Lembre-se

Lições da Bíblia1:

3. Leia Josué 4. Por que Deus pediu aos israelitas que construíssem um memorial?

Josué 4 (NAA)2: 1 Quando todo o povo tinha passado o Jordão, o Senhor falou com Josué, dizendo: 2 — Escolham doze homens do meio do povo, um de cada tribo, 3 e ordenem que tirem doze pedras do meio do Jordão, do lugar onde os pés dos sacerdotes ficaram parados, e que levem essas pedras e as depositem no lugar em que vocês irão passar a noite. 4 Então Josué chamou os doze homens que havia escolhido dos filhos de Israel, 5 um de cada tribo, e disse-lhes: — Passem adiante da arca do Senhor, seu Deus, até o meio do Jordão. Cada um levante sobre o ombro uma pedra, segundo o número das tribos dos filhos de Israel, 6 para que isto seja por sinal entre vocês. E, no futuro, quando os seus filhos perguntarem: “O que significam estas pedras para vocês?”, 7 respondam que as águas do Jordão foram cortadas diante da arca da aliança do Senhor. Quando a arca passou, as águas do Jordão foram cortadas. Estas pedras serão, para sempre, por memorial aos filhos de Israel. 8 Os filhos de Israel fizeram como Josué havia ordenado e levantaram doze pedras do meio do Jordão, como o Senhor tinha dito a Josué, segundo o número das tribos dos filhos de Israel, e levaram-nas consigo ao lugar onde passariam a noite, e as depositaram ali. 9 Josué também levantou doze pedras no meio do Jordão, no lugar onde ficaram parados os pés dos sacerdotes que levavam a arca da aliança; e essas pedras estão ali até o dia de hoje. 10 Porque os sacerdotes que levavam a arca haviam parado no meio do Jordão, em pé, até que se cumpriu tudo o que o Senhor, por meio de Moisés, havia ordenado a Josué que falasse ao povo; e o povo se apressou e passou. 11 Quando todo o povo tinha passado, a arca do Senhor e os sacerdotes também passaram, à vista de todo o povo. 12 Passaram os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés, armados, na frente dos filhos de Israel, como Moisés lhes tinha dito. 13 Uns quarenta mil homens de guerra armados passaram diante do Senhor para a batalha, às campinas de Jericó. 14 Naquele dia, o Senhor engrandeceu Josué na presença de todo o Israel; e respeitaram-no todos os dias da sua vida, como haviam respeitado Moisés. 15 O Senhor disse a Josué: 16 — Ordene aos sacerdotes que estão levando a arca do testemunho que saiam do Jordão. 17 Então Josué ordenou aos sacerdotes, dizendo: — Saiam do Jordão. 18 Quando os sacerdotes que levavam a arca da aliança do Senhor saíram do meio do Jordão, e as plantas dos seus pés se puseram na terra seca, as águas do Jordão voltaram ao seu lugar e corriam como antes, sobre todas as suas ribanceiras. 19 O povo subiu do Jordão no dia dez do primeiro mês; e acamparam em Gilgal, do lado leste de Jericó. 20 E foi em Gilgal que Josué levantou as doze pedras que haviam tirado do Jordão. 21 E Josué disse aos filhos de Israel: — Quando, no futuro, os filhos perguntarem a seus pais: “O que significam estas pedras?”, 22 expliquem aos filhos de vocês, dizendo: “Israel passou em seco este Jordão.” 23 Porque o Senhor, o seu Deus, fez secar as águas do Jordão diante de vocês, até que vocês tivessem passado, como o Senhor, o seu Deus, fez com o mar Vermelho, que ele secou diante de nós, até que tivéssemos passado. 24 Para que todos os povos da terra saibam que a mão do Senhor é forte, a fim de que vocês temam o Senhor, seu Deus, todos os dias.

O propósito daquelas pedras era se tornarem um “sinal” (Js 4:6). O termo hebraico ’ot é frequentemente associado à palavra “maravilha”, e pode se referir a atos miraculosos feitos por Deus (veja o estudo de ontem), como as pragas do Egito (Êx 7:3; Dt 4:34). Também pode se referir a um “símbolo”, como um sinal externo de uma realidade mais profunda ou transcendente. Por exemplo, o arco-íris é um “sinal” da aliança (Gn 9:12, 13); o sangue nos batentes e nas vergas das casas israelitas também é chamado de “sinal” (Êx 12:13); e mais significativamente o sábado é um “sinal” da criação e da presença santificadora de Deus (Êx 31:13, 17; Ez 20:12).

Em Josué 4, o sinal é um memorial, lembrando cada geração posterior do milagre da travessia. O termo traduzido como “memorial” (zikkaron) vem da palavra zakar, “lembrar”, que indica mais do que um ato passivo de recordar algo. Significa lembrar-se e praticar a ação correspondente (Dt 5:15; 8:2). Na época do AT, era comum criar memoriais de pedra (Gn 28:18-22) e realizar rituais que despertavam perguntas (Êx 12:26, 27; Dt 6:20-25). Em vez de repetir os milagres, Deus estabeleceu monumentos que trariam à memória Seus grandes atos e desencadeariam respostas significativas. O sinal estaria lá por muito tempo, levando o povo a manter esse milagre do Senhor em sua memória coletiva para sempre.

A pergunta que seria feita pelas gerações futuras é bastante significativa, porque é formulada de forma pessoal: “O que significam estas pedras para vocês?” (Js 4:6). Cada nova geração deveria internalizar e entender o significado dessas pedras para si mesma pessoalmente. A fé em um Deus que faz milagres pode ser mantida viva somente se cada geração redescobrir o significado dos atos poderosos de Yahweh para si mesma. Esse tipo de fé fará uma grande diferença entre (1) viver fielmente as tradições fundamentadas na Bíblia e (2) o tradicionalismo, que é a religião morta da geração viva, sem o seu valor e fervor originais. No fim, precisamos desenvolver pessoalmente uma fé alicerçada na Bíblia. Ninguém, especialmente nossos antepassados, pode crer por nós.

Quais são alguns dos seus memoriais pessoais que marcam sua caminhada com o Senhor e o ajudam a lembrar-se do que Ele fez por você?

Terça-feira, 14 de outubro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Passando a tocha

Lições da Bíblia1:

O salmista descreve como nossos filhos podem conhecer a Deus e Seu cuidado amoroso (Sl 145:4). As famílias devem dialogar sobre Deus, Seus feitos maravilhosos e Seus ensinos, para transmitir o conhecimento bíblico às futuras gerações.

5. Leia Êxodo 12:24-28. Qual é a ideia central desse texto?

Êxodo 12:24-28 (NAA)2: 24 Portanto, guardem isto por estatuto para vocês e para os seus filhos, para sempre. 25 E, quando estiverem na terra que o Senhor lhes dará, como prometeu, observem este rito. 26 Quando os seus filhos perguntarem: “Que rito é este?”, 27 respondam: “É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando matou os egípcios e livrou as nossas casas.” Então o povo se inclinou e adorou. 28 E os filhos de Israel foram e fizeram como o Senhor havia ordenado a Moisés e Arão.

Em Israel, os pais eram os primeiros professores e deviam contar a história do êxodo aos filhos. A história não deveria ser narrada apenas como um evento histórico distante, mas como uma experiência pessoal que fazia parte da vida de cada um, mesmo tendo ocorrido muito tempo antes. Ao celebrar a festa, os israelitas deveriam se conectar com seus antepassados, de modo que a história fosse revivida. Séculos depois, um pai poderia dizer à sua família: “Vivi no Egito, presenciei as pragas, vi a derrota dos deuses egípcios e fui libertado.” No Livro de Êxodo, vemos duas vezes como os pais deveriam responder às perguntas dos filhos sobre a Páscoa (Êx 12:26, 27; 13:14-16; compare com Dt 6:6-8).

É notável que os israelitas estavam no Egito quando foram orientados a celebrar a libertação do Egito. Essa celebração foi um ato de fé. Ao receber as instruções, “o povo se inclinou e adorou” seu Redentor. Depois, seguiu as instruções da Páscoa (Êx 12:27).

Em Deuteronômio, os israelitas são lembrados de que deveriam contar a história do êxodo de uma forma que as novas gerações a internalizassem como se fosse a jornada deles. Veja o tom coletivo da narrativa e a ênfase na experiência presente: “Meu pai foi um arameu prestes a perecer. Ele foi para o Egito, e ali viveu como estrangeiro com pouca gente; e ali veio a ser uma nação grande, forte e numerosa. Mas os egípcios nos maltrataram […]. Clamamos ao Senhor […]; e o Senhor ouviu a nossa voz e viu a nossa angústia, o nosso trabalho e a nossa opressão. E o Senhor nos tirou do Egito com mão poderosa, com braço estendido, com grande espanto, com sinais e com milagres. Ele nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel” (Dt 26:5-9).

Ao relembrar e contar aos filhos a história da Páscoa (ou qualquer evento importante da história sagrada), os pais eram ajudados a lembrar o que Deus tinha feito por eles e pelo povo. Contar essas histórias era significativo para quem falava e para quem ouvia.

Quarta-feira, 30 de julho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Uma nova criação

Lições da Bíblia.

“O sábado não somente nos lembra da capacidade criadora de Deus, mas aponta para Suas promessas de restauração. Na realidade, a cada cura de uma pessoa no sábado, a promessa de restauração eterna era confirmada. De modo único, o sábado proporciona uma visão que remonta aos primórdios da história da Terra e se estende para o destino final da humanidade. Por isso, podemos dizer que o sábado aponta tanto para a criação quanto para a redenção.”1

“Deus criou este mundo uma vez. Mas, devido ao pecado, Sua criação foi pervertida. No entanto, essa perversão não durará para sempre. Um elemento-chave do plano de salvação é a restauração, não apenas da Terra, mas também das pessoas feitas à Sua imagem, as quais receberão novamente essa imagem e viverão na Nova Terra. Este será o aspecto mais importante da restauração. O mesmo Deus que no princípio criou a Terra, feito que celebramos a cada sétimo dia, recriará a Terra. Medite neste fato: É tão importante lembrar a criação que somos orientados a fazer isso de uma forma especial, a cada semana.”1

“5. Leia os textos a seguir. Qual é a ligação entre a mensagem de cada um deles e o significado do sábado?”1 “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas.” (Isaías 65:17 RA)2; “Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o SENHOR, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome.” (Isaías 66:22 RA)2; “Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” (Apocalipse 21:1 RA)2; “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Coríntios 5:17 RA)2; “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura.” (Gálatas 6:15 RA)2; “E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” (Apocalipse 21:5 RA)2. O sábado relembra a criação, Deus recriará todas as coisas maculadas pelo pecado inclusive os seres humanos, que após terem se tornado novas criaturas, pela graça divina, serão restaurados a Sua imagem e semelhança. O sábado também é um sinal da redenção humana, quando nesse dia adoramos o nosso Criador e Redentor fazemos do sábado um memorial eterno do amor de Deus por seus filhos.

“O sábado ‘declara que Aquele que criou todas as coisas no Céu e na Terra, e por quem todas as coisas se mantêm unidas, é a cabeça da igreja, e que por Seu poder somos reconciliados com Deus. […] o sábado é um sinal do poder de Cristo para nos fazer santos. E é dado a todos quantos Cristo santifica. Como sinal de Seu poder santificador, o sábado é dado a todos quantos, por meio de Cristo, se tornam parte do Israel de Deus’ (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 288).”1

“Na prática, o que você pode fazer para permitir que o poder de Deus o santifique? Que escolhas diárias podem ajudar ou atrapalhar esse processo de recriação em sua vida?”1

Quinta-feira, 01 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Um memorial escrito

Lições da Bíblia.

“Em Malaquias 3:13-18, o povo se queixou de que o Senhor não Se importava com os pecados da nação. Aqueles que praticavam o mal e a injustiça pareciam escapar despercebidos e assim, muitos se perguntavam por que deviam servir ao Senhor e viver de modo justo, quando o mal parecia ficar impune.”

“4. Por que é fácil entender a queixa apresentada em Malaquias 3:14, 15?” Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos? Ora, pois, nós reputamos por felizes os soberbos; também os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR e escapam.” (Malaquias 3:14-15 RA). “Porque os justos muitas vezes sofrem e os ímpios prosperam. Se não considerarmos que, em longo prazo, o pecado traz desvantagem, ficaremos desanimados diante das injustiças do mundo.”

“5. Como o Senhor respondeu?” Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros; o SENHOR atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome. Eles serão para mim particular tesouro, naquele dia que prepararei, diz o SENHOR dos Exércitos; poupá-los-ei como um homem poupa a seu filho que o serve. Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve.” (Malaquias 3:16-18 RA). “O Senhor mostrou que existe um livro memorial, no qual são registrados os atos dos que temem a Deus; um dia, os fiéis serão poupados da destruição, e serão considerados o tesouro especial de Deus; então aparecerá a diferença entre o justo e o perverso.”

“Neste mundo, onde há tanta injustiça, é fácil questionar se um dia a justiça será feita. A mensagem de Malaquias, no entanto, é que Deus sabe de todas essas coisas, e recompensará os que são fiéis a Ele.”

“6. A expressão ‘memorial escrito’ (RA) ou ‘livro como memorial’ (NVI) é encontrada apenas nessa passagem das Escrituras. O que as seguintes passagens ensinam sobre os livros de Deus nos quais são registrados os nomes e as ações das pessoas?” “Agora, pois, perdoa-lhe o pecado; ou, se não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste.” (Êxodo 32:32 RA); “Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.” (Salmos 139:16 RA); “Será que os restantes de Sião e os que ficarem em Jerusalém serão chamados santos; todos os que estão inscritos em Jerusalém, para a vida,” (Isaías 4:3 RA); Eis que está escrito diante de mim, e não me calarei; mas eu pagarei, vingar-me-ei, totalmente,” (Isaías 65:6 RA); “Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” (Apocalipse 20:11-15 RA). “A pessoa pode ser incluída e excluída do livro da vida; a inclusão está fundamentada no perdão; no ‘livro’ de Deus existe um plano de salvação, que depende da nossa aceitação para ser cumprido; nossas obras, registradas nos livros, determinam nossa recompensa; existem vários livros; o mais importante é o livro da vida. Quem não estiver inscrito nesse livro, sofrerá a morte eterna.”

“A conclusão é de que o Senhor conhece todas as coisas. Ele conhece os que são Seus (2Tm 2:19) e os que não são. Como pecadores, tudo que podemos fazer é suplicar Sua justiça, clamar por Suas promessas de perdão e poder. Depois, confiando nos méritos de Cristo, morrer para o eu e viver para Ele e para os semelhantes, sabendo que, no fim, nossa única esperança está em Sua graça. Se colocarmos nossa esperança em nós mesmos, com certeza nos decepcionaremos.”

Terça-feira, 25 de junho de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Para que não nos esqueçamos!

Lições da Bíblia.

“Os salmos 78, 105 e 106, que estão entre os mais extensos, são hinos impor­tantes que deviam ser cantados ou recitados para lembrar a Israel acerca da liderança de Deus no passado.”

Deus quer que o povo lembre sua história para que recorde o cuidado de Deus no passado e mantenha a confiança e obediência evitando os erros antigos. “Escutai, povo meu, a minha lei; prestai ouvidos às palavras da minha boca. Abrirei os lábios em parábolas e publicarei enigmas dos tempos antigos. O que ouvimos e aprendemos, o que nos contaram nossos pais, não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez. Ele estabeleceu um testemunho em Jacó, e instituiu uma lei em Israel, e ordenou a nossos pais que os transmitissem a seus filhos, a fim de que a nova geração os conhecesse, filhos que ainda hão de nascer se levantassem e por sua vez os referissem aos seus descendentes; para que pusessem em Deus a sua confiança e não se esquecessem dos feitos de Deus, mas lhe observassem os mandamentos; e que não fossem, como seus pais, geração obstinada e rebelde, geração de coração inconstante, e cujo espírito não foi fiel a Deus.” (Sal. 78:1-8) Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Deut. 6:6-9).

“Uma das formas pelas quais Deus Se revela é através da história. No entanto, cada geração deve ter uma nova experiência com Ele, com base nessa história. Por essa razão, não apenas a música, mas a proclamação da Palavra de Deus na adoração é vital tanto para as gerações do passado quanto para as novas gerações, para manter diante das pessoas a liderança de Deus no passado. O salmo 78 é uma advertência de que a história não deve se repetir, mas, ao mesmo tempo, é uma lembrança reconfortante da maneira graciosa pela qual Deus lidou com Seu povo rebelde. Parece haver uma urgência na promessa imperativa, ‘contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o Seu poder’ (v. 4). O salmo 105:2 nos convida: ‘Cantai-Lhe salmos; narrai todas as Suas maravilhas’.”

“O Salmo 119, o mais longo poema no livro de Salmos, contém o frequente refrão: ‘ensina-me os Teus estatutos’, indicando a importância das Escrituras como base para o ensino da piedade e justiça. Paulo repete esse pensamento quando instrui o jovem pregador, Timóteo: ‘Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça’ (2Tm 3:16).”

“Paulo exorta Timóteo: ‘Prega a palavra’ (2Tm 4:2). Negligenciar a proclamação da Palavra na adoração é diluir o poder que o evangelho tem de alcançar corações, mudar vidas e enriquecer a experiência de adoração dos fiéis.”

“Quantas vezes você já teve a experiência de algo maravilhoso e miraculoso que o Senhor fez em sua vida, mas se esqueceu logo depois e demonstrou medo e falta de fé, quando uma nova crise surgiu? Seja no culto coletivo ou na sua comunhão particular, como você pode aprender a manter viva em sua mente a direção de Deus em sua vida? Por que isso é tão importante?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 11 de agosto de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF