A igreja: um exército unificado

Lições da Bíblia1

1. Leia Efésios 6:10-20. O que Paulo disse sobre o tipo de guerra em que a igreja está envolvida? Ele descreveu principalmente a batalha espiritual de um crente contra o mal, ou a guerra da igreja contra o mal?

Efésios 6:10-20 (NAA)2: “10 Quanto ao mais, sejam fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. 11 Vistam-se com toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo. 12 Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais. 13 Por isso, peguem toda a armadura de Deus, para que vocês possam resistir no dia mau e, depois de terem vencido tudo, permanecer inabaláveis. 14 Portanto, fiquem firmes, cingindo-se com a verdade e vestindo a couraça da justiça. 15 Tenham os pés calçados com a preparação do evangelho da paz, 16 segurando sempre o escudo da fé, com o qual poderão apagar todos os dardos inflamados do Maligno. 17 Usem também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus. 18 Orem em todo tempo no Espírito, com todo tipo de oração e súplica, e para isto vigiem com toda perseverança e súplica por todos os santos. 19 E orem também por mim, para que, no abrir da minha boca, me seja dada a palavra, para com ousadia tornar conhecido o mistério do evangelho, 20 pelo qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar, como me cumpre fazer.”

A vitória na guerra grega e romana dependia da cooperação dos soldados em uma unidade militar e especialmente do apoio uns aos outros no calor da batalha. O individualismo na batalha era considerado uma característica dos guerreiros bárbaros, condenando-os à derrota.

Há três razões importantes para apoiar a ideia de que Paulo, em consonância com essa interpretação militar habitual, abordou principalmente a batalha de toda a igreja contra o mal em Efésios 6:10-20: 1. A passagem é o clímax de uma carta que trata da igreja. Seria estranho se Paulo concluísse sua carta com uma descrição de um guerreiro cristão solitário que luta contra os inimigos das trevas; 2. No fim da passagem, Paulo destacou a unidade cristã em seu chamado à oração “por todos os santos” (Ef 6:18-20); 3. O aspecto mais significativo é que, antes na carta, quando Paulo falou sobre os poderes do mal, ele os colocou contra a igreja, não contra o crente individual: “E isso para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida dos principados e das potestades nas regiões celestiais” (Ef 3:10).

Assim, Efésios 6:10-20 não retrata um guerreiro solitário confrontando o mal. Em vez disso, Paulo como general se dirigiu à igreja como um exército. Ele nos chama a pegar nossa armadura completa e, como um exército unificado, avançarmos com vigor e em união na batalha. Paulo escolheu concluir sua ênfase sobre a igreja, que incluiu descrições contínuas da igreja como o corpo de Cristo (Ef 1:22, 23; 4:1-16), o edifício/templo de Deus (Ef 2:19-22) e a noiva de Cristo (Ef 5:21-33), com uma metáfora final, a igreja como o exército do Deus vivo. Uma vez que estamos nos aproximando do “dia mau” (Ef 6:13), as últimas etapas da longa batalha contra o mal, não é hora de estarmos confusos quanto ao nosso compromisso com Deus ou nossa lealdade uns com os outros como soldados de Cristo.

Como trabalhar juntos a fim de ajudar uns aos outros nas lutas contra o mal?

Domingo, 17 de setembro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Efésios. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 513, jul. ago. set. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

A disseminação da descrença

Lições da Bíblia1

5. Leia Apocalipse 12. O que o capítulo ensina sobre a disseminação da rebelião do Céu para a Terra?

Apocalipse 12 (ARA)2: 1 Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, 2 que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz. 3 Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. 4 A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse. 5 Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. 6 A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias. 7 Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; 8 todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. 9 E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos. 10 Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. 11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. 12 Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta. 13 Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; 14 e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente. 15 Então, a serpente arrojou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, a fim de fazer com que ela fosse arrebatada pelo rio. 16 A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. 17 Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.

A queda de Lúcifer não foi um simples choque de ideias conflitantes. Apocalipse 12 nos diz que uma grande guerra eclodiu no Céu entre Lúcifer e seus anjos de um lado e Cristo e Seus anjos do outro. Lúcifer é chamado de “o grande dragão”, a “antiga serpente”, “diabo e Satanás” e “acusador de nossos irmãos” (Ap 12:9, 10). Cristo é referido como “Miguel” (Ap 12:7), que significa “quem é como Deus”.

Com base na alusão ao “Arcanjo Miguel” (Jd 9), alguns intérpretes acreditam que se trate apenas de um ser angelical. Mas, no livro de Daniel, cada visão principal culmina com Cristo e Seu reino eterno, como a pedra cortada sem o auxílio de mãos (Dn 2:34, 45), o Filho do Homem (Dn 7:13), o Príncipe do exército e Príncipe dos príncipes (Dn 8:11, 25), e Miguel, o grande Príncipe (Dn 12:1). Assim, como o Anjo do Senhor é o próprio Senhor (Êx 3:1-6; At 7:30-33, etc.), Miguel deve ser a mesma Pessoa Divina, ou seja, o próprio Cristo.

Apocalipse 12 apresenta uma visão geral dessa controvérsia em andamento, que (1) começou no Céu com a rebelião de Lúcifer e um terço dos anjos celestiais, (2) culminou com a vitória decisiva de Cristo na cruz e (3) ainda continua contra o povo remanescente de Deus no fim dos tempos.

Ellen G. White explicou que, “em Sua grande misericórdia, Deus suportou Satanás por muito tempo. Ele não foi imediatamente expulso de sua posição elevada ao alimentar o espírito de descontentamento, nem mesmo quando começou a apresentar suas falsas alegações diante dos anjos fiéis. Permaneceu ainda por muito tempo no Céu. Várias vezes lhe foi oferecido o perdão, sob a condição de que se arrependesse e se submetesse” (O Grande Conflito, p. 414, 415).

Não sabemos quanto tempo durou essa guerra nos domínios celestiais. Independentemente de sua intensidade e duração, o aspecto mais importante dessa luta foi que Satanás e seus anjos “não conseguiram sair vitoriosos e não havia mais lugar para eles no Céu” (Ap 12:8; Lc 10:18). O problema foi que eles vieram para a Terra.

É real essa batalha na Terra? Qual é a nossa única esperança de vencer o inimigo?

Quinta-feira, 29 de setembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Provados pelo fogo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 509, jul. ago. set. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O mal aos olhos do Senhor

Lições da Bíblia

“2. O que os seguintes textos revelam sobre esses líderes e sua influência sobre as pessoas que estavam sob seu governo?”1

1Reis (15:26, 34 ARA)2: “26 Fez o que era mau perante o Senhor e andou nos caminhos de seu pai e no pecado com que seu pai fizera pecar a Israel. […] 34 Fez o que era mau perante o Senhor e andou no caminho de Jeroboão e no seu pecado, o qual fizera Israel cometer.”

2Reis (13:1-3 ARA)2: “1 No vigésimo terceiro ano de Joás, filho de Acazias, rei de Judá, começou a reinar Jeoacaz, filho de Jeú, sobre Israel, em Samaria, e reinou dezessete anos. 2 E fez o que era mau perante o Senhor; porque andou nos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel; não se apartou deles. 3 Pelo que se acendeu contra Israel a ira do Senhor, o qual os entregou nas mãos de Hazael, rei da Síria, e nas mãos de Ben-Hadade, filho de Hazael, todos aqueles dias.”

João (11:46-53 ARA)2: 46 Outros, porém, foram ter com os fariseus e lhes contaram dos feitos que Jesus realizara. 47 Então, os principais sacerdotes e os fariseus convocaram o Sinédrio; e disseram: Que estamos fazendo, uma vez que este homem opera muitos sinais? 48 Se o deixarmos assim, todos crerão nele; depois, virão os romanos e tomarão não só o nosso lugar, mas a própria nação. 49 Caifás, porém, um dentre eles, sumo sacerdote naquele ano, advertiu-os, dizendo: Vós nada sabeis, 50 nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo e que não venha a perecer toda a nação. 51 Ora, ele não disse isto de si mesmo; mas, sendo sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus estava para morrer pela nação 52 e não somente pela nação, mas também para reunir em um só corpo os filhos de Deus, que andam dispersos. 53 Desde aquele dia, resolveram matá-lo.”

“A nossa liderança tem o potencial de elevar ou desanimar pessoas espiritualmente. Esse fato traz uma séria reflexão para os que ocupam posições de liderança em qualquer função. E, em todos os casos apresentados nos textos citados acima, o efeito foi devastadoramente negativo.”1

“Mais especificamente, nosso caráter e a dedicação a Cristo fazem a diferença para aqueles com quem nos relacionamos. Líderes espirituais influenciam os outros, seja em direção a Deus, se eles mesmos O buscam, ou em direção ao mal, se estão afastados Dele.”1

“Em contraste com o que vimos hoje, é inegável o fato de que Esdras e Neemias tiveram um forte relacionamento com Deus. A quantidade de jejuns e orações desses servos de Deus registrada na Bíblia excede o que há relatado nas Escrituras a respeito de outros grandes líderes. A nação estava andando com Deus sob a liderança deles, pois o rumo de sua vida se dirigia para Ele, mesmo que nem tudo fosse perfeito. Por outro lado, o fato de que alguns não tenham sido impactados ou transformados pela influência de Esdras e Neemias atesta que, em última análise, a fé de qualquer outra pessoa não faz diferença para nós, se não exercemos a nossa própria fé. Afinal, observe as pessoas que tiveram a chance de ver Jesus em carne e osso, de ouvi-Lo pregar e até mesmo de testemunhar Seus milagres ou ouvir sobre eles, e ainda assim O rejeitaram. Temos uma função a desempenhar, seja qual for a nossa situação na vida, e podemos ser uma influência para o bem ou para o mal. No fim, cada pessoa terá que responder por si mesma perante Deus.”1

“Como você pode influenciar de modo positivo as pessoas com as quais se relaciona?”1

Segunda-feira, 23 de dezembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Esdras e Neemias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 498, out. nov. dez. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Vencendo o mal com o bem

Lições da Bíblia

“Quando consideramos o ensino de Jesus, vale a pena ter em mente Seus interlocutores e as circunstâncias em que eles viviam. Jesus havia começado a atrair multidões das regiões em que Ele havia ministrado (veja Mt 4:25; 5:1). A maioria era de pessoas comuns, vivendo sob o domínio do Império Romano, mas alguns eram governantes judeus e líderes religiosos. A vida das pessoas comuns era difícil. Elas tinham poucas escolhas para sua vida, que era sobrecarregada por pesados impostos e pela tradição religiosa.”1

“Ao ensinar essas pessoas, Jesus estava evidentemente interessado em oferecer-lhes um modo de viver bem, com dignidade e coragem, quaisquer que fossem as circunstâncias. Um exemplo disso encontra-se em Mateus 5:38-48. Na língua portuguesa, essas ordens, ‘dar a outra face’, ‘dar também a capa’ e ‘andar a segunda milha’, são bem conhecidas como clichês. Mas essa familiaridade interpreta mal as ações e atitudes radicais que Jesus ensinou nesse texto.”1

“Os cenários descritos por Jesus eram experiências comuns para muitos que O ouviam. Esses ouvintes eram muitas vezes agredidos violentamente por seus ‘superiores’ ou senhores. Muitas vezes ficavam endividados e perdiam sua propriedade para os proprietários de terras e credores. Muitas vezes eram pressionados pelos soldados romanos e forçados a trabalhar arduamente. Jesus ensinou o povo a responder com integridade, a tratar os opressores melhor do que eles mereciam e, ao fazê-lo, a resistir à perda de sua humanidade. Embora esses opressores tentassem exercer seu poder, o povo sempre teve a liberdade de escolher como reagiria e, resistindo de maneira não violenta e respondendo generosamente, expunham o mal da opressão e da injustiça que estava sendo cometida.”1

2. Compare Mateus 5:38-48 com Romanos 12:20, 21. Como devemos viver esses princípios radicais em nossa vida? Assinale a alternativa correta:

Mateus (5:38-48 ARA)2: “38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente. 39 Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; 40 e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. 41 Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. 42 Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes. 43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. 44 Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; 45 para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. 46 Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo? 47 E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo? 48 Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.”

Romanos (12:20, 21 ARA)2: “20 Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. 21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.”

A. (   ) Tratando nossos inimigos com amor e lhes fazendo o bem.
B. (   ) Pagando o mal com o mal.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

“Jesus resumiu toda a lei e os profetas, isto é, todos os escritos sagrados que chamamos de Antigo Testamento, em um princípio simples que veio a ser conhecido como a regra áurea: ‘Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles’ (Mt 7:12). De que maneira você pode fazer o que Ele ordenou, independentemente do custo?”1

De 21 a 28 de setembro será realizada a Semana da Esperança (Evangelismo de Colheita) e o grande Batismo da Primavera. Ore e trabalhe esperando milagres em sua comunidade.

Segunda-feira, 19 de agosto de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Vencendo o mal com o bem – Estudo adicional

Lições da Bíblia
Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

Estudo adicional

“‘Na Bíblia, está revelada a vontade de Deus. As verdades da Palavra de Deus são proferidas pelo Altíssimo. Aquele que faz dessas verdades parte de sua vida, torna-se em todo sentido uma nova criatura. Ele não recebe novas faculdades mentais, mas é removida a escuridão que pela ignorância e o pecado nublava a compreensão. As palavras: ‘vos darei um coração novo’ significam ‘porei dentro de vós um espírito novo’ (Ez 36:26). A mudança de coração é sempre seguida pela visão clara do dever cristão e uma compreensão da verdade. Aquele que dá às Escrituras atenção cuidadosa e acompanhada de oração, alcançará compreensão nítida e julgamento seguro, como se ao voltar-se para Deus haja alcançado nível mais elevado de inteligência’ (Ellen G. White, Minha Consagração Hoje, p. 24).”1

“‘O Senhor […] virá logo, e devemos estar prontos e aguardando Seu aparecimento. Oh! Quão glorioso será vê-Lo e receber as boas-vindas como remidos Seus! Por muito tempo temos esperado; mas nossa esperança não deve diminuir. Se tão somente pudermos ver o Rei em Sua formosura, seremos para sempre benditos. Tenho a sensação de que devesse exclamar alto: ‘Rumo ao lar’! Estamos nos aproximando do tempo em que Cristo virá com poder e grande glória para levar ao lar eterno os Seus resgatados’ (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 253).”1

Perguntas para discussão

“1. O fato de que devemos ser bons cidadãos e bons cristãos pode se tornar uma questão complicada. Se alguém lhe pedisse conselhos sobre uma prática ilegal, mas a defendesse como sendo a vontade de Deus, o que você diria a essa pessoa? Quais princípios você deve seguir com a máxima seriedade e oração? (Afinal, nem todos que são jogados na cova dos leões saem de lá ilesos).”1

“2. O que é mais difícil de fazer: obedecer estritamente à letra da lei ou amar a Deus e os outros incondicionalmente? Essa questão apresenta uma falsa dicotomia? Por quê?”1

“3. Ao nos aproximarmos do final deste trimestre, fale na classe o que você aprendeu com o livro de Romanos que o ajudou a entender a importância da Reforma. O que esse livro ensinou sobre o que cremos? Por que cremos nisso?”1

Sexta-feira, 22 de dezembro de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da escola sabatina. Salvação somente pela fé: o livro de Romanos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 490, Out. Nov. Dez. 2017. Adulto, Professor.

 

A irracionalidade do mal

Lições da Bíblia

“Aqueles quatro homens, que acreditavam em um Deus de justiça, encontravam-se num dilema: como explicar a situação de Jó de maneira lógica e racional que fosse consistente com a compreensão que tinham sobre o caráter de Deus? Em sua tentativa de compreender o mal, ou pelo menos o mal que sobreviera a Jó, eles infelizmente acabaram adotando uma posição essencialmente errada.”1

“Ellen G. White escreveu um comentário poderoso quanto a esse assunto: ‘É impossível explicar a origem do pecado de maneira a dar a razão de sua existência […] O pecado é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso, inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar desculpa, ou mostrar-se causa para sua existência, deixaria de ser pecado’ (O Grande Conflito, p. 492, 493).”1

“Embora ela utilize a palavra pecado, vamos supor que essa palavra seja trocada por outra que tem um significado semelhante: mal. Assim, a citação ficaria: ‘É impossível explicar a origem do mal de maneira a dar a razão de sua existência […] O mal é um intruso, por cuja presença nenhuma razão se pode dar. É misterioso, inexplicável; desculpá-lo corresponde a defendê-lo. Se para ele se pudesse encontrar desculpa, ou mostrar-se causa para sua existência, deixaria de ser mal.’”

“Muitas vezes, quando a tragédia bate à porta, as pessoas dizem ou pensam: ‘eu não entendo’, ou ‘isso não faz sentido’. Era exatamente disso que se tratava a queixa de Jó.”1

“4. Leia Ezequiel 28:12-17. A queda de Satanás e a origem do mal fazem sentido? Por quê? Marque V para verdadeiro ou F para falso:”1

“12 Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o SENHOR Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. 13 Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles preparados. 14 Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. 15 Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. 16 Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. 17 Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem.” (Ezequiel 28:12-17 ARA)2.

(   ) A queda faz certo sentido, pois Deus não supriu todas as necessidades e desejos de Lúcifer.

(   ) A queda não faz sentido, pois Lúcifer era perfeito em seus caminhos e nada lhe faltava.

Resposta: F; V. 

“Ali estava um ser perfeito, criado pelo Deus perfeito, em um ambiente perfeito. Ele era exaltado, cheio de sabedoria, perfeito em beleza, coberto de pedras preciosas; era um ‘querubim ungido’, que estava ‘no monte santo de Deus’. No entanto, mesmo com tudo isso e tendo recebido tantos privilégios, esse ser se corrompeu e permitiu que o mal o dominasse. O que pode ser mais irracional e ilógico do que o mal que contaminou o diabo?”1

“Você já sentiu em sua experiência quanto o mal é realmente irracional e inexplicável?”1

Quarta-feira, 30 de novembro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O dilema

Lições da Bíblia

“5. Qual era a questão com a qual Jó lutava? Que pergunta ele não fez? Jó 6:4-8; Jó 9:1-12”1

“4 Porque as flechas do Todo-Poderoso estão em mim cravadas, e o meu espírito sorve o veneno delas; os terrores de Deus se arregimentam contra mim. 5 Zurrará o jumento montês junto à relva? Ou mugirá o boi junto à sua forragem? 6 Comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá sabor na clara do ovo? 7 Aquilo que a minha alma recusava tocar, isso é agora a minha comida repugnante. 8 Quem dera que se cumprisse o meu pedido, e que Deus me concedesse o que anelo!” (Jó 6:4-8 ARA)2.

“1 Então, Jó respondeu e disse: 2 Na verdade, sei que assim é; porque, como pode o homem ser justo para com Deus? 3 Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder. 4 Ele é sábio de coração e grande em poder; quem porfiou com ele e teve paz? 5 Ele é quem remove os montes, sem que saibam que ele na sua ira os transtorna; 6 quem move a terra para fora do seu lugar, cujas colunas estremecem; 7 quem fala ao sol, e este não sai, e sela as estrelas; 8 quem sozinho estende os céus e anda sobre os altos do mar; 9 quem fez a Ursa, o Órion, o Sete-estrelo e as recâmaras do Sul; 10 quem faz grandes coisas, que se não podem esquadrinhar, e maravilhas tais, que se não podem contar. 11 Eis que ele passa por mim, e não o vejo; segue perante mim, e não o percebo. 12 Eis que arrebata a presa! Quem o pode impedir? Quem lhe dirá: Que fazes?” (Jó 9:1-12 ARA)2.

Se Deus existe e se o Criador é justo, amoroso e poderoso, por que Jó estava sofrendo? O dilema se complicava pela aparente falta de informação de Jó a respeito do grande conflito e da atuação de Satanás. Por isso, todos imaginavam que a aflição humana fosse produzida por Deus em resposta aos pecados específicos de cada pessoa.1

“Como afirmamos no estudo de ontem, a questão da existência de Deus nunca sequer surgiu no livro de Jó. Em vez disso, a pergunta era: por que Jó estava passando por aquelas provações? E, considerando tudo o que havia acontecido com ele, certamente essa era uma pergunta justa, principalmente porque ele acreditava em Deus.”1

“Se, por exemplo, alguém fosse ateu e lhe sobreviessem aflições, a resposta para essa inquietação poderia ser relativamente simples e direta: vivemos em um mundo sem sentido e sem propósito que não dá a mínima importância para nós. Portanto, em meio às cruéis, frias e insensíveis forças da natureza ao nosso redor, às vezes somos vítimas de sofrimentos que não servem a propósito algum. Como eles poderiam servir? Se a própria vida não tem nenhum propósito, os sofrimentos que a acompanham devem também ser insignificantes.”1

“Embora muitos julguem insatisfatória e desanimadora essa resposta, ela certamente faz sentido diante da premissa de que não há Deus. Por outro lado, para alguém como Jó, o dilema era diferente.”1

“6. Leia Jó 10:8-12. Como esse texto nos ajuda a compreender as terríveis perguntas com as quais Jó lutava? Preencha as lacunas:”1

“8 As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram, porém, agora, queres devorar-me. 9 Lembra-te de que me formaste como em barro; e queres, agora, reduzir-me a pó? 10 Porventura, não me derramaste como leite e não me coalhaste como queijo? 11 De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste. 12 Vida me concedeste na tua benevolência, e o teu cuidado a mim me guardou.” (Jó 10:8-12 ARA)2.

“Podemos entender a partir deste trecho que estava lutando com a seguinte pergunta: Por que Deus estava permitindo que ele passasse por tudo aquilo?”1

“Sim, a interrogação com a qual Jó lutava é a mesma com que muitos crentes lutaram e ainda lutam: Se Deus existe, um Deus de bondade e amor, por que o ser humano sofre? Por que até mesmo as ‘boas’ pessoas como Jó enfrentam calamidades e provações que, muitas vezes, parecem não servir para nada? Volto a dizer: Se não houvesse Deus no Universo, a resposta seria que esse é simplesmente o significado de se viver em um mundo puramente materialista, no qual o ser humano é meramente um subproduto acidental de átomos e moléculas.”1

“Jó sabia que isso não era verdade. Nós também sabemos; por isso, enfrentamos o mesmo dilema.”1

Quarta-feira, 19 de outubro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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O mais antigo dos livros

Lições da Bíblia

“A pesar da propaganda enganosa dos que não acreditam em Deus, os que acreditam nEle possuem muitas boas razões para crer. No entanto, para justificar sua descrença, muitas pessoas, durante os séculos, têm usado o constante problema do sofrimento humano e da existência do mal. Se Deus é completamente bom, amoroso e onipotente, como o mal ainda pode existir? Isso foi e continua sendo uma pedra no caminho de muitas pessoas. Além disso, se formos honestos, qual crente ou qual pessoa que tenha provado e experimentado a realidade de Deus e de Seu amor já não lutou com essa pergunta?”1

“Dos dois primeiros livros bíblicos a serem escritos, um deles, Jó, trata do problema do sofrimento. Isto é, Deus sabia que essa seria uma grande questão para o ser humano e, por isso, desde o princípio, na Palavra, Ele fez com que Moisés escrevesse a história de Jó. Deus nos fez saber, logo no início, que não estamos abandonados em nossa dor e sofrimento, mas Ele está aqui conosco e sabe de tudo. Assim, podemos ter a esperança de que Ele, por fim, consertará as coisas.”1

“4. O que os seguintes textos ensinam sobre a realidade do mal? Relacione as colunas aos versos bíblicos:”1

A. Mt 6:34 “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.2

B. Jo 16:33 “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.2

C. Dn 12:1 “Nesse tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro.2

D. Mt 24:7 “Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares;2

1. (   ) Miguel, o grande Príncipe, se levantará e libertará as nações.

2. (   ) Nação se voltará contra nação. Haverá fomes e terremotos.

3. (   ) Não se preocupem com o amanhã, cada dia tem seu próprio mal.

4. (   ) No mundo haverá aflições, mas tenham ânimo. Ele venceu o mundo.

Resposta: A = 3; B = 4; C = 1; D = 2

“Por mais compreensível que seja usar a realidade do mal como argumento contra a existência de Deus, à luz das Escrituras, isso não faz sentido. Embora a Bíblia ensine a realidade de um Deus onisciente, onipotente e totalmente amoroso, ela também ensina a realidade do mal, do sofrimento humano e da dor. O mal não é uma desculpa para não se crer em Deus. Na verdade, uma leitura superficial do livro de Jó revela que, mesmo em meio ao seu completo desalento, Jó nunca questionou a existência de Deus. A pergunta válida, em vez disso, é: Por que aquelas coisas estavam acontecendo com ele?”1

“É natural ter questões sobre o mal que vemos. Como podemos aprender a confiar na bondade de Deus a despeito desse mal?”1

Terça-feira, 18 de outubro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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