A história de fundo: o prólogo – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Lei, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021], p. 9-15 (“Deus conosco”).

“O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade como Pessoa distinta, mas um com o Pai. […] Há luz e glória na verdade de que Cristo era um com o Pai antes de terem sido lançados os fundamentos do mundo. […] Essa verdade, infinitamente misteriosa em si, explica outros mistérios e verdades de outro modo inexplicáveis, ao mesmo tempo que se reveste de luz inacessível e incompreensível” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas [CPB, 2022], v. 1, p. 210).

“Cristo deve ser revelado ao pecador como o Salvador que morreu pelos pecados do mundo. Ao contemplarmos o Cordeiro de Deus na cruz do Calvário, o mistério da redenção começa a ser revelado em nossa mente, e a bondade de Deus nos leva ao arrependimento. Cristo manifestou um amor que está além da nossa compreensão. […]

“É verdade que as pessoas às vezes se envergonham dos seus pecados e abandonam alguns dos seus maus hábitos antes mesmo de perceberem que estão sendo atraídas para Cristo. Quando, porém, elas se esforçam para mudar, como resultado de um desejo sincero de fazer o que é certo, é o poder de Cristo que as está atraindo. Uma influência que elas desconhecem atua sobre sua mente. A consciência é despertada, e seu procedimento é aperfeiçoado. Quando Cristo as atrai, levando-as a olhar para Sua cruz e contemplar Aquele a quem seus pecados transpassaram, o mandamento entra na consciência” (Ellen G. White, Caminho a Cristo [CPB, 2003], p. 26, 27).

Perguntas para consideração

1. Por que João começa falando sobre Jesus em Seu papel como criador? O que isso nos diz sobre a importância da criação em toda a teologia? Por que é importante que tenhamos uma compreensão correta desse tema, conforme revelado nas Escrituras?

2. O que aconteceria se um ser criado tivesse morrido na cruz, e não o Deus eterno? O que deixaríamos de receber se Jesus não fosse Deus?

Sexta-feira, 18 de outubro de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Temas do Evangelho de João. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 518, out. nov. dez. 2024. Adulto, Professor.

Filho de Deus/Filho do Homem

Lições da Bíblia

“Como cristãos, acreditamos que Jesus era plenamente Deus e plenamente humano. Essa união da divindade com a humanidade torna Sua perspectiva singular em relação ao que é importante na Terra e importante para a eternidade. O fato de que não compreendemos como Cristo pode ter uma natureza divina/humana não anula essa verdade, assim como nossa falta de conhecimento sobre aerodinâmica não impede que um avião voe.”1

“‘Eis aqui dois mistérios em um: a pluralidade de pessoas na unidade divina, e a união da divindade e humanidade na pessoa de Jesus […]. Nada na ficção é tão maravilhoso quanto essa verdade da encarnação’ (J. I. Packer, Knowing God [Conhecendo Deus], Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1973, p. 53).”1

“Uma das razões pelas quais Jesus veio ao mundo foi mostrar quanto Deus é amoroso e quanto Ele cuida de cada um de nós. Embora alguns acreditassem que a divindade fosse fria e distante, Jesus revelou o verdadeiro caráter do nosso Pai celestial.”1

“Entretanto, Satanás tem tentado separar de Deus os seres humanos. Ele tem tentado despersonalizá-Lo, caracterizando-O como alguém que não se importa conosco. Ele faz tudo o que pode, mediante todos os meios possíveis, para que não conheçamos nem experimentemos a realidade da bondade e da graça de Deus.”1

“O amor excessivo pelas coisas materiais é uma das artimanhas de Satanás para alcançar esse objetivo, e isso tem dado certo!”1

“2. Leia Mateus 19:16-22. Como Satanás pode usar nosso amor pelas coisas materiais para nos manter distantes do Senhor?”1

Mateus (19:16-22 ARA)2: “16 E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? 17 Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. 18 E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; 19 honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. 20 Replicou-lhe o jovem: Tudo isso tenho observado; que me falta ainda? 21 Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me. 22 Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste, por ser dono de muitas propriedades.

“Imagine Jesus, o Deus encarnado, falando a esse jovem que obviamente sabia que Ele era alguém especial. Porém, o que aconteceu? O jovem permitiu que sua grande riqueza e seu amor pelas coisas materiais o separasse do próprio Deus em pessoa! O amor pelo mundo e pelas coisas materiais o cegou tanto que, embora ele estivesse triste, sua tristeza não foi suficiente para fazê-lo realizar a coisa certa. Ele não estava triste porque estava perdendo suas posses, pois ele não estava. Na verdade, ele estava triste porque estava perdendo a vida eterna por causa dessas coisas.”1

“Sendo ricos ou pobres, como podemos nos relacionar corretamente com as coisas materiais?”1

Segunda-feira, 15 de janeiro de 2018. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da escola sabatina. Mordomia cristã: motivos do coração. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 491, Jan. Fev. Mar. 2018. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

“Deus enviou Seu Filho” (Gl 4:4)

Lições da Bíblia

Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gl 4:4).

“Paulo escolheu a palavra ‘plenitude’ para indicar o papel ativo de Deus na realização de Seu propósito na história humana. Jesus não veio simplesmente em qualquer tempo, mas veio no momento exato que Deus tinha preparado. Sob a perspectiva histórica, esse tempo é conhecido como a Pax Romana (a paz romana), o período de dois séculos de relativa estabilidade e paz em todo o Império Romano. A conquista romana do mundo mediterrâneo trouxe paz, um idioma comum, meios de transporte favoráveis e uma cultura comum que facilitou a rápida propagação do evangelho. Da perspectiva bíblica, ela também marcou o tempo que Deus havia estabelecido para a vinda do Messias prometido (Dn 9:24-27).”1

“4. Por que Cristo teve que assumir nossa humanidade a fim de nos redimir? Jo 1:14; Gl 4:4, 5; Rm 8:3, 4; 2Co 5:21; Fp 2:5-8; Hb 2:14-18; 4:14, 15”1

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” (João 1:14 ARA)2. “4 vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, 5 para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.” (Gálatas 4:4, 5 ARA)2. “3 Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, 4 a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Romanos 8:3, 4 ARA)2. “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:21 ARA)2. “5 Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6 pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7 antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Filipenses 2:5-8 ARA)2. “14 Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, 15 e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. 16 Pois ele, evidentemente, não socorre anjos, mas socorre a descendência de Abraão. 17 Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. 18 Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.” (Hebreus 2:14-18 ARA)2. “14 Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. 15 Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.” (Hebreus 4:14-15 ARA)2.

“Gálatas 4:4, 5 contém um dos relatos mais sucintos do evangelho nas Escrituras. A entrada de Jesus na história humana não foi acidente. ‘Deus enviou Seu Filho’. Em outras palavras, Deus tomou a iniciativa da nossa salvação.”1

“Nessas palavras também está implícita a crença cristã fundamental da eterna divindade de Cristo (Jo 1:1-3, 18; Fp 2:5-9; Cl 1:15-17). Deus não enviou um mensageiro celestial. Ele veio pessoalmente.”1

“Mesmo sendo o divino e preexistente Filho de Deus, Jesus também foi ‘nascido de mulher’. Embora o nascimento virginal esteja implícito nessa frase, ele confirma mais especificamente Sua genuína humanidade.”1

“A frase ‘nascido sob a lei’ aponta não apenas para a herança judaica de Jesus, mas também inclui o fato de que Ele sofreu a nossa condenação.”1

“Era necessário que Cristo assumisse nossa humanidade porque não podería­mos nos salvar por nós mesmos. Unindo Sua natureza divina à nossa natureza humana caída, Cristo Se qualificou legalmente para ser nosso substituto, Salvador e Sumo Sacerdote. Como o segundo Adão, Ele veio ao mundo para reivindicar tudo que o primeiro Adão havia perdido por sua desobediência (Rm 5:12-21). Por Sua obediência Ele cumpriu perfeitamente as exigências da lei, redimindo assim o trágico fracasso de Adão. E por Sua morte na cruz, Ele cumpriu a justiça da lei, que exigia a morte do pecador, ganhando assim o direito de resgatar todos os que vão a Ele em verdadeira fé e submissão.”1

Terça-feira, 15 de agosto de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 COSAERT, Carl. O evangelho em Gálatas. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 489, Jul. Ago. Set. 2017. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Filho de Deus

Lições da Bíblia

“‘Filho do Homem’ e ‘Filho de Deus’ são dois nomes usados nos evangelhos para descrever Jesus. O primeiro indica que Ele era Deus encarnado; o segundo aponta para Sua natureza divina como a segunda Pessoa da Divindade. Juntas, as duas frases nos convidam a refletir no milagre de Jesus Cristo: Deus que é tanto divino quanto humano. Esse é um conceito difícil de ser entendido, mas a dificuldade de forma alguma diminui essa verdade e a grande esperança que ela nos oferece.”1

“3. Leia Lucas 1:31, 32, 35; 2:11. O que esses versos nos dizem sobre quem Jesus realmente é?”1 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. 32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; 35 Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus. (Lucas 1:31, 32, 35 ARA)2. “é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” (Lucas 2:11 ARA)2. “Eles dizem que Jesus é o Filho de Deus, o Filho do Altíssimo, o Salvador e o Senhor, isto é, que Ele é um membro da Divindade.

“Em Lucas 1:31, 32, o anjo liga o nome ‘Jesus’ com o ‘Filho do Altíssimo’ a quem o Senhor ‘dará o trono de Davi’. Jesus é o Filho de Deus. É também o Cristo, o Messias, que restaurará o trono de Davi, não como um libertador terreno, mas no sentido escatológico de que Ele finalmente derrotará Satanás em sua tentativa de usurpar o trono do próprio Deus. Aos pastores, o anjo anunciou que o bebê que estaria na manjedoura era ‘o Salvador, que é Cristo, o Senhor’ (Lc 2:11).”1

“Ao mesmo tempo, o título ‘Filho de Deus’ não só afirma a posição de Cristo na Divindade, mas também revela a estreita e íntima relação que Jesus tinha com Deus, o Pai, enquanto esteve na Terra.”1

“Contudo, a relação entre o Pai e o Filho não é a mesma que nós temos com Deus. Enquanto nossa relação é resultado da obra de Cristo, tanto como Criador quanto como Redentor, Sua relação para com o Pai, como Filho, é a de um entre três parceiros iguais e eternos. Através de Sua divindade, Jesus conservou os laços mais íntimos possíveis com o Pai. ‘Jesus disse: ‘Meu Pai, que está nos Céus’, como a lembrar aos discípulos que, enquanto por Sua humanidade Ele Se achava ligado a eles, participante das provações deles, e compadecendo-Se deles em seus sofrimentos, por Sua divindade estava em comunicação com o trono do Infinito’ (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 442).”1

“O que significa para nós o fato de que Jesus é Deus no mais pleno sentido? Embora essa verdade tenha muitas implicações, uma delas é que, embora fosse Deus, Jesus condescendeu não apenas em tomar sobre Si nossa humanidade, mas em Se oferecer como sacrifício por nós nessa humanidade. Estamos falando de Deus, aqui! Que maravilhosa esperança essa verdade tem para nós, devido ao que ela nos diz sobre Deus e como realmente Ele é?”1

Segunda-feira, 13 de abril de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.