Duas eternidades

Lições da Bíblia1:

11. Por que os ímpios serão ressuscitados? 2Co 5:10; Rm 14:10, 11; Ap 20:11-15

2Co 5:10 (NAA)2: “Porque é necessário que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.”

Rm 14:10, 11 (NAA)2: “10 Você, porém, por que julga o seu irmão? E você, por que despreza o seu irmão? Pois todos temos de comparecer diante do tribunal de Deus. 11 Como está escrito: ‘Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus.’”

Ap 20:11-15 (NAA)2: “11 Vi um grande trono branco e aquele que está sentado nele. A terra e o céu fugiram da presença dele, e não se achou lugar para eles. 12 Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, que estavam em pé diante do trono. Então foram abertos livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que estava escrito nos livros. 13 O mar entregou os mortos que nele estavam. A morte e o inferno entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. 14 Então a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. 15 E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado no lago de fogo.”

Para solucionar definitivamente o problema do pecado, todos devem ser convencidos de que Deus é justo. Finalmente, todo joelho se dobrará e reconhecerá a justiça divina no grande conflito. Até mesmo Satanás e seus anjos reconhecerão que nunca houve justificativa para a rebelião. Observe esta descrição de Ellen G. White: “Logo que os livros de registro são abertos e o olhar de Jesus incide sobre os ímpios, eles se recordam de todo pecado cometido. Veem exatamente onde seus pés se desviaram do caminho da pureza e da santidade, precisamente até onde o orgulho e a rebelião os levaram na violação da lei de Deus. As sedutoras tentações que estimularam cedendo ao pecado, as bênçãos pervertidas, os mensageiros de Deus desprezados, as advertências rejeitadas, as ondas de misericórdia rebatidas pelo coração obstinado, impenitente – tudo aparece como que escrito com letras de fogo. […]

“Todo o mundo ímpio está em julgamento perante o tribunal de Deus, acusado de alta traição contra o governo do Céu. Não há ninguém para pleitear sua causa. Estão sem desculpa, e a sentença de morte eterna é pronunciada contra eles” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 551, 553).

12. O que a Bíblia revela sobre a destruição do pecado e dos pecadores e a recompensa dos justos? Ap 20:9; Sl 37:20; Ml 4:1, 2

Ap 20:9 (NAA)2: “Marcharam, então, pela superfície da terra e cercaram o acampamento dos santos e a cidade amada. Porém, desceu fogo do céu e os consumiu.”

Sl 37:20 (NAA)2: “Os ímpios, no entanto, perecerão, e os inimigos do Senhor serão como as mais belas pastagens: desaparecerão, como desaparece a fumaça.

Ml 4:1, 2 (NAA)2: “1 — Pois eis que vem o dia, queimando como fornalha. Todos os soberbos e todos os que praticam o mal serão como a palha; o dia que vem os queimará, diz o Senhor dos Exércitos, de modo que não lhes deixará nem raiz nem ramo. 2 Mas para vocês que temem o meu nome nascerá o sol da justiça, trazendo salvação nas suas asas. Vocês sairão e saltarão como bezerros soltos da estrebaria.”

Satanás e seus anjos serão destruídos no lago de fogo. O pecado e os pecadores serão eliminados. Eles serão consumidos, destruídos e não atormentados eternamente (Ap 20:9). O verso seguinte usa a expressão “para todo o sempre”. Em alguns contextos, a expressão “para sempre” não significa “de forma infinita”, mas “para sempre até que algo seja totalmente concluído” (Êx 21:6; 1Sm 1:22, 28; Jd 7; 2Pe 2:4-6). Para os perdidos, a destruição é eterna, não o ato de destruir. Deus não é um torturador eterno.

Uma das duas eternidades aguarda a todos nós. Infelizmente os perdidos receberão o “salário” da morte eterna. Por que nossa esperança está em confiar na justiça de Jesus?

Quinta-feira, 27 de junho de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

O acerto de contas

Lições da Bíblia1

Perto do fim do ministério de Jesus, Seus discípulos foram a Ele em particular e pediram: “Diga-nos quando essas coisas vão acontecer e que sinal haverá da Sua vinda e do fim dos tempos” (Mt 24:3). A resposta de Jesus aos discípulos está registrada em dois capítulos. Mateus 24 fala sobre sinais no mundo ao nosso redor, como guerras, fome, terremoto, desastres etc. Mateus 25 fala sobre as condições na igreja pouco antes de Jesus voltar. Essas condições são ilustradas por três histórias que mostram as atitudes do povo de Deus no contexto da missão, uma das quais é uma parábola sobre os talentos, que fala sobre como Seu povo usou os dons que Deus lhe deu.

5. Leia Mateus 25:14-19. Quem viajou para um país distante? A quem Ele confiou Seus bens? O que significa “ajuste de contas” (ver Mt 25:19)?

Mateus 25:14-19 (ARA)2: “14 Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. 15 A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu. 16 O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. 17 Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. 18 Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.

Às vezes pensamos em talentos como dons naturais como cantar, falar, etc., mas na história semelhante das dez minas, em Lucas 19:12-24, o dinheiro e sua gestão são especificamente declarados. Ellen G. White também declarou: “Foi-me mostrado que a parábola dos talentos não tem sido plenamente compreendida. Essa importante lição foi dada aos discípulos para benefício dos cristãos que viveriam nos últimos dias. E os talentos não representam meramente a capacidade de pregar e instruir pela Palavra de Deus. A parábola aplica-se aos recursos temporais que Deus confiou ao Seu povo” (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 180).

6. Leia Mateus 25:20-23. O que Deus disse àqueles que foram fiéis gestores do dinheiro no apoio à Sua causa? O que significa “participar da alegria do seu Senhor” (Mt 25:23)?

Mateus 25:20-23 (ARA)2: “20 Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. 21 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. 22 E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei. 23 Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

É bastante natural para nós pensar que a outra pessoa tenha mais talentos do que nós e, portanto, seja mais responsável para com Deus. Nessa história, no entanto, foi a pessoa com apenas um talento – a menor soma de dinheiro – que se mostrou infiel e perdeu o reino. Em vez de pensar nas responsabilidades dos outros, vamos nos concentrar nos talentos que Deus nos confiou e como podemos usá-los para Sua glória.

Como nos sairemos quando Deus vier para “acertar contas” conosco?

Quarta-feira, 22 de março de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Administradores fiéis: à espera do Mestre. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 511, jan. fev. mar. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O processo do juízo – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Textos de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 180-187 (“A festa de casamento”); O Grande Conflito, p. 541-547 (“Caos e desolação”); p. 548- 560 (“A vitória do amor”).

“No dia do juízo final, toda pessoa que se perder compreenderá a natureza de sua rejeição da verdade. A cruz será apresentada, e seu real significado será visto por todo aquele que foi cegado pela transgressão. Diante da visão do Calvário com sua misteriosa Vítima, os pecadores estarão condenados. Toda falsa desculpa será banida. Ficará evidente como a rebelião humana é abominável. As pessoas verão os resultados de sua escolha. Toda questão entre a verdade e o erro, no longo conflito, terá então sido esclarecida. No juízo do Universo, Deus ficará isento de culpa pela existência ou continuação do mal. Será demonstrado que os decretos divinos não são cúmplices do pecado. Não havia defeito no governo de Deus nem motivo para deslealdade” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 36).

Perguntas para consideração

“Se nos apegamos ao eu, recusando entregar a Deus nossa vontade, estamos preferindo a morte. Para o pecado, seja onde for que ele se encontre, Deus é um fogo consumidor. Se preferimos o pecado, e nos recusamos a abandoná-lo, a presença divina, que consome o pecado, terá de nos consumir” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 45). Essa citação nos ajuda a entender a natureza do juízo executivo?

Os perdidos não enfrentarão o juízo final até que os remidos tenham feito parte do julgamento. O que isso nos ensina sobre a transparência de Deus? Para o Universo em que reina o amor, por que essa transparência é tão importante?

A participação dos santos no juízo os confortará em relação aos perdidos?

Sexta-feira, 23 de dezembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 

O juízo final

Lições da Bíblia1

Para muitos, a ideia de julgamento significa condenação. Embora isso faça parte do processo, não devemos nos esquecer de que ele tem um lado positivo, pois também envolve a vindicação dos justos. Daniel se referiu a um juízo do tempo do fim em favor dos “santos do Altíssimo” (Dn 7:22). O juízo inclui os dois aspectos: “Ouve Tu nos Céus, age e julga os Teus servos, condenando o ímpio, fazendo com que pague por seus atos, e justificando o justo, para lhe retribuíres segundo a sua justiça” (1Rs 8:32).

1. Leia Mateus 25:31-46 e João 5:21-29. Como Cristo apontou para os conceitos de condenação e vindicação no juízo final?

Mateus 25:31-46 (ARA): “31 Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; 32 e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; 33 e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; 34 então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. 35 Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; 36 estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. 37 Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? 38 E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? 40 O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. 41 Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. 42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; 43 sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. 44 E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? 45 Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. 46 E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.

João 5:21-29 (ARA): “21 Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer. 22 E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, 23 a fim de que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou. 24 Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. 25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão. 26 Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. 27 E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem. 28 Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: 29 os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.

Alguns afirmam que as expressões “não é julgado” (Jo 3:18) e “não será julgado” (Jo 5:24) significam que aqueles que estão em Cristo não serão julgados de forma alguma. Porém, elas indicam que os crentes não são condenados no juízo. Portanto, os textos devem ser entendidos como “não é condenado” (Jo 3:18) e “não entrará em condenação” (Jo 5:24).

Em suma, nosso destino é determinado na vida presente. Os que estão em Cristo têm assegurada sua vindicação no juízo, e os que não estão em Cristo permanecem sob condenação. Ao descrever o julgamento (Mt 25:31- 46), Jesus mencionou a presença não apenas dos cabritos (ímpios), mas também das ovelhas (justos). “É necessário que todos nós compareçamos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (2Co 5:10).

Ao refletir sobre o juízo, devemos ter em mente que somos salvos pela graça (Is 55:1; Ef 2:8-10), justificados pela fé (Gn 15:6; Rm 5:1) e julgados pelas obras (Ec 12:14; Mt 25:31-46; Ap 20:11-13). A base do juízo é a lei moral resumida nos Dez Mandamentos (Ec 12:13, 14; Tg 1:25; 2:8-17). As obras são evidências externas da genuinidade da experiência salvífica e, consequentemente, serão avaliadas no juízo.

Lembre-se: não existe um decreto divino arbitrário que eleja alguns para a salvação e outros para a perdição. Cada um é responsável por seu próprio destino.

No fim, o juízo não é o momento em que Deus decide nos aceitar ou rejeitar, mas o momento em que Ele indica qual é nossa escolha final, se O aceitamos ou não, uma escolha manifestada pelas nossas obras ao longo do tempo.

Domingo, 18 de dezembro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
_______________
1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Vida, morte e eternidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 510, out. nov. dez. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Principais temas de 1 e 2 Pedro

Lições da Bíblia

Carregando Ele mesmo em Seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por Suas chagas, fostes sarados” (1Pe 2:24).1

“As duas epístolas de Pedro foram escritas para fins práticos. Em 1 Pedro, o grande problema combatido pelo apóstolo foi a perseguição enfrentada pelos cristãos. Já em 2 Pedro, o problema foi os falsos mestres. Pedro escreveu com poder e autoridade, à medida que buscava encorajar seus leitores e adverti-los dos desafios que surgiam diante deles.”1

“Pedro combateu ambos os problemas em termos teológicos. Os sofrimentos causados pela perseguição fizeram com que ele refletisse sobre a agonia e morte de Jesus, que nos trouxeram a salvação. Os falsos mestres enfrentarão a realidade do juízo, que ocorrerá depois da segunda vinda de Cristo à Terra. Esses são alguns dos temas abordados por Pedro em suas duas cartas.”1

“A lição desta última semana analisa com mais detalhes cinco temas sobre os quais Pedro escreveu: os sofrimentos de Jesus que resultaram em nossa salvação; nossa resposta prática ao fato de que Deus julgará nossas ações no juízo final; a esperança que temos da breve volta de Jesus; a ordem na sociedade e na igreja; e a função das Escrituras em orientar nossa vida.”1

Incentive os jovens de sua igreja a dedicar as próximas férias à colportagem evangelística e a estudar em nossos internatos.

Sábado, 17 de junho de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
_______________
1 MCLVER, Robert K. Apascenta as Minhas ovelhas: 1 e 2 Pedro. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 488, Abr. Mai. Jun. 2017. Adulto, Professor.

 

2 BIBLÍA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Juízo final

Lições da Bíblia

“Nos tempos bíblicos, o julgamento podia ocorrer em dois locais: no portão da cidade e diante do trono do rei. No portão, os anciãos decidiam todos os casos pequenos, mas o rei decidia todos os grandes assuntos. A ele pertencia a palavra final que assegurava justiça. Da mesma forma, nas figuras de linguagem bíblicas, Deus está entronizado como Rei do Universo e garante que finalmente a justiça será feita (Ap 20:11-15).”1

“3. Como podemos entender os importantes eventos mencionados em Apocalipse 20:7-15?”1 “7 Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão 8 e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. 9 Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. 10 O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. 11 Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. 12 Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. 13 Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. 14 Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. 15 E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” (Apocalipse 20:7-15 ARA)2. “Quando cumprirem os mil anos, Satanás será solto de sua prisão circunstancial e sairá para seduzir as nações para a batalha final. Eles sitiarão a cidade santa e descerá fogo do céu e os consumirá.1

“Todo o capítulo 20 de Apocalipse trata dos mil anos. Assim, esse julgamento específico ocorrerá durante esse período. Porém, não é a mesma cena descrita no verso 4, em que há muitos tronos, porque no verso 11 há apenas um trono. Em vez de ocorrer no início dos mil anos, ocorrerá no final, após a segunda ressurreição (Ap 20:5) e depois que Satanás convencer as hostes dos perdidos a cercar a cidade santa (Ap 20:7-9). Nesse momento, o grande trono branco de Deus será visto acima da cidade. Essa será a ocasião da qual Jesus falou quando disse que haveria algumas pessoas que perguntariam a Deus por que elas não conseguiram entrar no reino (Mt 7:22, 23). Será também a ocasião da qual Paulo falou quando disse que um dia diante de Jesus se dobrará todo joelho, ‘dos que estão nos céus, e na Terra, e debaixo da terra, e toda a língua [confessará] que Jesus Cristo é o Senhor’ (Fp 2:9-11).”1

“O propósito do juízo não é ensinar a Deus algo que Ele não saiba, pois Ele já sabe tudo. O propósito é assegurar que todos saibam exatamente por que Deus julgou da maneira como o fez. Toda pessoa e todo anjo serão capazes de dizer: ‘Tu és justo, Tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas’ (Ap 16:5). Os salvos e os perdidos, tanto seres humanos quanto anjos, verão a retidão e a justiça de Deus.”1

“O ato final no drama será a destruição ‘[da] morte e [do] Hades [sepultura]’, bem como de todo aquele cujo nome não foi ‘encontrado no livro da vida’ (Ap 20:14, 15, NVI). Jesus tem na mão as chaves da morte e do hades (Ap 1:18, NVI). Nenhum dos dois tem qualquer razão para continuar existindo. Em vez de enfrentarem o tormento eterno, como é ensinado com tanta frequência, os perdidos serão destruídos. Eles deixarão de existir para sempre, o que é o oposto da vida eterna.”1

Você já convidou um amigo para ir ao pequeno grupo hoje?
A Semana Santa é uma oportunidade de orar e estudar a Bíblia com alguém.

Terça-feira, 22 de março de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se pref//8ça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Rebelião e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 484, Jan. Fev. Mar. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.