Com amigos como esses…

Lições da Bíblia

“Ao longo do livro de Jó, os três (e depois quatro) homens que foram falar com o patriarca tinham bons motivos. Eles tinham ouvido o que havia acontecido com ele, e foram ‘juntamente condoer-se dele e consolá-lo’ (Jó 2:11). No entanto, depois que Jó começou a falar, lamentando as tragédias que haviam ocorrido, parece que eles acharam mais importante colocar Jó em seu lugar e corrigir sua teologia do que incentivar e levantar o ânimo do amigo sofredor.”1

“Diversas vezes aqueles homens se equivocaram completamente. Mas vamos supor que eles estivessem certos. Vamos imaginar que todas aquelas coisas tivessem acontecido porque Jó as merecesse. Eles poderiam estar teologicamente corretos, mas e daí? Jó precisava de teologia correta ou de algo totalmente diferente?”1

“5. Leia João 8:1-11. O que Jesus demonstrou que faltou em grande medida aos amigos de Jó? Assinale V para verdadeiro e F para falso:”1

“1 Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. 2 De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. 3 Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, 4 disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. 5 E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? 6 Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. 7 Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. 8 E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. 9 Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. 10 Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? 11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.]” (João 8:1-11 ARA)2.

A. (   ) amor, graça e perdão.

B. (   ) percepção da realidade.

Resposta: V; F.

“Há uma grande diferença entre a mulher adúltera e seus acusadores, de um lado, e Jó e seus acusadores, do outro lado. A mulher era culpada. Embora ela pudesse ter menos culpa do que aqueles que a acusavam, a culpa dela nunca foi questionada, ainda que houvessem circunstâncias atenuantes. Em contrapartida, Jó não era culpado, pelo menos no sentido de culpa alegado por seus acusadores. Porém, mesmo que Jó fosse culpado como essa mulher, o que ele precisava daqueles homens era o mesmo que ela precisava, e também o mesmo que as pessoas sofredoras precisam: graça e perdão.”1

“‘Em Seu ato de perdoar essa mulher e animá-la a ter uma vida melhor, resplandece na beleza da perfeita Justiça o caráter de Jesus. Ainda que não use de paliativos com o pecado, nem diminua o sentimento de culpa, procura não condenar, mas salvar. O mundo não tinha senão desprezo e zombaria para essa transviada mulher; mas Jesus proferiu palavras de conforto e esperança’ (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 462).”1

“O livro de Jó ensina que precisamos dar aos outros o que gostaríamos de receber se estivéssemos no lugar deles. Com certeza, há um momento e um lugar para repreender e confrontar, mas, antes de estudar a possibilidade de tal papel, precisamos nos lembrar humildemente de que nós mesmos somos pecadores.”1

“Como podemos ter mais compaixão por aqueles que estão sofrendo, até mesmo os que sofrem por seus próprios caminhos errados?”1

Terça-feira, 27 de dezembro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O livro de Jó. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 486, Out. Nov. Dez. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Culpando a vítima

Lições da Bíblia

“Quando alguém faz algo errado, a tendência natural é tentar fugir da responsabilidade. Muitas vezes, as pessoas tentam fazer isso transferindo a responsabilidade para outro, incluindo a pessoa que tenha sido prejudicada. Assassinos se justificam alegando legítima defesa ou culpando sua educação. Ao dizer que foram seduzidos, os autores de violência sexual culpam a vítima. Maridos e mulheres que se divorciam tipicamente culpam o outro pelo casamento fracassado. Os culpados de assassinar os mártires da fé cristã culparam os mártires, acusando-­os de heresia. De fato, Jesus alertou Seus discípulos: ‘Vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus’ (Jo 16:2). Na verdade, acreditamos que Tiago também tenha sido morto por causa de sua fé.”1

“Diante disso, as palavras de Tiago 5:6 têm ainda mais importância: ‘Tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência.’ Você já condenou outros e depois percebeu que estava errado?”1

“6. Leia a última frase de Tiago 5:6. Devemos deixar que as pessoas nos pisem? Quantas brigas você já teria evitado se não tivesse oferecido resistência?”1 Tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência. (Tiago 5:6 RA)2. “Devemos confiar em Deus. Se tivermos que ser prejudicados, devemos acreditar que Deus tem um propósito para isso. Ele julgará e dará a recompensa ao opressor e ao oprimido. Em algumas situações, a paciência e o perdão evitam conflitos desnecessários.”1

“7. O que Jesus quis dizer com ‘voltar a outra face’? (Mt 5:39). Na prática, como devemos fazer isso? Será que essa é realmente uma questão ‘prática’?” “Voltar a outra face é ser diferente do perverso, não buscando vingança e crendo que Deus e as autoridades civis darão a recompensa aos perversos. Não é permitir a agressão, mas impedir que o espírito da violência domine também nosso coração. Quando agimos de modo diferente dos agressores, podemos ser uma influência para que eles sejam transformados.”1

“Como vimos, Tiago tem muita coisa a dizer sobre os ricos e os pobres. Devemos ter em mente, porém, que ele não condena os ricos simplesmente porque são ricos. São suas atitudes e ações que importam para Deus. Da mesma forma, o simples fato de ser economicamente pobre não torna a pessoa mais valiosa para Deus. São os ‘pobres de espírito’ e os ‘ricos em fé’ que serão ‘herdeiros do reino’ (Mt 5:3, ARC; Tg 2:5). Essas qualidades interiores podem não ter nenhuma relação com nossas circunstâncias econômicas específicas. Mas, por outro lado, podem ter, sim. O ‘rico e abastado’ (Ap 3:17) pode ser mais necessitado espiritualmente do que ele pensa. Deus advertiu Israel para se guardar no sentido de que, depois que entrasse na terra prometida e se tornasse próspero, não deveria se esquecer de que todas as coisas boas que desfrutava vinham dEle, incluindo a ‘força para [adquirir] riquezas’ (Dt 8:11-18).”1

Quinta-feira, 04 de dezembro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Carta de Tiago. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 478, Out. Nov. Dez. 2014. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Motivação pela culpa?

Lições da Bíblia.

“Ao longo dos séculos a culpa tem sido usada para motivar as pessoas à ação. Líderes de evangelismo muitas vezes têm nos lembrado de que Deus nos deu uma responsabilidade e que devemos usar nossos talentos e dons concedidos por Ele. Dizem que Deus e a igreja contam conosco. Se o Senhor fez tanto para nos salvar, como podemos permanecer inativos no aspecto evangelístico? Todas essas tentativas de nos chamar à ação, apresentadas, sem dúvida, com as melhores intenções, sutilmente apelam ao nosso senso de culpa e dívida para com Deus. Parece que a motivação sempre se torna prejudicial quando retira a ênfase do que Deus fez e a coloca no que devemos fazer.”

“3. Que padrão divino determina a culpa de todos os seres humanos? Por que Deus aponta nossa culpa?” “Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.” (Rom. 3:19-20). ”A lei; Deus aponta nossa culpa diante da lei para mostrar que somente por Sua graça e amor podemos ser justificados.”

“A forma pela qual Paulo usa a palavra culpável nessa passagem comunica o sentido de responsabilidade. Ele declara em Romanos 3:10 que ‘não há nenhum justo, nem um sequer’ (NVI).”

“A função da lei muitas vezes tem sido comparada a um espelho que revela nossa condição pecaminosa, mas que não pode prover o sabão e a água que nos limpam. Olhando para a lei de Deus, nos tornamos conscientes de nossa pecaminosidade e, ao mesmo tempo, somos atraídos para o Salvador a fim de receber dEle o perdão gratuito e a purificação.”

“Depois que vamos a Cristo, não mais somos motivados pelo sentimento de culpa porque a culpa é lavada, coberta pela justiça de Jesus. Agora, fundamentados na salvação, somos motivados a testemunhar aos outros sobre o que Cristo fez por nós.”

“4. Que princípio da lei confirma nossa culpa? Qual é o segredo para viver de acordo com a lei? Como explicar isso a um novo cristão?” “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.” (Tia. 2:10); (ver também versos 8, 9). “Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo arguidos pela lei como transgressores.” (Tia. 2:8-9). “Somos culpados se guardamos a lei, mas tropeçamos em um dos mandamentos; o segredo é amar o próximo, sem acepção de pessoas.”

“O fato de que o pecado em um ponto torna a pessoa culpada de desafiar o Deus que ordenou toda a lei ressalta a inutilidade da tentativa de obter favor aos olhos de Deus através da observância da lei. A violação da lei, por menor que seja, revela um desejo subjacente de fazer nossa própria vontade, em lugar de obedecer a Deus.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 04 de junho de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Pranto doloroso

Lições da Bíblia.

O que tornou grande o senso de culpa de Pedro foi o fato de ter ele se jactado de que não cairia, Jesus o havia advertido, mas ele não acreditou nisso. Não reconheceu sua fragilidade humana. “Então, Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe dissera: Antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. E, saindo dali, chorou amargamente.” (Mat. 26:75).

“Em duas ocasiões, Pedro declarou a intenção de ser firme e nunca negar o Mestre. Sua segunda afirmação foi dada mesmo depois que o Senhor predisse que ele O negaria três vezes naquela mesma noite. Horas mais tarde, duas mulheres identificaram Pedro como um dos discípulos de Jesus, e ele negou o Senhor mais uma vez. Então, um grupo de servos da casa do sumo sacerdote o identificou, e ele exclamou: ‘Não sou’ (Jo 18:25). Note que os acusadores (menores, mulheres, servos) eram considerados de baixa posição social. Mais tarde, isso deve ter aumentado a vergonha e a culpa de Pedro.”

“O ponto crucial, porém, é que o pranto de Pedro o levou ao arrependimento, à mudança de coração e à verdadeira conversão, embora o processo em si tenha sido doloroso. Às vezes, é isso que nos falta: precisamos nos ver como realmente somos, ver o que realmente está em nosso coração, e como somos capazes de demonstrar deslealdade – e então, cair, quebrados como Pedro, diante do Senhor.”

“Com lágrimas que o cegavam, abriu caminho para a solidão do Jardim do Getsêmani e lá se prostrou onde vira seu Salvador prostrado quando o suor de sangue vertia de Seus poros por causa de Sua grande agonia. Pedro se lembrou com remorso de que dormia quando Jesus orava durante aquelas horas horríveis. Seu coração orgulhoso se partiu, e lágrimas penitenciais molharam o solo recentemente manchado com as gotas de suor sangrento do querido Filho de Deus. Um homem convertido deixou o jardim. Estava pronto, então, para se condoer dos que são tentados. Ele tinha humilhado e podia simpatizar-se com os fracos e com os que erram” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 416).

“A primeira metade do livro de Atos provê um testemunho inquestionável da transformação de Pedro. Sua pregação e liderança e seus atos miraculosos foram extraordinários e levaram à salvação de muitos. Seu trabalho também levou à fundação da igreja como corpo de Cristo. Sua morte, predita por Jesus em João 21:18, foi recebida como uma honra, pois ele morreu da mesma forma que seu Mestre.”

“Suas quedas e fracassos o tornaram mais sensível às quedas e fracassos de outros? Como sua angústia pode ajudá-lo a ministrar a outros em suas aflições?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – quarta-feira 26 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Força enfraquecida

Lições da Bíblia.

No Salmo 32 podemos aprender sobre a culpa e a confissão. Davi diz que a confissão liberta da culpa e traz alívio e alegria. Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado. Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento. Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho. Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem. Muito sofrimento terá de curtir o ímpio, mas o que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá. Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração.” (Sal. 32)

“A confissão honesta faz bem à consciência e, aparentemente, também para o corpo. A linguagem de Davi sugere claramente que seu estado mental de culpa também estava provocando dor física: ‘envelheceram os meus ossos’ (v. 3) e ‘minhas forças foram-se esgotando’ (v. 4, NVI).”

“A culpa, como qualquer outra emoção adversa forte, provoca a imediata deterioração do comportamento e pode, a longo prazo, destruir a saúde física. Mas para aqueles que conhecem o Senhor, não há necessidade de colocar-se em risco. O testemunho de Davi revela o antídoto para a culpa: ‘Confessei-Te o meu pecado. … e Tu perdoaste a iniquidade do meu pecado (v. 5).”

“Assim, a vergonha, o remorso, a tristeza e a desesperança provocados pela culpa podem desaparecer pelo perdão maravilhoso do Senhor, e, em seu lugar, podem vir alegria e felicidade (v. 11).”

Timóteo 4:1, 2 diz que aquele que ‘cauterizada a própria consciência’, o faz por insistir na transgressão. ”Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência,” (1 Tim. 4:1-2).

“Paulo advertiu Timóteo a respeito de indivíduos que ensinariam aos fiéis doutrinas estranhas. Eles fariam isso porque sua consciência estaria ‘morta como se tivesse sido queimada com ferro em brasa’ (v. 2, NTLH). Assim como o fogo pode queimar os terminais nervosos e deixar insensíveis certas partes do corpo, a consciência também pode ser cauterizada: (a) Pela repetida violação de princípios corretos até que não sobre nenhum senso de injustiça, (b) Por fortes influências ambientais que levem a pessoa a considerar os erros com indiferença ou até como algo bom.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – terça-feira 25 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Culpa

Lições da Bíblia

Se Tu, soberano Senhor, registrasses os pecados, quem escaparia? Mas contigo está o perdão para que sejas temido” (Salmo 130:3, 4, NVI).

“O sentimento de culpa surge de um pecado não confessado, mas o reconhecimento e o perdão do pecado traz liberdade, paz, alegria e vida abundante que começa agora e se estende para a eternidade. A culpa é uma parte inevitável da condição humana, mas isso não deve ser o fim da história. E é por isso que Deus tem provido o remédio.”

“O senso de culpa é uma das experiências emocionais mais dolorosas e incapacitadoras. Pode provocar vergonha, medo, tristeza, raiva, angústia e até enfermidade física. Embora frequentemente sejam desagradáveis, esses sentimentos podem ser usados por Deus para levar os pecadores ao arrependimento e ao pé da cruz, onde podem achar o perdão tão desejado. Às vezes, porém, o mecanismo da culpa faz com que as pessoas assumam a culpa por algo pelo que não são responsáveis, como no caso de alguns sobreviventes de acidentes ou filhos de pais divorciados.”

“Mas quando o senso de culpa é justificado, serve como boa consciência. A culpa produz desconforto suficiente para levar a pessoa a fazer algo sobre ela. Dependendo das escolhas pessoais, a culpa pode ser altamente destrutiva, como no caso de Judas, ou altamente positiva, como no caso de Pedro.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – sábado 22 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Emoções negativas.

Lições da Bíblia.

A história contida em 2 Samuel 13 é “[…] cheia de experiências emocionais adversas. Em meio a esse tumulto, as pessoas acabaram infligindo muita dor física e emocional umas às outras. As consequências de seu comportamento afetaram a família real inteira, estendendo-se seus efeitos até as gerações futuras.” “(A paixão de Amnom) Tinha Absalão, filho de Davi, uma formosa irmã, cujo nome era Tamar. Amnom, filho de Davi, se enamorou dela. Angustiou-se Amnom por Tamar, sua irmã, a ponto de adoecer, pois, sendo ela virgem, parecia-lhe impossível fazer-lhe coisa alguma. […] Deitou-se, pois, Amnom e fingiu-se doente; vindo o rei visitá-lo, Amnom lhe disse: Peço-te que minha irmã Tamar venha e prepare dois bolos à minha presença, para que eu coma de sua mão. Então, Davi mandou dizer a Tamar em sua casa: Vai à casa de Amnom, teu irmão, e faze-lhe comida. Foi Tamar à casa de Amnom, seu irmão, e ele estava deitado. […] Tomou Tamar os bolos que fizera e os levou a Amnom, seu irmão, à câmara. Quando lhos oferecia para que comesse, pegou-a e disse-lhe: Vem, deita-te comigo, minha irmã. (O susto, indignação, repulsa de Tamar) Porém ela lhe disse: Não, meu irmão, não me forces, porque não se faz assim em Israel; não faças tal loucura. […] Porém ele não quis dar ouvidos ao que ela lhe dizia; antes, sendo mais forte do que ela, forçou-a e se deitou com ela. Depois, Amnom sentiu por ela grande aversão, e maior era a aversão que sentiu por ela que o amor que ele lhe votara. Disse-lhe Amnom: Levanta-te, vai-te embora. […] (A ira de Davi) Ouvindo o rei Davi todas estas coisas, muito se lhe acendeu a ira. (A dissimulação, ódio, vingança de Absalão) Porém Absalão não falou com Amnom nem mal nem bem; porque odiava a Amnom, por ter este forçado a Tamar, sua irmã. Passados dois anos, Absalão tosquiava em Baal-Hazor, que está junto a Efraim, e convidou Absalão todos os filhos do rei. […] Absalão deu ordem aos seus moços, dizendo: Tomai sentido; quando o coração de Amnom estiver alegre de vinho, e eu vos disser: Feri a Amnom, então, o matareis. Não temais, pois não sou eu quem vo-lo ordena? Sede fortes e valentes. E os moços de Absalão fizeram a Amnom como Absalão lhes havia ordenado. (A tristeza, culpa de Davi) […] Então, o rei se levantou, rasgou as suas vestes e se lançou por terra; e todos os seus servos que estavam presentes rasgaram também as suas vestes. […] E Davi pranteava a seu filho todos os dias. […] Então, o rei Davi cessou de perseguir a Absalão, porque já se tinha consolado acerca de Amnom, que era morto.” (2 Sam. 13)

O ‘amor’ de Amnom por Tamar não poderia ter sido amor verdadeiro, mas um forte impulso sexual, porque, assim que alcançou seu objetivo, ele ‘sentiu por ela grande aversão, e maior era a aversão que sentiu por ela que o amor que ele lhe votara (v. 15). A experiência de Amnom ilustra extremos emocionais: paixão descontrolada (no contexto de uma relação incestuosa) e ódio. Os atos realizados sob esses estados emocionais quase sempre são desequilibrados e provocam sérias consequências.

Tamar foi verdadeiramente a vítima. Ela não admitiu nenhum dos avanços de Amnom, o que o deixou frustrado. Ela serviu ao irmão em obediência ao rei. E quando as intenções de Amnom se tornaram claras, ela fez o que pôde para dissuadi-lo e descrever as consequências devastadoras de tão maligno ato.

Como qualquer mulher que sofreu estupro ou abuso, Tamar deve ter se sentido irada, humilhada e usada; seguramente, sua autoestima deve ter caído ao pó. Seu irmão Absalão não lhe ofereceu grande alívio, mas, ao contrário, a aconselhou a manter silêncio. Porém, Absalão engendrou um plano para matar Amnom a fim de vingar seu estupro. (Além disso, livrando-se de Amnom, ele aumentava suas chances de se assentar no trono de Israel.) Davi, pai de todos os envolvidos, experimentou ira e pesar a respeito desses eventos.

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – Sábado 26 de dezembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Consequências: culpa e medo

Lições da Bíblia

“Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi.” (Gên. 3:7-13) Ênfases acrescentadas.

“De certo modo, o que vemos nesses versos é Adão e Eva tentando uma atividade de encobrimento, tentando esconder de Deus o que haviam feito ou, pelo menos, tentando tirar a culpa de sobre si mesmos.”

“Você costuma aceitar a responsabilidade por suas decisões erradas? Ou você sempre procura maneiras de culpar os outros por elas?”

Podemos esconder alguma coisa de Deus? Qual é o perigo espiritual de não reconhecermos as nossas faltas?

“Tu, ó Deus, bem conheces a minha estultice, e as minhas culpas não te são ocultas.” (Salmos 69:5) “E, quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados.” (Mat. 10:30).

“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Provérbios 28:13). “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – Segunda-feira, 05 de abril de 2010.
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