Veste nupcial

Lições da Bíblia

“Jesus sentou-Se diante do povo e proferiu palavras que devem ter sido chocantes para aquelas pessoas: ‘Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos Céus’ (Mt 5:20). Poucos eram mais minuciosos na observância da letra da lei do que os fariseus. Apesar disso, eles falharam, porque seu comportamento tinha a intenção de impressionar os homens mais do que agradar a Deus. Jesus nos advertiu a não fazer o mesmo (Mt 6:1).”1

“Como podemos ser justos diante de Deus? A parábola da festa de casamento nos dá a pista para encontrar a fonte da verdadeira justiça.”1

“5. Leia Mateus 22:2-14. Por que o rei queria ter certeza de que todos os convidados tinham a veste nupcial para a festa? O que essa veste representa? Is 61:10; Zc 3:1-5”1 “2 O reino dos céus é semelhante a um rei que celebrou as bodas de seu filho. 3 Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas estes não quiseram vir. 4 Enviou ainda outros servos, com esta ordem: Dizei aos convidados: Eis que já preparei o meu banquete; os meus bois e cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas. 5 Eles, porém, não se importaram e se foram, um para o seu campo, outro para o seu negócio; 6 e os outros, agarrando os servos, os maltrataram e mataram. 7 O rei ficou irado e, enviando as suas tropas, exterminou aqueles assassinos e lhes incendiou a cidade. 8 Então, disse aos seus servos: Está pronta a festa, mas os convidados não eram dignos. 9 Ide, pois, para as encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas a quantos encontrardes. 10 E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de convidados. 11 Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial 12 e perguntou-lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. 13 Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes. 14 Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.” (Mateus 22:2-14 RA)2; “Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça, como noivo que se adorna de turbante, como noiva que se enfeita com as suas jóias. (Isaías 61:10 RA)2; “1 Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do Anjo do SENHOR, e Satanás estava à mão direita dele, para se lhe opor. 2 Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreende, ó Satanás; sim, o SENHOR, que escolheu a Jerusalém, te repreende; não é este um tição tirado do fogo? 3 Ora, Josué, trajado de vestes sujas, estava diante do Anjo. 4 Tomou este a palavra e disse aos que estavam diante dele: Tirai-lhe as vestes sujas. A Josué disse: Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniqüidade e te vestirei de finos trajes. 5 E disse eu: ponham-lhe um turbante limpo sobre a cabeça. Puseram-lhe, pois, sobre a cabeça um turbante limpo e o vestiram com trajes próprios; e o Anjo do SENHOR estava ali,” (Zacarias 3:1-5 RA)2. Só aqueles que possuíam as vestes poderiam participar das bodas de Seu Filho. As vestes são o traje da justiça de Cristo, a única justiça aceita por Deus para a salvação.

“O rei proveu gratuitamente as vestes nupciais. Os que estavam presentes haviam sido convidados aleatoriamente enquanto viajavam nas estradas e, provavelmente, não tivessem o traje adequado para o casamento, nem dinheiro para comprá-lo. Tanto o convite quanto a veste foram presentes do rei. O único requisito necessário para participar da festa era aceitar os presentes.”1

“Desde a queda no Jardim do Éden, cada ser humano está espiritualmente nu. Adão e Eva se sentiram nus depois de desobedecer e tentaram se cobrir costurando folhas de figueira, algo totalmente desconfortável e ineficaz (Gn 3:7). A melhor justiça que o esforço humano pode conseguir é ‘como trapo da imundícia’ (Is 64:6).”1

“Como na parábola, Deus provê a roupa de que necessitamos. Ele fez vestes para Adão e Eva (Gn 3:21), um símbolo de Sua justiça que cobre o pecador. O Senhor também concede as vestes da justiça de Cristo à Sua Igreja, a fim de que ela possa ‘vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro’ (Ap 19:8), e seja apresentada ‘sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante’ (Ef 5:27). Essa veste é ‘a justiça de Cristo, Seu caráter imaculado, que, pela fé, é comunicado a todos os que O aceitam como Salvador pessoal’ (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 310).”1

“Acima de qualquer coisa, por que devemos entender que nossa salvação vem somente da veste que Cristo nos dá como presente? Por que devemos sempre nos lembrar disso?”1

Quarta-feira, 30 de julho de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudioda Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Ensino de Jesus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 477, Jul. Ago. Set. 2014. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

As roupas do pai

Lições da Bíblia.

“Ellen G. White, em Parábolas de Jesus, páginas 203, 204, acrescenta à história um detalhe interessante, que não é encontrado no próprio texto. Descrevendo a cena do pai se aproximando do filho enquanto ele humildemente voltava para casa, ela escreveu: ‘O pai não permitiu que olhos desdenhosos zombassem da miséria e vestes esfarrapadas do filho. Tomou de seus próprios ombros o manto amplo e valioso, e envolveu o corpo combalido do filho. O jovem soluçou seu arrependimento, dizendo: ‘Pai, pequei contra o Céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho’ (Lc 15:21). O pai tomou-o consigo e o levou para casa. Não lhe foi dada a oportunidade de pedir a posição do trabalhador. Era um filho que devia ser honrado com o melhor que a casa podia oferecer, e ser servido e respeitado pelos criados e criadas.”

“Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar” (Lc 15:22-24, NVI).

Essa referência nos dá um vislumbre sobre o caráter amoroso e misericordioso de Deus, Ele é representado como o Pai que troca nossas vestes esfarrapadas por Seu traje novo e que recebeu o filho não na posição de empregado, mas de filho amado.

“O desejo do pai era cobrir imediatamente a vergonha dos erros do filho. Que mensagem para nós, sobre esquecer o passado, e não ficar pensando nos erros cometidos, tanto os nossos quanto os dos outros! Alguns dos piores pecados não são conhecidos agora, mas um dia serão (‘Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.’ 1 Cor. 4:5). Como Paulo, precisamos esquecer o passado e avançar para o que está diante de nós (‘Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.’ Filip. 3:13-14).”

O sentido das palavras do pai, ao dizer que seu filho estava morto e reviveu demostra que o pai não tinha esperança de rever o filho. Era como se estivesse morto. Sem Cristo, estamos espiritualmente mortos. “porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.” (Luc. 15:24).

“No fim, não há meio-termo nas questões definitivas da salvação. Quando tudo finalmente acabar (E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.’ Apoc. 21:5), e o grande conflito terminar, cada ser humano receberá vida eterna ou morte. Não há outra opção.”

“Certamente precisamos pensar em nossas escolhas diárias, tanto boas quanto más, como fez o filho pródigo.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 02 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Justiça imputada

Lições da Bíblia.

“Sem dúvida, qualquer cristão sincero, olhando para si mesmo, particularmente em contraste com a justiça de Deus, especialmente da forma como foi revelada em Cristo, verá algo bastante assustador. Não há muito para recomendá-lo diante de Deus, certo? Na verdade, não há nada, nada mesmo, exceto o ‘trapo da imundícia’.”

“Que esperança temos, então? Uma grande esperança, verdadeiramente, e o termo teológico para essa esperança é justiça imputada. O que significa isso? De modo muito simples, é a perfeita justiça de Jesus, a justiça ‘tecida no tear do Céu’ e concedida a nós pela fé. ‘Justiça imputada’ significa substituir nossa vida pecaminosa por Sua vida sem pecado. Ela vem de fora de nós, é creditada a nós, e nos cobre completamente. Somos vistos aos olhos de Deus como se nunca houvéssemos pecado, como se tivéssemos sido sempre totalmente obedientes aos mandamentos de Deus, como se fôssemos tão santos e justos como o próprio Jesus.”

A confiança de Abraão em Deus ilustra a justiça imputada. ”Abraão creu na promessa de muitos descendentes e isso lhe foi atribuído como justiça. Pela fé, a justiça de Cristo nos é imputada.” “Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus. Pois que diz a Escritura? Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça. Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida. Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça. E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; (Rom. 4:1-7).

“Paulo disse em Romanos 4:2 que, se Abraão tivesse sido justificado pelas obras, ele poderia ter se gloriado. Entretanto, Abraão creu em Deus e, portanto, foi considerado justo. Jesus nos convida a ir a Ele em fé simples, pecadores que somos, e Ele dará Seu manto de perfeição, a justiça perfeita que Ele alcançou enquanto esteve aqui, vivendo na carne. Isso é conhecido como ‘justiça imputada’, e é a única solução para o dilema descrito tão vividamente em Isaías 64 e Romanos 3.”

“Imagine assim: Jesus tira suas antigas roupas manchadas, seu trapo imundo, e o envolve com o manto de Sua justiça perfeita, Sua santidade perfeita, Seu registro perfeito de obediência à Lei. Ele o envolve e então sussurra ao seu ouvido: ‘Agora você é perfeito. Eu lhe dei minha perfeição. Por favor, use este manto, e não o afaste de você.’”

“Qual foi o maior presente que alguém já lhe deu? Como você se sentiu com o presente, especialmente se você não fez nada para merecê-lo? Quanto mais gratos devemos ser, então, pelo dom da justiça de Jesus?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – segunda-feira 28 de março de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF