Assombrado pelo passado

Lições da Bíblia1:

3. Leia Josué 22:13-15 novamente, mas agora à luz de Números 25. Por que os israelitas escolheram Fineias como líder da delegação das nove tribos e meia?

Josué 22:13-15 (NAA)2: 13 E os filhos de Israel enviaram Fineias, filho do sacerdote Eleazar, aos filhos de Rúben, aos filhos de Gade e à meia tribo de Manassés. 14 Com ele foram dez chefes, um de cada tribo de Israel, sendo cada um deles chefe da casa de seus pais entre os grupos de milhares de Israel. 15 Eles se dirigiram à terra de Gileade, onde estavam os filhos de Rúben, os filhos de Gade e a meia tribo de Manassés, e lhes falaram, dizendo:

Números 25 (NAA)2: 1 Quando Israel estava em Sitim, o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas. 2 Estas convidaram o povo aos sacrifícios oferecidos aos seus deuses; e o povo comeu a carne dos sacrifícios e adorou os deuses dessas mulheres. 3 Assim, quando Israel se juntou ao culto a Baal-Peor, a ira do Senhor se acendeu contra Israel. 4 O Senhor disse a Moisés: — Reúna todos os chefes do povo e enforque-os diante do Senhor ao ar livre, e a ardente ira do Senhor se afastará de Israel. 5 Então Moisés disse aos juízes de Israel: — Cada um mate os homens da sua tribo que se juntaram a Baal-Peor. 6 Naquele momento, eis que um homem dos filhos de Israel trouxe para a sua tenda uma mulher midianita, à vista de Moisés e de toda a congregação dos filhos de Israel, enquanto eles choravam diante da tenda do encontro. 7 Quando Fineias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, viu isso, levantou-se do meio da congregação, e, pegando uma lança, 8 seguiu o homem israelita até o interior da tenda, e, com a lança, atravessou os dois, tanto o homem israelita quanto a mulher midianita, pelo ventre; então a praga cessou entre os filhos de Israel. 9 Os que morreram da praga foram vinte e quatro mil. 10 Então o Senhor disse a Moisés: 11 — Fineias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois estava animado com o meu zelo no meio deles, assim que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel. 12 Portanto, diga: Eis que lhe dou a minha aliança de paz. 13 E ele e a sua descendência terão a aliança do sacerdócio perpétuo, porque teve zelo pelo seu Deus e fez expiação pelos filhos de Israel. 14 O nome do israelita que foi morto, isto é, que foi morto com a mulher midianita, era Zinri, filho de Salu, chefe da casa paterna dos simeonitas. 15 O nome da mulher midianita que foi morta era Cosbi, filha de Zur, chefe do povo da casa paterna entre os midianitas. 16 O Senhor disse a Moisés: 17 — Atormentem e ataquem os midianitas, 18 porque eles atormentaram vocês quando os enganaram no caso de Peor e no caso de Cosbi, filha do chefe dos midianitas, irmã deles, que foi morta no dia da praga no caso de Peor.

Antes de aceitarem como verdade os rumores do que poderia ser considerado uma declaração de independência, as nove tribos e meia, agora chamadas duas vezes de “os filhos de Israel”, enviaram uma delegação para esclarecer a intenção e o significado do altar. A delegação era composta por Fineias, filho do sumo sacerdote Eleazar, que seria o sucessor de Eleazar após sua morte (Js 24:33). Fineias já havia ganhado alguma visibilidade como o sacerdote que havia colocado fim à devassidão de Israel em Baal-Peor (Nm 25).

“Quando Fineias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, viu isso, levantou-se do meio da congregação, e, pegando uma lança, seguiu o homem israelita até o interior da tenda, e, com a lança, atravessou os dois, tanto o homem israelita quanto a mulher midianita, pelo ventre; então a praga cessou entre os filhos de Israel” (Nm 25:7, 8).

Fineias certamente teve alguma influência. Os outros emissários eram representantes das nove tribos e meia a oeste do Jordão, cada um sendo o chefe de uma família dentro dos clãs de Israel (“chefe da casa de seus pais”; Js 22:14).

A delegação iniciou a acusação de sacrilégio e rebelião com a fórmula profética oficial “assim diz”. A distinção aqui é que não era o Senhor quem estava falando, mas “toda a congregação do Senhor” (Js 22:16). Eles lançaram a acusação de que as duas tribos e meia haviam cometido transgressão, traição e rebelião. O termo “transgressão” é a mesma palavra hebraica usada para descrever o pecado de Acã (Js 7:1) e ocorre várias vezes nos cinco livros de Moisés (por exemplo, Lv 5:15; 6:2; Nm 5:6, 12). Os exemplos de Acã e Baal-Peor servem como precedentes: um para a traição e o outro para a rebelião. Eles também expressaram o temor das nove tribos e meia de que o ato de construir um altar não autorizado poderia levar a apostasia, idolatria e imoralidade, o que incorreria na ira do Senhor sobre toda a nação de Israel.

Todos nós temos experiências negativas do passado que moldam a maneira como lidaremos com incidentes semelhantes no futuro. Como a graça de Deus pode nos ajudar a garantir que as tragédias de nosso passado não determinem a maneira como tratamos as outras pessoas?

Terça-feira, 09 de dezembro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

________________

1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.

2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Amor e justiça: os dois maiores mandamentos – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Leia, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021], p. 217-223 (“Cristo e o quarto mandamento”).

“Os espias não ousaram responder a Jesus na presença da multidão, por temor de se envolverem em dificuldades. Sabiam que Ele dissera a verdade. Em vez de violar suas tradições, deixariam um homem sofrer, ao passo que socorreriam um animal por causa do prejuízo para o proprietário, caso fosse negligenciado. […] Criam no ser humano o desejo de se exaltar acima de Deus, mas o resultado é degradá-lo abaixo dos seres irracionais. Toda religião que combate a soberania de Deus tira do ser humano a glória que lhe pertencia na criação e lhe é restituída em Cristo. Toda religião falsa ensina seus adeptos a serem descuidados para com as necessidades, sofrimentos e direitos humanos. […]” (Is 13:12, ARC).

“Quando Jesus perguntou aos fariseus se era lícito no dia de sábado fazer bem ou mal, salvar ou matar, Ele lhes mostrou os próprios maus desígnios deles. […] Seria mais justo ter o homicídio no coração durante o santo dia de Deus do que o amor para com todas as pessoas – amor que se exprime em atos de misericórdia?” (O Desejado de Todas as Nações, p. 221, 222).

Perguntas para consideração

1. “Toda religião falsa ensina seus adeptos a serem descuidados para com as necessidades [humanas]”? Como evitar esse erro na igreja e fora dela?

2. Quem é o seu próximo? Na prática, seguir a Cristo nos torna mais semelhantes ao samaritano, que transpôs as barreiras culturais de sua época para demonstrar amor?

3. Se Deus ama a justiça e a misericórdia, como agir de acordo com o que é mais importante para Ele e nos concentrarmos nos “preceitos mais importantes da Lei”?

4. Um critério fundamental do juízo será a medida em que revelamos amor aos outros, especialmente os oprimidos e sofredores (Mt 25:31-46). Quando pensamos e falamos sobre o juízo final, com que frequência destacamos essa verdade?

Sexta-feira, 21 de março de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O anor e a justiça de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 519, jan. fev. mar. 2025. Adulto, Professor.

Chamados a estabelecer a justiça

Lições da Bíblia1:

Os profetas bíblicos enfatizavam o chamado de Deus por justiça na sociedade. As Escrituras não hesitam em destacar questões de injustiça e opressão. O desejo de que Deus executasse juízo era o chamado para que Ele estabelecesse a justiça.

Isaías não mediu palavras para condenar a injustiça que havia em Israel. Suas palavras e seu apelo por justiça devem soar alto e claro em nossos ouvidos: “Aprendam a fazer o bem; busquem a justiça, repreendam o opressor; garantam o direito dos órfãos, defendam a causa das viúvas” (Is 1:17). Além disso, o profeta anuncia um lamento contra os que “decretam leis injustas” e negam “justiça aos pobres”. E alerta: “Mas o que vocês vão fazer no dia do castigo, na calamidade que vem de longe? A quem vão pedir socorro e onde deixarão a sua glória?” (Is 10:1-3).

Da mesma forma, Jeremias proclamou a mensagem de Deus ao rei Jeoaquim: “‘Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça e os seus aposentos, contrariando o direito! Que faz o seu próximo trabalhar de graça, sem lhe pagar o salário. […] Por acaso o seu pai não comeu e bebeu, e não praticou o juízo e a justiça? Por isso, tudo lhe corria bem. Julgou a causa do aflito e do necessitado, e tudo lhe corria bem. Por acaso, não é isso que se chama conhecer-Me?’ – diz o Senhor” (Jr 22:13, 15, 16).

6. Leia Mateus 23:23-30. O que Jesus ensinou sobre os “preceitos mais importantes da Lei”? O que isso significa?

Mateus 23:23-30 (NAA)2: “23 — Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezam os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Mas vocês deviam fazer estas coisas, sem omitir aquelas! 24 Guias cegos! Coam um mosquito, mas engolem um camelo! 25 — Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês limpam o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de roubo e de glutonaria! 26 Fariseu cego! Limpe primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo! 27 — Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês são semelhantes aos sepulcros pintados de branco, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28 Assim também vocês, por fora, parecem justos aos olhos dos outros, mas, por dentro, estão cheios de hipocrisia e de maldade. 29 — Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês edificam os sepulcros dos profetas, enfeitam os túmulos dos justos 30 e dizem: ‘Se nós tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices, quando mataram os profetas!’”

Para que ninguém pense que a injustiça era uma preocupação apenas do AT, Mateus 23:23-30 e outros textos dos evangelhos mostram que esse assunto era de extremo interesse para Cristo. Ele disse: “Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezam os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Mas vocês deviam fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mt 23:23). Na passagem paralela de Lucas, Jesus lamenta porque os líderes desprezavam “a justiça e o amor de Deus” (Lc 11:42).

Hoje, o que significa se concentrar nos “preceitos mais importantes” das Escrituras? E o que corresponde ao “dízimo da hortelã, do endro e do cominho”?

Quarta-feira, 19 de março de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O anor e a justiça de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 519, jan. fev. mar. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Deus ama a justiça

Lições da Bíblia1:

As Escrituras declaram que Deus ama a justiça e odeia o mal (Sl 33:5; Is 61:8). Por isso, Ele revela profunda preocupação com a injustiça, o que desperta Sua justa indignação em favor das vítimas desse pecado. O AT e o NT mostram que Deus revela constantemente Seu amor pelos oprimidos e sofredores, ao mesmo tempo em que expressa Sua ira justa contra aqueles que causam sofrimento e opressão.

5. Leia o Salmo 82. Como esse salmo expressa o interesse de Deus pela justiça neste mundo? O que isso nos ensina hoje?

Salmo 82 (NAA)2: “1 Deus toma o seu lugar na congregação divina; no meio dos deuses, ele julga. 2 Até quando julgarão injustamente e tomarão partido pela causa dos ímpios?Defendam o direito dos fracos e dos órfãos, façam justiça aos aflitos e desamparados. Socorram os fracos e os necessitados, tirando-os das mãos dos ímpios. 5 ‘Eles nada sabem, nem entendem; vagueiam em trevas; todos os fundamentos da terra vacilam. 6 Eu disse: ‘Vocês são deuses; todos vocês são filhos do Altíssimo. 7 Mas vocês morrerão como simples mortais, e, como qualquer dos príncipes, vocês sucumbirão.’ 8 Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois a ti pertencem todas as nações.”

Segundo estudiosos, o Salmo 82 condena os governantes responsáveis pela injustiça na sociedade, além de fazer referência ao juízo divino executado contra os poderes espirituais (chamados de “deuses”) que estão por trás dos juízes e governantes corruptos (trata-se de forças demoníacas). O Senhor pergunta aos governantes: “Até quando julgarão injustamente e tomarão partido pela causa dos ímpios?” (Sl 82:2).

Além disso, eles recebem a seguinte ordem: “Defendam o direito dos fracos e dos órfãos, façam justiça aos aflitos e desamparados. Socorram os fracos e os necessitados, tirando-os das mãos dos ímpios” (Sl 82:3, 4). Nesse e em outros textos, os profetas do AT faziam um chamado em favor da justiça. Essa não é uma preocupação periférica das Escrituras; é um tema central na mensagem dos profetas em todo o AT e que foi tratado por Jesus quando esteve neste mundo.

Deus revelou o que deseja e exige daqueles que afirmam amá-Lo e obedecer-Lhe. O Senhor especifica claramente em Miqueias 6:8 (e em outras passagens semelhantes): “Ele já mostrou a você o que é bom; e o que o Senhor pede de você? Que pratique a justiça, ame a misericórdia e ande humildemente com o seu Deus.”

Essa verdade é apresentada em toda a Bíblia. Por exemplo, Jesus disse: “Nisto todos conhecerão que vocês são Meus discípulos: se tiverem amor uns aos outros” (Jo 13:35; veja 1Jo 4:8-16).

1Jo 4:8-16 (NAA): “8 Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. 9 Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. 10 Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. 11 Amados, se Deus nos amou de tal maneira, nós também devemos amar uns aos outros. 12 Nunca ninguém viu Deus. Se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado. 13 Nisto conhecemos que permanecemos nele e que ele permanece em nós: pelo fato de nos ter dado do seu Espírito. 14 E nós temos visto e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. 15 Aquele que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele permanece em Deus. 16 E nós conhecemos o amor e cremos neste amor que Deus tem por nós.”

Como seriam as famílias e igrejas se enfatizássemos Miqueias 6:8 e praticássemos esse texto intencionalmente, em palavras e ações? Como aplicar esses princípios?

Terça-feira, 18 de março de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O anor e a justiça de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 519, jan. fev. mar. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Amor e justiça: os dois maiores mandamentos

Lições da Bíblia1:

“Se alguém disser: ‘Amo a Deus’, mas odiar o seu irmão, esse é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4:20).

Confiamos que, no fim, Deus consertará todas as coisas. No entanto, é importante o que nós, como cristãos, fazemos aqui e agora. É verdade que, devido aos parâmetros do conflito cósmico, existem muitas injustiças e males que Deus não irá eliminar agora. Mas isso não significa que não possamos ser usados para ajudar a aliviar o sofrimento e o mal que encontrarmos, pelo menos em algum grau. Na verdade, como cristãos, é nosso dever fazer exatamente isso.

Como vimos, o amor e a justiça andam juntos, são inseparáveis. O Senhor ama a justiça. Consequentemente, se O amamos, também amaremos a justiça.

Da mesma forma, se amamos a Deus, amaremos uns aos outros. E parte de amar uns aos outros é promover o bem-estar das pessoas ao nosso redor. Quando outras pessoas sofrem com a pobreza, opressão ou algum outro tipo de injustiça, devemos nos preocupar com isso. Quando alguém é oprimido, não devemos fechar os olhos. Em vez disso, devemos nos perguntar o que podemos fazer, de maneira individual e coletiva, para promover o amor e a justiça de Deus e, assim, refletir em nosso mundo despedaçado o caráter perfeito de justiça e amor de nosso Senhor.

Sábado, 15 de março de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O anor e a justiça de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 519, jan. fev. mar. 2025. Adulto, Professor.

O amor de Deus pela justiça – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Leia, de Ellen G. White, Caminho a Cristo [CPB, 2024], p. 7-11 (“O amor de Deus”).

“A Palavra de Deus revela Seu caráter. Ele mesmo declarou Seu infinito amor e misericórdia. Quando Moisés rogou que Deus lhe mostrasse Sua glória, o Senhor respondeu: ‘Farei passar toda a Minha bondade diante de você’ (Êx 33:18, 19). Essa é a Sua glória. […] ‘O Senhor Deus [é] compassivo e bondoso, tardio em irar-Se e grande em misericórdia e fidelidade; [Ele] guarda a misericórdia em mil gerações’, […] (Êx 34:6, 7; Jn 4:2), ‘porque tem prazer na misericórdia’ (Mq 7:18).

“Deus uniu nosso coração a Ele por meio de incontáveis provas no céu e na Terra. Através das coisas da natureza e dos mais profundos e ternos laços que o coração humano pode conhecer, Deus procura revelar-Se a nós. Embora de maneira incompleta, isso representa Seu amor. Apesar de todas essas evidências, o inimigo do bem cegou o entendimento das pessoas, de modo que elas passaram a olhar para Deus com medo e a considerá-Lo inflexível e incapaz de perdoar. Satanás levou o ser humano a pensar que Deus é um ser cujo principal atributo é a justiça severa, como se Ele fosse um juiz austero, um credor duro e implacável. Ele retratou o Criador como Alguém que fica vigiando desconfiado, buscando erros e falhas nas pessoas para que possa condená-las. Foi para remover essa sombra escura e revelar ao mundo o infinito amor de Deus que Jesus veio viver com a humanidade” (Caminho a Cristo, p. 8).

Perguntas para consideração

1. É importante reconhecer que a glória de Deus está ligada à Sua bondade? Isso corrige uma teologia que destaca o Seu poder absoluto sem enfatizar o Seu amor?

2. Você já questionou a bondade de Deus? Conhece alguém que já fez isso por causa da maneira como agem os que afirmam seguir a Deus, ou por causa do mal que existe? Como você lidou com essa questão? Como ajudar alguém que enfrenta esse dilema? (Abordaremos esse tema em mais detalhes na próxima semana.)

3. A realidade do grande conflito nos ajuda a compreender o mal que existe?

Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O anor e a justiça de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 519, jan. fev. mar. 2025. Adulto, Professor.

Apegue-se ao amor e à justiça

Lições da Bíblia1:

As Escrituras ensinam que o Senhor “é Deus; Ele é o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e cumprem os Seus mandamentos” (Dt 7:9). Seu caráter de bondade e amor foi demonstrado de forma suprema por Jesus na cruz (veja Rm 3:25, 26; 5:8). De acordo com o Salmo 100:5, “o Senhor é bom, e o Seu amor leal dura para sempre; a Sua fidelidade permanece por todas as gerações” (NVI; compare com Sl 89:2). Assim, podemos confiar em Deus, pois Ele dá apenas boas dádivas aos Seus filhos (Tg 1:17 [“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.”]; compare com Lc 11:11-13 [“11 Quem de vocês, sendo pai, daria uma cobra ao filho que lhe pede um peixe? 12 Ou daria um escorpião ao filho que lhe pede um ovo? 13 Ora, se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai celeste dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!”]. Na verdade, Ele concede coisas boas até mesmo àqueles que se posicionam como Seus inimigos.

8. Leia Mateus 5:43-48. O que esse texto ensina sobre o amor de Deus? Como devemos agir em relação aos outros à luz desse ensino de Jesus?

Mateus 5:43-48 (NAA)2: “43 — Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.’ 44 Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, 45 para demonstrarem que são filhos do Pai de vocês, que está nos céus. Porque ele faz o seu sol nascer sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. 46 Porque, se vocês amam aqueles que os amam, que recompensa terão? Os publicanos também não fazem o mesmo? 47 E, se saudarem somente os seus irmãos, o que é que estão fazendo de mais? Os gentios também não fazem o mesmo? 48 Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu.

O amor de Deus é perfeito. O amor imperfeito é aquele que expressamos apenas a quem nos ama. O Senhor, porém, ama até mesmo os que O odeiam, inclusive os que se colocam como Seus inimigos. Seu amor é completo e, portanto, perfeito.

Embora o amor e a misericórdia de Deus excedam grandemente todas as expectativas razoáveis, nunca anulam nem contradizem a justiça. Pelo contrário, o amor divino une a justiça e a misericórdia (Sl 85:10). Da mesma forma, a Bíblia exorta: “Siga o amor e a justiça, e espere sempre no seu Deus” (Os 12:6; Lc 11:42).

No fim, o próprio Deus trará justiça perfeita. Romanos 2:5 ensina que o Seu “justo juízo” será revelado. Por fim, os redimidos cantarão: “Grandes e admiráveis são as Tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o Teu nome, ó Senhor? Pois só Tu és santo. Por isso, todas as nações virão e se prostrarão diante de Ti, porque os Teus atos de justiça se fizeram manifestos” (Ap 15:3, 4; compare com Ap 19:1, 2).

Isaías 25:1 diz: “Ó Senhor, Tu és o meu Deus; eu Te exaltarei e louvarei o Teu nome, porque tens feito maravilhas e tens executado os Teus conselhos antigos, fiéis e verdadeiros.” Você louva a Deus, mesmo em tempos difíceis? A sua vida é uma oferta de louvor a Deus de uma forma que promova a justiça em sua esfera de influência?

Quinta-feira, 06 de fevereiro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O anor e a justiça de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 519, jan. fev. mar. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Amor e justiça

Lições da Bíblia1:

Na Bíblia, o amor e a justiça andam de mãos dadas. O verdadeiro amor requer justiça, e a verdadeira justiça só pode ser regida pelo amor e executada por meio dele. Não estamos acostumados a pensar nesses dois conceitos juntos, mas isso ocorre apenas porque tanto o amor quanto a justiça foram grandemente distorcidos pela humanidade.

1. Leia Salmo 33:5; Isaías 61:8; Jeremias 9:24; Salmo 85:10; 89:14. Como esses textos demonstram o compromisso de Deus com a justiça?

Salmo 33:5 (NAA)2: “Ele ama a justiça e o direito; a terra está cheia da bondade do Senhor.”

Isaías 61:8 (NAA)2: “Porque eu, o Senhor, amo a justiça e odeio a iniquidade do roubo; em fidelidade lhes darei a sua recompensa e com eles farei aliança eterna.”

Jeremias 9:24 (NAA)2: “Mas aquele que se gloria, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.”

Salmo 85:10 (NAA)2: “A graça e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram.”

Salmo 89:14 (NAA)2: “Justiça e direito são o fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem.”

Deus ama a justiça (Sl 33:5; Is 61:8). Na Bíblia, as ideias de amor e justiça estão inseparavelmente ligadas. O amor e a justiça de Deus andam juntos, e Ele está comprometido com o estabelecimento da retidão e da justiça no mundo.

Por boas razões, então, os profetas condenavam regularmente todos os tipos de injustiça, incluindo leis injustas, balanças falsas, além da opressão dos pobres e das viúvas ou de outras pessoas vulneráveis. Embora as pessoas cometam muitos erros e injustiças, Deus exerce constantemente “misericórdia, juízo e justiça na terra” (Jr 9:24). Consequentemente, em toda a Bíblia, aqueles que eram fiéis a Deus aguardavam ansiosamente pelo juízo divino como um evento extremamente positivo, porque traria punição contra malfeitores e opressores, ao mesmo tempo em que proporcionaria justiça e libertação para as vítimas da injustiça e da opressão.

De fato, a retidão e a justiça são o próprio fundamento do governo de Deus. O divino governo moral de amor é justo e reto, bastante diferente dos governos corruptos deste mundo, que muitas vezes perpetuam a injustiça para ganho e poder pessoal. Em Deus, “a graça e a verdade se encontraram, a justiça e a paz se beijaram” (Sl 85:10).

E Deus deixa claro o que espera de nós. “Ele já mostrou a você o que é bom; e o que o Senhor pede de você? Que pratique a justiça, ame a misericórdia e ande humildemente com o seu Deus” (Mq 6:8). Entre todos os aspectos que podemos refletir do caráter de Deus, um dos mais importantes é o amor – junto com a justiça e a misericórdia que dele decorrem.

Quais são alguns exemplos de distorção da justiça humana que vemos hoje? Diante disso, como não ansiar pelo dia em que a justiça perfeita de Deus será estabelecida?

Domingo, 02 de fevereiro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O anor e a justiça de Deus. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 519, jan. fev. mar. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.