Ministério pessoal

Lições da Bíblia.

“4. Leia João 13:18-20; Lucas 10:25-28; 24:13-32. Qual foi o papel das Escrituras segundo essas passagens? Que propósito Jesus tinha para citar esses versos? Qual foi o resultado desses encontros de pequenos grupos com as Escrituras?”1 “Não falo a respeito de todos vós, pois eu conheço aqueles que escolhi; é, antes, para que se cumpra a Escritura: Aquele que come do meu pão levantou contra mim seu calcanhar. Desde já vos digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que EU SOU. Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou.” (João 13:18-20 RA); “E eis que certo homem, intérprete da Lei, se levantou com o intuito de pôr Jesus à prova e disse-lhe: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Então, Jesus lhe perguntou: Que está escrito na Lei? Como interpretas? A isto ele respondeu: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Então, Jesus lhe disse: Respondeste corretamente; faze isto e viverás.” (Lucas 10:25-28 RA); “Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos. Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram. Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras. Quando se aproximavam da aldeia para onde iam, fez ele menção de passar adiante. Mas eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque é tarde, e o dia já declina. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o e, tendo-o partido, lhes deu; então, se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles. E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? (Lucas 24:13-32 RA).1 O papel das Escrituras é demostrar a missão de Jesus, revelando seu amor e graça. Ao citar esses versos, Jesus apresentou evidências de claras do cumprimento dessa missão. Quando demostrou essas evidências Jesus reavivou a esperança e a fé de seus discípulos.

“Começando com Moisés, o próprio Alfa da história bíblica, Cristo expôs em todas as Escrituras as coisas que Lhe diziam respeito. Houvesse primeiro Se manifestado a eles, seu coração teria ficado satisfeito. Na plenitude de sua alegria, não teriam desejado nada mais. Mas era necessário que compreendessem os testemunhos dados a respeito dEle pelos símbolos e profecias do Antigo Testamento. Sua fé devia ser estabelecida sobre essas verdades. Cristo não operou nenhum milagre para os convencer, mas Seu primeiro trabalho foi explicar-lhes as Escrituras. Haviam considerado Sua morte a destruição de todas as suas esperanças. Então, Ele lhes mostrou pelos profetas que essa era a mais vigorosa prova de sua fé. Ensinando esses discípulos, Jesus mostrou a importância do Antigo Testamento como testemunha de Sua missão”.3

“Observe Lucas 24:32, [‘E disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras?’] especialmente a expressão de que o coração dos discípulos ardia. O que isso significa? Qual foi a última vez que seu coração ardeu por causa das verdades que recebemos? Se isso não acontece há muito tempo, será que seu coração se esfriou? Como você pode mudar?”1

Quarta-feira, 01 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 7

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. O desejado de todas as nações. Tradução de Isolina A Waldvogel. 22. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 796-799

A autoridade das Escrituras

Lições da Bíblia.

“2. De que maneira Jesus via a Bíblia?” Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5:17-20 RA); Mas Jesus lhes disse: Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram fome? Como entrou na Casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não lhes era lícito comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas exclusivamente aos sacerdotes? Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo: aqui está quem é maior que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes. Porque o Filho do Homem é senhor do sábado.” (Mateus 12:3-8 RA); “Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? Porque Deus ordenou: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte. Mas vós dizeis: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: É oferta ao Senhor aquilo que poderias aproveitar de mim; esse jamais honrará a seu pai ou a sua mãe. E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. E, tendo convocado a multidão, lhes disse: Ouvi e entendei: não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem.” (Mateus 15:3-11 RA); Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar, então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus? Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis;” (João 10:34-37 RA); Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade.” (João 17:14-19 RA); “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” (Lucas 24:44 RA)[1]. Reconhecia na Bíblia a autoridade da Palavra de Deus e sua imutabilidade, e a utilizava para falar sobre Si e dos propósitos de Deus. Realçava sua importância para santificar a vida de cada ser humano, e sua superioridade diante das tradições humanas.

“Sempre que Cristo discutia com as autoridades religiosas, Ele não confiava na filosofia abstrata, nem na autoridade pessoal, mas nos ensinamentos das Escrituras. Ao distinguir o certo do errado, Jesus apoiou Seu argumento no fundamento bíblico. Quando os adversários desafiaram a pureza doutrinária de Cristo, Ele os dirigiu a passagens específicas das Escrituras. Ao considerar questões práticas, Jesus encaminhava Seus ouvintes à revelação divina. Cristo entendia que Sua missão divinamente ordenada era realizar o que os antigos profetas haviam predito.”[2]

“Quando acusado de pisar o sábado, em Betesda, Jesus Se defendeu, afirmando Sua filiação de Deus e declarando que operava em harmonia com o Pai. Agora, que eram acusados Seus discípulos, cita aos acusadores exemplos do Antigo Testamento, atos praticados no sábado pelos que estavam ao serviço de Deus. Os mestres judaicos orgulhavam-se de seu conhecimento das Escrituras, e na resposta do Salvador havia indireta censura a sua ignorância das sagradas letras. ‘Nunca lestes’, disse Ele, ‘o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, … os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes?’ Luc. 6:3 e 4. ‘E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.’ Mar. 2:27 e 28. ‘Não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. O Filho do homem até do sábado é Senhor.’ Mat. 12:5 e 6.”[3]

Segunda, 30 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.


[1] BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

[2] LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 5

[3] WHITE, Ellen Gould. O desejado de todas as nações. 22. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 284-285

Os Discípulos e as Escrituras

Lições da Bíblia.

“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim;” (Jo 5:39 ARA).[1]

“Explicita e implicitamente, jesus incorporou as Escrituras em sua metodologia de discipulado. A suprema busca ao tesouro estava enraizada nos escritos proféticos que apontavam para Ele. Assim, não encontrar Jesus significa errar o alvo. Tudo isso significa que, em última analise, todos os nossos esforços para fazer discípulos devem enfatizar Jesus e o que Ele fez por nós.”[2]

“Cristo veio para revelar ao mundo a verdade divina. Ensinava como quem tem autoridade. Falou como jamais alguém havia falado. Não havia hesitação em Sua conduta, nem a menor sombra de dúvida em Suas declarações. Ele falava como quem entende todas as partes do assunto. Poderia haver desvendado mistérios que patriarcas e profetas almejavam perscrutar, que a curiosidade humana desejara ansiosamente compreender. Porém, se os homens não conseguiam discernir as verdades mais simples e expostas de maneira bem clara, como poderiam compreender os mistérios que se achavam ocultos aos olhos mortais? Jesus não recusava repetir antigas verdades familiares, pois era o Autor dessas verdades. Ele era a glória do templo. Separou do erro verdades que haviam sido perdidas de vista, que tinham sido desvirtuadas e mal-empregadas e que foram desligadas de sua posição correta; apresentando-as como preciosas joias em seu brilho, tornou a colocá-las em seu devido engaste, e ordenou que permanecessem firmes para todo o sempre. Que obra foi essa! Era de tal natureza que o homem finito não podia compreendê-la ou realizá-la. Somente a Mão divina podia pegar a verdade que, em sua ligação com o erro, estivera favorecendo a causa do inimigo de Deus e do homem, e colocá-la onde pudesse glorificar a Deus e ser a salvação da humanidade. A obra de Cristo consistiu em restituir ao mundo a verdade em seu viço e beleza originais. Ele representava o espiritual e celeste pelas coisas da Natureza e da experiência. Dava o tenro maná à alma faminta e apresentava um novo reino a ser estabelecido entre os homens.” [3]

 Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.


[1] BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

[2] LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 3

[3] WHITE, Ellen Gould. Fundamentos da educação cristã. 2. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1996. p. 236-237