Permanecem os traços de Sua mão

Lições da Bíblia.

No princípio, Deus Se manifestava em todas as obras da criação. Foi Cristo que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua mão que suspendeu os mundos no espaço e deu forma às flores do campo. "Ele converteu o mar em terra firme." Sal. 66:6 "Seu é o mar, pois Ele o fez." Sal. 95:5. Foi Ele quem encheu a Terra de beleza, e de cânticos o ar. E sobre todas as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai.

Ora, o pecado manchou a perfeita obra de Deus, todavia permanecem os traços de Sua mão. Mesmo agora todas as coisas criadas declaram a glória de Sua excelência. Não há nada, a não ser o coração egoísta do homem, que viva para si. Nenhum pássaro que fende os ares, nenhum animal que se move sobre a terra, deixa de servir a qualquer outra vida. Folha alguma da floresta, nem humilde haste de erva é sem utilidade. Toda árvore, arbusto e folha exalam aquele elemento de vida sem o qual nenhum homem ou animal poderia existir; e animal e homem servem, por sua vez, à vida da folha, do arbusto e da árvore. As flores exalam sua fragrânciae desdobram sua beleza em bênção ao mundo. O Sol derrama sua luz para alegrar a mil mundos. O próprio oceano, a origem de todas as nossas fontes, recebe as correntes de toda a terra, mas recebe para dar. Os vapores que lhe ascendem ao seio caem em chuveiros para regar a terra a fim de que ela produza e floresça. (Ellen G. White, O desejado de todas as nações, p. 20-21).

Perguntas para reflexão

“1. Qual seria sua resposta à pessoa que diz: ‘Jesus voltará em breve, por que devo me preocupar com o meio ambiente?’”

“2. Se você tiver recursos, pesquise os benéficos de uma dieta vegetariana para o meio ambiente, em contraste com a dieta que inclua o consumo de carne. Comente com a classe suas descobertas.”

“Resumo: Sem dúvida, este mundo chegará ao fim. Sim, Jesus voltará em breve. Tudo isso é verdade, mas nada nessas verdades nos dá o direito, nem a autoridade, para contaminar a Terra. Na verdade, devemos cuidar do mundo que nosso Deus criou para nós.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 24 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O domínio da humanidade

Lições da Bíblia.

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a Terra e sobre todos os répteis que rastejam pela Terra… E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela Terra” (Gn 1:26, 28).

“Nos dois versos acima, temos uma das primeiras referências bíblicas à maneira pela qual a humanidade deveria se relacionar com o mundo criado. Examine esses versos com atenção e oração, pensando neles no contexto do cuidado da criação e das preocupações ambientais.”

“7. Com base no exercício acima, responda às seguintes perguntas: a. A humanidade devia exercer controle total sobre a Terra? b. O que significa sujeitar e dominar a Terra e tudo o que estava nela? O texto autoriza a humanidade a abusar da criação e contaminá-la? c. Gênesis 1:28 diz que eles deviam encher a Terra. O hebraico literal significa ‘completar a Terra’. Como podemos entender isso em relação à questão de como o ambiente deve ser tratado?” “a. Sim. b. O homem devia dominar a Terra de modo que honrasse a Deus, preservasse a vida humana e também o equilíbrio da natureza; jamais a ação humana devia provocar a morte da natureza. c. Deviam encher a Terra de vida humana, animal e vegetal, cultivando e cuidando de cada aspecto da vida.”

“Sem dúvida, a humanidade devia dominar a Terra, pelo menos sob o poder e direção do Senhor. O fato de que esses versos foram dados no mundo anterior à queda, sem pecado, morte e sofrimento, deve nos ensinar que, seja qual for o significado do domínio sobre o mundo, não sanciona a exploração violenta e a devastação do mundo, pois essas coisas certamente não teriam acontecido no mundo anterior ao pecado. Quaisquer que fossem as implicações de sujeição e domínio, não envolviam a destruição do mundo.”

“Com certeza, muita coisa mudou desde então: a queda, o Dilúvio, a maldição [‘E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.’ Gên. 3:17-19], e a degeneração geral causada pelo pecado como um todo. No entanto, seria difícil ver nesses textos algo que justificasse a exploração e destruição do planeta. Na verdade, o que podemos ver nesses textos é a responsabilidade da humanidade, como governante do mundo, para cuidar dele, porque Deus o criou, e tudo era ‘muito bom’.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 23 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Sábado e meio ambiente

Lições da Bíblia.

“5. Qual é a influência da ganância humana na questão do cuidado com a criação e da exploração do meio ambiente?” “O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem.” (Prov. 27:20). “Os olhos do homem, ou seu coração ganancioso e pecador nunca estão satisfeitos com o que têm. Por isso o homem explora e destrói o ambiente.”

“Como afirma a declaração da Igreja sobre o cuidado da criação, parte da razão para o problema com o meio ambiente hoje se deve ao ‘ao egoísmo humano e à egocêntrica atividade para obter mais e mais por meio do aumento da produtividade, do consumo ilimitado e do esgotamento de recursos não renováveis.’ Em outras palavras, as pessoas querem mais e mais, e o único lugar do qual podem tirar é, basicamente, a Terra. No entanto, utilizar os recursos naturais não é o problema. Ao contrário, o problema é que, não importa o quanto uma pessoa obtenha, nunca é o suficiente. Qual foi a última vez que você ouviu alguém dizer que tinha dinheiro suficiente, independentemente do tamanho de sua riqueza?”

“Em meio a tudo isso, Deus deu à humanidade a dádiva do sábado.”

“6. Interromper o trabalho, cessar os esforços para ganhar dinheiro e fazer negócios pode beneficiar o meio ambiente? Pense na guarda do sábado especialmente no contexto do cuidado da criação.” “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.” (Êxo. 20:8-11). “Também habitavam em Jerusalém tírios que traziam peixes e toda sorte de mercadorias, que no sábado vendiam aos filhos de Judá e em Jerusalém. Contendi com os nobres de Judá e lhes disse: Que mal é este que fazeis, profanando o dia de sábado? Acaso, não fizeram vossos pais assim, e não trouxe o nosso Deus todo este mal sobre nós e sobre esta cidade? E vós ainda trazeis ira maior sobre Israel, profanando o sábado. Dando já sombra as portas de Jerusalém antes do sábado, ordenei que se fechassem; e determinei que não se abrissem, senão após o sábado; às portas coloquei alguns dos meus moços, para que nenhuma carga entrasse no dia de sábado.” (Nee. 13:16-19). “O descanso semanal renova a saúde e a vida dos animais, trabalhadores e patrões; a cada sete anos o solo também descansava (Êx 23:10, 11).”

“Certamente, o sábado está relacionado com a lembrança de que Deus criou o mundo (o que deve nos conscientizar sobre a maneira de tratá-lo), mas também significa descansar da luta para ganhar dinheiro. Devemos guardar o sábado, propositadamente separando um sétimo de nossa vida a cada semana, sem exceção, e não buscando riqueza, dinheiro e bens. Com isso, não apenas temos um poderoso lembrete semanal de que a vida não é apenas ganhar dinheiro, mas também estamos, muitas vezes, nos abstendo do tipo de atividades que, em demasia, prejudicam a Terra.”

“A guarda do sábado tem sido um meio de ajudar a conter sua ambição e desejo de obter mais? A sedução do dinheiro tem tentado você a transgredir o sábado?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 22 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Cuidando da criação

Lições da Bíblia.

“A questão de cuidar do meio ambiente não é abordada na Bíblia de forma específica e aberta. Naturalmente, há muitas questões específicas das quais a Bíblia não trata. O que a Bíblia faz, muitas vezes, é nos dar princípios que devem ser aplicados a todas as áreas da vida, que incluem a questão do meio ambiente.”

“3. Com base no princípio do amor, qual deve ser nossa atitude em relação ao meio ambiente, visto que o mau uso dos recursos pode prejudicar a vida dos outros?” “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mat. 22:37-40). “Se amamos a Deus não destruímos a natureza que Ele criou; se amamos nosso próximo não destruímos a natureza que lhe proporciona vida e da qual ele se alimenta.”

“No começo da Bíblia, são dadas indicações de que o ser humano foi chamado para ser mordomo do que Deus tinha dado a Adão na Terra. Embora o contexto seja muito específico, é difícil ver por que esse mesmo princípio não deve permanecer.”

“4. Originalmente, como a humanidade devia se relacionar com a Terra?” “Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.” (Gên. 2:15). “O ser humano devia cultivar e cuidar do jardim do Éden.”

“Observe a relação de reciprocidade. Deus criou este belo ambiente para o homem, que o recebeu como um presente. Veja também como Adão devia se relacionar com o ambiente. Ele devia cultivá-lo e guardá-lo. A palavra traduzida como ‘guardar’ vem da raiz hebraica smr, que significa ‘cuidar’, ‘preservar’ ou ‘proteger’. Assim, desde o início, mesmo no mundo anterior ao pecado, Adão foi chamado para ser mordomo do ambiente em que foi colocado. Deus não lhe disse que ele devia explorá-lo, usá-lo para seus propósitos egoístas, nem para tirar dele tudo o que pudesse. Em vez disso, ele foi orientado a cultivá-lo e protegê-lo.”

“Que razão poderíamos ter para acreditar que esse princípio foi alterado? Na verdade, se Adão foi chamado a fazer isso no mundo antes da entrada do pecado, quanto mais importante seria a boa administração do mundo depois que ele foi arruinado pelo pecado?”

“Você tem consciência das preocupações ambientais? Você realmente se importa com esse assunto? Qual é a importância disso para você?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 21 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Declaração sobre o cuidado da criação

Lições da Bíblia.

“Como os adventistas do sétimo dia consideram a questão do meio ambiente? A seguir, uma declaração oficial, votada pela liderança da Igreja em 1995.”

“Os adventistas creem que a espécie humana foi criada à imagem de Deus, representando assim Deus como Seus mordomos, para dominar o ambiente natural de maneira fiel e produtiva.”

“Infelizmente, a corrupção e a exploração foram introduzidas na administração da responsabilidade humana. Homens e mulheres têm se envolvido cada vez mais em uma destruição megalomaníaca dos recursos naturais, resultando em grande sofrimento, descontrole ambiental e ameaça de mudança climática. Embora a pesquisa científica precise continuar, as evidências mostram que a crescente emissão de gases nocivos, a diminuição da camada protetora de ozônio, a destruição maciça das florestas americanas e o chamado ‘efeito estufa’ estão ameaçando o ecossistema terrestre.”

“Esses problemas são, em sua maioria, devidos ao egoísmo humano e à egocêntrica atividade para se obter mais e mais por meio do aumento da produtividade, do consumo ilimitado e do esgotamento de recursos não renováveis. A causa da crise ecológica está na ganância humana e na recusa em praticar a boa e fiel mordomia dentro dos limites divinos da criação.”

“’Os adventistas defendem um estilo de vida simples e saudável, no qual as pessoas não participam da rotina do consumismo desenfreado, do acúmulo de bens e da produção exagerada de lixo. Pedimos que haja respeito pela criação, restrição no uso dos recursos naturais, reavaliação das necessidades e reiteração da dignidade da vida criada’ (divulgada durante a assembleia da Associação Geral realizada em Utrecht, Holanda, de 29 de junho a 8 de julho de 1995).”

“2. Como a Bíblia ajuda a entender o raciocínio por trás dessa declaração da Igreja?” “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gên. 1:1). “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.” (Gên. 1:26). “Mas sede fecundos e multiplicai-vos; povoai a terra e multiplicai-vos nela.” (Gên. 9:7). Ao SENHOR pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.” (Sal. 24:1). “Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras. Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico. Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio. Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graças e bendizei-lhe o nome. Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade.” (Sal. 100). Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça;” (Tia. 5:1-2). “Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de matança;” (Tia. 5:4-5). “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,” (Heb. 1:3). “Deus designou o ser humano como mordomo da natureza, para cuidar dela e tirar dela o seu sustento, mas a ganância levou o homem a explorar a natureza e os semelhantes.”

“Na verdade, como cristãos que acreditam que este mundo, bem como a vida e os recursos nele existentes são dons de Deus, devemos ser os primeiros a procurar cuidar dele. Se você acreditasse que a Terra é apenas uma criação do acaso, produto de forças frias e insensíveis, quase poderia ser justificado por buscar explorá-la para seus próprios interesses. No entanto, quando entendemos que Deus criou e sustenta este mundo é difícil ver como poderíamos fazer outra coisa, senão ser mordomos responsáveis da criação.”

“Como seu próprio egoísmo pode afetar sua maneira de tratar o meio ambiente? E o que há de errado com a atitude de quem diz: ‘Bem, sou apenas uma pessoa. Qual é a importância dos meus atos?’”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 20 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Cuidando da criação

Lições da Bíblia.

“O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo” (Gn 2:15, NVI).

“Pensamento-chave: Como os cristãos devem se relacionar com o meio ambiente?”

“Visto que cremos no ato divino de criação e em Sua promessa de recriação, somos chamados a ser mordomos de todo o mundo. Ao fazer isso, adoramos a Deus e servimos aos outros, e também obtemos maior compreensão do cuidado de Deus por todas as Suas criaturas.”

“Como adventistas do sétimo dia, o que devemos pensar sobre o meio ambiente, especialmente por sabermos que a Terra está corrompida, continuará sendo corrompida, e um dia será destruída e queimada em um grande lago de fogo? ‘Os elementos, ardendo, se desfarão, e a Terra e as obras que nela há se queimarão’ (2Pe 3:10, RC). Acrescente a isso a ordem bíblica para que seres humanos tenham ‘domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a Terra e sobre todos os répteis que rastejam pela Terra’ (Gn 1:26). E não é de admirar que, às vezes, tenhamos dificuldades para saber a maneira correta de lidar com as preocupações ambientais.”

“Ao mesmo tempo, sendo mordomos de todas as dádivas divinas, não temos a obrigação de cuidar da Terra? Afinal, Deus a criou e declarou que tudo ‘era muito bom’ (Gn 1:31). Tendo uma mensagem distinta sobre Deus como criador (Ap 14:6, 7), não deveríamos ter algo a dizer sobre a maneira de tratar a criação de Deus?”

“Nesta semana, examinaremos o que a Bíblia diz sobre algumas dessas preocupações.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 18 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A lei do sábado

Lições da Bíblia.

Jesus viera para engrandecer a lei, e a tornar gloriosa. Isa. 42:21. Não haveria de lhe diminuir a dignidade, mas exaltá-la. Diz a Escritura: "Não desfalecerá, nem Se apressará, até que estabeleça na Terra o juízo." Isa. 42:4. Ele viera para libertar o sábado daquelas enfadonhas exigências que o haviam tornado uma maldição em vez de bênção.

Por isso escolhera o sábado para nele realizar a cura de Betesda. Poderia haver curado o enfermo igualmente em qualquer outro dia da semana; ou simplesmente tê-lo curado, sem lhe dizer que levasse a cama. Isto, porém, não Lhe teria proporcionado a oportunidade que desejava. Um sábio desígnio guiava todos os atos de Cristo na Terra. Tudo quanto fazia era em si mesmo importante, bem como na lição que comunicava. Escolheu, entre os sofredores que se achavam junto ao tanque, o pior caso, para aí exercer Seu poder de cura, e pediu ao homem que levasse a cama através da cidade, a fim de publicar a grande obra de que fora objeto. Isso daria lugar à questão do que era ou não era lícito fazer no sábado, e abriria o caminho para Ele condenar as restrições dos judeus quanto ao dia do Senhor, declarando vãs suas tradições.

Jesus lhes afirmou que a obra de aliviar os aflitos estava em harmonia com a lei do sábado. Estava em harmonia com os anjos de Deus que estão sempre descendo e subindo entre o Céu e a Terra para servir à humanidade sofredora. Jesus declarou: "Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também." João 5:17. Todos os dias são de Deus, para neles se levar a cabo Seus planos para com a raça humana. Fosse a interpretação dos judeus razoável, então o Senhor estaria em falta, visto ser Seu trabalho que vivifica e mantém toda criatura vivente desde que lançou os fundamentos da Terra; então Aquele que declarou boa a sua obra, e instituiu o sábado para comemorar-lhe o acabamento, deveria acabar com Seu labor e deter a incessante rotina do Universo.

Deveria Deus impedir o Sol de cumprir sua missão no sábado, obstar seus fecundos raios de aquecer a Terra e nutrir a vegetação? Deveriam os sistemas planetários quedar imóveis durante aquele santo dia? Ordenaria às fontes que se abstivessem de regar os campos e as florestas, mandaria às ondas do mar que detivessem seu incessante fluir e refluir? Deveriam o trigo e o milho deixar de crescer, e o maturante cacho adiar seu belo colorido? Não hão de as árvores florescer, nem desabrochar as flores no sábado?

Fora assim, e deixariam os homens de ter os frutos da terra, e as bênçãos que tornam desejável a vida. A Natureza deve continuar seu invariável curso. Deus não poderia por um momento deter Sua mão, do contrário o homem desfaleceria e viria a morrer. E o homem também tem nesse dia uma obra a realizar. Devem-se atender às necessidades da vida, cuidar dos doentes, suprir as faltas dos necessitados. Não será tido por inocente o que negligenciar aliviar o sofrimento no sábado. O Santo dia de repouso de Deus foi feito para o homem, e os atos de misericórdia se acham em perfeita harmonia com seu desígnio. Deus não deseja que Suas criaturas sofram uma hora de dor que possa ser aliviada no sábado, ou noutro dia qualquer. (Ellen G. White, O desejado de todas as nações, p. 206-207).

Perguntas para reflexão

1. Hoje, é fácil zombar da dureza e frieza dos líderes religiosos que atacavam Jesus. Mas tente se colocar em seu lugar. Essas regras feitas pelo homem existiam havia tanto tempo que esses líderes pensavam que elas fossem a própria essência da guarda do sábado. Por essa razão, eles realmente acreditavam que Jesus estava transgredindo o sábado. Como nos sentiríamos se aparecesse alguém hoje e, alegando ter grande luz e verdade, talvez até fazendo milagres, mas estivesse em nossa opinião pisando no quarto mandamento? Como reagiríamos? Que lição importante podemos aprender com esse exercício de saber separar a verdade da mera tradição? Por que nem sempre é fácil fazer isso?

2. Coloque-se no lugar de alguém que acredita que os milagres de Jesus no sábado mostram que Ele supostamente estivesse abolindo o descanso no sétimo dia. Compare o que a Bíblia ensina que Ele disse e fez com o que você pode imaginar que Ele faria se estivesse realmente fazendo essa mudança. O que você acha que Ele teria feito de maneira diferente?

Resumo: A Bíblia revela Jesus como o Senhor do sábado, o sinal básico de Jesus como Criador e Redentor.

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 17 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Jesus e Seu sábado: Parte 1

Lições da Bíblia.

“Livros foram escritos, e ainda estão sendo escritos, com o único propósito de supostamente mostrar que Jesus, quando esteve na Terra, afastou as pessoas do sábado, em direção à adoração no domingo ou (como é mais comum hoje) à ideia de que o sétimo dia foi anulado e substituído por um mais genérico e indefinido ‘descanso’ em Cristo.”

“No entanto, nenhuma dessas opções parece ser encontrada em qualquer um dos relatos sobre Jesus e o sábado nos evangelhos. Além da razão óbvia para a publicação desses livros (a necessidade de justificar a rejeição do sábado pela grande maioria do mundo cristão durante os séculos XVII e XVIII), eles argumentam que as curas realizadas por Cristo no sábado anunciavam a morte desse mandamento.”

“E quanto a esses argumentos? Um exame cuidadoso do que Jesus fez no sábado mostra o oposto do que esses teólogos estão tentando tirar dos próprios incidentes.”

“5. Leia Mateus 12:1-13. Qual é o contexto da cura, por que Jesus a realizou especificamente no sábado, e qual é a lição principal que Ele estava dando?” “Por aquele tempo, em dia de sábado, passou Jesus pelas searas. Ora, estando os seus discípulos com fome, entraram a colher espigas e a comer. Os fariseus, porém, vendo isso, disseram-lhe: Eis que os teus discípulos fazem o que não é lícito fazer em dia de sábado. Mas Jesus lhes disse: Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram fome? Como entrou na Casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não lhes era lícito comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas exclusivamente aos sacerdotes? Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo: aqui está quem é maior que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes. Porque o Filho do Homem é senhor do sábado. Tendo Jesus partido dali, entrou na sinagoga deles. Achava-se ali um homem que tinha uma das mãos ressequida; e eles, então, com o intuito de acusá-lo, perguntaram a Jesus: É lícito curar no sábado? Ao que lhes respondeu: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço, tirando-a dali? Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem. Então, disse ao homem: Estende a mão. Estendeu-a, e ela ficou sã como a outra.” (Mat. 12:1-13). “Jesus colheu espigas para comer e curou o homem que tinha a mão atrofiada, para mostrar que Ele era Senhor do sábado e sabia o que fazia parte do espírito desse dia, ao contrário dos fariseus.”

“Talvez o texto-chave, que explica tudo, seja o verso 7. Toda a questão era a respeito de pessoas, de misericórdia, bondade e amor pelos outros. Adequadamente observado, o sábado nos oferece mais oportunidades de mostrar bondade e misericórdia aos que necessitam do que teríamos nos outros dias da semana, quando somos forçados a ganhar o sustento. O problema era que o sábado havia se tornado sobrecarregado com muitas leis e regulamentos criados pelo homem, que logo se tornaram um fim em si mesmos, e não o meio para alcançar um fim: amar a Deus e as outras pessoas. A Bíblia declara que o amor é o cumprimento da lei, e qualquer coisa que transforma a lei em algo que nega o amor, ou que atua contra o amor deve ser descartada. O sábado se havia tornado uma lei sem amor, o que é legalismo cruel. Era contra isso que Jesus estava lutando ao curar no sábado.”

“A dureza da instituição religiosa foi vista na cura do cego de nascença (Jo 9). Observe o verso 16 [‘Por isso, alguns dos fariseus diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais? E houve dissensão entre eles.’ João 9:16]: Um exemplo de ênfase na lei sem amor!”

“No fim, se Jesus estivesse usando Sua cura no sábado para começar a afastar as pessoas do descanso do sétimo dia, com certeza essa teria sido uma estranha maneira de fazer isso.”

“De que maneiras podemos apresentar a lei sem amor? Você tem cometido esse erro?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 15 de fevereiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF