A cruz e o custo do perdão

Lições da Bíblia1

4. O que é dito sobre a obra de Cristo no santuário celestial? Hb 9:22-28

Hb 9:22-28 (ARA)2: “22 Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão. 23 Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. 24 Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; 25 nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. 26 Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. 27 E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, 28 assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.”

A ideia de que o santuário celestial precisava ser purificado fazia sentido no contexto do santuário do AT, que é um símbolo do governo divino (1Sm 4:4; 2Sm 6:2), e a maneira pela qual Deus lida com o pecado de Seu povo afeta a percepção da justiça de Seu governo (Sl 97:2). Sendo Governante, Deus é o Juiz de Seu povo e espera-se que Ele seja justo, vindicando os inocentes e condenando os culpados. Portanto, quando perdoa o pecador, Ele carrega a responsabilidade judicial. O santuário, que representa o caráter e o governo divinos, está contaminado, pois Deus carrega nossos pecados quando nos perdoa (Êx 34:7; Nm 14:17-19, a palavra hebraica original para “perdoar” [nose] nesses versos significa “carregar, suportar”).

O sistema de sacrifícios no santuário israelita ilustra esse ponto. Quando alguém buscava perdão, trazia um animal como sacrifício em seu favor, confessava seus pecados sobre ele e o abatia. O sangue era borrifado nas pontas do altar ou aspergido diante do véu do templo no primeiro compartimento. Desse modo, o pecado era simbolicamente transferido para o santuário. Deus carregava os pecados do povo.

No sistema israelita, a purificação ou expiação dos pecados ocorria em duas etapas. Durante o ano, pecadores arrependidos traziam sacrifícios para o santuário. Esses sacrifícios purificavam as pessoas de seus pecados e os transferiam para o santuário, para o próprio Deus. No fim do ano, no Dia da Expiação, que era o dia do juízo, Deus purificava o santuário, liberando Sua responsabilidade judicial ao transferir os pecados para o bode expiatório, Azazel, que representava Satanás (Lv 16:15-22).

Esse sistema de duas fases, representadas pelos dois compartimentos no santuário terrestre, modelo do santuário celestial (Êx 25:9; Hb 8:5), permitia que Deus mostrasse misericórdia e justiça ao mesmo tempo. Quem confessava os pecados durante o ano mostrava lealdade a Deus observando um descanso solene e afligindo-se no Dia da Expiação (Lv 16:29-31). Aqueles que não mostravam lealdade eram eliminados (Lv 23:27-32).

Pense no que você enfrentaria se tivesse que receber o castigo justo por seus pecados. Como isso o ajuda a entender o que Cristo fez por você?

Quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Hebreus mensagem para os últimos dias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 507, jan. fev. mar. 2022. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A criação, a queda e a cruz

Lições da Bíblia

“A Bíblia apresenta uma ligação ininterrupta entre a criação perfeita, a queda, o Messias prometido e a redenção. Esses eventos importantes tornam-se o fundamento do tema da história da salvação da humanidade.”1

“6. Leia Gênesis 1:31; 2:15-17; 3:1-7. O que aconteceu com a criação perfeita de Deus? Assinale ‘V’ para verdadeiro ou ‘F’ para falso:”1

Gênesis 1:31 (ARA)2: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia.”

Gênesis 2:15-17 (ARA)2: “15 Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. 16 E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

Gênesis 3:1-7 (ARA)2: “1 Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.”

A.( ) Tornou-se corrompida pelo pecado.
B.( ) Permaneceu perfeita.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

“Deus declarou que tudo o que Ele havia criado era ‘muito bom’ (Gn 1:31). ‘Agora a criação estava completa […]. O Éden florescia sobre a Terra. Adão e Eva tinham livre acesso à árvore da vida. Nenhuma mancha de pecado ou sombra de morte desfigurava a linda criação’ (Ellen G. White, ­Patriarcas e Profetas, p. 47). Deus havia advertido Adão e Eva de que, se comessem da árvore proibida, certamente morreriam (Gn 2:15-17). A serpente começou seu discurso com uma pergunta e contradisse completamente o que Deus havia dito: ‘É certo que não morrereis’ (Gn 3:4). Satanás prometeu a Eva grande conhecimento e que ela seria como Deus. Evidentemente, ela acreditou nele.”1

“7. Como Paulo confirmou as palavras do Senhor em Gênesis 2:15-17? Leia Romanos 5:12; 6:23. Como esses ensinos contradizem a evolução teísta?”1

Gênesis 2:15-17 (ARA)2: “15 Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. 16 E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.”

Romanos 5:12 (ARA)2: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”

Romanos 6:23 (ARA)2: “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.”

“Os escritores bíblicos posteriores confirmaram declarações bíblicas anteriores e apresentaram ideias adicionais. Em Romanos 5–8, Paulo escreveu sobre o pecado e a beleza da salvação: ‘Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens’ (Rm 5:12). Mas na perspectiva evolutiva, a morte já estaria presente ao longo de milhões de anos antes da humanidade. Essa ideia tem sérias implicações para o ensino da origem do pecado, da morte substitutiva de Cristo na cruz e do plano da salvação. Se a morte não está relacionada ao pecado, então o salário do pecado não é a morte (Rm 6:23), e Cristo não teria razão para morrer pelos nossos pecados. Portanto, a criação, a queda e a cruz estão intimamente ligadas. O primeiro Adão está ligado ao último Adão (1Co 15:45, 47). A crença na evolução darwinista destruiria o próprio fundamento do cristianismo, mesmo que algum conceito de Deus seja inserido no processo.”1

Quinta-feira, 21 de maio de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Com interpretar as Escrituras Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 500, abr. mai. jun. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Anunciando a glória da cruz – Estudo adicional

Lições da Bíblia

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

 

Estudo adicional

“A cruz do Calvário desafia e, finalmente, vencerá todo poder terrestre e infernal. Toda influência centraliza-se na cruz, e dela provém toda influência. Ela é o grande centro de atração, pois nela Cristo deu a vida pela humanidade. Esse sacrifício foi oferecido com a finalidade de restaurar o homem à sua perfeição original. E mais: foi oferecido para lhe dar completa transformação de caráter, tornando-o mais que vencedor.”1

“‘Aqueles que, na força de Cristo, vencem o grande inimigo de Deus e do homem ocuparão nas cortes celestiais uma posição superior à dos anjos que jamais caíram. Cristo declara: ‘E Eu, quando for levantado da Terra, atrairei todos a Mim mesmo’ (Jo 12:32). Se a cruz não encontra uma influência que lhe seja favorável, ela cria uma influência. Geração após geração, a verdade para este tempo tem sido revelada como verdade presente. Cristo na cruz foi o meio pelo qual se encontraram a misericórdia e a verdade, e a justiça e a paz se beijaram. Esse é o meio que deve mover o mundo’ (MS 56, 1899; Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista, v. 6, p. 1242).”1

Perguntas para reflexão

“1. Qual significado você encontra no fato de Paulo ter começado e terminado sua carta com uma referência à graça de Deus? Gl 1:3 [‘graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do [nosso] Senhor Jesus Cristo,’]2; 6:18 [‘Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.’]2.”1

“2. À luz da declaração de Paulo sobre ter sido ‘crucificado […] para o mundo’ (Gl 6:14), qual deve ser o relacionamento dos cristãos com o mundo hoje? Qual deve ser a relação deles com questões ligadas ao meio ambiente, racismo, aborto, etc., se eles morreram para o mundo?”1

“3. Como uma pessoa pode saber se ela tem experimentado a ‘nova criação’ sobre a qual Paulo escreveu?”1

“4. Com base no que você aprendeu neste trimestre, como você resumiria a visão de Paulo sobre os seguintes assuntos: lei, obras da lei, justificação pela fé, antiga e nova aliança, obra de Cristo e natureza da vida cristã?”1

“Resumo: A verdadeira religião não consiste em comportamento exterior, mas na condição do coração. Quando o coração for submisso a Deus, a vida refletirá mais e mais o caráter de Cristo, à medida que a pessoa crescer na fé. O coração deve ser subjugado por Cristo; quando isso acontecer, as outras coisas virão em seguida.”1

Sexta-feira, 29 de setembro de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 COSAERT, Carl. O evangelho em Gálatas. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 489, Jul. Ago. Set. 2017. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Gloriando-se na cruz (Gl 6:14)

Lições da Bíblia

Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gl 6:14, NVI).1

“Depois de revelar os motivos que levaram alguns a insistir na circuncisão, Paulo apresentou sua mensagem do evangelho aos gálatas uma última vez, embora apenas de maneira resumida. Para Paulo, o evangelho tem por base dois princípios fundamentais: (1) a centralidade da cruz (v. 14) e (2) a doutrina da justificação pela fé (v. 15). Na lição de hoje, o foco está no primeiro.”1

“Vivendo no século 21, é difícil compreender o impacto originalmente causado pelos comentários de Paulo a respeito da cruz (Gl 6:14). Hoje, a cruz de Cristo é um símbolo comum e apreciado, que desperta sentimentos positivos para a maioria das pessoas. Nos dias de Paulo, porém, a cruz não era algo de que se pudesse vangloriar, mas algo a ser desprezado. Os judeus achavam ofensiva a ideia de um Messias crucificado, e os romanos consideravam a crucificação tão repulsiva que ela nem sequer era mencionada como forma de punição adequada para um cidadão romano.”1

“O desprezo com o qual o mundo antigo considerava a cruz de Cristo é visto claramente no primeiro desenho registrado de uma crucificação. Datado do início do segundo século, um fragmento de um desenho antigo retrata a crucificação de um homem com a cabeça de um jumento. Abaixo da cruz, e ao lado da figura de um homem com as mãos levantadas em adoração, uma inscrição dizia: ‘Alexandre adora seu deus’. A questão é clara: a cruz de Cristo era considerada ridícula. Foi nesse contexto que Paulo ousadamente declarou que ele não poderia se gloriar em nada mais além da cruz de Cristo!”1

“3. De acordo com Gálatas 6:14; Romanos 6:1-6; 12:1-8; e Filipenses 3:8, que diferença a cruz de Cristo fez no relacionamento de Paulo com o mundo?”1

Gálatas (6:14 ARA)2: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.”. Romanos (6:1-6 ARA)2: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? 2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? 3 Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? 4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. 5 Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, 6 sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;”.  Romanos (12:1-8 ARA)2: 1 Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. 3 Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. 4 Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, 5 assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros, 6 tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; 7 se ministério, dediquemo-nos ao ministério; ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; 8 ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui, com liberalidade; o que preside, com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria.”. Filipenses (3:8 ARA)2: “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo”.

“A cruz de Cristo muda tudo para o cristão. Ela nos desafia não apenas a reavaliar nossa maneira de ver a nós mesmos, mas também a maneira pela qual nos relacionamos com o mundo. O mundo (este século de maldade e tudo o que isso implica) está em oposição a Deus (1Jo 2:16). Pelo fato de que já morremos com Cristo, o mundo já não mais tem o poder escravizador que mantinha sobre nós, e a antiga vida que um dia dedicamos ao mundo não mais existe. Seguindo a analogia de Paulo, a ruptura entre o cristão e o mundo deve ser como se os dois tivessem morrido um para o outro.”1

“A cruz afetou seu relacionamento com o mundo? Que diferença ela fez na sua vida? Qual é a diferença entre sua vida hoje e a sua vida antes de se entregar ao Senhor, que morreu por você?”1

Terça-feira, 26 de setembro de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 COSAERT, Carl. O evangelho em Gálatas. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 489, Jul. Ago. Set. 2017. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Anunciando a glória da cruz

Lições da Bíblia

VERSO PARA MEMORIZAR: “Longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo” (Gl 6:14).1

“Este estudo sobre Gálatas tem sido intenso. Isso ocorre porque a carta em si é intensa. Conhecendo o chamado do apóstolo e a verdade do que ele pregava (afinal, como ele disse várias vezes, essa verdade veio do Senhor), Paulo escreveu com a inspirada paixão dos profetas do Antigo Testamento – de Isaías, Jeremias, Oseias. Da mesma forma que eles apelaram ao povo de Deus em seu tempo para que se afastasse do erro, Paulo estava fazendo o mesmo com as pessoas do seu tempo.”1

“Não importa quanto fossem diferentes as circunstâncias imediatas, no fim, as palavras de Jeremias poderiam tão facilmente ser aplicadas aos gálatas, como foram para as pessoas nos dias de Jeremias: ‘Assim diz o Senhor: ‘Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-Me e conhecer-Me, pois Eu sou o Senhor, e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a Terra, pois é dessas coisas que Me agrado’, declara o Senhor‘ (Jr 9:23, 24, NVI).”1

“Em nenhum lugar nossa ‘gloriosa’ sabedoria humana, nossas riquezas e nosso poder aparecem mais claramente em toda a sua futilidade e vaidade do que diante da cruz de Cristo – o foco da carta de Paulo ao seu rebanho errante na Galácia.”1

Forme pequenos grupos entre os jovens de sua comunidade. Fortaleça a comunhão e promova a missão.

Sábado, 23 de setembro de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 COSAERT, Carl. O evangelho em Gálatas. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 489, Jul. Ago. Set. 2017. Adulto, Professor.

Respostas na cruz

Lições da Bíblia

“O livro de Jó levanta muitas questões importantes. Porém, muitas dessas questões não são respondidas ali. Precisamos do restante da Bíblia e, mesmo assim, ainda ‘vemos como em espelho, obscuramente’ (1Co 13:12).”1

“Como vimos ontem, por exemplo, o livro de Jó não menciona como a rebelião de Satanás começou e também não diz como Satanás será finalmente derrotado no grande conflito. Apesar de seu papel importante em tudo o que se segue na narrativa, após aparecer somente duas vezes no livro de Jó (1:6-12; 2:1-7), Satanás sai de cena. Ele simplesmente desaparece, embora a destruição causada por ele tenha permanecido. O restante do livro nem sequer faz menção a ele. Em vez disso, quase tudo o que se segue no livro trata de Deus, não de Satanás. E isso faz sentido porque, afinal, o livro de Jó é sobre Deus e como Ele é.”1

“Ainda que muitas questões não sejam respondidas no livro de Jó, a Bíblia responde à nossa pergunta a respeito da derrota de Satanás no grande conflito; e a morte de Jesus na cruz é fundamental para essa derrota.”1

“6. Jesus fez algo que vai pôr um fim no grande conflito. Os textos a seguir ajudam a explicar o que Ele fez. Leia João 12:31, 32; Apocalipse 12:10-12; Romanos 3:26 e Hebreus 2:14 e complete as lacunas:”1

“31 Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. 32 E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” (João 12:31-32 ARA)2.

“10 Então, ouvi grande voz do céu, proclamando: Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo, pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. 11 Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida. 12 Por isso, festejai, ó céus, e vós, os que neles habitais. Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.” (Apocálipse 12:10-12 ARA)2.

tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Romanos 3:26 ARA)2.

Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo,” (Hebreus 2:14 ARA)2.

“Ele veio como um ser humano e moreu em uma cruz.”1

“Na cruz, ficou plenamente exposto ao universo quem Satanás realmente era: assassino e homicida. Aqueles que conheceram Jesus quando Ele ainda reinava no Céu devem ter ficado atônitos quando o viram sendo tão humilhado pelos servos de Satanás. Esse foi o ‘juízo’ de Satanás ao qual Jesus Se referiu em João 12:31. Na cruz, o Salvador morreu pelos pecados ‘do mundo inteiro’ (1Jo 2:2), e só então o Céu pôde proclamar que a salvação era chegada. Ali, naquele momento, a promessa divina, feita ‘antes dos tempos eternos’ (2Tm 1:9), tornou-se uma realidade. Por causa de Sua morte em nosso favor, Cristo pode ser ‘justo e justificador daquele que tem fé em Jesus’ (Rm 3:26, NVI). Isto é, na cruz Ele refutou as acusações do diabo de que Deus não poderia manter Sua lei (ser justo) e, ao mesmo tempo, salvar aqueles que haviam quebrado essa lei (ser justificador). Depois do Calvário, foi dada a sentença de Satanás.”1

“Como podemos nos alegrar com o que Deus fez por nós na cruz, mesmo em meio às lutas e provações que enfrentamos no grande conflito?”1

Quinta-feira, 06 de outubro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O papel da igreja na comunidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Jul. Ago. Set. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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A cruz na história

Lições da Bíblia.

“Você já reparou que a história mundial é dividida por um evento? Esse evento não foi o surgimento nem o desaparecimento de um grande império, como se poderia esperar. Nem foi a descoberta de um novo continente. Em vez disso, a história do mundo foi dividida pelo nascimento de um Mestre itinerante, que vivia em uma parte relativamente obscura do vasto Império Romano. Considerando o número incontável de judeus que nasceram naquele tempo, é ainda mais revelador que esse único nascimento, entre tantos, tenha sido o marco que dividiu a história do mundo em seus dois maiores períodos.”

“Esse evento, é claro, foi o nascimento de Jesus.”

“No contexto de Deus e a história, podemos apreciar mais o significado da salvação. Devido ao óbvio fracasso de todos os seres humanos e, consequentemente, da história humana, a cruz de Cristo revela o fundamento e também o significado mais profundo da história do mundo. A cruz nos diz que, ao nos perdoar e nos tornar Seus filhos, Deus abriu diante de nós uma nova esperança para o futuro, em que não mais precisaremos carregar a grande culpa pelo nosso caráter e pelos nossos pecados. Essa culpa foi tirada por Aquele que ‘tomou sobre Si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si’ (Is 53:4).”

“Toda a doutrina da salvação pode ser expressa nesta frase: Deus cancela nossa história irremediavelmente fracassada e, em seu lugar, coloca Sua história. Por meio dEle, a história da escravidão do pecado é encerrada em nossa vida. Por meio dEle, as manchas do passado não devem se levantar para nos acusar, atormentar e zombar de nós. Nossa história pessoal, que condenaria cada um de nós, é substituída pela perfeita história de Jesus. Assim, nEle encontramos não apenas libertação do nosso passado, mas a promessa de um futuro maravilhoso. Na cruz, o Senhor garantiu que, não importando o que acontecesse em nossa história nem na história mundial, um novo e glorioso futuro está diante de nós e do mundo.”

“7. O que Jesus fez por toda a humanidade? Como esse evento mudou a história humana?” “assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.” (2 Cor. 5:17-19). “Jesus veio à Terra para viver, morrer e ressuscitar, para nos reconciliar com Deus e nos tornar novas criaturas.”

“Nossos pecados foram colocados sobre os ombros de um Senhor que voluntariamente morreu sob um fardo de culpa humana e que, em seu lugar, nos deu salvação. Seu prometido clímax nos dará uma história eterna com o próprio Autor da história. O destino de todas as pessoas está envolvido. A segunda vinda de Cristo será decisiva. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento prometem um ‘novo céu e uma nova Terra’.”

“Se você aceitou Cristo, e sabe que sua história não será usada para condená-lo, não importando quanto você mereça ser condenado, que diferença essa certeza pode fazer em sua vida?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 01 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O brado na cruz

Lições da Bíblia.

“Nada é mais destrutivo para nossa compreensão da expiação de Cristo do que o sentimentalismo que passa pelo cristianismo em nossos dias (tudo na tentativa de adaptar o evangelho ao pensamento moderno). No entanto, devemos sempre reconhecer humildemente que nada que possamos dizer sobre Deus nunca poderá fazer justiça a Deus, especialmente quando consideramos a expiação. Devemos evitar a tentação de reduzir a morte de Jesus na cruz a apenas um ‘exemplo de amor altruísta’. Certamente foi isso, mas, considerando nossa condição de pecadores, seria necessário mais do que ‘um exemplo de amor altruísta’ para nos redimir. Exigiria, em lugar disso, que Deus sofresse toda a força de Sua própria ira contra o pecado.”

“9. Qual foi o brado de Jesus na cruz? Como devemos entender essas palavras? Por que Jesus disse isso? Como esse impressionante grito nos ajuda a entender o preço da nossa salvação?” “Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mt 27:46) “’Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?’; o pecado afasta a criatura do Criador; Jesus Se sentiu angustiado e afastado do Pai; o desespero fez parte do preço da salvação.”

“E agora, estava a morrer o Senhor da glória, o resgate da humanidade… Sobre Cristo, como nosso substituto e penhor, foi posta a iniquidade de nós todos. Foi contado como transgressor, a fim de nos redimir da condenação da lei… O Salvador não podia enxergar para além dos portais do sepulcro… Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus que Sua separação houvesse de ser eterna… Foi o sentimento do pecado, trazendo a ira divina sobre Ele, como substituto do homem, que tão amargo tornou o cálice que sorveu, e quebrantou o coração do Filho de Deus” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 752, 753).

“Jesus dirigiu essa oração a ‘Deus’ e não ao ‘Pai’, como Ele sempre tinha feito. Os brados de Cristo na cruz não foram uma demonstração exemplar de que Ele parecia sofrer, a fim de mostrar que nos ama. Não! Era Deus Se entregando à morte para que nosso destino não fosse determinado pela morte. Era o próprio Deus morrendo a morte da qual podemos ser poupados, a morte que, do contrário, o pecado traria a todos nós.”

“Três evangelhos registram que Jesus clamou em alta voz da cruz, enquanto estava morrendo. Esses altos brados são igualmente mencionados no livro de Hebreus: ‘Durante os Seus dias de vida na Terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, Àquele que O podia salvar da morte’ (Hb 5:7, NVI). O ‘brado de desamparo’ de Jesus é o clamor mais doloroso da Bíblia. Nos evangelhos, não existe nenhuma expressão que se iguale à de Jesus na cruz. Nesse brado temos um vislumbre do que o Senhor estava disposto a sofrer, a fim de nos trazer a salvação.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 19 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF