O Deus da graça e do juízo

Lições da Bíblia.

“Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mau” (Ec 12:14, NVI).

“Pensamento-chave: O juízo divino é tão difundido na Bíblia como o tema da salvação. Na verdade, os dois ensinamentos estão intrinsecamente ligados.”

“O julgamento dos nossos pecados nos condena à morte. No entanto, se aceitarmos o sofrimento de Cristo em nosso favor, Deus nos dá a vida que Cristo merece. Essa substituição é a graça que nos livra da condenação e da morte.”

“Um soldado estava ao lado de um idoso prestes a ser executado. Ele era acusado de ser da raça e da religião erradas, nada mais. Quando o soldado levantou a arma, a vítima disse: ‘Você sabe que há um Deus no Céu que vê tudo isso, e que um dia julgará você por suas ações?’”

“Em seguida, o soldado matou o idoso com um tiro.”

“Este é, em muitos aspectos, um excelente exemplo de uma sociedade secular. Não um governo secular (um governo que não promove uma religião em detrimento da outra), mas uma sociedade secular, em que não há nenhum padrão mais elevado do que as regras da própria sociedade. É uma sociedade sem senso de transcendência, de uma autoridade superior, de Deus ou de um padrão moral maior que as coisas humanas. É uma sociedade em que as pessoas tomam o lugar de Deus, uma sociedade em que o único juízo que as pessoas enfrentam é o de seus pares ou da própria consciência (seja lá o que restou dela).”

“Segundo a Bíblia, no entanto, o idoso estava certo: há um Deus no Céu, Ele sabe todas as coisas e, de fato, trará tudo a juízo.”

“Examinaremos esse aspecto fundamental do caráter de Deus e verificaremos que, mesmo no juízo, Deus revela Sua maravilhosa graça.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 21 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O poder da graça

Lições da Bíblia.

“É essencial viver de toda palavra de Deus; do contrário, nossa velha natureza se reafirmará constantemente. É o Espírito Santo, a graça redentora da verdade na alma, que torna os seguidores de Cristo um, uns com os outros, e um com Deus. Só Ele pode expelir a inimizade, a inveja e a incredulidade. Ele santifica todas as afeições. Restaura a alma desejosa e voluntária, do poder de Satanás para Deus. Este é o poder da graça. É um poder divino. Sob a sua influência, há uma mudança dos velhos hábitos, costumes e práticas que, quando acalentados, separam a alma de Deus; e a obra da santificação prossegue na alma, avançando e se ampliando constantemente.” (Ellen G. White, Review and Herald, 12 de outubro de 1897).

“A influência do Espírito Santo é a vida de Cristo no coração. Não vemos Cristo nem falamos com Ele, mas o Espírito Santo está bem perto de nós tanto em um lugar como no outro. Ele atua em e através de todos os que recebem Cristo. Aqueles que conhecem a presença do Espírito no íntimo revelam os frutos do Espírito – amor, alegria, paz, longanimidade, mansidão, bondade e fé” (MS 41, 1897; Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.112).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 16 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

As perigosas consequências do legalismo (Gl 5:2-12)

Lições da Bíblia.

“A forma pela qual Paulo introduziu Gálatas 5:2-12 indica a importância do que ele estava prestes a dizer. ‘Prestem atenção!’ (NTLH), ‘Ouçam bem’ (NVI), ‘Eis que eu, Paulo, vos digo’ (RC). Paulo não estava brincando. Pelo uso vigoroso das palavras ‘Prestem atenção’, ele não somente pediu toda a atenção de seus leitores, mas ainda lembrou sua autoridade apostólica. Ele queria que eles entendessem que, se os gentios se submetessem à circuncisão para ser salvos, os gálatas precisavam entender as consequências perigosas envolvidas em sua decisão.”

3. Leia Gálatas 5:2-12. Qual foi a advertência de Paulo sobre a questão da circuncisão? “Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chama. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz. Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia.” (Gál. 5:2-12). “Aceitar a circuncisão seria rejeitar a justiça pela fé em Cristo e buscar a justiça pela lei. A justiça que afasta de Cristo acaba afastando da obediência a verdade.”

As primeiras consequências de tentar ganhar o favor de Deus submetendo-se à circuncisão era que isso obrigava a pessoa a guardar toda a lei. A linguagem de Paulo nos versos 2 e 3 inclui um interessante jogo de palavras. Cristo, disse ele, não lhes traria proveito (ophelesei); ao contrário, eles seriam obrigados (opheiletes) a cumprir a lei. Se uma pessoa quisesse viver de acordo com a lei, não poderia simplesmente escolher cuidadosamente os preceitos que desejava seguir. Era tudo ou nada.”

Em segundo lugar, eles seriam ‘separados’ de Cristo. A decisão de ser justificado pelas obras envolvia ao mesmo tempo uma rejeição do caminho de Deus para justificação em Cristo. ‘Você não pode obtê-la pelos dois caminhos. É impossível receber Cristo, reconhecendo assim que você não pode salvar a si mesmo, e depois receber a circuncisão, dizendo assim que você pode’ (John R. W. Stott, The Message of Galatians [A Mensagem de Gálatas], Leicester, Inglaterra: InterVarsity Press, 1968, p. 133).”

“A terceira objeção de Paulo à circuncisão era que ela prejudicava o crescimento espiritual. Ele fez uma analogia de um corredor cujo progresso em direção à linha de chegada havia sido deliberadamente sabotado. Na verdade, a palavra traduzida como ‘impediu’ (v. 7) era usada nos círculos militares para se referir à ação de ‘quebrar uma estrada, destruir uma ponte ou colocar obstáculos no caminho de um inimigo para deter seu avanço’ (The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 978).”

Finalmente, a circuncisão removia o escândalo da cruz. Como? A mensagem da circuncisão significava que a pessoa podia salvar a si mesma. Dessa forma, ela era lisonjeira para o orgulho humano. A mensagem da cruz, no entanto, era vergonhosa ao orgulho humano, porque o ser humano tinha que reconhecer sua total dependência de Cristo.”

“Paulo ficou tão indignado com essas pessoas por sua insistência sobre a circuncisão que disse que desejava que eles se castrassem com uma faca! Palavras fortes, mas o tom de Paulo simplesmente refletia a seriedade com que ele encarava essa questão.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 06 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Hagar e o Monte Sinai (Gl 4:21-31)

Lições da Bíblia.

“7. Que tipo de relação de aliança Deus desejava estabelecer com Seu povo no Sinai? Quais são as semelhanças entre essa aliança e a promessa de Deus a Abraão?” “Falou mais Deus a Moisés e lhe disse: Eu sou o SENHOR. Apareci a Abraão, a Isaque e a Jacó como Deus Todo-Poderoso; mas pelo meu nome, O SENHOR, não lhes fui conhecido. Também estabeleci a minha aliança com eles, para dar-lhes a terra de Canaã, a terra em que habitaram como peregrinos. Ainda ouvi os gemidos dos filhos de Israel, os quais os egípcios escravizam, e me lembrei da minha aliança. Portanto, dize aos filhos de Israel: eu sou o SENHOR, e vos tirarei de debaixo das cargas do Egito, e vos livrarei da sua servidão, e vos resgatarei com braço estendido e com grandes manifestações de julgamento. Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus; e sabereis que eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos tiro de debaixo das cargas do Egito. E vos levarei à terra a qual jurei dar a Abraão, a Isaque e a Jacó; e vo-la darei como possessão. Eu sou o SENHOR. (Êxo. 6:2-8). “Subiu Moisés a Deus, e do monte o SENHOR o chamou e lhe disse: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel: Tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águia e vos cheguei a mim. Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.” (Êxo. 19:3-6). “Achou-o numa terra deserta e num ermo solitário povoado de uivos; rodeou-o e cuidou dele, guardou-o como a menina dos olhos. Como a águia desperta a sua ninhada e voeja sobre os seus filhotes, estende as asas e, tomando-os, os leva sobre elas, assim, só o SENHOR o guiou, e não havia com ele deus estranho.” (Deut. 32:10-12). “Deus prometeu libertá-los da escravidão egípcia; eles seriam seu povo, e Ele o seu Deus. Receberiam a terra da promessa e seriam reino e sacerdotes e deveriam ser fieis”

“Deus queria partilhar com os filhos de Israel no Sinai a mesma relação de aliança que havia compartilhado com Abraão. De fato, existem semelhanças entre as palavras de Deus em Gênesis 12:1-3 e Suas palavras a Moisés em Êxodo 19. Em ambos os casos, Deus enfatizou o que Ele faria por Seu povo. Ele não pediu que os israelitas prometessem fazer qualquer coisa para obter Suas bênçãos; em vez disso, eles deviam obedecer como uma resposta a essas bênçãos. As palavras hebraicas traduzidas como ‘obedecer’ e ‘guardar’ em Êxodo 19:5, literalmente significam ‘ouvir’. Essas palavras de Deus não implicam em justiça pelas obras. Pelo contrário, Ele queria que Israel tivesse a mesma fé que caracterizava a resposta de Abraão a Suas promessas (pelo menos na maior parte do tempo!).”

“8. Se a relação de aliança que Deus ofereceu a Israel no Sinai é similar àquela dada a Abraão, por que Paulo identificou o Monte Sinai com a experiência negativa de Hagar?” “Veio Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas palavras que o SENHOR lhe havia ordenado. Então, o povo respondeu à uma: Tudo o que o SENHOR falou faremos. E Moisés relatou ao SENHOR as palavras do povo.” (Êxo. 19:7-8). “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituída com base em superiores promessas. Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda.” (Heb. 8:6-7). “Porque o povo transformou a boa aliança do Sinai em uma tentativa de aliança as promessas por meio das obras assim como no caso de Abraão, Sara e Hagar. Por fim, o povo se tornou infiel.”

“A aliança no Sinai foi destinada a apontar a pecaminosidade da humanidade e o remédio da graça abundante de Deus, simbolizada nas cerimônias do santuário. O problema com a aliança do Sinai não estava com Deus, mas com as promessas defeituosas do povo (Hb 8:6). Em vez de responder às promessas de Deus com humildade e fé, os israelitas responderam com autoconfiança. ‘Tudo o que o Senhor falou faremos’ (Êx 19:8). Depois de viver como escravos no Egito por mais de 400 anos, eles não tinham uma concepção verdadeira da majestade de Deus nem da extensão de sua própria pecaminosidade. Da mesma forma que Abraão e Sara tentaram ajudar Deus a cumprir Suas promessas, os israelitas procuraram transformar a aliança da graça de Deus em uma aliança de obras. Hagar simboliza o Sinai, no sentido de que ambos revelam tentativas humanas de salvação pelas obras.”

“Paulo não afirma que a lei dada no Sinai era ruim, tampouco que havia sido abolida. Ele estava preocupado com o equívoco legalista dos gálatas em relação à lei. ‘Em vez de servir para convencê-los da absoluta impossibilidade de agradar a Deus pela guarda da lei, a lei alimentava neles uma determinação profundamente arraigada de depender de recursos pessoais a fim de agradar a Deus. Assim, a lei não servia ao propósito da graça de conduzir os judaizantes a Cristo. Em vez disso, ela os separava de Cristo’ (O. Palmer Robertson, The Christ of the Covenants [O Cristo das Alianças], Phillipsburg, New Jersey, Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1980, p. 181).”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 30 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

As duas alianças

Lições da Bíblia.

“Mas a Jerusalém lá de cima é livre, a qual é nossa mãe” (Gl 4:26).

“A atitude da antiga aliança é aquela de fazer as coisas acontecerem, enquanto a atitude da nova aliança confia em Deus para realizar Seu propósito. A exemplo de Abraão, Hagar, e Israel no Monte Sinai, muitas vezes somos levados a tentar fazer com que a Palavra de Deus se torne realidade por nosso intermédio. Mas nossos esforços não apenas não funcionam, mas também causam tragédias. A graça de Deus traz bênçãos em lugar de tragédias.”

“Cristãos que rejeitam a autoridade do Antigo Testamento muitas vezes veem a promulgação da lei no Sinai como incompatível com o evangelho. Concluem que a aliança apresentada no Sinai representa uma época, uma dispensação, de um tempo na história humana em que a salvação tinha por base a obediência à lei. Mas pelo fato de que as pessoas não viveram à altura das exigências da lei, Deus (na opinião deles) anunciou uma nova aliança, a aliança da graça através dos méritos de Jesus Cristo. Este, então, é o seu entendimento das duas alianças: a antiga, com base na lei, e a nova, fundamentada na graça.”

“Por mais comum que essa visão possa ser, ela está errada. A salvação nunca foi pela obediência à lei. Desde o início, o judaísmo bíblico sempre foi uma religião de graça. O legalismo que Paulo estava enfrentando na Galácia era uma perversão, não apenas do cristianismo, mas do próprio Antigo Testamento. As duas alianças não são questões de tempo; em lugar disso, elas são um reflexo das atitudes humanas e representam duas formas diferentes de tentar se relacionar com Deus, formas que remontam a Caim e Abel. A antiga aliança representa os que, como Caim, equivocadamente confiam na própria obediência como meio de agradar a Deus. Em contrapartida, a nova aliança representa a experiência dos que, como Abel, dependem inteiramente da graça de Deus para realizar tudo o que Ele prometeu.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 26 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Apelo pastoral de Paulo

Lições da Bíblia.

“Eu lhes suplico, irmãos, que se tornem como eu, pois eu me tornei como vocês. Em nada vocês me ofenderam” (Gl 4:12, NVI).

“O evangelho que pregamos deve ser o evangelho que vivemos. Não há nada mais irresistível do que um cristão que tenha pleno amor por Jesus Cristo e compromisso com a salvação dos seres humanos perdidos. Após forte argumento espiritual, Paulo fez um apelo emocional para que os gálatas permanecessem no evangelho da graça.”

“Como temos visto até agora, Paulo não mediu as palavras para com os gálatas. Sua linguagem forte, no entanto, simplesmente refletia a paixão inspirada que ele sentia com relação ao bem-estar espiritual da igreja que havia fundado. Além da questão teológica crucial com a qual Paulo estava lidando, a carta aos gálatas também mostra, em sentido amplo, como é importante a doutrina correta. Se o que acreditamos não fosse importante, se a correção doutrinária não tivesse tanta importância, por que Paulo teria sido tão fervoroso e tão determinado em sua carta? Naturalmente, a verdade é que aquilo em que acreditamos importa muito, especialmente em toda a questão do evangelho.”

“Eu lhes suplico, irmãos, que se tornem como eu, pois eu me tornei como vocês. Em nada vocês me ofenderam; como sabem, foi por causa de uma doença que lhes preguei o evangelho pela primeira vez. Embora a minha doença lhes tenha sido uma provação, vocês não me trataram com desprezo ou desdém; ao contrário, receberam-me como se eu fosse um anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus. Que aconteceu com a alegria de vocês? Tenho certeza que, se fosse possível, vocês teriam arrancado os próprios olhos para dá-los a mim. Tornei-me inimigo de vocês por lhes dizer a verdade? Os que fazem tanto esforço para agradá-los não agem bem, mas querem isolá-los a fim de que vocês também mostrem zelo por eles. É bom sempre ser zeloso pelo bem, e não apenas quando estou presente. Meus filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês. Eu gostaria de estar com vocês agora e mudar o meu tom de voz, pois estou perplexo quanto a vocês.” (Gl 4:12-20 NVI).

“Em Gálatas 4:12-20, Paulo continuou seu discurso, embora tivesse mudado um pouco sua abordagem. Paulo havia apresentado uma série de argumentos detalhados e sofisticados teologicamente para persuadir os gálatas quanto a seus erros, e então, ele fez um apelo mais pessoal e pastoral. Ao contrário dos falsos mestres que não tinham nenhum interesse verdadeiro nos gálatas, Paulo revelou genuína preocupação, aflição, esperança e amor de um bom pastor por seu rebanho rebelde. Ele não estava apenas corrigindo a teologia, mas estava procurando ministrar àqueles a quem amava.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 19 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Nossa condição em Cristo (Gl 3:26-29)

Lições da Bíblia.

“1. Tendo em mente Gálatas 3:25, leia o verso 26. Qual é a nossa relação para com a lei, agora que somos redimidos por Jesus?” “Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio. (Gál. 3:25).Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus;” (Gál. 3:26). “A fé em Cristo nos tirou do controle da lei (tutor) que nos condenava e nos tornou filhos obedientes de Deus.”

“A palavra pois, no início do verso 26, indica que Paulo via uma conexão direta entre esse verso e o anterior. Da mesma forma que o filho de um senhor estava sob um pedagogo apenas enquanto ele era menor de idade, Paulo disse que os que alcançaram a fé em Cristo já não mais eram menores; sua relação com a lei havia sido alterada, porque agora eram ‘filhos’ adultos de Deus.”

“O termo filho evidentemente não é exclusivo dos homens; Paulo claramente inclui mulheres nessa categoria (Gl 3:28). A razão pela qual ele usa a palavra filhos (no masculino) em vez de uma palavra neutra (por exemplo, crianças) é que ele tinha em mente a herança da família que era passada para os descendentes do sexo masculino, além do fato de que a expressão ‘filhos de Deus’ era a designação especial de Israel no Antigo Testamento (Dt 14:1; Os 11:1). Em Cristo, os gentios passaram também a desfrutar da relação especial com Deus que havia sido exclusiva de Israel.”

“2. Por que o batismo é tão importante?” porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gál. 3:27-28). Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos, sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.” (Rom. 6:1-11). “a qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo;” (1 Ped. 3:21). “Porque representa o compromisso de uma vida nova com Deus, morremos para o pecado e vivemos para o Senhor.”

“O uso que Paulo fez da palavra pois, no verso 27, indica mais uma vez o desenvolvimento estritamente lógico do seu raciocínio. Paulo via o batismo como uma decisão radical de unir nossa vida com Cristo. Em Romanos 6, ele descreveu o batismo simbolicamente, como nossa união com Jesus, tanto em Sua morte quanto em Sua ressurreição. Em Gálatas, Paulo utilizou uma metáfora diferente: o batismo é o ato de ser revestido de Cristo. A terminologia de Paulo faz lembrar passagens maravilhosas do Antigo Testamento que falam de sermos revestidos com justiça e salvação (Is 61:10; Jó 29:14). ‘Paulo via o batismo como o momento em que Cristo, como um manto, envolve o crente. Embora ele não tenha empregado o termo, Paulo estava descrevendo a justiça que é concedida aos cristãos’ (Frank J. Matera, Galatians, Collegeville, Minnesota, The Liturgical Press, 1992, p. 145).”

“Nossa união com Cristo, simbolizada pelo batismo, significa o seguinte: o que é verdade em relação a Cristo também é verdade com relação a nós. Pelo fato de ser Cristo a ‘semente’ de Abraão, como ‘co-herdeiros com Cristo’ (Rm 8:17), os cristãos também são herdeiros de todas as promessas da aliança feitas a Abraão e a seus descendentes.”

“Pense no conceito de que aquilo que é verdade em relação a Cristo também é verdade a nosso respeito. Como essa verdade maravilhosa deve afetar cada aspecto de nossa existência?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 13 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Prisioneiros da lei”

Lições da Bíblia.

Em Gálatas 3:23, Paulo escreveu que, ‘antes que chegasse o tempo da fé, nós éramos prisioneiros da lei’ (NTLH). Ao usar o termo ‘nós’, Paulo se referiu aos cristãos judeus das igrejas da Galácia. Eles estavam familiarizados com a lei, e desde Gálatas 2:15 Paulo havia falado especialmente para eles. Isso pode ser visto no contraste entre o termo ‘nós’, em Gálatas 3:23, e ‘vocês’, em Gálatas 3:26.

Gálatas 3:23 diz: ‘antes que viesse a fé’. Visto que Paulo estava contrastando a posição da lei, antes e depois de Cristo (Gl 3:24), ‘a fé’ provavelmente seja uma referência ao próprio Jesus e não à fé cristã em geral.

“2. Paulo disse que os judeus estavam ‘guardados debaixo da lei’, antes da vinda de Cristo. O que ele quis dizer com ‘debaixo da lei’? Compare Gl 3:22, 23 com Rm 6:14, 15; 1Co 9:20; Gl 4:4, 5, 21; 5:18.” “Mas a Escritura encerrou tudo sob o pecado, para que, mediante a fé em Jesus Cristo, fosse a promessa concedida aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos sob a tutela da lei e nela encerrados, para essa fé que, de futuro, haveria de revelar-se.” (Gál. 3:22-23). “Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!” (Rom. 6:14-15). “Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei.” (1 Cor. 9:20). “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.” (Gál. 4:4-5). “Dizei-me vós, os que quereis estar sob a lei: acaso, não ouvis a lei?” (Gál. 4:21).Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei.” (Gál. 5:18). “Tentavam obedecer porque pensavam que a base da salvação estivesse na guarda da lei e que a desobediência trazia a morte.”

“Paulo usou a frase ‘debaixo a lei’ doze vezes em suas cartas. Dependendo do contexto, ela pode ter conotações diferentes:”

“1. ‘Debaixo da lei’ como forma alternativa de salvação (Gl 4:21). Os adversários na Galácia estavam tentando obter, por meio da obediência, a justiça doadora de vida. No entanto, como Paulo já havia deixado claro, isso é impossível (Gl 3:21, 22). Mais tarde, Paulo até mesmo indicaria que, desejando ficar debaixo da lei, os gálatas estavam realmente rejeitando a Cristo (Gl 5:2-4).”

“2. ‘Debaixo da lei’ no sentido de estar sob sua condenação (Rm 6:14, 15). Pelo fato de que a lei não pode expiar o pecado, a violação de suas demandas, em última análise, resulta em condenação. Esta é a condição em que todos os seres humanos se encontram. A lei funciona como um carcereiro, prendendo todos os que a transgrediram e trouxeram sobre si mesmos a sentença de morte. Como veremos na lição de amanhã, o uso da palavra tutela ou custódia (Gl 3:23, RA, NVI) indica que foi nesse sentido que Paulo usou a expressão ‘debaixo da lei’ nessa passagem.”

“A palavra grega relacionada, ennomos, normalmente traduzida como ‘debaixo da lei’, significa literalmente ‘dentro da lei’ e se refere a viver dentro das exigências da lei pela união com Cristo (1Co 9:21). Pelas ‘obras da lei’, ou seja, tentando guardar a lei à parte de Cristo, é impossível ser justificado, porque somente aqueles que se tornam justos mediante a fé viverão (Gl 3:11). Esta verdade não anula a lei; ela apenas mostra que a lei não pode nos dar a vida eterna. Seria tarde demais para isso. Afinal, a salvação já havia ocorrido na cruz.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 07 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF