Éden e Canaã

Lições da Bíblia1:

1. Leia Gênesis 2:15; 3:17-24. Quais foram as consequências da queda em relação à duração de vida do primeiro casal?

Gênesis 2:15 (NAA)2: O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.

Gênesis 3:17-24 (NAA)2: 17 E a Adão disse: — Por ter dado ouvidos à voz de sua mulher e comido da árvore que eu havia ordenado que não comesse, maldita é a terra por sua causa; em fadigas você obterá dela o sustento durante os dias de sua vida. 18 Ela produzirá também espinhos e ervas daninhas, e você comerá a erva do campo. 19 No suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, pois dela você foi formado; porque você é pó, e ao pó voltará. 20 E o homem deu à sua mulher o nome de Eva, por ser a mãe de todos os seres humanos. 21 O Senhor Deus fez roupas de peles, com as quais vestiu Adão e sua mulher. 22 Então o Senhor Deus disse: — Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal. É preciso impedir que estenda a mão, tome também da árvore da vida, coma e viva eternamente. 23 Por isso o Senhor Deus o lançou fora do jardim do Éden, para cultivar a terra da qual havia sido tomado. 24 E, depois de lançar fora o homem, Deus colocou querubins a leste do jardim do Éden e uma espada flamejante que se movia em todas as direções, para guardar o caminho da árvore da vida.

Na criação, Deus colocou Adão e Eva em um ambiente perfeito, repleto de abundância e beleza. O casal conheceu seu Criador em um lugar que supria todas as suas necessidades físicas. Além da palavra falada de Deus, o jardim do Éden servia como um centro de aprendizado, onde adquiriram uma compreensão profunda do caráter divino e da vida que o Senhor desejava para eles. No entanto, ao quebrar o relacionamento de confiança com o Criador, essa conexão com o jardim também se desfez e, como consequência, tiveram que deixá-lo. Perderam o território que Deus havia confiado a eles. O jardim do Éden passou a simbolizar a vida abundante, uma imagem que redescobriremos no tema da Terra Prometida.

2. Como os patriarcas entendiam a promessa da Terra Prometida? Leia Gênesis 13:14, 15; 26:3, 24; 28:13. O que significa, para nós adventistas, viver como herdeiros das promessas? Hb 6:11-15

Gênesis 13:14, 15 (NAA)2: 14 O Senhor disse a Abrão, depois que Ló se separou dele: — Erga os olhos e olhe de onde você está para o norte, para o sul, para o leste e para o oeste; 15 porque toda essa terra que você está vendo, eu a darei a você e à sua descendência, para sempre.

Gênesis 26:3, 24 (NAA)2: 3 Habite nela, e serei com você e o abençoarei. Porque a você e à sua descendência darei todas estas terras e confirmarei o juramento que fiz a Abraão, o seu pai. […] 24 Na mesma noite, o Senhor lhe apareceu e disse: — Eu sou o Deus de seu pai Abraão. Não tenha medo, porque eu estou com você. Eu o abençoarei e multiplicarei a sua descendência por amor de Abraão, meu servo.

Gênesis 28:13 (NAA)2: E eis que o Senhor estava perto dele e lhe disse: — Eu sou o Senhor, Deus de Abraão, seu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora você está deitado, eu a darei a você e à sua descendência.

Hebreus 6:11-15 (NAA)2: 11 Desejamos que cada um de vocês continue mostrando, até o fim, o mesmo empenho para a plena certeza da esperança, 12 para que não se tornem preguiçosos, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela paciência, herdam as promessas. A promessa de Deus é imutável 13 Pois, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo, 14 dizendo: “Certamente eu o abençoarei e multiplicarei os seus descendentes.” 15 E assim, depois de esperar com paciência, Abraão obteve a promessa.

Quando Abraão chegou ao território que Deus lhe havia indicado, aquele lugar, pela fé, tornou-se a Terra Prometida para ele e seus descendentes. No entanto, por 400 anos, essa terra permaneceu apenas como promessa. Os patriarcas não chegaram a possuí-la de fato; não tinham posse que pudessem passar para seus filhos como herança. A terra pertencia a Deus, assim como o jardim do Éden Lhe pertencia. Da mesma forma que Adão e Eva não fizeram nada para merecer o Éden, Israel também não fez nada para merecer aquele território. A Terra Prometida foi um presente de Deus, fruto de Sua iniciativa. Israel não tinha nenhum direito natural ou reivindicação sobre a posse da terra (Dt 9:4-6); somente pela graça de Deus poderiam desfrutá-la.

Os patriarcas eram herdeiros das promessas até que elas se cumprissem. Da mesma forma, como seguidores de Cristo, herdamos promessas ainda maiores (Hb 8:6), que se realizarão se formos “imitadores daqueles que, pela fé e pela paciência, herdam as promessas” (Hb 6:12).

Domingo, 23 de novembro de 2025. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Lições de fé do livro de Josué. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 522, out. nov. dez. 2025. Adulto, Professor.

2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

Crise no Éden – Estudo adicional

Lições da Bíblia

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

 

Estudo adicional

“Embora estejamos muito longe do Éden e da criação original, ainda há muita coisa na criação que fala sobre a bondade de Deus. Olhe ao redor: podemos ver não somente uma incrível beleza, mas também um extraordinário planejamento, e tudo isso dá testemunho do amor do Criador. Por exemplo, pense em coisas como maçãs, laranjas, tangerinas, morangos, mirtilos, abacates, tomates, limões, limas, melancias, amêndoas, pecãs, peras, ameixas, cenouras, ervilhas, bananas, abacaxis, romãs, brócolis, couves, couves-de-bruxelas, alhos, framboesas, cerejas, aipos, mamões, berinjelas, ruibarbos, espinafres, melões e assim por diante. É por acaso que essas coisas são tão saborosas (bem, algumas pessoas não gostam de couve-de-bruxelas!), tão boas para nós, e simplesmente brotam do solo trazendo suas próprias sementes? Claro que não! Porém, nem todo mundo tem acesso a essas bênçãos. Há inundações, fomes e pestes, e as pessoas de fato passam fome. Isso, é claro, é um testemunho do quanto nosso mundo foi danificado por causa do pecado. Mas, se por um momento pudermos olhar além dos danos existentes na criação e simplesmente examinarmos a criação em si, ah! Que poderoso testemunho temos do amor de Deus! Simplesmente temos que nos lembrar de que a esperança não está na criação em si mesma, mas no próprio Criador.”1

Perguntas para reflexão

“1. Não fomos criados para morrer. A morte é uma aberração que os seres humanos jamais deveriam ter conhecido nem experimentado. Portanto, a aversão universal à morte é, sem dúvida, um vestígio do que trouxemos do Éden. Reflita sobre as promessas bíblicas de vida eterna. De que forma elas podem nos ajudar a lidar com o terrível trauma da morte?”1

“2. Que partes da criação falam a você de maneira poderosa sobre a realidade de Deus e do Seu amor por nós?”1

“3. Leia Gênesis 3. Perceba que Adão e Eva começaram a justificar seu pecado. Por que é tão fácil fazer isso? De que maneira procuramos fazer a mesma coisa? Com que frequência afirmamos que nossa herança genética, o ambiente ou outras pessoas são a causa de nossos erros? Como abandonar essa perigosa mentalidade e assumir a responsabilidade pelos nossos atos?”1

Sexta-feira, 08 de janeiro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Rebelião e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 484, Jan. Fev. Mar. 2016. Adulto, Professor.

Crise no Éden

Lições da Bíblia

Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu Lhe ferirás o calcanhar (Gn 3:15).1

“Após a criação do mundo, Deus declarou que tudo era ‘muito bom’ (Gn 1:31). No entanto, hoje é óbvio que tudo deixou de ser ‘muito bom’. Apesar de vários ‘ismos’ e ideologias que, ao longo dos séculos, têm tentado endireitar as coisas, nosso mundo continua marchando rumo ao caos, à insegurança, violência, guerra, poluição, opressão e exploração. Se o século 20 começou com muito otimismo sobre o futuro e sobre o que os seres humanos poderiam fazer para melhorá-lo, certamente o século 21 perdeu esse otimismo, e com boa razão.”1

“Como chegamos a essa situação? A resposta se encontra no grande conflito que, embora tenha começado no Céu, infelizmente chegou à Terra, bem no início da história do planeta.”1

“Nesta semana examinaremos como Satanás conseguiu tirar vantagem da liberdade humana e, assim, dar início à devastação que todos nós experimentamos até hoje. A história da queda continua sendo um forte lembrete de que nossa única segurança, como seres humanos, está não apenas em crer no que Deus diz, mas também em obedecer ao que Ele diz, o que é ainda mais importante.”1

Promova em sua igreja a aquisição da meditação matinal deste ano e da assinatura da Revista Adventista. Clube da leitura: O livro especial para este ano é “A Ciência do Bom Viver”.

Assista em vídeo o esboço da lição desta semana.

Sábado, 02 de janeiro de 2016 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

O primeiro “santuário na Terra”

Lições da Bíblia.

“Estudiosos da Bíblia têm observado que muitas características do Jardim do Éden correspondem aos santuários posteriores de Israel, indicando que o Éden foi o primeiro ‘templo’ simbólico na Terra.”

“1. Estude os paralelos a seguir e faça uma tabela ou diagrama usando estas informações:”

“Alguns paralelos entre o Éden e o santuário incluem os seguintes:”

“1. No fim do relato da criação e da narrativa sobre a construção do tabernáculo no deserto, os mesmos três elementos – aprovação, conclusão e bênção – são expressos com as mesmas palavras-chave (compare as palavras ‘tudo/todo’, ‘terminar/concluir’ e ‘abençoar’ em Gênesis 1:31-2:3 com essas mesmas palavras em Êxodo 39:32,43; 40:33).

“E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto. Assim foram acabados os céus e a terra, com todo o seu exército. Ora, havendo Deus completado no dia sétimo a obra que tinha feito, descansou nesse dia de toda a obra que fizera. Abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que criara e fizera.” (Gênesis 1:31-2:3).

“Assim se acabou toda a obra do tabernáculo da tenda da revelação; e os filhos de Israel fizeram conforme tudo o que o Senhor ordenara a Moisés; assim o fizeram.” (Êxodo 39:32,) “Viu, pois, Moisés toda a obra, e eis que a tinham feito; como o Senhor ordenara, assim a fizeram; então Moisés os abençoou.” (Êxodo 39:43); “Levantou também as cortinas do átrio ao redor do tabernáculo e do altar e pendurou o reposteiro da porta do átrio. Assim Moisés acabou a obra.” (Êxodo 40:33).

“2. Assim como Deus ‘andava no jardim’ (Gn 3:8), também estava no meio de Seu povo no santuário (2Sm 7:6,7).”

“E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.” (Gênesis 3:8).

“Porque em casa nenhuma habitei, desde o dia em que fiz subir do Egito os filhos de Israel até o dia de hoje, mas tenho andado em tenda e em tabernáculo. E em todo lugar em que tenho andado com todos os filhos de Israel, falei porventura, alguma palavra a qualquer das suas tribos a que mandei apascentar o meu povo de Israel, dizendo: por que não me edificais uma casa de cedro?” (2 Samuel 7:6-7).

“3. Adão devia ‘cultivar’ e ‘guardar’ o jardim (Gn 2:15). Em hebraico, os mesmos dois verbos são usados em relação ao serviço dos levitas no tabernáculo (Nm 3:7,8).”

“Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e guardar.” (Gênesis 2:15).

“eles cumprirão o que é devido a ele e a toda a congregação, diante da tenda da revelação, fazendo o serviço do tabernáculo; cuidarão de todos os móveis da tenda da revelação, e zelarão pelo cumprimento dos deveres dos filhos de Israel, fazendo o serviço do tabernáculo.” (Números 3:7-8).

“4. Figuras relacionadas a um jardim aparecem por todo o santuário (Éx 25:31-36, lRs6:18).”

“Também farás um candelabro de ouro puro; de ouro batido se fará o candelabro, tanto o seu pedestal como a sua haste; os seus copos, os seus cálices e as suas corolas formarão com ele uma só peça. E de seus lados sairão seis braços: três de um lado, e três do outro. Em um braço haverá três copos a modo de flores de amêndoa, com cálice e corola; também no outro braço três copos a modo de flores de amêndoa, com cálice e corola; assim se farão os seis braços que saem do candelabro. Mas na haste central haverá quatro copos a modo de flores de amêndoa, com os seus cálices e as suas corolas, e um cálice debaixo de dois braços, formando com a haste uma só peça; outro cálice debaixo de dois outros braços, de uma só peça com a haste; e ainda outro cálice debaixo de dois outros braços, de uma só peça com a haste; assim será para os seis braços que saem do candelabro. Os seus cálices e os seus braços formarão uma só peça com a haste; o todo será de obra batida de ouro puro.” (Êxodo 25:31-36).

“O cedro da casa por dentro era lavrado de botões e flores abertas; tudo era cedro; pedra nenhuma se via.” (1 Reis 6:18).

“5. Querubins guardavam o jardim (Gn 3:24); dois querubins foram colocados no Lugar Santíssimo (Êx 25:18-22).”

“E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gênesis 3:24).

Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim numa extremidade e o outro querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório. E porás o propiciatório em cima da arca; e dentro da arca porás o testemunho que eu te darei. E ali virei a ti, e de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te ordenar no tocante aos filhos de Israel. Também farás uma mesa de madeira de acácia; o seu comprimento será de dois côvados, a sua largura de um côvado e a sua altura de um côvado e meio; cobri-la-ás de ouro puro, e lhe farás uma moldura de ouro ao redor.” (Êxodo 25:18-24)

“6. A criação durou seis dias, sendo cada dia introduzido pela expressão ‘Disse Deus’ (ou ‘Disse também Deus’), e os seis dias foram sucedidos pelo sábado. Assim também existem seis seções introduzidas com as palavras ‘Disse o Senhor a Moisés’ (‘Disse mais o Senhor a Moisés’), relacionadas ao tabernáculo (Êx 25:1;30:11,17,22,34; 31:1), seguidas por uma sétima seção sobre o sábado (Êx 31:12-17).”

“Então disse o Senhor a Moisés:” (Êxodo 25:1); “Disse mais o Senhor a Moisés:” (Êxodo 30:11); “Disse mais o Senhor a Moisés:” (Êxodo 30:17), “Disse mais o Senhor a Moisés:” (Êxodo 30:22),Disse mais o Senhor a Moisés: Toma especiarias aromáticas: estoraque, e ônica, e gálbano, especiarias aromáticas com incenso puro; de cada uma delas tomarás peso igual;” (Êxodo 30:34); “Depois disse o Senhor a Moisés: (Êxodo 31:1).

Disse mais o Senhor a Moisés: Falarás também aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis os meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós pelas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. Portanto guardareis o sábado, porque santo é para vós; aquele que o profanar certamente será morto; porque qualquer que nele fizer algum trabalho, aquela alma será exterminada do meio do seu povo. Seis dias se trabalhará, mas o sétimo dia será o sábado de descanso solene, santo ao Senhor; qualquer que no dia do sábado fizer algum trabalho, certamente será morto. Guardarão, pois, o sábado os filhos de Israel, celebrando-o nas suas gerações como pacto perpétuo. Entre mim e os filhos de Israel será ele um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, e ao sétimo dia descansou, e achou refrigério.” (Êxodo 31:12-17)

“7. O santuário foi levantado no primeiro dia do primeiro mês (Êx 40:17), o dia do Ano Novo hebraico, que recorda o fim da criação do mundo. Gênesis 2 não precisava ser explícito sobre esses paralelos, pois os antigos os entendiam. Por exemplo, um escrito judaico do segundo século a.C. afirma que ‘o jardim do Éden era o Santo dos Santos e a habitação do Senhor’. O jardim do Éden é chamado de ‘jardim de Deus’ (Is 51:3; Ez 28:13; 31:9). Era a morada de Deus na Terra, o lugar em que nossos primeiros pais deviam adorar e ter comunhão com Ele. Portanto, a maior perda na queda não foi a expulsão de Adão e Eva do jardim, mas a perda da possibilidade de estar na presença imediata de Deus.”

E no primeiro mês do segundo ano, no primeiro dia do mês, o tabernáculo foi levantado.” (Êxodo 40:17).

“Porque o Senhor consolará a Sião; consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Edem e a sua solidão como o jardim do Senhor; gozo e alegria se acharão nela, ação de graças, e voz de cântico.” (Isaías 51:3); Estiveste no Éden, jardim de Deus; cobrias-te de toda pedra preciosa: a cornalina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe, a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.” (Ezequiel 28:13); “Formoso o fiz pela abundância dos seus ramos; de modo que tiveram inveja dele todas as árvores do Eden que havia no jardim de Deus.” (Ezequiel 31:9).

“Pense no conceito da palavra santuário. O que vem à sua mente? Que coisas formam um ‘santuário’ para você agora? A compreensão dos santuários terrestres o ajuda a entender mais o que o santuário celestial oferece a você?”

Domingo, 05 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Casamento: um presente dado no Éden

Lições da Bíblia.

“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gn 2:18).

“O casamento foi feito no Éden com certos parâmetros estabelecidos, destinadas a proteger a nossa felicidade.”

“Pense nas bênçãos de um casamento feliz e de um lar amoroso. Muito felizes são os que têm essa experiência! Infelizmente, para muitas pessoas o casamento tem sido mais uma experiência de dor e raiva do que de alegria e paz. Mas ele não foi planejado para ser assim nem devia ser assim. O triste estado de tantos casamentos é uma forte expressão da degradação que o pecado trouxe à humanidade.”

“Deus celebrou o primeiro casamento. Assim, essa instituição tem como seu originador o Criador do Universo. ‘Venerado seja […] o matrimônio’ (Hb 13:4, RC); ele foi uma das primeiras dádivas de Deus ao homem e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo para além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesse relacionamento, o casamento é uma bênção, preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem e eleva a natureza física, intelectual e moral” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 46).

“Que ideal maravilhoso! A lição desta semana examinará alguns dos princípios por trás do casamento.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 23 de fevereiro de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Graça e julgamento no Éden – parte 2

Lições da Bíblia.

“Em Gênesis 1 e 2, Deus pronuncia declarações (ou imperativos), como: ‘Haja luzeiros no firmamento dos céus […] Produza a terra seres viventes […] Não é bom que o homem esteja só.’ Todas essas declarações tratam da criação e do estabelecimento da humanidade nessa criação. Como vimos ontem, a declaração seguinte registrada na Bíblia ocorre em Gênesis 3:14, 15 [‘Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.’], na qual o Senhor oferece o evangelho à humanidade.”

“Assim, nas Escrituras, as declarações iniciais de Deus lidam com a criação e com a redenção. Essa redenção ocorre no contexto do próprio juízo. Teria que ser assim. Afinal, qual seria o propósito do evangelho, quais seriam as ‘boas-novas’, se não houvesse juízo, nenhuma condenação da qual pudéssemos ser salvos? O próprio conceito do ‘evangelho’ traz em si mesmo a noção de condenação, uma condenação que não precisamos enfrentar. Essa é a ‘boa-nova’!”

“Embora tenhamos violado a lei de Deus e apesar de sabermos que Deus julgará essas violações, em Cristo Jesus somos poupados da condenação que esse juízo, inevitavelmente, traria.”

“7. Criação, evangelho e juízo aparecem não apenas nas primeiras páginas da Bíblia, mas nas últimas também. Leia Apocalipse 14:6, 7. De que maneira esses versos estão relacionados com os três primeiros capítulos de Gênesis? Isto é, que ideias paralelas são encontradas nesses versos?” “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apoc. 14:6-7). “O evangelho eterno chama todas as nações da Terra a temer, glorificar e adorar o Criador, evitando assim a condenação do juízo. O evangelho, o Criador e o juízo de Apocalipse são os mesmos de Gênesis.”

“Em Apocalipse 14:6, 7, vemos uma declaração de Deus como Criador, um tema fundamental nas páginas iniciais de Gênesis. Em Apocalipse 14, no entanto, o ‘evangelho eterno’ vem em primeiro lugar, sendo seguido pelo anúncio do juízo, como em Gênesis 3. O juízo está ali, mas não antes do evangelho. Assim, o fundamento da nossa mensagem da verdade presente tem que ser a graça, a boa-nova de que, apesar de merecermos a condenação, podemos ser perdoados, purificados e justificados por meio de Jesus. Sem o evangelho, nosso destino seria o mesmo da serpente e de sua descendência, diferente do destino da mulher e de sua semente. E algo maravilhoso: Essa grande notícia já apareceu no Éden, na primeira declaração de Deus ao mundo caído”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 07 de fevereiro de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Graça e julgamento no Éden – parte 1

Lições da Bíblia.

“Em Gênesis 3, depois da queda, as palavras iniciais do Senhor são perguntas: ‘Onde estás? […] Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? […] Que é isso que fizeste?’ (Gn 3:9, 11, 13).”

“6. Em contraste com isso, a primeira afirmação de Deus no capítulo 3, Sua primeira declaração de fato, segue essas perguntas. Ao falar com a serpente, o que Deus disse, e qual é o significado de Suas palavras? “Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gên. 3:14-15). “A serpente recebeu uma maldição maior do que todos os animais: ela teria que rastejar e comer pó. Deus colocaria inimizade entre a serpente e a mulher, o Descendente da mulher feriria a cabeça da serpente e a serpente feriria o calcanhar do Descendente da mulher.”

“Pense nas implicações do que aconteceu ali. A primeira declaração de Deus para o mundo caído foi, de fato, uma condenação a Satanás, e não à humanidade. Na verdade, mesmo nessa condenação de Satanás, Deus deu à humanidade a esperança e a promessa do evangelho (v. 15). Ao declarar a condenação de Satanás, Ele proclamou a esperança da humanidade. Apesar do pecado de Adão e Eva, o Senhor lhes revelou imediatamente a promessa de redenção.”

“Note igualmente que, somente após essa promessa, só depois que a esperança da graça e da salvação foi dada no verso 15 (conhecido também como a ‘primeira promessa evangélica’), o Senhor pronunciou o juízo sobre Adão e Eva: ‘E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos […] E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher […]’ (Gn 3:16, 17).

“Não deixe de entender este ponto: a promessa da salvação vem primeiro, e depois o juízo. O juízo é apresentado unicamente no contexto do evangelho. Caso contrário, o juízo não significaria nada, exceto condenação, mas as Escrituras são claras: ‘Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele’ (Jo 3:17, RC).”

“Por que é tão importante sempre meditar no fato de que o propósito de Deus é nos salvar, não nos condenar? Como o pecado nos leva a perder de vista essa verdade fundamental? Isto é, como o pecado nos afasta de Deus?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 06 de fevereiro de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF