava de algo mais.

9. Compare Jeremias 31:33 com Êxodo 6:7, que detalha parte da aliança feita com Israel. Que elemento essencial aparece? O que Deus queria com o Seu povo? Assinale a alternativa correta:

Jeremias 31:33 “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

Êxodo 6:7 (ARA)2: “Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas do Egito.”

A. ( ) Queria ter um relacionamento especial com Seu povo.
B. ( ) Desejava restabelecer um relacionamento de escravidão.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

10. Compare Jeremias 31:34 com João 17:3. Qual é a principal ação do Senhor que estabelece o fundamento para esse relacionamento?

Jeremias 31:34 (ARA)2: “Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.

João 17:3 (ARA)2: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

Em Jeremias 31:31-34, vemos os elementos da graça e da obediência, como nas alianças anteriores. Deus perdoaria os pecados do povo, entraria em um relacionamento com ele e lhe concederia Sua graça. Como resultado, o povo simplesmente O obedeceria; não de maneira mecânica nem por hábito, mas puramente porque O conhecia, porque O amava e porque desejava servi-Lo. Essa é a essência do relacionamento de aliança que o Senhor buscava com Seu povo.

Como você entende a ideia de escrever a lei em nosso coração? Isso implica que a lei se torna subjetiva e pessoal, algo a ser interpretado e aplicado de acordo com as inclinações individuais do nosso coração? Ou isso significa outra coisa?

Quinta-feira, 08 de abril de 2021. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A promessa: a aliança eterna de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 504, abr. maio. jun. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A nova aliança

Lições da Bíblia

“2. Leia Mateus 26:17-19. Por que é tão significativo o fato de que essa era a época da Páscoa? Ver também Êx 12:1-7;1Co 5:7”1

“17 No primeiro dia da Festa dos Pães Asmos, vieram os discípulos a Jesus e lhe perguntaram: Onde queres que te façamos os preparativos para comeres a Páscoa? 18 E ele lhes respondeu: Ide à cidade ter com certo homem e dizei-lhe: O Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa com os meus discípulos. 19 E eles fizeram como Jesus lhes ordenara e prepararam a Páscoa.” (Mateus 26:17-19 ARA)2.

1 Disse o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito: 2 Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. 4 Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro. 5 O cordeiro será sem defeito, macho de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito; 6 e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde. 7 Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da porta, nas casas em que o comerem;” (Êxodo 12:1-7 ARA)2.

Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.” (1 Coríntios 5:7 ARA)2.

Jesus morreu no dia exato da Páscoa. Ele era o verdadeiro Cordeiro Pascal, que morreu para nos libertar da escravidão e da condenação do pecado, simbolizadas pelo Egito.1

“A história do êxodo é a história da redenção, do livramento – uma obra que Deus fez em favor daqueles que não poderiam fazê-la por si mesmos. Que símbolo apropriado do que Jesus logo faria em favor de todos nós!”1

“3. Leia Mateus 26:26-29. O que Jesus estava dizendo a Seus discípulos? O que Suas palavras significam para nós?”1

“26 Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. 27 A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; 28 porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. 29 E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai.” (Mateus 26:26-29 ARA)2.

O pão utilizado na santa ceia simboliza o corpo de Cristo, oferecido em sacrifício, e o suco de uva representa o sangue da nova aliança, derramado na cruz para remissão de pecados. O sangue da antiga aliança (sangue de animais) apontava para o sangue da nova aliança (sangue de Cristo). A Páscoa anunciava a morte de Cristo que ocorreria posteriormente. A santa ceia relembra a morte de Cristo no passado, ao mesmo tempo em que aponta para Sua segunda vinda.1

“Jesus estava indicando para eles o significado mais profundo da Páscoa. A libertação deles do Egito foi a maravilhosa manifestação do senhorio e do poder de Deus, mas, em última análise, não foi suficiente. Ela não era a redenção que os hebreus, ou qualquer um de nós, realmente necessitávamos. Precisamos da redenção que há em Jesus: a vida eterna. ‘Por isso mesmo, Ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados’ (Hb 9:15). Jesus lhes indicou o verdadeiro significado do vinho e do pão. Eles apontavam para Sua morte na cruz.”1

“Assim, diferentemente dos sacrifícios de animais que apontavam para a morte posterior de Jesus, a participação na Santa Ceia aponta para Sua morte passada. Nos dois casos, os emblemas apontam para Jesus na cruz.”1

“No entanto, a cruz não é o fim da História. Quando Jesus disse aos discípulos que não mais beberia do fruto da videira até o dia em que o haveria de beber, novo, com eles no reino de Seu Pai (Mt 26:29), estava lhes indicando o futuro, apontando para a segunda vinda e para o que virá depois dela.”1

“Jesus disse que não mais beberia do fruto da videira até que estivéssemos com Ele no reino de Seu Pai. O que isso indica a respeito do tipo de intimidade que Ele terá conosco? Como podemos aprender a experimentar essa intimidade com Ele agora?”1

Segunda-feira, 13 de junho de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O Evangelho de Mateus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Abr. Mai. Jun. 2016. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A nova aliança – parte 2

Lições da Bíblia

“Aprofecia de Jeremias sobre a nova aliança contém aplicação dupla: Primeiramente, refere-se ao retorno de Israel para Deus e à atuação divina ao trazê-los novamente para casa. Em segundo lugar, refere-se à obra de Jesus, o Messias, cuja morte ratificaria a aliança e mudaria o relacionamento entre os seres humanos e Deus. É na nova aliança que obtemos a mais plena expressão do plano da salvação, que antes havia sido revelado apenas em sombras e tipos (Hb 10:1).”1

“7. Leia Lucas 22:20 e 1 Coríntios 11:24-26. Como esses textos se ligam à profecia de Jeremias?”1 Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós.” (Lucas 22:20 ARA)2. “24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. 25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. 26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.” (1 Corintios 11:24-26 ARA)2. “O pão e o vinho são os símbolos da ratificação da nova aliança, que ocorreu na cruz.”1

“O pão é um símbolo do corpo quebrantado de Cristo, representado pelo cordeir o pascal que seria sacrificado no tempo indicado no Antigo Testamento. O suco de uva representa o sangue de Jesus derramado na cruz, revelado no Novo Testamento. A obra de Jesus não começou com o Novo Testamento; ela abrangeu o Antigo também, e na cerimônia da comunhão podemos ver o elo que une os feitos de Jesus ao longo de toda a história da salvação.”1

“O pão e o vinho, portanto, apresentam o mais breve resumo dessa história da salvação. Embora sejam apenas símbolos, ainda é por meio deles que compreendemos a maravilhosa obra de Deus em nosso favor.”1

“Paulo usou a cerimônia da comunhão para apontar não apenas à morte de Cristo, mas também à Sua segunda vinda, sem a qual Sua morte seria quase sem significado. O que seria a primeira vinda de Cristo sem a segunda, quando seremos ressuscitados da sepultura (1Ts 4:16; 1Co 15:12-18)? Jesus estabeleceu a mesma ligação quando disse: ‘Digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de Meu Pai’ (Mt 26:29). Sem dúvida, a primeira vinda de Cristo está inseparavelmente ligada à segunda. A primeira encontra cumprimento supremo apenas na segunda.”1

“Quando você participar do serviço da comunhão, pense no voto de Cristo de não beber do fruto da videira até que beba conosco no reino de Deus. Como você se sente diante disso? Até que ponto Cristo busca proximidade conosco?”1

Quinta-feira, 10 dezembro de 2015. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Jeremias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 482, Out. Nov. Dez. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999