Entendendo a natureza humana – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Texto de Ellen G. White: O Grande Conflito, p. 444-458 (“O mistério da morte”).

Se você já passou por uma cirurgia e recebeu anestesia geral, pode ter uma vaga ideia de como deve ser para os mortos. Mas, mesmo sob anestesia, seu cérebro ainda funciona. Imagine como seria quando as funções cerebrais parassem completamente, o que ocorre na morte. Os mortos fecham os olhos, e o próximo evento que verão será a volta de Jesus ou Seu retorno após o milênio (Ap 20:7-15). Até lá, todos os mortos, os justos e os ímpios, descansarão por um tempo que lhes parecerá um instante. Para os vivos, a morte parece durar muito tempo, mas para os mortos dura apenas um instante.

“Se fosse verdade que a alma passa diretamente para o Céu no instante em que alguém morre, então poderíamos muito bem almejar a morte em lugar da vida. Por causa dessa crença, muitos têm sido levados a colocar fim à sua existência. Quando dominados pelas dificuldades, dúvidas e frustrações, parece fácil romper o tênue fio da vida e voar além, para as bênçãos do mundo eterno […].

“Em parte alguma nas Escrituras Sagradas se encontra a declaração de que é por ocasião da morte que os justos vão para sua recompensa e os ímpios para seu castigo” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 450, 458).

Perguntas para consideração

A Bíblia considera o ser humano um todo, que permanece consciente apenas como pessoa indivisível. Essa noção nos ajuda a entender a natureza da morte?

O mundo foi dominado pela teoria da imortalidade natural da alma, com todas as suas ramificações. Por que nossa mensagem sobre o estado dos mortos é tão crucial? Por que, entre os cristãos, encontramos forte oposição a esse ensino maravilhoso?

A compreensão do estado dos mortos nos protege do que pode “aparecer” diante de nossos olhos? Por que nem sempre podemos confiar no que vemos, principalmente se acharmos que vemos, ou pensamos ver, o “espírito de um querido morto”?

Sexta-feira, 14 de outubro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 

Entendendo a natureza humana

Lições da Bíblia1

“Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2:7)

A tensão entre a palavra de Deus, “Você certamente morrerá” (Gn 2:16, 17), e a falsa promessa de Satanás, “É certo que vocês não morrerão” (Gn 3:4), não estava restrita ao Jardim do Éden. Ela tem ecoado ao longo da história.

Muitas pessoas tentam harmonizar as palavras de Satanás com as palavras de Deus. Para elas, a advertência: “Você certamente morrerá” se refere apenas ao corpo físico perecível, enquanto a promessa: “É certo que vocês não morrerão” é uma alusão a uma alma ou espírito imortal.

Mas essa abordagem não funciona. Por exemplo, palavras contraditórias de Deus e de Satanás podem ser harmonizadas? Existe uma alma ou espírito imaterial que sobreviva conscientemente à morte física? Existem muitas tentativas filosóficas e até científicas para responder a essas perguntas. Mas, como cristãos que se fundamentam na Bíblia, devemos reconhecer que somente o Deus todo-poderoso, Aquele que nos criou, também nos conhece perfeitamente (veja o Sl 139). Assim, somente em Sua Palavra para nós, as Escrituras, podemos encontrar respostas para essas perguntas cruciais.

Nesta semana vamos considerar como o AT define a natureza humana e a condição dos seres humanos na morte.

Sábado, 08 de outubro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 

Aos olhos de Deus

Lições da Bíblia.

A Bíblia descreve o coração humano como mau, isso remete a necessidade de buscarmos o perdão e o poder de Deus. “Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração;” (Gên. 6:5). “Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!” (Jer. 17:5). “E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.” (João 2:25). “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” (Rom. 3:9-12).

“Ao longo das Escrituras, somos advertidos: o coração humano é enganoso; as pessoas são corruptas; não olhe para os outros; ninguém está imune ao mal. Com exceção, é claro, de Jesus, que nunca pecou, poucos personagens a quem a Bíblia dedica muita atenção são retratados como moralmente íntegros.”

“Mesmo sem a comprovação das Escrituras, podemos ver como a humanidade é corrupta. A história, os jornais, as notícias diárias, e na verdade, até mesmo nossos lares e nosso coração devem ser suficientes para nos mostrar o estado de decrepitude moral da humanidade. O que deve ser assustador é lembrar que, se um ser perfeito, como Lúcifer era originalmente, pôde escolher o mal, mesmo no ambiente perfeito do Céu; se outros seres perfeitos, como eram Adão e Eva, puderam escolher o mal, mesmo no ambiente perfeito do Éden, então, o que dizer de nós? Nascemos com uma natureza corrupta e caída, e permanecemos com ela em um ambiente degenerado e corrompido. Não é de admirar que o mal se manifeste assim tão facilmente, tão naturalmente, para nós. Ele está ligado aos nossos genes.”

“Temos que ser cuidadosos, porém, em nossa compreensão do que é o ‘mal’. Algumas coisas são tão claramente más, tão evidentemente perversas, que qualquer pessoa, quer acredite em Deus ou não – iria considerá-las ruins. O mal, no entanto, pode ser muito mais sutil. Coisas que o mundo, a cultura e a sociedade poderiam ver como boas, ou normais, com a alegação de que ‘as coisas são assim mesmo’, podem ser precisamente o que a Bíblia condena como erradas, pecaminosas e perversas.”

Comparando Deuteronômio 12:8 e 13:18, é possível perceber a diferença crucial que aparece nesses versos: “Os que agem conforme a própria vontade, e os abençoados, que fazem a vontade de Deus.” Entender essa diferença é fundamental para que saibamos para onde pode leva os dois tipos de atitudes, salvação ou destruição eterna. “Não procedereis em nada segundo estamos fazendo aqui, cada qual tudo o que bem parece aos seus olhos,” (Deut. 12:8). “se ouvires a voz do SENHOR, teu Deus, e guardares todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, para fazeres o que é reto aos olhos do SENHOR, teu Deus.” (Deut. 13:18).

“Quais são algumas coisas que a sociedade não condena, mas que são claramente condenadas pela Bíblia? Mais importante ainda, quanto a sociedade tem afetado você e a Igreja, no que diz respeito a essas questões? Isto é, que coisas claramente condenadas nas Escrituras podem ser tratadas pelos cristãos de forma leviana, como resultado direto da influência da sociedade? Comente com a classe.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 14 de agosto de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF