Um dia no ministério de Jesus – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Leia, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 191-199 (“Em Cafarnaum”), e p. 200-208 (“Um ex-leproso”).

Que retrato de Jesus encontramos em Marcos 1? Jesus tinha autoridade para chamar discípulos, e eles respondiam. Ele era santo, em contraste com os espíritos impuros sob o domínio de Satanás. É apresentada uma grande batalha entre o bem e o mal, e Jesus tem mais poder do que os demônios. Ele demonstrava compaixão pelos doentes e os ajudava, tocando-os quando talvez ninguém mais o faria.

“Certa vez, Jesus estava falando na sinagoga sobre o reino que viera estabelecer e de Sua missão de libertar os cativos de Satanás, quando foi interrompido por um agudo grito de terror. […]

“Agora tudo era confusão e pavor. A atenção do povo se desviou de Cristo, e Suas palavras não foram escutadas. Esse era o desígnio de Satanás em levar a vítima à sinagoga. Mas Jesus repreendeu o demônio (Lc 4:35). […] Aquele que vencera Satanás no deserto da tentação foi novamente colocado face a face com Seu inimigo. O demônio exercia todo o poder para manter domínio sobre a vítima. Perder terreno aqui seria dar a Jesus uma vitória. […] Entretanto, o Salvador falou com autoridade e libertou o cativo” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021], p. 194).

Nosso Senhor desenvolveu um ministério bastante atarefado, indo de um lugar para outro, quase constantemente em contato com muitas pessoas. Por meio da oração Ele manteve calma e constância em relação às pessoas e ao Seu próprio ministério.

Organize um plano de oração e estudo das Escrituras. Reserve um tempo para desenvolver um temperamento tranquilo, guiado pelo Espírito Santo e pela Palavra de Deus.

Perguntas para consideração

Por que a oração é essencial? Você entende o propósito e a eficácia da oração?

Podemos dar um bom testemunho mesmo quando precisamos ficar em silêncio?

Quem são os “leprosos” de hoje? Como alcançar essas pessoas com o evangelho?

Quinta-feira, 12 de julho de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O Evangelho de Marcos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 517, jul. ago. set. 2024. Adulto, Professor.

Um dia no ministério de Jesus

Lições da Bíblia1:

“Jesus lhes disse: — Venham Comigo, e Eu farei com que sejam pescadores de gente” (Mc 1:17).

Cada evangelho retrata o início do ministério de Jesus de maneira peculiar. Mateus apresenta Jesus chamando os discípulos e depois pregando o Sermão do Monte. Lucas narra a história do sermão inaugural de Jesus, pregado em um sábado na sinagoga de Nazaré.

João relata o chamado de alguns dos primeiros discípulos e o casamento em Caná, onde Jesus realizou Seu primeiro sinal.

O evangelho de Marcos apresenta o chamado de quatro discípulos e descreve um sábado em Cafarnaum, bem como o que aconteceu depois.

Esse “sábado com Jesus” no início de Marcos dá ao leitor uma noção de quem é Jesus. No texto que estudaremos nesta semana (Mc 1:16-45), são registradas bem poucas palavras de Jesus: um breve chamado ao discipulado, uma ordem dirigida a um demônio, um plano para visitar outros lugares e instruções a um leproso que havia sido curado, de que ele deveria se apresentar diante de um sacerdote a fim de ser purificado. A ênfase está nas ações, especialmente ligadas à cura de pessoas. O evangelista gostava de usar a palavra “imediatamente” para ilustrar o movimento de ações rápidas do ministério de Jesus.

Sábado, 06 de julho de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O Evangelho de Marcos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 517, jul. ago. set. 2024. Adulto, Professor.

Vida e ministério de Jesus

Lições da Bíblia1

No início do ministério público de Jesus, Ele viajou a Nazaré, na região da Galileia. Essa era Sua cidade natal, e as pessoas dali já tinham ouvido falar de Sua obra e de Seus milagres. Como era Seu costume, Jesus frequentava os cultos de sábado na sinagoga. Embora não fosse o rabino oficial, um dos presentes entregou-Lhe o pergaminho de Isaías e pediu-Lhe para fazer a leitura. Jesus leu Isaías 61:1, 2.

1. Leia Lucas 4:16-19 (compare com Is 61:1, 2; Lc 7:19-23). Por que Jesus escolheu essa passagem específica? Por que esses versos de Isaías eram considerados messiânicos? O que eles revelam sobre a obra do Messias?

Lucas 4:16-19 (ARA)2: “16 Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. 17 Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: 18 O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, 19 e apregoar o ano aceitável do Senhor.

Is 61:1, 2 (ARA)2: “1 O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados;a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram”

Lc 7:19-23 (ARA)2: “19 enviou-os ao Senhor para perguntar: És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro? 20 Quando os homens chegaram junto dele, disseram: João Batista enviou-nos para te perguntar: És tu aquele que estava para vir ou esperaremos outro? 21 Naquela mesma hora, curou Jesus muitos de moléstias, e de flagelos, e de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos. 22 Então, Jesus lhes respondeu: Ide e anunciai a João o que vistes e ouvistes: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho. 23 E bem-aventurado é aquele que não achar em mim motivo de tropeço.”

Visto que os líderes religiosos aparentemente ignoravam as profecias que falavam de um Messias sofredor e aplicavam mal aquelas que apontavam para a glória de Sua segunda vinda (o que deveria servir como lembrete para nós de que é muito importante compreender a profecia), a maioria das pessoas acreditava na falsa ideia de que a missão do Messias seria libertar Israel dos romanos. Pensar que a declaração da missão do Messias vinha de Isaías 61:1, 2 deve ter sido um verdadeiro choque.

Os pobres geralmente eram desprezados pelos oficiais inescrupulosos, como cobradores de impostos, negociantes e até mesmo seus próprios vizinhos. Pensava-se que a pobreza fosse maldição de Deus e que sua condição fosse culpa deles mesmos. Com essa mentalidade, poucos se preocupavam com os pobres e sua situação difícil.

No entanto, o amor de Jesus pelos pobres foi uma das maiores evidências de Sua identidade como o Messias, conforme visto na resposta de Jesus à pergunta de João Batista sobre Ele ser o Prometido (Mt 11:1-6). “Como os discípulos do Salvador, João Batista não compreendia a natureza do reino de Cristo. Esperava que Jesus tomasse o trono de Davi; e, com o passar do tempo, sem que o Salvador reivindicasse qualquer autoridade real, João ficou perplexo e perturbado” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 164).

“A religião pura e sem mácula para com o nosso Deus e Pai é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se incontaminado do mundo” (Tg 1:27). Como esse verso deve nos ajudar a definir nossas prioridades religiosas?

Domingo, 12 de fevereiro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.