Nossas desculpas: medo

Lições da Bíblia1

1. Leia Naum 1:1; 3:1-4; 2 Reis 17:5, 6; 19:32-37. O que esses versos revelam sobre Nínive e o relacionamento entre a Assíria e Israel? Como isso pode ter impactado a decisão de Jonas de ir para Társis?

Naum 1:1 (NAA)2: “Sentença contra Nínive. Livro da visão de Naum, da cidade de Elcos.”

Naum 3:1-4 (NAA)2:  1 Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo e que não solta a sua presa!  2 Eis o estalo dos açoites, o estrondo das rodas, o galope dos cavalos e os carros que vão saltando!  Os cavaleiros que esporeiam, as espadas brilhantes, as lanças reluzentes, uma multidão de feridos, massa de cadáveres, mortos sem fimchegam a tropeçar sobre os mortos. Tudo isso por causa da grande prostituição da bela e encantadora prostituta, da mestra de feitiçarias, que seduzia as nações com a sua prostituição e os povos, com as suas feitiçarias.

2Reis 17:5, 6 (NAA)2: “5 Depois, o rei da Assíria passou por toda a terra, foi até a cidade de Samaria e a sitiou por três anos. 6 No nono ano do reinado de Oseias, o rei da Assíria conquistou Samaria e levou os israelitas para a Assíria. Ele os fez habitar em Hala, junto a Habor, rio de Gozã, e nas cidades dos medos.”

2Reis 19:32-37 (NAA)2: “32 — Portanto, assim diz o Senhor a respeito do rei da Assíria: “Ele não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma. Não virá diante dela com escudo, nem construirá rampas de ataque contra ela.  33 Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; mas nesta cidade não entrará”, diz o Senhor. 34 “Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor de meu servo Davi.” 35 Naquela mesma noite, o Anjo do Senhor saiu e matou cento e oitenta e cinco mil homens no arraial dos assírios. De manhã, quando os restantes se levantaram, lá estavam todos aqueles cadáveres. 36 Então Senaqueribe, rei da Assíria, levantou acampamento, foi embora, voltou para Nínive e por lá ficou. 37 Certo dia, quando ele estava adorando no templo de seu deus Nisroque, os seus filhos Adrameleque e Sarezer o mataram à espada; depois fugiram para a terra de Ararate. E Esar-Hadom, filho de Senaqueribe, reinou em seu lugar.”

Possivelmente, uma das razões pelas quais Jonas não estava disposto a ir a Nínive era o medo. Os assírios eram um inimigo terrível, e Nínive era a capital do reino.

“Entre as cidades do mundo antigo nos dias do reino de Israel dividido, uma das maiores foi Nínive, a capital do Império Assírio. […] No tempo de sua prosperidade temporal, era também um centro de crime e maldade. A Inspiração a caracterizou como ‘cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo’ (Na 3:1). Em linguagem figurada, o profeta Naum comparou Nínive a um leão cruel, devorador. ‘Sobre quem’, interroga o profeta, ‘não passou continuamente a tua maldade?’ (Na 3:19; Ellen G. White, Profetas e Reis [CPB, 2021], p. 156).

Nínive era magnífica. Os historiadores dizem que Senaqueribe expandiu grandemente a cidade, incluindo a construção do enorme palácio a sudoeste, que media 503 metros de altura por 242 metros de largura e continha pelo menos 80 cômodos. Ele também construiu 18 canais para trazer água para a cidade, os quais ficavam até 65 quilômetros de distância. Seu tamanho por si só teria sido assustador.

Mas os assírios também eram implacáveis. Em seu relato da conquista de Babilônia, Senaqueribe se vangloriou de haver enchido as ruas com os cadáveres de seus habitantes, jovens e velhos. Esculturas em relevo encontradas durante escavações retratam cenas de soldados empalando vítimas. Eram as pessoas com as quais ninguém gostaria de encontrar. Não eram avessos ao uso da violência nem de crueldade gratuita contra aqueles de quem não gostavam. Ao se imaginar andando entre as massas populares em Nínive, Jonas deve ter tremido de medo.

Apesar disso, lemos a história de Jonas com o sentimento de reprovação porque ele deixou que o medo o impedisse de cumprir as instruções divinas. O que não percebemos é que fazemos o mesmo, ou seja, permitimos que o medo nos controle.

Você já sentiu fortemente que Deus o estava instruindo a fazer algo, mas, por medo, você não queria fazer? O que você aprendeu com essa experiência?

Domingo, 29 de outubro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Missão de Deus, minha missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 514, out. nov. dez. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Adoração no Éden

Lições da Bíblia.

“O capítulo 1 de Gênesis registra a história de Adão e Eva em seu novo lar. O Criador do Universo havia acabado de planejar e formar um belo planeta novo, coroando Sua obra com a criação da primeira família. O mundo saiu perfeito de Suas mãos; em sua própria maneira, a Terra deve ter sido uma extensão do Céu.”

“Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército. E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera.” (Gên. 2:1-3). “Em Gênesis 2:1-3 outro elemento é acrescentado: a separação e santificação do sétimo dia, ato ligado diretamente à Sua obra de criação dos céus e da Terra, ato que constitui a base do quarto mandamento, que reserva um dia para adorar de modo especial. Embora as Escrituras não digam, é possível imaginar o tipo de adoração que esses seres imaculados, na perfeição da criação, dedicavam ao Criador, que havia feito tanto por eles (mal sabiam eles, naquele momento, o quanto Ele acabaria fazendo realmente em seu favor!).”

Gênesis 3:1-13 mostra algumas mudanças que ocorreram no relacionamento de Adão com o Criador. “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. (Gên. 3:1-13)” (Gên. 2:1-3). O texto revela que Adão: “Escondeu-se, ficou com medo e vergonha. Colocou a culpa em Eva. O pecado quebrou o relacionamento com Deus.”.

“Depois da queda, apareceu uma série de elementos que certamente não existiam antes. Da mesma forma, em um momento de desobediência, foi alterado todo o tecido moral desses seres. Em lugar do amor, confiança e adoração, o coração deles se encheu de medo, culpa e vergonha. Em vez de desejar a santa presença de Deus, eles se esconderam. O pecado quebrou seu relacionamento com Deus, que certamente afetava a maneira pela qual eles O adoravam. A estreita e íntima comunhão com Deus da qual haviam desfrutado (Gn 3:8), agora teria outra forma. Na verdade, quando Deus Se aproximou, eles se ‘esconderam’ de Sua presença. Sentiam tanta vergonha, culpa e medo, que fugiram daquele que os havia criado. Que imagem forte do que o pecado produziu e ainda produz em nós!”

“Pense em momentos de sua vida em que alguma experiência, talvez algum pecado, tenha feito você sentir culpa, vergonha e desejo de se esconder de Deus. Como isso afetou seus hábitos de oração? Isso afetou sua capacidade de adorá-Lo de todo o coração? Não é um sentimento agradável, não é mesmo?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 26 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Vergonha

Lições da Bíblia

Como manifestação do sentimento culpa, Adão e Eva fugiram e se esconderam de Deus, mesmo que isso não fosse possível. “Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.” (Gên. 3:8-13)

“A culpa foi a primeira emoção adversa sentida pelos seres humanos. Logo depois que Adão e Eva pecaram, seu comportamento mudou. Eles ‘esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim’ (v. 8. NVI). Essa reação sem precedentes indicou medo de seu Pai e Amigo e, ao mesmo tempo, vergonha de enfrentá-Lo. Até a queda, eles achavam alegria na presença de Deus, mas agora, escondiam-se ante Sua aproximação. Um bonito elo estava quebrado. Além de medo e vergonha, eles sentiam tristeza, especialmente ao serem informados das terríveis consequências de terem desobedecido a Deus.”

“Note as palavras de Adão e Eva: ‘Foi a mulher que me deste por companheira’ e ‘A serpente me enganou…’ (NVI). A culpa provoca uma reação aparentemente automática de colocá-la em outra pessoa ou justificar o próprio comportamento com argumentação. Sigmund Freud, fundador da psicanálise, chamava essa reação de ‘projeção’ e afirmava que as pessoas projetam sua culpa sobre os outros ou sobre as circunstâncias a fim de aliviar o fardo da culpa. Essa “projeção” é considerada um mecanismo de defesa. Mas o ato de lançar a culpa sobre os outros não contribui para as relações interpessoais e constitui uma barreira para o perdão de Deus. A verdadeira solução consiste em aceitar a plena responsabilidade pelas próprias ações e buscar o único Ser que pode fornecer libertação da culpa: ‘Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus’ (Rm 8:1, NVI).”

“Às vezes, as pessoas sofrem de culpa pelas razões erradas. Parentes próximos daqueles que cometem suicídio, sobreviventes de um grande acidente ou calamidade e filhos de um casal recém-divorciado, na maioria dos casos, são exemplos típicos de culpa infundada. As pessoas que estão nessas situações precisam ter a certeza de que não podem ser consideradas responsáveis pelo comportamento de outros ou por eventos imprevisíveis. E se, em certos casos, eles tiverem alguma culpa, devem assumir a responsabilidade por suas ações, buscar perdão daqueles a quem ofenderam e, então, apegar-se a promessas bíblicas como: ‘Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões’ (Sl 103:12).”

“Como você reage à culpa? Você é rápido, como foi Adão, em culpar os outros por suas ações erradas? Como você pode aprender a fazer face às coisas que fez erradas e então, pela graça de Deus, avançar?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 23 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Não tenha medo.

Lições da Bíblia

Abrão tinha uma fonte de medo, não possuía herdeiro, no entanto Deus era o seu galardão: “Depois destes acontecimentos, veio a palavra do SENHOR a Abrão, numa visão, e disse: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande. Respondeu Abrão: SENHOR Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer? Disse mais Abrão: A mim não me concedeste descendência, e um servo nascido na minha casa será o meu herdeiro.” (Gên. 15:1-3).

“Deus chamou Abrão e prometeu fazer dele uma grande nação. Vendo que os anos passavam e ele não tinha nenhum herdeiro, Abrão insistiu nesse assunto, que se tornou sua principal preocupação. Os versos 2 e 3 revelam o centro do temor de Abrão: ‘Que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer’! Essa atitude parece ser uma reação generalizada inerente à natureza humana, que é a de perpetuar algo de nós mesmos, para continuar nossa influência mesmo depois de morrermos.”

“A resposta de Deus às preocupações de Abrão foi: ‘Não temas, Abrão, Eu sou o teu escudo, e teu galardão será sobremodo grande’ (Gn 15:1). O futuro de nossa vida, e mesmo nosso futuro, até mesmo depois da morte, está nas mãos de nosso Pai celestial. Ele sabe que a libertação da ansiedade é uma de nossas maiores necessidades, e quer que estejamos contentes hoje e confiantes amanhã.”

Em outas circunstâncias, Deus enviou mensagens tranquilizadoras dizendo às pessoas que não temessem. No chamado de Josué: “O SENHOR é quem vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te atemorizes.” (Deut. 31:8). Na ameaça de invasão dos amonitas e moabitas: “Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o SENHOR vos dará, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã, saí-lhes ao encontro, porque o SENHOR é convosco.” (2 Crôn. 20:17). Na história cristã: “Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo.” (Luc. 21:9). ”Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14:27).

“A ansiedade se manifesta na angústia sobre as incertezas. Essas incertezas podem estar próximas ou no futuro distante, e podem nem acontecer; por momento, existem só na mente. Mas os sintomas da ansiedade são bastante reais, tanto emocional como fisicamente, e podem ser dolorosos. Não é de admirar que o Senhor deseje nos livrar deles.”

Como você pode usar melhor a afirmação de Deus – ‘Não temas’ – em qualquer situação em que esteja? Como você pode se lembrar de que, não importa o que esteja enfrentando, Deus é mais forte e maior que esse desafio e que Ele o ama com um amor maior que seus temores?

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – segunda-feira 03 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A primeira experiência de temor.

Lições da Bíblia

“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.” (Gên. 3:6-10)

“É difícil relacionar o primeiro encontro de Adão e Eva com o temor, porque nenhum de nós pode se lembrar da primeira vez em que experimentou essa emoção. Os psicólogos de desenvolvimento confirmam que, desde os primeiros anos de vida, as crianças enfrentam temores definidos, principalmente de ter fome e de ruídos agudos. Crianças e adolescentes em crescimento também passam por uma variedade de temores: medo de animais, de escuro, de estar sozinhos; medo de situações relacionadas à escola, separação dos pais, medo de não crescer ou de ser rejeitados pelos colegas. Os adultos também estão sujeitos a apreensões comuns associadas às circunstâncias da vida: medo de não encontrar um parceiro satisfatório para a vida, de não encontrar o emprego certo, de ataques terroristas, de contrair uma doença crônica ou fatal, de ser assaltado, de morrer, etc.”

Ellen G. White diz que, depois de Adão comer o fruto proibido, “o pensamento de seu pecado o encheu de terror” e que a temperatura aprazível do Éden gelou o casal culpado. Eles foram deixados com “uma intuição de pecado, um terror pelo futuro, uma nudez espiritual” (Patriarcas e Profetas, p. 57).

Eis alguns componentes contidos nas promessas Deus contra o temor e ansiedade: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam.” (Sal. 23:4) “Mas o que me der ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal.” (Prov. 1:33) “segundo a palavra da aliança que fiz convosco, quando saístes do Egito, o meu Espírito habita no meio de vós; não temais.” (Ageu 2:5) “Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados;” (1 Ped. 3:14) No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” (1 João 4:18-19).

“Temor e ansiedade são muito comuns. São também frequentes, destrutivos e dolorosos. Os sintomas da ansiedade comum incluem apreensão, preocupação, insônia, agitação, tensão, enxaqueca, fadiga, vertigem, palpitação, falta de ar, transpiração, dificuldade de se concentrar e hipervigilância [estado de alerta permanente contra eventual perigo]. A ansiedade pode vir também com ataques de pânico. Deus deseja nos livrar dessas experiências indesejáveis e nos convida a confiar nEle.”

“Que coisas lhe provocam mais medo, e por quê? Esse medo é racional? Que passos práticos você pode dar para remover aquilo que lhe provoca medo ou para aliviar o medo em si?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 02 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Provisão divina para a ansiedade.

Lições da Bíblia

“Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês” (1Pe 5:7, NVI).

“Muitas coisas fora de nosso controle podem causar ansiedade, mas Deus fez provisões para cada necessidade, e nos pede que confiemos nEle e decidamos não temer. Uma das maiores armas e mais frequentemente usadas por Satanás contra nós é levar os filhos de Deus a vacilar por causa do medo e ansiedade. Satanás quer que nos afastemos de Deus – fugindo, sozinhos e assustados, mas Deus nos chama para nos achegarmos cada vez mais em Seus braços.”

“As Escrituras estão cheias de versículos que contêm palavras como medo, ansiedade, queixas, susto e terror. Muitas referências mencionam com que as pessoas estão ansiosas e temerosas; outras, com promessas de certeza divina aos que estão com medo ou ansiosos. A mensagem ‘Não temam’ atravessa as Escrituras com força e persistência.”

“E por que não? Afinal, medo e ansiedade fazem parte da existência humana desde que o pecado entrou neste mundo. Ansiedade ou temor sobre o que pode acontecer é uma das emoções mais perigosas para a saúde física e mental. Conta uma lenda medieval que certo viajante encontrou à noite o Medo e a Praga a caminho de Londres, onde esperavam matar 10 mil pessoas. O viajante perguntou à Praga se ela faria toda a matança. ‘Ah! Não!’, respondeu a Praga. ‘Vou matar apenas umas centenas. Meu amigo Medo vai matar o restante.’”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – sábado 01 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Um homem disse ao Universo.

Lições da Bíblia

Um homem disse ao Universo:
“Senhor, eu existo!”
“Porém”, respondeu o Universo,
“Esse fato não traz sobre mim
Nenhum senso de obrigação.” – Stephen Crane

“Pense por um momento: suponha que não existisse Deus, não existisse o Criador, nenhum poder divino que nos tivesse criado. Mas suponha que fôssemos o que muitos afirmam sermos: macacos altamente avançados, nada mais; simplesmente seres que apareceram no meio de um Universo sem Deus que não se importa nada conosco. Suponha que estivéssemos à mercê de forças irracionais que não tivessem nenhum interesse nem preocupação sobre nós ou nosso bem-estar? Que tipo de mundo seria esse?”

Que esperança e conforto, mesmo em meio às ocasiões de temor, você pode tirar dos textos a seguir?

“O SENHOR está comigo; não temerei. Que me poderá fazer o homem?” (Sal. 118:6)

“Confia no SENHOR de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” (Prov. 3:5-6)

“Não se vendem cinco pardais por dois asses? Entretanto, nenhum deles está em esquecimento diante de Deus. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais! Bem mais valeis do que muitos pardais.” (Luc. 12:6-7)

“Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Rom. 8:38-39).

"Cada passo da vida nos pode levar mais perto de Jesus, pode-nos trazer uma mais profunda experiência de Seu amor, conduzindo-nos um passo mais próximo do bendito lar de paz. Não rejeitemos, pois, nossa confiança, mas tenhamos firme certeza, mais firme que nunca. ‘Até aqui nos ajudou o Senhor’ (I Sam. 7:12), e nos ajudará até o fim. Olhemos aos marcos miliários, que nos recordam o que o Senhor tem feito para nos confortar e salvar da mão do destruidor. Conservemos sempre vivas na memória todas as ternas misericórdias que Deus tem tido para conosco – as lágrimas por Ele enxugadas, as dores que suavizou, as ansiedades que desvaneceu, os temores que dissipou, as necessidades que supriu, as bênçãos que concedeu – e fortalecemo-nos assim para tudo quanto nos aguarda no restante de nossa peregrinação." (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 125).

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O fator medo. “[…] Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.” (Gên. 3:10).

Lições da Bíblia

“Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi.” (Gên. 3:8-10)

“Certamente, existem muitas coisas que nos provocam medo neste mundo. No entanto, mui frequentemente, descobrimos que tememos coisas que nunca acontecem. O medo é uma emoção muito estressante, que pode cobrar pesado tributo físico sobre nós. Em outras palavras, os efeitos do medo não estão limitados somente ao que provoca à nossa mente; também pode ter um efeito muito danoso sobre a saúde física.”

“Não importa quem somos, onde vivemos, que desafios enfrentamos, o medo é parte sempre real em nossa vida. A pergunta para nós, então, deve ser: Como devemos lidar com ele?”

“Deus nunca força a vontade ou a consciência; porém o recurso constante de Satanás para alcançar domínio sobre os que de outra maneira não pode seduzir, é o constrangimento pela crueldade. Por meio do medo ou da força, procura reger a consciência e conseguir para si mesmo a homenagem.” (Ellen G. White, O Grande Conflito, pág. 591).

“Nem por um momento reconheçais as tentações de Satanás como estando em harmonia com vosso próprio espírito. Fugi delas como o faríeis do próprio adversário. A obra de Satanás é desalentar a pessoa. A de Cristo é inspirar fé e esperança ao coração. Satanás procura transtornar nossa confiança. Diz-nos que nossas esperanças assentam em falsas promessas, e não na segura, imutável palavra dAquele que não pode mentir.” (Ellen G. White, Meditações Matinais, 1962, p. 83).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – Domingo, 02 de maio de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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