Escravidão no tempo de Paulo

Lições da Bíblia1

3. Como você resumiria os conselhos bíblicos aos escravos e aos senhores de escravos? Ef 6:5-9; Cl 3:22–4:1; 1Co 7:20-24; 1Tm 6:1, 2; 1Pe 2:18-25

Ef 6:5-9 (NAA)2: “5 Quanto a vocês, servos, obedeçam a seus senhores aqui na terra com temor e tremor, com sinceridade de coração, como a Cristo, 6 não servindo apenas quando estão sendo vigiados, somente para agradar pessoas, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus. 7 Sirvam de boa vontade, como se estivessem trabalhando para o Senhor e não para pessoas, 8 sabendo que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, seja servo, seja livre. 9 E vocês, senhores, façam o mesmo com os servos, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor, tanto deles como de vocês, está nos céus, e que ele não trata as pessoas com parcialidade.

Cl 3:22–4:1 (NAA)2: “22 Servos, obedeçam em tudo a seus senhores aqui na terra, não servindo apenas quando estão sendo vigiados, visando somente agradar pessoas, mas com sinceridade de coração, temendo o Senhor. 23 Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor e não para as pessoas, 24 sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo. 25 E quem fizer injustiça receberá em troca a injustiça feita. E nisto ninguém será tratado com parcialidade. 4 1 Senhores, tratem os seus servos com justiça e igualdade, sabendo que também vocês têm um Senhor no céu.

1Co 7:20-24 (NAA)2: “20 Cada um permaneça na vocação em que foi chamado. 21 Você foi chamado, sendo escravo? Não se preocupe com isso. Mas, se você ainda pode tornar-se livre, aproveite a oportunidade. 22 Pois quem foi chamado no Senhor, sendo escravo, é liberto que pertence ao Senhor. Do mesmo modo, quem foi chamado, sendo livre, é escravo de Cristo. 23 Vocês foram comprados por preço; não se tornem escravos de homens. 24 Irmãos, cada um permaneça diante de Deus na condição em que foi chamado.”

1Tm 6:1, 2 (NAA)2: “1 Todos os servos que estão debaixo de jugo considerem dignos de toda honra o próprio senhor, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam difamados. 2 Também os que têm senhor crente não o tratem com desrespeito, porque é irmão; pelo contrário, trabalhem ainda mais, pois ele, que partilha do seu bom serviço, é crente e amado. Ensine e recomende estas coisas.

1Pe 2:18-25 (NAA)2: “18 Servos, sejam obedientes ao senhor de vocês, com todo o temor. E não somente se ele for bom e cordial, mas também se for mau. 19 Porque isto é agradável a Deus, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus. 20 Pois que glória há, se, pecando e sendo castigados por isso, vocês o suportam com paciência? Se, entretanto, quando praticam o bem, vocês são igualmente afligidos e o suportam com paciência, isto é agradável a Deus. 21 Porque para isto mesmo vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando exemplo para que vocês sigam os seus passos. 22 Ele não cometeu pecado, nem foi encontrado engano em sua boca. 23 Pois ele, quando insultado, não revidava com insultos; quando maltratado, não fazia ameaças, mas se entregava àquele que julga retamente, 24 carregando ele mesmo, em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça. Pelas feridas dele vocês foram sarados. 25 Porque vocês estavam desgarrados como ovelhas; agora, porém, se converteram ao Pastor e Bispo da alma de vocês.”

É surpreendente ouvir Paulo se dirigir aos senhores de escravos e escravos cristãos e imaginá-los sentados juntos nas igrejas-lares de Éfeso. A escravidão no mundo greco-romano podia diferir da versão posterior no Novo Mundo em aspectos significativos. Não estava focada em um único grupo étnico. Escravos urbanos e domésticos tinham às vezes oportunidades de educação e podiam trabalhar como arquitetos, médicos e filósofos. Em alguns casos, escravos domésticos ganhavam a liberdade após um período limitado de serviço, embora isso não ocorresse com a maioria deles. Na tentativa de reconhecer tais diferenças, uma série de versões bíblicas recentes traduz o termo grego doulos (“escravo”) em Efésios 6:5-8 como “servo”.

No entanto, essas opções não eram praticadas de forma igual, pois os escravos em áreas rurais regularmente experimentavam trabalho árduo. Não importa onde os escravos servissem, eles estavam sujeitos ao poder quase ilimitado do senhor de quem eram propriedade, bem como de sua família. O clamor do ex-escravo Públio Siro é assustador: “É lindo morrer em vez de ser humilhado como escravo.” Dada a grande variação dessas realidades, é preferível a tradução de doulos como “escravo”, especialmente porque esses escravos viviam sob a ameaça dos senhores (Ef 6:9).

Paulo não abordou a escravidão como um reformador social, mas como um pastor que aconselhava os crentes quanto à maneira de lidar com as realidades, e lançou uma nova visão centrada na transformação do crente individual, que mais tarde teria implicações mais amplas para a sociedade: “Sua visão não era para a alforria de escravos no Império Romano, mas algo além da alforria legal, ou seja, a criação de uma nova comunhão entre irmãos com base na adoção como filhos de Deus. […]. A revolução social deveria ocorrer na igreja, […] e na família” (Scot McKnight, The Letter to Philemon [Eerdmans Publishing Company, 2017], p. 10, 11).

Uma das manchas da história foi o uso de passagens bíblicas sobre a escravidão para justificar esse mal. Que cuidado devemos ter ao lidar com a Palavra de Deus?

Terça-feira, 05 de setembro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Efésios. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 513, jul. ago. set. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Lembre-se de que você foi escravo

Lições da Bíblia1

7. Leia Deuteronômio 5:15; 6:12; 15:15; 16:3, 12 e 24:18, 22. Do que o Senhor queria que os israelitas jamais se esquecessem, e por quê?

Deuteronômio 5:15 (ARA)2: “porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado.”

Deuteronômio 6:12 (ARA)2: “guarda-te, para que não esqueças o Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.

Deuteronômio 15:15 (ARA)2: “Lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito e de que o Senhor, teu Deus, te remiu; pelo que, hoje, isso te ordeno.”

Deuteronômio 16:3, 12 (ARA)2: “3 Nela, não comerás levedado; sete dias, nela, comerás pães asmos, pão de aflição (porquanto, apressadamente, saíste da terra do Egito), para que te lembres, todos os dias da tua vida, do dia em que saíste da terra do Egito. […] 12 Lembrar-te-ás de que foste servo no Egito, e guardarás estes estatutos, e os cumprirás.”

Deuteronômio 24:18, 22 (ARA)2: “18 Lembrar-te-ás de que foste escravo no Egito e de que o Senhor te livrou dali; pelo que te ordeno que faças isso. […] 22 Lembrar-te-ás de que foste escravo na terra do Egito; pelo que te ordeno que faças isso.”

No AT, o Senhor constantemente relembrava o povo sobre o êxodo, sua libertação milagrosa do Egito. Até hoje, milhares de anos depois, os judeus celebram a Páscoa, um memorial do que o Senhor fez por eles. “E, quando estiverem na terra que o Senhor lhes dará, como prometeu, observem este rito. Quando os seus filhos perguntarem: ‘Que rito é este?’, respondam: ‘É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando matou os egípcios e livrou as nossas casas’. Então o povo se inclinou e adorou” (Êx 12:25-27).

Para a igreja no presente, a Páscoa é símbolo da libertação que nos foi oferecida em Cristo: “Pois, também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado” (1Co 5:7).

Leia Efésios 2:8-13. Do que os crentes gentios deviam se lembrar? Há uma relação com o que os hebreus em Deuteronômio foram instruídos a lembrar?

Efésios 2:8-13 (ARA)2: “8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas. 11 Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas, 12 naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. 13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.

Paulo queria que aquelas pessoas se lembrassem do que Deus havia feito por elas em Cristo, de que Ele as salvou e o que elas tinham adquirido então devido à graça divina. Assim como aconteceu com os filhos de Israel, não era nada de si próprias que as justificava perante Deus. Em vez disso, apenas a graça divina dada a eles, embora fossem “estranhos às alianças da promessa”, as tornava quem eram em Cristo Jesus.

Para os judeus no deserto e os cristãos em Éfeso, o importante era que sempre se lembrassem do que Deus havia feito por eles em Cristo. O mesmo princípio se aplica aos adventistas do sétimo dia em qualquer parte do mundo. “Faria muito bem para nós se diariamente passássemos uma hora refletindo sobre a vida de Cristo. Devemos considerá-la ponto por ponto e deixar que a imaginação tome conta de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança Nele será mais constante, nosso amor será fortalecido, e seremos mais semelhantes a Ele” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 83).

Quinta-feira, 02 de dezembro de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A verdade presente em Deuteronômio. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 506, out. nov. dez. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Por que voltar à escravidão? (Gl 4:8-20)

Lições da Bíblia.

“6. Leia Gálatas 4:8-20. Resuma nas linhas abaixo o que Paulo disse. Ele levava a sério os ensinamentos falsos entre os gálatas?” “Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que, por natureza, não o são; mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco. Sede qual eu sou; pois também eu sou como vós. Irmãos, assim vos suplico. Em nada me ofendestes. E vós sabeis que vos preguei o evangelho a primeira vez por causa de uma enfermidade física. E, posto que a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto; antes, me recebestes como anjo de Deus, como o próprio Cristo Jesus. Que é feito, pois, da vossa exultação? Pois vos dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar. Tornei-me, porventura, vosso inimigo, por vos dizer a verdade? Os que vos obsequiam não o fazem sinceramente, mas querem afastar-vos de mim, para que o vosso zelo seja em favor deles. É bom ser sempre zeloso pelo bem e não apenas quando estou presente convosco, meus filhos, por quem, de novo, sofro as dores de parto, até ser Cristo formado em vós; pudera eu estar presente, agora, convosco e falar-vos em outro tom de voz; porque me vejo perplexo a vosso respeito.” (Gál. 4:8-20). Paulo argumentou sobre o retrocesso espiritual dos Gálatas, que voltaram a práticas judaizantes, das quais estavam livres em Cristo Jesus. Paulo apelou para que retornassem ao bom caminho.

“Paulo não descreveu a natureza exata das práticas religiosas dos gálatas, mas ele tinha em mente, de maneira clara, um falso sistema de adoração que resultava em escravidão espiritual. Na verdade, ele considerava isso tão perigoso e destrutivo que escreveu uma carta muito exaltada, advertindo os gálatas de que o que estavam fazendo era semelhante a se afastar da filiação para a escravidão.”

“7. Embora Paulo não tenha entrado em detalhes, o que os gálatas estavam fazendo que ele achava totalmente censurável?” “mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco.” (Gál. 4:9-11). “ “Estavam se apegando as práticas que tiravam a liberdade, descritas como princípios elementares e a observância de cerimônias e ocasiões relacionadas com datas especiais.”

“Muitos têm interpretado a referência de Paulo aos ‘dias, e meses e tempos, e anos’ (Gl 4:10) como uma objeção não apenas contra as leis cerimoniais, mas também contra o sábado. Tal interpretação, porém, vai além da evidência. Em primeiro lugar, se Paulo quisesse destacar o sábado e outras práticas judaicas específicas, em Colossenses 2:16 fica claro que ele facilmente poderia ter identificado cada uma pelo nome. Em segundo lugar, Paulo deixa claro que, não importando o que os gálatas estivessem fazendo, as atitudes deles os afastavam da liberdade em Cristo para a escravidão. ‘Se a observância do sábado sujeita o homem à escravidão, o próprio Criador deve ter entrado em escravidão quando Ele observou o primeiro sábado do mundo!’ (SDA Bible Commentary, v. 6, p. 967). Além disso, por que Jesus teria não apenas guardado o sábado, mas ensinado a outros a forma de guardá-lo, se sua devida observância estivesse de alguma forma privando as pessoas da liberdade que elas tinham nEle? (‘E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado.’ Mr 2:27-28; ‘Ora, ensinava Jesus no sábado numa das sinagogas. E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus. O chefe da sinagoga, indignado de ver que Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que se deve trabalhar; vinde, pois, nesses dias para serdes curados e não no sábado. Disse-lhe, porém, o Senhor: Hipócritas, cada um de vós não desprende da manjedoura, no sábado, o seu boi ou o seu jumento, para levá-lo a beber? Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abraão, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?’ Lc 13:10-16).”

“Entre os adventistas do sétimo dia existem práticas que tiram a liberdade que temos em Cristo? O problema está com essas práticas ou com nossas atitudes em relação a elas? Como uma atitude errada poderia nos levar para o tipo de escravidão sobre a qual Paulo advertiu os gálatas com tanta veemência?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 17 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Liberdade da escravidão

Lições da Bíblia.

“Como já vimos, o sábado aponta não apenas para a criação, um importante assunto da adoração, mas também para a redenção. Deuteronômio 5:15 nos diz: ‘porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado’. Estas palavras são refletidas no tema fundamental da mensagem do primeiro anjo: redenção e salvação. Essa redenção é simbolizada por aquilo que o Senhor fez pelos filhos de Israel por ocasião do Êxodo. Nenhum deus do Egito teve poder para impedir que a nação de escravos escapasse de seu cativeiro. Somente o Deus de Israel, que Se revelou em milagres poderosos e que Se apresentou com glória majestosa e ofuscante, foi capaz de libertá-los com ‘mão poderosa’ e ‘braço estendido’ (Dt 5:15). Deus queria que eles se lembrassem de que ‘o Senhor é Deus; nenhum outro há, senão Ele’ (Dt 4:35). Então, Ele lhes deu o dia de sábado para ser um constante lembrete de Sua grande libertação da escravidão egípcia e uma lembrança da escravidão espiritual da qual Cristo nos libertou.”

O texto de Romanos 6:16-23, nos oferece algumas promessas que se relacionam com o que o Senhor fez por Israel no Egito. “Os que se entregam a Deus deixam de ser escravos do pecado, se tornam servos da justiça e seguem no caminho da vida eterna.” “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 6:16-23).

“O Novo Testamento ensina claramente que a escravidão do pecado exige um poderoso Salvador, assim como ocorreu no cativeiro egípcio do antigo Israel. Foi isso que os filhos de Israel tiveram em seu Senhor, e é isso que nós, cristãos de hoje temos, porque o Deus que os livrou da sua escravidão é o mesmo que nos livra da nossa.”

“Se já necessitamos de uma razão para adorar o Senhor, a libertação da escravidão, que Ele conquistou para nós, não seria um bom motivo? Os filhos de Israel cantaram um grandioso cântico, depois de terem sido libertados (Êx 15). Assim, para nós, a experiência de adoração no sábado deve ser uma celebração da graça de Deus, que nos liberta não somente da penalidade legal do pecado (que caiu sobre Jesus, em nosso favor), mas do poder do pecado para nos escravizar.”

“O que significa não mais ser escravos do pecado? Significa que não somos pecaminosos, ou que não pecamos mais, às vezes? E, mais importante, como você pode aprender a clamar as promessas de libertação que o evangelho nos oferece, e torná-las reais?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 12 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Adoção contra escravidão. “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm. 8:16).

Lições da Bíblia.

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.” (Rom. 8:15)

“A nova relação é descrita como libertação do medo. Um escravo está em sujeição. Vive em constante medo de seu senhor. E não ganha nada por seus longos anos de serviço.”

“Não é assim com aquele que aceita Jesus Cristo. Primeiro, faz serviço voluntário. Segundo, serve sem medo, pois “o perfeito amor lança fora o medo” (1Jo 4:18). Terceiro, adotado como filho, ele recebe uma herança de valor infinito.”

“O espírito de escravidão é produzido na busca de viver conforme a religião legal, esforçando-nos por nossa própria força para cumprir as reivindicações da lei. Só existe esperança para nós quando caímos sob a aliança de Abraão, que é a aliança da graça pela fé em Cristo Jesus” (Comentários de Ellen G. White, The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.077).

“O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rom. 8:16)

“O testemunho interior do Espírito confirma que fomos aceitos. Embora não seja seguro andar unicamente pelo sentimento, aqueles que, no melhor de sua compreensão, seguiram a luz da Palavra ouvirão uma voz interior assegurando-lhes que foram aceitos como filhos de Deus.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – Quinta-feira, 26 de agosto de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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