A boa notícia do lugar santíssimo

Lições da Bíblia1:

6. Que segurança e qual convite temos em Hebreus 4:14-16 e 10:19-22?

Hb 4:14-16 (NAA)2: “14 Tendo, pois, Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que adentrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. 15 Porque não temos sumo sacerdote que não possa se compadecer das nossas fraquezas; pelo contrário, ele foi tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. 16 Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça para ajuda em momento oportuno.

Hb 10:19-22 (NAA)2: “19 Portanto, meus irmãos, tendo ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, 20 pelo novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, pela sua carne, 21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, 22 aproximemo-nos com um coração sincero, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e o corpo lavado com água pura.

Paulo enfatiza que devemos conservar firme a confissão e chegar com confiança, sem desistir, com fé em nosso Sumo Sacerdote. Nele temos tudo de que precisamos. Pela fé, entramos no santuário pelo “novo e vivo caminho” que Jesus abriu para nós.

Olhando para o pátio, vemos sangue nos chifres do altar de bronze. No lugar santo, vemos sangue nos chifres de ouro do altar de incenso. Contemplamos o sangue aspergido na cortina diante do propiciatório.

O sangue de Jesus prepara o caminho a cada passo. Isso nos dá esperança, pois só podemos nos reencontrar com Deus quando Jesus nos perdoa e apaga nossos pecados. A misericórdia divina é infinita, porém Sua justiça também. E a justiça não pode aceitar o sacrifício de Cristo como expiação por nossas transgressões a menos que Jesus garanta que os pecados serão perdoados e depois apagados.

7. Leia Apocalipse 11:19. No contexto do grande conflito, por que essa visão é importante? De que modo ela conecta a lei ao evangelho?

Ap 11:19 (NAA)2: “Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da sua aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e forte chuva de granizo.”

Na glória da presença divina, na sala do trono do Universo, na base do trono de Deus, encontramos a lei de Deus na arca da aliança. No lugar santíssimo, a justiça e a misericórdia divinas se revelam. Nenhum poder terreno pode mudar a lei porque, entre outras razões, ela está preservada na arca da aliança no Céu. Hebreus 8:10 diz: “Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Imprimirei as Minhas leis na mente deles e as inscreverei sobre o seu coração; e Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo”. Ao entrarmos pela fé no santuário do Céu, encontramos perdão para nossos pecados passados e poder para viver uma vida obediente por meio de Cristo, que morreu por nós e escreveu a lei em nosso coração. Jesus nos salva “totalmente” (Hb 7:25) da penalidade e do poder do pecado.

Por que a intercessão de Jesus é uma notícia incrivelmente boa? Visto que a lei é o padrão de justiça, que esperança teríamos sem o evangelho?

Quarta-feira, 22 de maio de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O grande conflito. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 516, abr. mai. jun. 2024. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

O espírito de oração de Abraão

Lições da Bíblia1

3. Leia Gênesis 18:23-32 e Tiago 5:16. O que isso nos ensina sobre o poder da oração intercessória?

Gênesis 18:23-32 (NAA)2: “23 E, aproximando-se, Abraão perguntou: — Será que vais destruir o justo com o ímpio? 24 Se houver, por acaso, cinquenta justos na cidade, ainda assim destruirás e não pouparás o lugar por amor dos cinquenta justos que nela se encontram? 25 Longe de ti fazeres tal coisa: matar o justo com o ímpio, como se o justo fosse igual ao ímpio. Longe de ti! Será que o Juiz de toda a terra não faria justiça? 26 Então o Senhor disse: — Se eu encontrar cinquenta justos dentro da cidade de Sodoma, pouparei a cidade toda por amor a eles. 27 Abraão continuou: — Eis que me atrevi a falar ao Senhor, eu que sou pó e cinza. 28 Caso faltarem cinco para cinquenta justos, destruirás por isso toda a cidade? Deus respondeu: — Não a destruirei se eu encontrar ali quarenta e cinco. 29 Então Abraão disse: — E se, por acaso, houver ali apenas quarenta? Deus respondeu: — Não o farei por amor aos quarenta. 30 Abraão insistiu: — Não se ire o Senhor, se eu continuar a falar. E se houver ali apenas trinta? O Senhor respondeu: — Não o farei se eu encontrar ali trinta. 31 Abraão continuou: — Eis que me atrevi a falar ao Senhor. E se, por acaso, houver ali apenas vinte? O Senhor respondeu: — Não a destruirei por amor aos vinte. 32 Finalmente Abraão disse: — Não se ire o Senhor, se lhe falo somente mais esta vez. E se, por acaso, houver ali apenas dez? O Senhor respondeu: — Não a destruirei por amor aos dez.”

Tiago 5:16 (NAA)2: “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros, para que vocês sejam curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.”

O diálogo entre Abraão e Deus é um tipo, uma representação, da oração intercessória. Abraão é apresentado como um intercessor diante de Deus pelo povo justo que houvesse em Sodoma e Gomorra. Ele suplicou por eles, em favor deles; isto é, de certa forma, agiu como um tipo, um símbolo, de Jesus, o nosso Intercessor diante do Pai. Nossa missão hoje só será bem-sucedida se prosseguirmos com esse tipo de oração.

Abraão havia aprendido a amar os habitantes de Sodoma, Gomorra e das outras cidades. Por isso, sua oração foi honesta e sincera. Ele havia lutado contra alguns reis que haviam derrotado os reis de Sodoma e Gomorra. Após a vitória de Abraão, Bera, o rei de Sodoma, foi ao encontro de Abraão com Melquisedeque. Bera pediu que o seu povo pudesse retornar para as suas casas: “Dê-me as pessoas e fique com os bens para você” (Gn 14:21). Essa é uma indicação do amor desse rei por seu povo. Visto que uma das grandes características de Abraão era o amor, ele amava os reis de Sodoma e Gomorra e orava por eles e por seu povo. “O amor pelas pessoas a perecer inspirava a oração de Abraão” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 109).

Abraão exercia humildade e perseverança em suas orações. Assim que Deus aceitou o primeiro pedido, salvar a cidade caso 50 pessoas justas vivessem ali, ele continuou sua intercessão.

Nossa missão não pode ter êxito sem oração intercessória. Depois de conhecer alguém, depois de apresentar um sermão ou dar um estudo bíblico, devemos orar pelas pessoas com quem estamos em contato. Deus está atento a essas orações e toca o coração das pessoas. Não são nossas palavras ou nossa eloquência que converterão nossos amigos ou conhecidos – é o Espírito Santo. Por isso, em qualquer missão em que estejamos envolvidos, devemos orar por todas as pessoas individualmente.

Leia Romanos 8:34 e Hebreus 7:25. O que essas passagens nos dizem sobre o que Jesus faz por nós, e como essa verdade nos ajuda a entender melhor nosso próprio papel como intercessores?

 Rm 8:34 (NAA)2: “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.”

Hb 7:25 “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se aproximam de Deus, vivendo sempre para interceder por eles.”

Terça-feira, 24 de outubro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Missão de Deus, minha missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 514, out. nov. dez. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Jesus diante do Pai

Lições da Bíblia1

1. Leia Hebreus 9:24. De acordo com essa passagem, qual foi o propósito da ascensão de Jesus ao Céu?

Hebreus 9:24 (ARA): “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus;”

Deus instruiu Israel que os homens fossem três vezes ao ano a Jerusalém para “comparecer diante do Senhor” com uma oferta: na festa da Páscoa (festa dos pães sem fermento), na Festa das Semanas (Pentecostes) e na Festa dos Tabernáculos (Êx 23:14-17; Dt 16:16). A Páscoa celebrava a libertação de Israel do Egito. O Pentecostes celebrava a colheita da cevada e, na época do NT, estava associada à promulgação da lei no Sinai. A Festa dos Tabernáculos celebrava o cuidado de Deus com Israel durante a peregrinação no deserto.

Hebreus 9:24 descreve a ascensão de Jesus à presença do Pai. Ele chegou ao santuário celestial, “o verdadeiro”, para “comparecer” diante de Deus com um sacrifício superior (Hb 9:23, 24): Seu próprio sangue.

Jesus celebrou as festas com incrível precisão. Ele morreu no dia da preparação da Páscoa na hora nona, momento em que os cordeiros pascais eram sacrificados (Jo 19:14; Mt 27:45-50). Ressuscitou no terceiro dia e subiu ao Céu para receber a confirmação de que Seu sacrifício havia sido aceito (Jo 20:17; 1Co 15:20), quando o sacerdote deveria mover o feixe de cevada madura como as primícias da colheita (Lv 23:10-12). Então, Ele ascendeu 40 dias depois para sentar-Se à direita de Deus e inaugurar a nova aliança no dia de Pentecostes (At 1; 2).

O propósito da peregrinação até Jerusalém era apresentar-se diante da “face de Deus” (Sl 42:2). Isso significava experimentar o favor divino (Sl 17:15). Da mesma forma, a expressão hebraica “buscar a face de Deus” significava pedir auxílio divino (2Cr 7:14; Sl 27:8; 105:4). Em Hebreus esse é o sentido da ascensão de Jesus. Ele ascendeu a Deus com o sacrifício perfeito e como nosso Precursor (Hb 6:19, 20) tornou real a promessa para os crentes que peregrinam “procurando uma pátria”, desejando “uma pátria superior” e ansiosos “pela cidade […] da qual Deus é o Arquiteto e Construtor” (Hb 11:10, 13-16).

Por que a realidade do que Cristo fez, não apenas na cruz, mas o que Ele faz no Céu, nos dá a certeza da salvação?

Domingo, 27 de fevereiro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Hebreus mensagem para os últimos dias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 507, jan. fev. mar. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Intercessor

Lições da Bíblia1

7. Que oportunidade Deus ofereceu a Moisés diante da rebelião? Nm 14:11, 12

Nm 14:11, 12 (ARA)2: “11 Disse o Senhor a Moisés: Até quando me provocará este povo e até quando não crerá em mim, a despeito de todos os sinais que fiz no meio dele? 12 Com pestilência o ferirei e o deserdarei; e farei de ti povo maior e mais forte do que este.”

Deus Se ofereceu para destruir os israelitas e fazer, a partir de Moisés, uma nova nação.

8. Como Moisés reagiu a essa completa rebelião, levantada não simplesmente contra ele, mas contra Deus? Nm 14:13-19

Nm 14:13-19 (ARA)2: “13 Respondeu Moisés ao Senhor: Os egípcios não somente ouviram que, com a tua força, fizeste subir este povo do meio deles, 14 mas também o disseram aos moradores desta terra; ouviram que tu, ó Senhor, estás no meio deste povo, que face a face, ó Senhor, lhes apareces, tua nuvem está sobre eles, e vais adiante deles numa coluna de nuvem, de dia, e, numa coluna de fogo, de noite. 15 Se matares este povo como a um só homem, as gentes, pois, que, antes, ouviram a tua fama, dirão: 16 Não podendo o Senhor fazer entrar este povo na terra que lhe prometeu com juramento, os matou no deserto. 17 Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça, como tens falado, dizendo: 18 O Senhor é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta gerações. 19 Perdoa, pois, a iniquidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia e como também tens perdoado a este povo desde a terra do Egito até aqui.

É nesse momento que vemos o verdadeiro homem de Deus. A resposta de Moisés, congelada no tempo, antecipava o Intercessor que, mais de 1.400 anos depois, rogaria por Seus discípulos em suas aflições (Jo 17). De fato, muitos teólogos e estudiosos da Bíblia viram nessa ação de Moisés um exemplo do que Cristo faz por nós. A culpa do povo, que é nossa culpa, nem mesmo foi questionada. No entanto, Moisés implorou, dizendo: “Segundo a grandeza da Tua misericórdia” (Nm 14:19), por favor, perdoa essas pessoas. Assim como o Senhor fez naquela ocasião por causa da intercessão de Moisés, Ele faz por nós por causa de Jesus, por Sua morte, ressurreição e intercessão por nós.

Portanto, Moisés rogou: “Perdoa, pois, a iniquidade deste povo, segundo a grandeza da Tua misericórdia e como também tens perdoado a este povo desde a terra do Egito até aqui” (Nm 14:19). A graça combate a rebelião e a inquietação em sua essência. O perdão oferece novos começos.

No entanto, existem custos. A graça nunca pode ser barata. Embora perdoado, o povo enfrentaria as consequências de sua rebelião, e aquela geração não entraria na terra prometida (Nm 14:20-23).

Deus os sustentaria por mais 38 anos no deserto. Ele os alimentaria. Falaria com eles do santuário. Estaria ao lado deles no deserto. Mas eles morreriam, e uma nova geração teria que pegar o bastão e encontrar descanso na terra prometida.

Parece juízo; no entanto, é graça. Como aquela geração seria capaz de conquistar as poderosas cidades-estados de Canaã se ainda não tinham aprendido a confiar no Senhor? Como seriam uma luz para as nações quando eles mesmos tropeçavam na escuridão?

Quais lições difíceis você aprendeu sobre as consequências do pecado perdoado?

Quarta-feira, 07 de julho de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Descanso em Cristo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 505, jul. ago. set. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Um servo remanescente

Lições da Bíblia

“A definição do remanescente identificado na profecia bíblica encontra-se em Apocalipse 12:17: aqueles ‘que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus’ (Ap 14:12). Essas características marcam o povo de Deus no fim da história da Terra. Contudo, as histórias bíblicas também relatam exemplos de como esse remanescente age e serve às outras pessoas.”1

“2. O exemplo de Moisés a esse respeito é tremendo. Leia Êxodo 32:1-14. Qual é a comparação entre Moisés nessa história e o remanescente descrito em Apocalipse 12:17?”1

Êxodo (32:1-14 ARA)2: 1 Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido. 2 Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas. 3 Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão. 4 Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. 5 Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: Amanhã, será festa ao Senhor. 6 No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se. 7 Então, disse o Senhor a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu 8 e depressa se desviou do caminho que lhe havia eu ordenado; fez para si um bezerro fundido, e o adorou, e lhe sacrificou, e diz: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. 9 Disse mais o Senhor a Moisés: Tenho visto este povo, e eis que é povo de dura cerviz. 10 Agora, pois, deixa-me, para que se acenda contra eles o meu furor, e eu os consuma; e de ti farei uma grande nação. 11 Porém Moisés suplicou ao Senhor, seu Deus, e disse: Por que se acende, Senhor, a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande fortaleza e poderosa mão? 12 Por que hão de dizer os egípcios: Com maus intentos os tirou, para matá-los nos montes e para consumi-los da face da terra? Torna-te do furor da tua ira e arrepende-te deste mal contra o teu povo. 13 Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas do céu, e toda esta terra de que tenho falado, dá-la-ei à vossa descendência, para que a possuam por herança eternamente. 14 Então, se arrependeu o Senhor do mal que dissera havia de fazer ao povo.

Apocalipse (12:17 ARA)2: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs em pé sobre a areia do mar.”1

“Em Sua ira contra o povo de Israel, Deus ameaçou destruí-lo e transferir a Moisés e sua família as promessas dadas a Abraão (de que seus descendentes se tornariam uma grande nação; veja Êx 32:10).”1

“No entanto, Moisés não desejava isso. Ele teve a ousadia de argumentar com Deus, sugerindo que, se o Senhor agisse de acordo com Sua ameaça, Ele não seria visto com bons olhos (Êx 32:11-13).”1

“Moisés vinha lutando para conduzir os israelitas pelo deserto. Eles estavam reclamando e brigando desde o momento em que ele os havia libertado. Porém, Moisés disse a Deus: ‘Mas agora, eu Te rogo, perdoa-lhes o pecado; se não, risca-me do Teu livro que escreveste’ (Êx 32:32; NVI). Moisés se propôs a desistir da eternidade a fim de salvar aqueles com quem compartilhava sua jornada.”1

“Que exemplo poderoso de intercessão abnegada em favor daqueles que não a mereciam! E que símbolo poderoso de todo o plano da salvação!”1

“Intercedendo Moisés por Israel, desapareceu-lhe a timidez ante seu profundo interesse e amor por aqueles em favor dos quais havia sido, nas mãos de Deus, o meio para se fazerem tão grandes coisas. O Senhor ouviu-lhe as súplicas e atendeu à sua oração. Deus havia provado Seu servo, sua fidelidade e amor por aquele povo ingrato e propenso ao erro, e nobremente Moisés resistiu à prova. Seu interesse por Israel não se originara em qualquer motivo egoísta. A prosperidade do povo escolhido de Deus era mais valiosa para ele do que a honra pessoal, mais apreciada do que o privilégio de tornar-se o pai de uma poderosa nação. Deus Se agradou de sua fidelidade, simplicidade de coração e integridade e confiou-lhe, como a um fiel pastor, o grande encargo de guiar Israel à Terra Prometida’ (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 319).1

“Na medida do possível, como devemos lidar com os pecadores ao nosso redor?”1

Segunda-feira, 23 de setembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. “Meus pequeninos irmãos”: servindo aos necessitados. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, jul. ago. set. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Nosso Intercessor

Lições da Bíblia

“Embora o pecado tenha trazido uma terrível separação entre Deus e a humanidade, mediante a morte sacrifical de Cristo, nós, seres humanos, somos conduzidos de volta a Deus e podemos continuar a ter acesso a Ele, como podemos ver em Efésios 2:18 [‘porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito.’] e 1 Pedro 3:18 [‘Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito,’].”1

“7. Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-Se Sumo Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque’ (Hb 6:19, 20, NVI). De acordo com esses versos, o que Jesus fez por nós?”1

“8. De acordo com Hebreus 9:24, o que a obra de Cristo inclui? Assinale ‘V’ para verdadeiro ou ‘F’ para falso:”1

Hebreus (9:24 ARA)2: “Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus;”.

A ( ) Predestinação de quem será salvo ou não.
B ( ) Intercessão no santuário celestial em favor de quem aceita a salvação.

Resposta sugestiva: F; V.

“Jesus é o precursor, tendo adentrado o santuário celestial como nosso Representante na própria presença de Deus. Isto é, Jesus está diante do Pai, ministrando os méritos de Sua expiação, a ‘eterna redenção’ que Ele ‘obteve’ em nosso favor.”1

“Quando aceitamos Cristo, nossos pecados são perdoados e permanecemos diante de Deus, perdoados e purificados. Mas o fato é que, mesmo depois que nos tornamos cristãos, às vezes ainda pecamos, apesar de todas as maravilhosas promessas de vitória. Nessas ocasiões, Jesus intercede como nosso Sumo Sacerdote no Céu. Ele representa o pecador arrependido e apresenta diante do Pai não os nossos méritos (porque não temos nenhum), mas Seus próprios méritos em nosso favor. ‘Por isso, também pode salvar totalmente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles’ (Hb 7:25).”1

“Apesar da nova vida que temos em Jesus e das mudanças maravilhosas em nossa existência, percebemos nossa necessidade constante de perdão. Por que, então, o conhecimento de Cristo como nosso Sumo Sacerdote é tão precioso para nós?”1

Quarta-feira, 02 de maio de 2018. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Preparação para o tempo do fim. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 492, abr. maio jun. 2018. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Compaixão para todos os tempos

Lições da Bíblia.

“Cristo era a personificação da perfeição, ou seja, todas as perfeições divinas foram reveladas nEle. Houve alguém mais compassivo do que Cristo? Houve alguém que desejou aliviar o sofrimento humano com mais intensidade do que Jesus? Qual é a relação da compaixão e intercessão de Cristo com o discipulado?”1

“5. Leia Lucas 22:31, 32; João 17:6-26; Hb 2:17. Como a identificação de Jesus com a humanidade influenciam Suas orações de intercessão? Quais são os objetivos das orações de Cristo?”1 Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E, quando você se converter, fortaleça os seus irmãos.” (Lucas 22:31, 32 NVI)2 “Eu revelei teu nome àqueles que do mundo me deste. Eles eram teus; tu os deste a mim, e eles têm obedecido à tua palavra. Agora eles sabem que tudo o que me deste vem de ti. Pois eu lhes transmiti as palavras que me deste, e eles as aceitaram. Eles reconheceram de fato que vim de ti e creram que me enviaste. Eu rogo por eles. Não estou rogando pelo mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. Tudo o que tenho é teu, e tudo o que tens é meu. E eu tenho sido glorificado por meio deles. Não ficarei mais no mundo, mas eles ainda estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, protege-os em teu nome, o nome que me deste, para que sejam um, assim como somos um. Enquanto estava com eles, eu os protegi e os guardei no nome que me deste. Nenhum deles se perdeu, a não ser aquele que estava destinado à perdição, para que se cumprisse a Escritura. Agora vou para ti, mas digo estas coisas enquanto ainda estou no mundo, para que eles tenham a plenitude da minha alegria. Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo, como eu também não sou. Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo. Em favor deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados pela verdade. Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste. Pai, quero que os que me deste estejam comigo onde eu estou e vejam a minha glória, a glória que me deste porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo, embora o mundo não te conheça, eu te conheço, e estes sabem que me enviaste. Eu os fiz conhecer o teu nome e continuarei a fazê-lo, a fim de que o amor que tens por mim esteja neles, e eu neles esteja. (João 17:6-26 NVI)2; Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo. (Hebreus 2:17 NVI)2. Jesus se identificou plenamente com a humanidade ao se tornar humano e sofre e morre por ela. Se tornou nosso fiel sumo sacerdote, nosso intercessor diante do Pai. Jesus orou pela unidade da igreja, uma unidade semelhante a dEle com o Pai, unidade necessária para que os discípulos cumprissem a missão de pregar o Evangelho de forma que o mundo cresse em Jesus.

“Jesus Se dedicou aos discípulos. Ele os visitava na casa deles, tornava-Se familiarizado com seus parentes, passava tempo de lazer em sua companhia, e trabalhava ao lado deles. Nada significativo para a vida deles escapava à Sua observação. Fazer discípulos hoje exige mais do que distribuição de folhetos e argumentação bíblica incontestável. Orar com consciência solidária em relação às aflições dos outros, e com grande desejo de aliviar esse sofrimento, ainda é o padrão da oração de intercessão na eficaz formação de discípulos. Embora possa soar estranho, há muita verdade na seguinte afirmação: ‘As pessoas não se importam muito com o que você sabe até que saibam o quanto você se importa.’”1

Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 32

2 BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada: nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2003.

Advogado e Intercessor

Lições da Bíblia.

“2. Que grande esperança e promessa encontramos em Romanos 8:31-34?” “Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.” (Romanos 8:31-34 RA). “A esperança de que Cristo nos protege e defende diante do Pai.”

“O pano de fundo dos versos 31-34 é uma cena de tribunal em que devemos visualizar a nós mesmos sendo julgados. Perguntas são feitas: ‘Quem será contra nós?’ ‘Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?’ ‘Quem os condenará?’ Tal situação poderia facilmente provocar arrepios em nós. Afinal, não estamos bem conscientes da nossa imperfeição humana e pecaminosidade?”

“Porém, não precisamos temer. A promessa de que nada nem ninguém pode nos separar do amor de Deus se centraliza em vários pontos importantes: ‘Deus é por nós’ (v. 31), Deus entregou Seu Filho por nós (v. 32), Deus nos dá graciosamente todas as coisas (v. 32) e Deus nos justifica (v. 33). Jesus Cristo está do nosso lado. Ele é a resposta ao medo da condenação, pois morreu, ressuscitou, e agora está continuamente intercedendo por nós à direita de Deus, no santuário celestial (v. 34).”

“Se Alguém chegou ao ponto de morrer voluntariamente por nós, devemos confiar em Seu amor. A certeza revelada em Romanos 8:31-39 realmente fala sobre o tipo de Deus em quem acreditamos. Se entendermos que Deus nos ama de tal maneira que nada pode frustrar Seus propósitos para nós (v. 35-39), o tribunal divino se tornará um lugar de alegria e júbilo.”

“Essa verdade se torna ainda mais clara em 1 João 2:1, 2. [‘Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.’] palavra grega parakletos indica um assessor jurídico ou advogado, alguém que aparece em favor de outro como ‘intercessor’. Jesus é nosso Advogado e nos defende porque, de outro modo, não teríamos esperança.”

“Nosso advogado é ‘justo’, o que nos dá a certeza de que o Pai ouvirá a intercessão de Cristo, porque Ele não poderia fazer nada que pudesse ser rejeitado por Seu justo Pai. Cristo intercede pelos que pecaram: Aquele que não tem pecado Se apresenta como o Justo que os representa.”

“Como você pode experimentar mais a verdade maravilhosa de que nada vai separá-lo do amor de Deus? Como você pode usar essa certeza como incentivo para viver de acordo com a vontade de Deus?”

Segunda-feira, 18 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF