Avançando pela fé

Lições da Bíblia1:

4. Leia Êxodo 14:13-31. Apesar da falta de fé, o que Deus fez pelos filhos de Israel?

Êxodo 14:13-31 (NAA)2: 13 Moisés, porém, respondeu ao povo: — Não tenham medo; fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes fará no dia de hoje, porque vocês nunca mais verão esses egípcios que hoje vocês estão vendo. 14 O Senhor lutará por vocês; fiquem calmos. 15 O Senhor disse a Moisés: — Por que você está clamando a mim? Diga aos filhos de Israel que marchem. 16 E você, levante o seu bordão e estenda a mão sobre o mar. As águas se dividirão, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco. 17 Eis que vou endurecer o coração dos egípcios, para que venham atrás de vocês e entrem no mar. Serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros de guerra e nos seus cavaleiros; 18 e os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando for glorificado em Faraó, nos seus carros de guerra e nos seus cavaleiros. 19 Então o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e passou para trás deles. Também a coluna de nuvem se retirou de diante deles, e se pôs atrás deles, 20 e ia entre o exército dos egípcios e o exército de Israel. A nuvem era escuridão para os egípcios, mas iluminava a noite para o povo de Israel, assim que, durante toda a noite, os dois exércitos não puderam se aproximar. 21 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor, por um forte vento leste que soprou toda aquela noite, fez com que o mar se retirasse, tornando-se terra seca, e as águas foram divididas. 22 Os filhos de Israel entraram pelo meio do mar em seco, e as águas foram qual muralha à direita e à esquerda deles. 23 Os egípcios que os perseguiam entraram atrás deles, todos os cavalos de Faraó, os seus carros de guerra e os seus cavaleiros, até o meio do mar. 24 Na vigília da manhã, o Senhor, na coluna de fogo e de nuvem, viu o acampamento dos egípcios e criou alvoroço no acampamento dos egípcios; 25 emperrou as rodas dos carros dos egípcios, fazendo com que andassem com dificuldade. Então os egípcios disseram: — Vamos fugir da presença de Israel, porque o Senhor está lutando por eles contra os egípcios. 26 O Senhor disse a Moisés: — Estenda a mão sobre o mar, para que as águas se voltem sobre os egípcios, sobre os seus carros de guerra e sobre os seus cavaleiros. 27 Então Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o mar, ao romper da manhã, retomou a sua força. Os egípcios fugiram de encontro a ele, e o Senhor jogou os egípcios para dentro do mar. 28 As águas voltaram e cobriram os carros de guerra e os cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nem ao menos um deles escapou com vida. 29 Mas os filhos de Israel caminhavam a pé enxuto pelo meio do mar; e as águas lhes eram quais muralhas, à sua direita e à sua esquerda. 30 Assim o Senhor livrou Israel, naquele dia, das mãos dos egípcios; e Israel viu os egípcios mortos na praia do mar. 31 E Israel viu o grande poder que o Senhor havia usado contra os egípcios; e o povo temeu o Senhor e confiou no Senhor e em Moisés, seu servo.

Uma vez que Moisés confiava em Deus e em Sua Palavra, ele encorajou o povo. O líder hebreu apresentou quatro verdades essenciais sobre como agir em situações difíceis:

1. “Não tenham medo” (Êx 14:13). O primeiro convite é confiar no Senhor, porque somente dessa forma podemos vencer o medo. Isaías nos lembra dessa verdade ao declarar que os crentes estão nas mãos de Deus, e Ele agirá por eles quando O aceitarem como seu Deus e Senhor: “Não tema, porque Eu estou com você; não fique com medo, porque Eu sou o seu Deus. […] Eu, o Senhor, seu Deus, o tomo pela mão direita e lhe digo: ‘Não tenha medo, pois Eu o ajudarei’” (Is 41:10, 13).

2. “Fiquem firmes” (Êx 14:13). Isso não significa apenas parar de murmurar e esperar grandes coisas, mas confiar em Deus e esperar pacientemente por Sua poderosa intervenção, porque Ele agirá.

3. “Vejam o livramento que o Senhor lhes fará no dia de hoje” (Êx 14:13). Para que a fé cresça, é importante reconhecer a direção e o auxílio de Deus e ser grato pelo cuidado que Ele promete. “Ver” significa abrir os olhos (porque a incredulidade é cega). Somente Deus concede vitória, segurança e salvação. Ele está sempre conosco, cuidando e provendo tudo o que é necessário no momento apropriado.

4. “O Senhor lutará por vocês” (Êx 14:14). Isso indica o que Deus fará: Ele lutará pessoalmente por Seu povo. O Calvário é a prova definitiva dessa realidade, pois na cruz Cristo derrotou Satanás para nos dar a vida eterna (Jo 5:24; Hb 2:14; Ap 12:10, 11). Depois, até os egípcios reconheceram que o Senhor estava lutando pelos israelitas (Êx 14:25).

A ordem de Deus a Moisés foi clara: “Siga em frente!” Deus desdobrou Seu plano de ação passo a passo: (1) o Anjo de Deus e a coluna de nuvem se moveram da frente do acampamento de Israel para trás dele, protegendo-o dos egípcios; (2) pela fé, Moisés teve que estender a mão sobre o mar; (3) o Senhor dividiu as águas e as secou com um vento forte; e (4) os israelitas atravessaram o mar em terra seca. Os egípcios os perseguiram cegamente, porque não viram que Deus estava fazendo maravilhas por Seu povo – ou melhor, só viram quando era tarde demais, como revelou sua confissão (Êx 14:25).

Quarta-feira, 06 de agosto de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Começo difícil – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 214-220 (“As pragas do Egito”).

Observe como as coisas começaram mal para Moisés e seu povo depois que ele se apresentou ao Faraó pela primeira vez.

“O rei, profundamente perturbado, suspeitou que os israelitas estivessem armando um plano de revolta no trabalho. Para ele, o descontentamento era resultado da ociosidade; portanto, trataria de fazer com que não sobrasse nenhum tempo para formularem planos perigosos. […] O material de construção mais comum naquele país era tijolo seco ao sol; dele eram feitas as paredes dos mais belos edifícios, que depois eram recobertos com pedra; e a manufatura do tijolo empregava grande número de escravos. Como o barro era misturado com palha, para dar consistência, grandes quantidades deste último material eram necessárias para o trabalho. O rei determinou então que não mais se fornecesse palha; os trabalhadores deviam procurá-la por si mesmos, sendo, porém, exigida a mesma quantidade de tijolos. […]

“Os capatazes egípcios tinham indicado oficiais hebreus para fiscalizar o trabalho do povo, e esses oficiais eram responsáveis pelo serviço efetuado por aqueles que estavam sob seu encargo. Quando o mandado do rei entrou em vigor, o povo se espalhou por todo o Egito, para colher restolho em lugar de palha; mas viu que era impossível fabricar a mesma quantidade de tijolo de antes. Por causa desse prejuízo, os encarregados hebreus foram cruelmente espancados” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 215).

Perguntas para consideração

1. Atendendo ao chamado de Deus, você já enfrentou resultados negativos, pelo menos no início? Que lições você aprendeu ao longo do tempo com essa experiência?

2. Como o Senhor interveio em sua vida quando você orou por auxílio, mesmo quando não esperava? Podemos confiar em Deus quando coisas ruins atingem os fiéis?

3. O que você diria a alguém que afirmasse: “Não conheço o Senhor”? Suponha que a pessoa dissesse isso, não como um desafio, mas como um fato sobre sua vida. Como ajudá-la a conhecer o Senhor e explicar por que é importante que ela faça isso?

Sexta-feira, 18 de julho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.

Não sei falar bem

Lições da Bíblia1:

O Senhor havia feito a Moisés promessas poderosas sobre o que Ele faria.

Embora esse encontro devesse ter encorajado Moisés, o entusiasmo provavelmente durou pouco, considerando a resposta que ele recebeu do povo.

5. Leia Êxodo 6:9-13. O que aconteceu em seguida? Que lições podemos tirar dessa história sobre momentos de desapontamento e dificuldades em nossa vida?

Êxodo 6:9-13 (NAA)2: 9 Desse modo Moisés falou aos filhos de Israel, mas eles não deram ouvidos a Moisés, por causa da angústia de espírito e da dura escravidão. 10 O Senhor falou a Moisés, dizendo: 11 — Vá e diga a Faraó, rei do Egito, que deixe que os filhos de Israel saiam de sua terra. 12 Moisés, porém, respondeu ao Senhor, dizendo: — Eis que os filhos de Israel não me têm ouvido; como, pois, me ouvirá Faraó? E não sei falar bem. 13 No entanto, o Senhor falou a Moisés e a Arão e lhes deu uma ordem para os filhos de Israel e para Faraó, rei do Egito: deveriam tirar os filhos de Israel da terra do Egito.

Os hebreus estavam tão desanimados pelo sofrimento que não conseguiram ouvir as palavras de Moisés, que garantiam que Deus cumpriria Sua promessa. Eles haviam esperado muito por isso, e suas expectativas não se cumpriram. Por que seria diferente agora? Eles estavam perdendo a esperança, o que deve ter sido ainda mais amargo porque, talvez pela primeira vez, eles viram esperança real de libertação.

Já estivemos em uma situação semelhante? Quem nunca se sentiu, em algum momento, deprimido, desapontado, insatisfeito e até mesmo abandonado por Deus?

Pense na história de Jó e reflita sobre Asafe, um salmista que se questionou sobre a prosperidade dos ímpios e o sofrimento dos justos. No entanto, apesar de suas dúvidas, Asafe escreveu uma das mais belas confissões de fé: “Contudo, sempre estou Contigo; tomas a minha mão direita e me susténs. Tu me diriges com o Teu conselho e depois me receberás com honras. A quem tenho nos Céus senão a Ti? Não há ninguém na Terra que eu deseje mais do que a Ti. O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a rocha do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73:23-26, NVI).

Deus assegurou que está com Seu povo (Is 41:13; Mt 28:20) e lhe dá paz e conforto. Ele o fortalece para enfrentar os desafios da vida (Jo 14:27; 16:33; Fp 4:6, 7).

A fórmula da aliança, “Eu os tomarei por Meu povo e serei o seu Deus” (Êx 6:7), expressa o relacionamento profundo que o Senhor deseja ter com Seu povo.

Reflita sobre esta frase: “Eu os tomarei por Meu povo e serei o seu Deus.” Embora envolvesse Israel como nação, como essa verdade se aplica a cada pessoa? Como esse relacionamento deve se manifestar em nossa vida diária? (2Co 6:16. [Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivo, como ele próprio disse: “Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.”])

Quarta-feira, 16 de julho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

O povo de Deus no Egito

Lições da Bíblia1:

O livro de Êxodo é chamado em hebraico de shemot, que significa “nomes”. Esse título vem das primeiras palavras do livro: “São estes os nomes dos filhos de Israel que entraram com Jacó no Egito” (Êx 1:1).

1. Leia Êxodo 1:1-7. Que verdade crucial é apresentada nesse texto?

Êxodo 1:1-7 (NAA)2: 1 São estes os nomes dos filhos de Israel que entraram com Jacó no Egito, cada um com a sua família: 2 Rúben, Simeão, Levi e Judá, 3 Issacar, Zebulom e Benjamim, 4. Dã, Naftali, Gade e Aser 5 Todos os descendentes diretos de Jacó foram setenta; José, porém, já estava no Egito. 6 Com o tempo morreram José, todos os seus irmãos e toda aquela geração. 7 Mas os filhos de Israel foram fecundos, aumentaram muito, se multiplicaram e se tornaram extremamente fortes, de maneira que a terra se encheu deles.

O livro de Êxodo começa com um lembrete da bênção de Deus. Quando o patriarca Jacó e sua família se estabeleceram no Egito, eram apenas 70 pessoas (Gn 46:27; Êx 1:5), mas os israelitas “foram fecundos, aumentaram muito, se multiplicaram e se tornaram extremamente fortes, de maneira que a terra se encheu deles” (Êx 1:7). Quando saíram do Egito, eles já eram “cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar mulheres e crianças” (Êx 12:37).

2. Leia Êxodo 1:8-11. Qual era a condição dos israelitas na época do êxodo?

Êxodo 1:8-11 (NAA)2: 8 Nesse meio tempo, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não havia conhecido José. 9 Ele disse ao seu povo: — Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. 10 Vejam! Precisamos usar de astúcia para com esse povo, para que não se multiplique, e para evitar que, em caso de guerra, ele se alie aos nossos inimigos, lute contra nós e saia da terra. 11 E os egípcios puseram sobre eles feitores de obras, para os afligir com trabalhos pesados. E assim os israelitas construíram para Faraó as cidades-celeiros de Pitom e Ramessés.

O texto bíblico descreve a história dos filhos de Israel no Egito de maneira bastante sombria. O livro de Êxodo começa com a escravidão imposta pelos egípcios e o trabalho opressivo que eles impuseram aos hebreus. O livro termina, no entanto, com a presença serena e reconfortante de Deus no tabernáculo, que estava no centro do acampamento israelita (Êx 40). Entre essas duas situações opostas, é descrito o triunfo de Deus. Quando o Senhor libertou Seu povo da escravidão, ao abrir o Mar Vermelho e derrotar o exército mais poderoso da Terra, foi revelada a vitória espetacular de Deus sobre as forças do mal.

A história destaca paradoxalmente que “quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam” (Êx 1:12). Não importa as intrigas humanas, Deus é soberano e salvará Seu povo, mesmo que as circunstâncias pareçam desesperadoras da perspectiva humana.

“Levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não havia conhecido José” (Êx 1:8). Como esse relato nos mostra que jamais devemos acreditar que qualquer circunstância, mesmo as boas, permanecerá a mesma para sempre?

Domingo, 29 de junho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Israel no Egito – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Leia, de Ellen G. White: Patriarcas e Profetas, p. 192-200 [233-240] (“José e seus irmãos”).

“A vida de José ilustra a de Cristo. Foi a inveja que moveu os irmãos de José a vendê-lo como escravo. Esperavam impedir que ele se tornasse superior a eles. […]. Semelhantemente os sacerdotes e anciãos judeus tinham inveja de Cristo, temendo que Ele roubasse deles a atenção do povo. Mataram-No para impedir que Ele Se tornasse rei; mas, ao agirem assim, foi esse mesmo resultado que obtiveram.

“José, mediante seu cativeiro no Egito, tornou-se um salvador para a família de seu pai; contudo, esse fato não diminuiu a culpa de seus irmãos. Da mesma forma, a crucifixão de Cristo, pelos Seus inimigos, fez Dele o Redentor da humanidade, o Salvador de uma raça decaída e Governador do mundo inteiro. No entanto, o crime de Seus assassinos foi tão hediondo como se a mão providencial de Deus não tivesse dirigido os acontecimentos para Sua glória e o bem do ser humano.

“Assim como José foi vendido aos gentios por seus próprios irmãos, Cristo foi vendido aos piores de Seus inimigos por um de Seus discípulos. José foi acusado falsamente e lançado na prisão por causa de sua virtude; assim também Cristo foi desprezado e rejeitado porque Sua vida justa e abnegada era uma repreensão ao pecado; […]. A paciência e humildade de José […] e a nobreza de sua generosidade para com seus irmãos desnaturados representam o resignado sofrimento do Salvador […] e Seu perdão não somente aos Seus assassinos, mas a todos que vão a Ele confessando seus pecados” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 198, 199 [239, 240]).

Perguntas para consideração

1. Depois que Jacó morreu, os irmãos de José temeram que Ele se vingasse. O que isso ensina sobre a culpa que nutriam? O que a reação de José nos ensina sobre o perdão?

2. Quais outros paralelos podemos encontrar entre a vida de José e a de Jesus Cristo?

3. Embora Deus conheça o futuro, somos livres nas escolhas que fazemos?

Quinta-feira, 23 de junho de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 

Israel no Egito

Lições da Bíblia1

“Assim, Israel habitou na terra do Egito, na terra de Gósen. Nela adquiriram propriedades, e foram fecundos, e muito se multiplicaram” (Gn 47:27).

Gênesis inclui os últimos anos de Jacó e José juntos. Vimos Jacó (Israel) deixar Canaã (Gn 46) para se estabelecer no Egito (Gn 47), e lá ele morreu (Gn 49:29–50:21). No entanto, mesmo nesse cenário egípcio, ainda havia a perspectiva da terra prometida (Gn 50:22-26).

Assim que chegou ao Egito, Jacó abençoou Faraó (Gn 47:7-10), cumprindo assim (parcialmente, é claro) a promessa abraâmica de ser uma bênção para as nações (Gn 12:3). Posteriormente, prestes a morrer, Jacó abençoou os filhos de José (Gn 48) e também seus próprios filhos (Gn 49:1-28) e ainda fez previsões impressionantes a respeito de cada um deles no contexto das futuras 12 tribos de Israel (Gn 49:1-27).

O fato, porém, de que Israel “habitou” no exílio, no Egito, como estrangeiro, está em desacordo com a esperança da terra prometida. Embora o livro de Gênesis termine com os filhos de Israel no Egito, algumas das últimas palavras de José apontam para outro lugar: “José disse a seus irmãos: ‘Eu vou morrer em breve. Mas Deus certamente visitará vocês e fará com que saiam desta terra para ir à terra que jurou dar a Abraão, a Isaque e a Jacó’” (Gn 50:24).

Sábado, 18 de junho de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 

Jacó-Israel – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Leia Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 158-164 [195-203] (“A noite de luta”).

“A experiência de Jacó durante aquela noite de luta e angústia representa a prova pela qual o povo de Deus deverá passar pouco antes da segunda vinda de Cristo. O profeta Jeremias, em santa visão, olhando para esse tempo, disse: ‘Ouvimos uma voz de tremor e de temor e não de paz. […] Por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela’ (Jr 30:5, 7). […]

“Assim como Jacó foi ameaçado de morte por seu irmão irado, o povo de Deus estará em perigo por parte dos ímpios, que procurarão destruí-lo. E assim como o patriarca lutou toda a noite para conseguir livramento da mão de Esaú, os justos clamarão a Deus dia e noite por livramento dos inimigos que os cercam. […]

“Quando, em sua angústia, Jacó segurou o Anjo e com lágrimas implorou Seu favor, o Mensageiro celestial, para provar-lhe a fé, lembrou-o também de seu pecado e se esforçou para escapar dele. Jacó, porém, não quis soltá-lo. Tinha aprendido que Deus é misericordioso e se entregou à Sua misericórdia. Fez referência ao arrependimento de seu pecado e implorou livramento. Ao rever sua vida, quase chegou ao desespero; mas segurou firmemente o Anjo e, com fortes gritos de aflição, insistiu em sua súplica até que prevaleceu.

“Assim será a experiência do povo de Deus em sua luta final com os poderes do mal. […]” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 162 [201-203]).

Perguntas para consideração

1. Por que a fraqueza de Jacó foi a oportunidade para Deus? Qual é a relação entre a experiência de Jacó e esta frase: “Quando estou fraco, então sou forte” (2Co 12:10)?

2. Por que a Bíblia revela detalhes sórdidos da vida de muitos de seus personagens?

3. Quais são os ídolos da nossa cultura, da nossa civilização? Como podemos ter certeza de que não estamos adorando ninguém, nem nada além do Senhor?

Sexta-feira, 03 de junho de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 

Jacó-Israel

Lições da Bíblia1

Então Deus “disse: ‘Seu nome não será mais Jacó, e sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens e prevaleceu’” (Gn 32:28).

A mão de Deus e Sua fidelidade às promessas da aliança são reveladas na história familiar de Jacó.

Nesta semana veremos Jacó voltando para casa, tendo que enfrentar Esaú, vítima de sua traição. O que seu irmão, tão gravemente injustiçado, faria com ele?

Felizmente, em meio ao medo do que estava por vir, o Senhor Deus dos pais de Jacó apareceu novamente a ele em um incidente que mais tarde seria conhecido como o “tempo de angústia para Jacó” (Jr 30:5-7). E, naquela noite, Jacó, o “enganador”, tornou-se “Israel”; um novo nome para um novo começo, que resultaria em uma nação com o seu nome.

A história dos patriarcas e de sua família é contada nas Escrituras para nos mostrar que Deus é fiel para cumprir o que prometeu e que o fará ainda que às vezes pareça que Seu povo faz de tudo para impedir esse cumprimento.

Sábado, 28 de maio de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor.