As três primeiras pragas

Lições da Bíblia1:

As dez pragas do Egito não foram direcionadas ao povo egípcio, mas aos seus deuses. Cada praga atingiu, pelo menos, um deles.

3. Leia Êxodo 7:14-25; 8:1-19. O que aconteceu durante essas pragas?

Êxodo 7:14-25 (NAA)2: 14 O Senhor disse a Moisés: — O coração de Faraó está obstinado. Ele não quer deixar o povo ir. 15 Vá falar com Faraó pela manhã. Ele sairá às águas e você estará à espera dele na beira do rio. Leve o bordão que virou serpente 16 e diga a Faraó: “O Senhor, o Deus dos hebreus, me enviou para dizer-lhe: ‘Deixe o meu povo ir, para que me adore no deserto.’ Mas até agora você não quis ouvir. 17 Assim diz o Senhor: ‘Nisto você saberá que eu sou o Senhor: com este bordão que tenho na mão ferirei as águas do rio, e elas vão virar sangue. 18 Os peixes que estão no rio vão morrer, o rio vai cheirar mal, e os egípcios terão nojo de beber água do rio.’” 19 O Senhor disse ainda a Moisés: — Diga a Arão que pegue o seu bordão e estenda a mão sobre as águas do Egito, sobre os seus rios, sobre os seus canais, sobre as suas lagoas e sobre todos os seus reservatórios, para que virem sangue. E haverá sangue em toda a terra do Egito, tanto nas vasilhas de madeira como nas de pedra. 20 Moisés e Arão fizeram como o Senhor lhes havia ordenado: Arão, levantando o bordão, feriu as águas que estavam no rio, à vista de Faraó e seus oficiais; e toda a água do rio virou sangue. 21 Os peixes que estavam no rio morreram, o rio cheirou mal, e os egípcios não podiam beber a água do rio; e houve sangue por toda a terra do Egito. 22 Porém os magos do Egito fizeram o mesmo com as suas ciências ocultas, de maneira que o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito. 23 Faraó virou-se e foi para casa, sem dar atenção ao que havia acontecido. 24 Todos os egípcios cavaram junto ao rio para encontrar água para beber, pois das águas do rio não podiam beber. 25 Assim se passaram sete dias, depois que o Senhor feriu o rio.

Êxodo 8:1-19 (NAA)2: 1 Depois o Senhor disse a Moisés: — Vá falar com Faraó e diga-lhe: Assim diz o Senhor: “Deixe ir o meu povo, para que me adore. 2 Se você não quiser deixá-lo ir, eis que castigarei com rãs todo o seu território. 3 O rio produzirá rãs em abundância, que subirão e entrarão em sua casa, no seu quarto de dormir, sobre a sua cama, nas casas dos seus oficiais, sobre o seu povo, nos seus fornos e nas suas amassadeiras. 4 As rãs virão sobre você, sobre o seu povo e sobre todos os seus oficiais.” 5 O Senhor disse ainda a Moisés: — Diga a Arão que estenda a mão com o seu bordão sobre os rios, sobre os canais e sobre as lagoas e faça subir rãs sobre a terra do Egito. 6 Arão estendeu a mão sobre as águas do Egito, e subiram rãs e cobriram a terra do Egito. 7 Então os magos fizeram o mesmo com as suas ciências ocultas e fizeram aparecer rãs sobre a terra do Egito. 8 Faraó chamou Moisés e Arão e lhes disse: — Peçam ao Senhor que tire as rãs de mim e do meu povo; então deixarei que o povo vá e ofereça sacrifícios ao Senhor. 9 Moisés disse a Faraó: — Tenha a bondade de me dizer quando é que devo orar por você, pelos seus oficiais e pelo seu povo, para que as rãs sejam retiradas de você e das suas casas e fiquem somente no rio. 10 Faraó respondeu: — Amanhã. Moisés disse: — Seja conforme a sua palavra, para que você saiba que não há ninguém como o Senhor, nosso Deus. 11 As rãs se afastarão de você, das suas casas, dos seus oficiais e do seu povo; ficarão somente no rio. 12 Então Moisés e Arão saíram da presença de Faraó. E Moisés clamou ao Senhor por causa das rãs, conforme havia combinado com Faraó. 13 E o Senhor fez conforme a palavra de Moisés: morreram as rãs nas casas, nos pátios e nos campos. 14 Os egípcios ajuntaram as rãs em montões e montões, e a terra cheirou mal. 15 Vendo, porém, Faraó que havia alívio, continuou de coração endurecido e não os ouviu, como o Senhor tinha dito. Terceira praga: piolhos16 O Senhor disse a Moisés: — Diga a Arão que estenda o seu bordão e bata no pó da terra, para que se transforme em piolhos por toda a terra do Egito. 17 Eles assim fizeram. Arão estendeu a mão com seu bordão e bateu no pó da terra, e houve muitos piolhos nas pessoas e no gado; todo o pó da terra se transformou em piolhos por toda a terra do Egito. 18 E os magos fizeram o mesmo com as suas ciências ocultas para produzirem piolhos, mas não conseguiram. E havia piolhos nas pessoas e no gado. 19 Então os magos disseram a Faraó: — Isto é o dedo de Deus. Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito.

Deus informou a Moisés que o diálogo com o Faraó seria difícil; na verdade, quase impossível (Êx 7:14). No entanto, Ele queria Se revelar ao Faraó e aos egípcios. Portanto, decidiu Se comunicar com eles de uma forma que pudessem entender. Além disso, os hebreus se beneficiariam desse confronto, pois aprenderiam mais sobre o seu Deus.

A primeira praga foi dirigida contra Hapi, o deus do Nilo (Êx 7:17-25). O Egito dependia das águas do Nilo. Onde havia água, havia vida. A água era vista como a fonte da vida, então os egípcios criaram o deus Hapi e o adoravam como o provedor da vida.

Entretanto, só o Deus vivo é a Fonte da vida, o Criador de todas as coisas, incluindo a água e o alimento (Gn 1:1, 2, 20-22; Sl 104:27, 28; 136:25; Jo 11:25; 14:6). Transformar a água em sangue simbolizava transformar vida em morte. Hapi não foi capaz de prover e proteger a vida; isso só é possível pelo poder do Senhor.

Deus então deu outra chance ao Faraó. A deusa-rã, Heqet, foi confrontada diretamente (Êx 8:1-15). Em vez de vida, o Nilo produziu rãs, que os egípcios temiam e detestavam. Eles queriam se livrar desses animais. O momento exato em que essa praga foi eliminada demonstrou que o poder de Deus estava também por trás desse evento.

A terceira praga tem a descrição mais curta de todas (Êx 8:16-19). A palavra original (em hebraico, kinnim) pode se referir a animais como mosquitos, carrapatos ou piolhos. Essa praga foi direcionada contra Gebe, o deus egípcio da terra. Do pó da terra (remetendo à história bíblica da criação), Deus produziu mosquitos, que se espalharam por toda a terra. Incapazes de imitar esse milagre (pois somente Deus pode criar vida), os magos declararam: “Isto é o dedo de Deus” (Êx 8:19). O Faraó, no entanto, ainda se recusava a ceder.

O coração do Faraó era duro. A rejeição das orientações de Deus piorou a situação. Que lições aprendemos dessa história sobre a rejeição das orientações do Senhor?

Terça-feira, 22 de julho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Começo difícil – Estudo adicional

Lições da Bíblia1:

Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 214-220 (“As pragas do Egito”).

Observe como as coisas começaram mal para Moisés e seu povo depois que ele se apresentou ao Faraó pela primeira vez.

“O rei, profundamente perturbado, suspeitou que os israelitas estivessem armando um plano de revolta no trabalho. Para ele, o descontentamento era resultado da ociosidade; portanto, trataria de fazer com que não sobrasse nenhum tempo para formularem planos perigosos. […] O material de construção mais comum naquele país era tijolo seco ao sol; dele eram feitas as paredes dos mais belos edifícios, que depois eram recobertos com pedra; e a manufatura do tijolo empregava grande número de escravos. Como o barro era misturado com palha, para dar consistência, grandes quantidades deste último material eram necessárias para o trabalho. O rei determinou então que não mais se fornecesse palha; os trabalhadores deviam procurá-la por si mesmos, sendo, porém, exigida a mesma quantidade de tijolos. […]

“Os capatazes egípcios tinham indicado oficiais hebreus para fiscalizar o trabalho do povo, e esses oficiais eram responsáveis pelo serviço efetuado por aqueles que estavam sob seu encargo. Quando o mandado do rei entrou em vigor, o povo se espalhou por todo o Egito, para colher restolho em lugar de palha; mas viu que era impossível fabricar a mesma quantidade de tijolo de antes. Por causa desse prejuízo, os encarregados hebreus foram cruelmente espancados” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 215).

Perguntas para consideração

1. Atendendo ao chamado de Deus, você já enfrentou resultados negativos, pelo menos no início? Que lições você aprendeu ao longo do tempo com essa experiência?

2. Como o Senhor interveio em sua vida quando você orou por auxílio, mesmo quando não esperava? Podemos confiar em Deus quando coisas ruins atingem os fiéis?

3. O que você diria a alguém que afirmasse: “Não conheço o Senhor”? Suponha que a pessoa dissesse isso, não como um desafio, mas como um fato sobre sua vida. Como ajudá-la a conhecer o Senhor e explicar por que é importante que ela faça isso?

Sexta-feira, 18 de julho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.

Quem é o Senhor?

Lições da Bíblia1:

Seguindo a ordem de Deus, Moisés foi até o Faraó para iniciar o processo de libertação, no qual tiraria “do Egito o [Seu] povo, os filhos de Israel” (Êx 3:10).

1. Deus ordenou: “Deixe o Meu povo ir.” Qual foi a resposta do Faraó e o que podemos aprender com isso? Êx 5:1, 2

Êx 5:1, 2 (NAA): 1 Depois Moisés e Arão foram e disseram a Faraó: — Assim diz o Senhor, Deus de Israel: “Deixe o meu povo ir, para que me celebre uma festa no deserto.” 2 Faraó respondeu: — Quem é o Senhor para que eu ouça a sua voz e deixe Israel ir? Não conheço o Senhor e não deixarei Israel ir.

“Quem é o Senhor […]?”, perguntou o Faraó, não com o desejo de conhecê-Lo, mas como um ato de desafio ou até mesmo de negação de Deus, a quem ele admitia não conhecer, quase como se orgulhando disso.

Quantas pessoas ao longo da história não fizeram o mesmo questionamento? Isso é trágico, pois, como Jesus disse: “A vida eterna é esta: que conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17:3).

O Egito, tendo o Faraó como seu rei, representa um poder que nega a presença e a autoridade de Deus, que se opõe a Deus, à Sua Palavra e ao Seu povo.

Faraó disse: “Não deixarei Israel ir”, revelando sua rebelião contra Deus, destacando o Egito como símbolo de um sistema que nega a Deus e luta contra Ele.

Não é surpreendente que muitos cristãos tenham visto essa mesma atitude repetida, milênios depois, na Revolução Francesa, que ocorreu entre 1789 e 1799 (ver Is 30:1-3; Ap 11:8). O Faraó se considerava um deus ou o filho de um deus – uma referência clara à crença em seu poder, força e inteligência supremos.

“De todas as nações apresentadas na história bíblica, o Egito, de maneira mais ousada, negou a existência do Deus vivo e resistiu aos Seus preceitos. Nenhum monarca se atreveu a se rebelar de forma mais aberta e arrogante contra a autoridade do Céu do que o rei do Egito. […] Isso é ateísmo; e a nação representada pelo Egito [ou seja, a França] expressaria igual negação às reivindicações do Deus vivo, manifestando idêntico espírito de incredulidade e desafio” (Ellen G. White, O Grande Conflito [CPB, 2021], p. 229).

Se alguém lhe perguntasse: “Você conhece o Senhor?”, como você responderia? Se a resposta for sim, como você descreveria quem Ele é, e por quê?

Domingo, 13 de julho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

O povo de Deus no Egito

Lições da Bíblia1:

O livro de Êxodo é chamado em hebraico de shemot, que significa “nomes”. Esse título vem das primeiras palavras do livro: “São estes os nomes dos filhos de Israel que entraram com Jacó no Egito” (Êx 1:1).

1. Leia Êxodo 1:1-7. Que verdade crucial é apresentada nesse texto?

Êxodo 1:1-7 (NAA)2: 1 São estes os nomes dos filhos de Israel que entraram com Jacó no Egito, cada um com a sua família: 2 Rúben, Simeão, Levi e Judá, 3 Issacar, Zebulom e Benjamim, 4. Dã, Naftali, Gade e Aser 5 Todos os descendentes diretos de Jacó foram setenta; José, porém, já estava no Egito. 6 Com o tempo morreram José, todos os seus irmãos e toda aquela geração. 7 Mas os filhos de Israel foram fecundos, aumentaram muito, se multiplicaram e se tornaram extremamente fortes, de maneira que a terra se encheu deles.

O livro de Êxodo começa com um lembrete da bênção de Deus. Quando o patriarca Jacó e sua família se estabeleceram no Egito, eram apenas 70 pessoas (Gn 46:27; Êx 1:5), mas os israelitas “foram fecundos, aumentaram muito, se multiplicaram e se tornaram extremamente fortes, de maneira que a terra se encheu deles” (Êx 1:7). Quando saíram do Egito, eles já eram “cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar mulheres e crianças” (Êx 12:37).

2. Leia Êxodo 1:8-11. Qual era a condição dos israelitas na época do êxodo?

Êxodo 1:8-11 (NAA)2: 8 Nesse meio tempo, levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não havia conhecido José. 9 Ele disse ao seu povo: — Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. 10 Vejam! Precisamos usar de astúcia para com esse povo, para que não se multiplique, e para evitar que, em caso de guerra, ele se alie aos nossos inimigos, lute contra nós e saia da terra. 11 E os egípcios puseram sobre eles feitores de obras, para os afligir com trabalhos pesados. E assim os israelitas construíram para Faraó as cidades-celeiros de Pitom e Ramessés.

O texto bíblico descreve a história dos filhos de Israel no Egito de maneira bastante sombria. O livro de Êxodo começa com a escravidão imposta pelos egípcios e o trabalho opressivo que eles impuseram aos hebreus. O livro termina, no entanto, com a presença serena e reconfortante de Deus no tabernáculo, que estava no centro do acampamento israelita (Êx 40). Entre essas duas situações opostas, é descrito o triunfo de Deus. Quando o Senhor libertou Seu povo da escravidão, ao abrir o Mar Vermelho e derrotar o exército mais poderoso da Terra, foi revelada a vitória espetacular de Deus sobre as forças do mal.

A história destaca paradoxalmente que “quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e tanto mais se espalhavam” (Êx 1:12). Não importa as intrigas humanas, Deus é soberano e salvará Seu povo, mesmo que as circunstâncias pareçam desesperadoras da perspectiva humana.

“Levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não havia conhecido José” (Êx 1:8). Como esse relato nos mostra que jamais devemos acreditar que qualquer circunstância, mesmo as boas, permanecerá a mesma para sempre?

Domingo, 29 de junho de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro do êxodo. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 521, jul. ago. set. 2025. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Jacó se estabelece no Egito

Lições da Bíblia1

Jacó tinha ouvido que José estava vivo. Apesar disso, Deus lhe deu “visões, de noite” (Gn 46:2) e ordenou que ele partisse. Jacó deixou a terra da promessa para ir ao Egito, que depois se tornou o único lugar aonde o povo de Deus não devia ir (Dt 17:16).

2. Que verdades e princípios espirituais encontramos nesse relato? Gn 47

Gênesis 47 (ARA)2: “1 Então, veio José e disse a Faraó: Meu pai e meus irmãos, com os seus rebanhos e o seu gado, com tudo o que têm, chegaram da terra de Canaã; e eis que estão na terra de Gósen. 2 E tomou cinco dos seus irmãos e os apresentou a Faraó. 3 Então, perguntou Faraó aos irmãos de José: Qual é o vosso trabalho? Eles responderam: Os teus servos somos pastores de rebanho, tanto nós como nossos pais. 4 Disseram mais a Faraó: Viemos para habitar nesta terra; porque não há pasto para o rebanho de teus servos, pois a fome é severa na terra de Canaã; agora, pois, te rogamos permitas habitem os teus servos na terra de Gósen. 5 Então, disse Faraó a José: Teu pai e teus irmãos vieram a ti. 6 A terra do Egito está perante ti; no melhor da terra faze habitar teu pai e teus irmãos; habitem na terra de Gósen. Se sabes haver entre eles homens capazes, põe-nos por chefes do gado que me pertence.Trouxe José a Jacó, seu pai, e o apresentou a Faraó; e Jacó abençoou a Faraó. 8 Perguntou Faraó a Jacó: Quantos são os dias dos anos da tua vida? 9 Jacó lhe respondeu: Os dias dos anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos; poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida e não chegaram aos dias dos anos da vida de meus pais, nos dias das suas peregrinações. 10 E, tendo Jacó abençoado a Faraó, saiu de sua presença. 11 Então, José estabeleceu a seu pai e a seus irmãos e lhes deu possessão na terra do Egito, no melhor da terra, na terra de Ramessés, como Faraó ordenara. 12 E José sustentou de pão a seu pai, a seus irmãos e a toda a casa de seu pai, segundo o número de seus filhos. 13 Não havia pão em toda a terra, porque a fome era mui severa; de maneira que desfalecia o povo do Egito e o povo de Canaã por causa da fome. 14 Então, José arrecadou todo o dinheiro que se achou na terra do Egito e na terra de Canaã, pelo cereal que compravam, e o recolheu à casa de Faraó. 15 Tendo-se acabado, pois, o dinheiro, na terra do Egito e na terra de Canaã, foram todos os egípcios a José e disseram: Dá-nos pão; por que haveremos de morrer em tua presença? Porquanto o dinheiro nos falta. 16 Respondeu José: Se vos falta o dinheiro, trazei o vosso gado; em troca do vosso gado eu vos suprirei. 17 Então, trouxeram o seu gado a José; e José lhes deu pão em troca de cavalos, de rebanhos, de gado e de jumentos; e os sustentou de pão aquele ano em troca do seu gado. 18 Findo aquele ano, foram a José no ano próximo e lhe disseram: Não ocultaremos a meu senhor que se acabou totalmente o dinheiro; e meu senhor já possui os animais; nada mais nos resta diante de meu senhor, senão o nosso corpo e a nossa terra. 19 Por que haveremos de perecer diante dos teus olhos, tanto nós como a nossa terra? Compra-nos a nós e a nossa terra a troco de pão, e nós e a nossa terra seremos escravos de Faraó; dá-nos semente para que vivamos e não morramos, e a terra não fique deserta. 20 Assim, comprou José toda a terra do Egito para Faraó, porque os egípcios venderam cada um o seu campo, porquanto a fome era extrema sobre eles; e a terra passou a ser de Faraó. 21 Quanto ao povo, ele o escravizou de uma a outra extremidade da terra do Egito. 22 Somente a terra dos sacerdotes não a comprou ele; pois os sacerdotes tinham porção de Faraó e eles comiam a sua porção que Faraó lhes tinha dado; por isso, não venderam a sua terra. 23 Então, disse José ao povo: Eis que hoje vos comprei a vós outros e a vossa terra para Faraó; aí tendes sementes, semeai a terra. 24 Das colheitas dareis o quinto a Faraó, e as quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento e dos que estão em vossas casas, e para que comam as vossas crianças. 25 Responderam eles: A vida nos tens dado! Achemos mercê perante meu senhor e seremos escravos de Faraó. 26 E José estabeleceu por lei até ao dia de hoje que, na terra do Egito, tirasse Faraó o quinto; só a terra dos sacerdotes não ficou sendo de Faraó. 27 Assim, habitou Israel na terra do Egito, na terra de Gósen; nela tomaram possessão, e foram fecundos, e muito se multiplicaram. 28 Jacó viveu na terra do Egito dezessete anos; de sorte que os dias de Jacó, os anos da sua vida, foram cento e quarenta e sete. 29 Aproximando-se, pois, o tempo da morte de Israel, chamou a José, seu filho, e lhe disse: Se agora achei mercê à tua presença, rogo-te que ponhas a mão debaixo da minha coxa e uses comigo de beneficência e de verdade; rogo-te que me não enterres no Egito, 30 porém que eu jaza com meus pais; por isso, me levarás do Egito e me enterrarás no lugar da sepultura deles. Respondeu José: Farei segundo a tua palavra. 31 Então, lhe disse Jacó: Jura-me. E ele jurou-lhe; e Israel se inclinou sobre a cabeceira da cama.”

“José levou cinco de seus irmãos para os apresentar ao Faraó e recebeu dele a concessão da terra para sua futura morada. A gratidão para com seu primeiro-ministro teria levado o rei a honrá-los, designando-os para cargos de Estado. Mas José, fiel ao culto a Jeová, procurou poupar seus irmãos das tentações a que estariam expostos em uma corte gentílica. Por essa razão, aconselhou-os a não omitir sua ocupação quando fossem interrogados pelo rei. Os filhos de Jacó seguiram esse conselho, tendo também o cuidado de declarar que tinham vindo para peregrinar na terra, não para se tornar habitantes permanentes ali, reservando assim o direito de partir, se quisessem. O rei indicou-lhes um local para morar, oferecido ‘no melhor da terra’ (Gn 47:6), o território de Gósen” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 192 [233]).

Sabiamente, Faraó não incentivou esses estrangeiros a se tornar mendigos, vivendo da generosidade de seu anfitrião. O monarca indagou sobre sua “ocupação” para que se adaptassem melhor ao ambiente. Ele também estava ansioso para usar seus conhecimentos e até sugeriu que o servissem como “responsáveis pelo gado” (Gn 47:3, 6).

Embora Jacó fosse o estrangeiro, o inferior, ele se colocou diante do chefe da terra e, como diz o texto, “abençoou Faraó” (Gn 47:7). Ele, o humilde estranho, foi quem abençoou Faraó, o governante do poderoso Egito? Por que deveria ser assim?

O verbo ‘amad lifney, “apresentar [colocar diante]” (Gn 47:7), é normalmente usado em contextos sacerdotais (Lv 14:11). Considerando que no antigo Egito o Faraó tinha a condição de sacerdote supremo, isso significa que, em sentido espiritual, Jacó estava em posição mais elevada do que o sacerdote supremo do Egito, o próprio Faraó.

Somos “sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus” (1Pe 2:9). O que isso significa na forma de tratar os outros? Que obrigações a fé nos impõe?

Segunda-feira, 20 de junho de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Israel no Egito

Lições da Bíblia1

“Assim, Israel habitou na terra do Egito, na terra de Gósen. Nela adquiriram propriedades, e foram fecundos, e muito se multiplicaram” (Gn 47:27).

Gênesis inclui os últimos anos de Jacó e José juntos. Vimos Jacó (Israel) deixar Canaã (Gn 46) para se estabelecer no Egito (Gn 47), e lá ele morreu (Gn 49:29–50:21). No entanto, mesmo nesse cenário egípcio, ainda havia a perspectiva da terra prometida (Gn 50:22-26).

Assim que chegou ao Egito, Jacó abençoou Faraó (Gn 47:7-10), cumprindo assim (parcialmente, é claro) a promessa abraâmica de ser uma bênção para as nações (Gn 12:3). Posteriormente, prestes a morrer, Jacó abençoou os filhos de José (Gn 48) e também seus próprios filhos (Gn 49:1-28) e ainda fez previsões impressionantes a respeito de cada um deles no contexto das futuras 12 tribos de Israel (Gn 49:1-27).

O fato, porém, de que Israel “habitou” no exílio, no Egito, como estrangeiro, está em desacordo com a esperança da terra prometida. Embora o livro de Gênesis termine com os filhos de Israel no Egito, algumas das últimas palavras de José apontam para outro lugar: “José disse a seus irmãos: ‘Eu vou morrer em breve. Mas Deus certamente visitará vocês e fará com que saiam desta terra para ir à terra que jurou dar a Abraão, a Isaque e a Jacó’” (Gn 50:24).

Sábado, 18 de junho de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 

A ascensão de José ao poder

Lições da Bíblia1

Para José, os sonhos de Faraó revelavam o que Deus estava prestes a fazer na terra (Gn 41:28). José, no entanto, não pediu a Faraó que acreditasse no seu Deus. Em vez disso, a resposta imediata de José foi a ação. Ele propôs um programa econômico. A parte econômica do discurso de José foi mantida por Faraó, que estava interessado nessa estratégia que salvaria o Egito quando se cumprisse o significado espiritual do sonho dado por Deus.

Leia Gênesis 41:37–57. Qual é o lugar de Deus no êxito de José?

Gênesis 41:37–57 (ARA)2: 37 O conselho foi agradável a Faraó e a todos os seus oficiais. 38 Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o Espírito de Deus? 39 Depois, disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu. 40 Administrarás a minha casa, e à tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu. 41 Disse mais Faraó a José: Vês que te faço autoridade sobre toda a terra do Egito. 42 Então, tirou Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro. 43 E fê-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: Inclinai-vos! Desse modo, o constituiu sobre toda a terra do Egito. 44 Disse ainda Faraó a José: Eu sou Faraó, contudo sem a tua ordem ninguém levantará mão ou pé em toda a terra do Egito. 45 E a José chamou Faraó de Zafenate-Paneia e lhe deu por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e percorreu José toda a terra do Egito. 46 Era José da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito, e andou por toda a terra do Egito. 47 Nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente. 48 E ajuntou José todo o mantimento que houve na terra do Egito durante os sete anos e o guardou nas cidades; o mantimento do campo ao redor de cada cidade foi guardado na mesma cidade. 49 Assim, ajuntou José muitíssimo cereal, como a areia do mar, até perder a conta, porque ia além das medidas. 50 Antes de chegar a fome, nasceram dois filhos a José, os quais lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. 51 José ao primogênito chamou de Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos e de toda a casa de meu pai. 52 Ao segundo, chamou-lhe Efraim, pois disse: Deus me fez próspero na terra da minha aflição. 53 Passados os sete anos de abundância, que houve na terra do Egito, 54 começaram a vir os sete anos de fome, como José havia predito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão. 55 Sentindo toda a terra do Egito a fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó dizia a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser fazei. 56 Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José todos os celeiros e vendia aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito. 57 E todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José, porque a fome prevaleceu em todo o mundo.”

Faraó indicou José para assumir o comando não apenas porque tivesse interpretado corretamente seus sonhos e revelado o futuro problema da terra, mas porque tinha uma solução para esse problema, porque seu “conselho agradou a Faraó” (Gn 41:37), opinião também compartilhada pelos servos do regente. A escolha de Faraó parece ter sido mais pragmática do que religiosa. E ainda, ele reconheceu que a presença do “Espírito de Deus” (Gn 41:38) estava em José, que foi qualificado como “ajuizado e sábio” (Gn 41:39), expressão que caracteriza a sabedoria que Deus dá (ver Gn 41:33 [“33 Agora, pois, escolha Faraó um homem ajuizado e sábio e o ponha sobre a terra do Egito.”]; compare com 1Rs 3:12 [“eis que faço segundo as tuas palavras: dou-te coração sábio e inteligente, de maneira que antes de ti não houve teu igual, nem depois de ti o haverá.”]).

Todos os detalhes relatados no texto bíblico se encaixam na situação histórica do Egito naquela época. Politicamente, o fato de Faraó ter nomeado José como vizir (governador) não era incomum no antigo Egito, onde se atestaram casos semelhantes.

Os sete anos seguintes foram de abundância de tal forma que a produção de grãos se estendeu “além das medidas” (Gn 41:49), sinal de providência sobrenatural. A comparação “como a areia do mar” (Gn 41:49) revela que essa era a bênção de Deus (Gn 22:17). José refletiu pessoalmente essa bênção em sua fecundidade, uma coincidência que evidenciou a presença de Deus por trás dos dois fenômenos. Os nomes dos filhos de José mostravam a providência divina na sua vida, que transformou a memória da dor em alegria (Manassés) e a antiga aflição em benção (Efraim). Que exemplo poderoso de como Deus transformou algo ruim em algo muito bom!

Domingo, 12 de junho de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A tentação do Egito

Lições da Bíblia1

2. Leia Gênesis 12:10-20. Por que Abrão deixou a terra prometida para ir ao Egito? Como o Faraó se comportou em comparação a Abrão?

Gênesis 12:10-20 (ARA)2: “10 Havia fome naquela terra; desceu, pois, Abrão ao Egito, para aí ficar, porquanto era grande a fome na terra. 11 Quando se aproximava do Egito, quase ao entrar, disse a Sarai, sua mulher: Ora, bem sei que és mulher de formosa aparência; 12 os egípcios, quando te virem, vão dizer: É a mulher dele e me matarão, deixando-te com vida. 13 Dize, pois, que és minha irmã, para que me considerem por amor de ti e, por tua causa, me conservem a vida. 14 Tendo Abrão entrado no Egito, viram os egípcios que a mulher era sobremaneira formosa. 15 Viram-na os príncipes de Faraó e gabaram-na junto dele; e a mulher foi levada para a casa de Faraó. 16 Este, por causa dela, tratou bem a Abrão, o qual veio a ter ovelhas, bois, jumentos, escravos e escravas, jumentas e camelos. 17 Porém o Senhor puniu Faraó e a sua casa com grandes pragas, por causa de Sarai, mulher de Abrão. 18 Chamou, pois, Faraó a Abrão e lhe disse: Que é isso que me fizeste? Por que não me disseste que era ela tua mulher? 19 E me disseste ser tua irmã? Por isso, a tomei para ser minha mulher. Agora, pois, eis a tua mulher, toma-a e vai-te. 20 E Faraó deu ordens aos seus homens a respeito dele; e acompanharam-no, a ele, a sua mulher e a tudo que possuía.

Ironicamente, Abrão, que havia acabado de chegar à terra prometida, decidiu deixá-la e ir para o Egito porque “havia fome naquela terra” (Gn 12:10). Textos egípcios antigos mostram pessoas de Canaã indo para o Egito em tempos de fome. No ensinamento egípcio de Merikare, texto da época do Império Médio (2060–1700 a.C.), pessoas vindas de Canaã são identificadas como “miseráveis asiáticos” (aamu) e descritas como pessoas “com falta de água […], que não habitam um lugar; a comida impulsiona suas pernas” (Miriam Lichtheim, Ancient Egyptian Literature, v. I: The Old and Middle Kingdoms [Berkeley, CA: University of California, 1973], p. 103, 104).

A tentação do Egito era um problema frequente para os israelitas (Nm 14:3; Jr 2:18). O Egito se tornou um símbolo de seres humanos que confiam em seres humanos em vez de Deus (2Rs 18:21; Is 36:6, 9). Nesse país, em que havia água diariamente, a fé não era necessária, pois a promessa da terra era visível. Comparado com a terra da fome, o Egito parecia um bom lugar para ficar, apesar do que Deus havia dito.

O Abrão que deixou Canaã contrastava com o Abrão que havia deixado Ur. Antes, Abrão era retratado como um homem de fé que deixou Ur em resposta ao chamado divino; depois, Abrão deixou a terra prometida por si mesmo, por sua vontade. Antes, confiou em Deus; depois, se comportou como um político presunçoso, manipulador e antiético, que contava apenas consigo mesmo. “Durante sua permanência no Egito, Abraão deu prova de que não estava livre de fraqueza e imperfeição humanas. Ocultando o fato de que Sara era sua esposa, evidenciou desconfiança no cuidado divino – falta daquela fé e coragem sublime tão frequente e nobremente exemplificada em sua vida” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 99, 100 [130]).

Ainda que um grande homem cometa erros, ele não é abandonado por Deus. Quando o NT fala sobre Abraão como exemplo de salvação pela graça, quer dizer exatamente isso: graça. Se não fosse a graça, não haveria esperança para Abraão (nem para nós).

Para os fiéis, é fácil se desviar do caminho certo? Por que a desobediência nunca é uma boa escolha?

Segunda-feira, 02 de maio de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.