Nabucodonosor

Lições da Bíblia1

Como Adventistas do Sétimo Dia, cremos no que é conhecido como “expiação ilimitada”. Isso significa que, em contraste com alguns cristãos, acreditamos que a morte de Cristo foi por toda a humanidade, não apenas por um grupo especial de predestinados para a salvação. Visto que Deus “deseja que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1Tm 2:4), Jesus Se ofereceu como sacrifício “pelos nossos pecados – e não somente pelos nossos próprios pecados, mas também pelos do mundo inteiro” (1Jo 2:2). Por isso, todos foram escolhidos “antes da fundação do mundo […] Nele” (Ef 1:4), ainda que nem todos O escolham em contrapartida. Por isso, na Bíblia, todos os tipos de pessoas são alcançadas por Deus.

1. Leia Daniel 4. O que aconteceu com o rei, e o que isso nos diz sobre a salvação de um dos homens mais poderosos do mundo?

Daniel 4 (NAA)2: “1 O rei Nabucodonosor às pessoas de todos os povos, nações e línguas, que habitam em toda a terra: “Que a paz lhes seja multiplicada! 2 Pareceu-me bem tornar conhecidos os sinais e as maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo.” 3 “Como são grandes os seus sinais, e como são poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno, e o seu domínio se estende de geração em geração.” 4 — Eu, Nabucodonosor, estava tranquilo em minha casa e feliz no meu palácio. 5 Tive um sonho que me espantou. Quando eu estava na minha cama, os pensamentos e as visões que passaram diante dos meus olhos me perturbaram. 6 Por isso, expedi um decreto, ordenando que fossem trazidos à minha presença todos os sábios da Babilônia, para que me revelassem a interpretação do sonho. 7 Então vieram os magos, os encantadores, os caldeus e os feiticeiros. Eu lhes contei o sonho, mas eles não puderam me revelar a sua interpretação. 8 Por fim, apresentou-se Daniel, que é chamado de Beltessazar, em honra ao nome do meu deus. Ele tem o espírito dos santos deuses, e eu lhe contei o sonho, dizendo: 9 “Beltessazar, chefe dos magos, eu sei que você tem o espírito dos santos deuses e que não há mistério que você não possa explicar. Vou lhe contar o sonho que eu tive, para que você me diga o que ele significa. 10 Estas foram as visões que passaram diante dos meus olhos quando eu estava deitado na minha cama: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era enorme. 11 A árvore cresceu e se tornou forte, de maneira que a sua altura chegou até o céu; ela podia ser vista desde os confins da terra. 12 A sua folhagem era bela, o seu fruto era abundante, e nela havia sustento para todos. Debaixo dela os animais selvagens achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos; e todos os seres vivos se alimentavam dela. 13 No meu sonho, quando eu estava na minha cama, vi um vigilante, um santo, que descia do céu, 14 gritando em alta voz: ‘Derrubem a árvore, cortem os seus ramos, arranquem as folhas e espalhem os seus frutos. Espantem os animais que estão debaixo dela e as aves que fazem morada nos seus ramos. 15 Mas o toco, com as raízes, deixem na terra, amarrado com correntes de ferro e de bronze, em meio à erva do campo. Que esse toco seja molhado pelo orvalho do céu, e que a parte que lhe cabe seja a erva da terra, junto com os animais. 16 Que o coração dele seja mudado, para que não seja mais coração humano, e lhe seja dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos. 17 Esta sentença é por decreto dos vigilantes, e esta ordem é por mandado dos santos, para que os que vivem saibam que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens. Ele dá esse reino a quem quer, e põe sobre ele até o mais humilde dos homens.’” 18 — Este foi o sonho que eu, rei Nabucodonosor, tive. Você, Beltessazar, diga a interpretação, porque todos os sábios do meu reino não puderam me revelar a interpretação. Mas eu sei que você pode, porque você tem o espírito dos santos deuses. 19 Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, ficou perplexo por algum tempo, e os seus pensamentos o perturbavam. Então o rei lhe disse: — Beltessazar, não deixe que o sonho ou a sua interpretação o perturbem. Beltessazar respondeu: — Meu senhor, quem dera o sonho fosse a respeito daqueles que o odeiam, e a sua interpretação se aplicasse aos seus inimigos! 20 A árvore que o senhor viu, que cresceu e se tornou forte, cuja altura chegou até o céu, que foi vista por toda a terra, 21 cuja folhagem era bela, cujo fruto era abundante, na qual havia sustento para todos, debaixo da qual os animais selvagens achavam sombra, e em cujos ramos as aves do céu faziam morada, 22 aquela árvore é o senhor, ó rei, que cresceu e veio a ser forte. A sua grandeza, ó rei, cresceu e chega até o céu, e o seu domínio se estende até a extremidade da terra. 23 Quanto ao vigilante ou santo que o rei viu, que descia do céu e que dizia: “Cortem e destruam a árvore, mas deixem o toco com as raízes na terra, amarrado com correntes de ferro e de bronze, em meio à erva do campo; que esse toco seja molhado pelo orvalho do céu, e que a parte que lhe cabe seja com os animais selvagens, até que passem sobre ele sete tempos”, 24 esta é a interpretação, ó rei, e este é o decreto do Altíssimo, que virá contra meu senhor, o rei: 25 o senhor será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será com os animais selvagens; o senhor comerá capim como os bois, e será molhado pelo orvalho do céu; e passarão sete tempos, até que o senhor, ó rei, reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer. 26 Quanto ao que foi dito, que se deixasse o toco da árvore com as suas raízes, isto significa que o seu reino voltará a ser seu, depois que o senhor tiver reconhecido que o Céu domina. 27 Portanto, ó rei, aceite o meu conselho: abandone os seus pecados, praticando a justiça, e acabe com as suas iniquidades, usando de misericórdia para com os pobres; assim talvez a sua tranquilidade se prolongue. 28 Tudo isso, de fato, aconteceu com o rei Nabucodonosor. 29 Passados doze meses, quando estava passeando no terraço do palácio real da cidade da Babilônia, 30 o rei disse: — Não é esta a grande Babilônia que eu construí para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade? 31 Enquanto o rei ainda falava, veio uma voz do céu, que disse: — A você, rei Nabucodonosor, se anuncia o seguinte: Este reino lhe foi tirado. 32 Você será expulso do meio das pessoas, e a sua morada será com os animais selvagens; você comerá capim como os bois, e passarão sete tempos, até que você reconheça que o Altíssimo tem domínio sobre os reinos do mundo e os dá a quem ele quer. 33 No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor. Ele foi expulso do meio das pessoas e começou a comer capim como os bois. O seu corpo foi molhado pelo orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as garras das aves. 34 Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, e recuperei o entendimento. Então eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei aquele que vive para sempre: “O seu domínio é eterno, e o seu reino se estende de geração em geração.  35 Todos os moradores da terra são considerados como nada, e o Altíssimo faz o que quer com o exército do céu e com os moradores da terra. Não há quem possa deter a sua mão, nem questionar o que ele faz.” 36 — Nesse tempo, recuperei o entendimento e, para a dignidade do meu reino, recuperei também a minha majestade e o meu resplendor. Os meus conselheiros e os homens importantes vieram me procurar, fui restabelecido no meu reino, e a minha grandeza se tornou ainda maior. 37 Agora eu, Nabucodonosor, louvo, engrandeço e glorifico o Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos são justos. Ele tem poder para humilhar os orgulhosos.

Um exemplo marcante de como Deus alcança incrédulos poderosos é a história do rei Nabucodonosor. O juízo divino foi executado sobre ele de maneira semelhante ao que ocorreu com alguns reis israelitas (2Cr 32:25, 26; 1Rs 14:21-31; 1Sm 28). O relato de Nabucodonosor, que caiu em si e reconheceu o Criador, mostra que Deus Se preocupa com os ricos e poderosos, bem como com os fracos e necessitados. No verso 37, o homem mais poderoso da Terra declarou: “Agora eu, Nabucodonosor, louvo, engrandeço e glorifico o Rei do céu, porque todas as Suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos são justos. Ele tem poder para humilhar os orgulhosos” (Dn 4:37). Como seria bom se todos os altivos mortais entendessem essa verdade!

O que podemos aprender com essa história? Primeiro, Deus usa crentes comprometidos, como Daniel, para ser uma ponte a fim de alcançar poderosos incrédulos. Em segundo lugar, Deus pode intervir diretamente no processo de testemunho, a fim de alcançar incrédulos. Nabucodonosor foi humilhado por Deus devido ao seu orgulho e arrogância, e, embora tenha sido uma história dramática, há outras maneiras pelas quais os orgulhosos podem ser humilhados.

Mesmo não sendo poderosos pelos padrões do mundo, por que devemos evitar a arrogância desse rei? Por que é mais fácil ter essa atitude do que imaginamos?

Domingo, 26 de novembro de 2023. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Missão de Deus, minha missão. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 514, out. nov. dez. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA Sagrada. Traduzida por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil. Edição Revista e Atualizada no Brasil, 3. ed. (Nova Almeida Atualizada). Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.

José, príncipe do Egito – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

Leia, de Ellen G. White: Patriarcas e Profetas, p. 174-182 [213-223] (“José no Egito”); p. 183-194 [224-232] (“José e seus irmãos”).

“Os três dias de confinamento foram de amarga tristeza para os filhos de Jacó. Eles refletiram sobre seu procedimento errado no passado, especialmente sua crueldade para com José. Sabiam que, se fossem condenados como espiões e não pudessem apresentar provas da sua inocência, todos teriam que morrer ou se tornar escravos. Duvidavam de que qualquer esforço deles pudesse levar seu pai a consentir que Benjamim se afastasse dele, após a morte cruel, como imaginava, que José havia sofrido. Tinham vendido José como escravo e temiam que Deus planejasse puni-los, permitindo que se tornassem escravos. José imaginava que seu pai e as famílias de seus irmãos pudessem estar sofrendo por causa da fome, e ele estava convencido de que seus irmãos tinham se arrependido do tratamento cruel que lhe haviam dado e que de forma nenhuma tratariam Benjamim como o trataram” (Ellen G. White, Spiritual Gifts, v. 3, p. 155, 156).

“José estava satisfeito. Provou seus irmãos e viu neles os frutos do verdadeiro arrependimento dos seus pecados” (Ellen G. White, Spiritual Gifts, v. 3, p. 165).

Perguntas para consideração

1. José teria sido tão gentil com seus irmãos se não tivesse alcançado sucesso? Há indícios na história de José que revelam o caráter dele e que explicam sua bondade?

2. Podemos ver em José uma espécie de precursor de Cristo e do que Cristo sofreu?

3. José havia posto seus irmãos à prova. De que maneira semelhante Deus nos prova?

4. Depois de muitos anos, os irmãos perceberam sua culpa pelo que fizeram a José. O que isso ensina sobre o poder da culpa? Embora sejamos perdoados e aceitemos o perdão de Deus, como perdoar a nós mesmos, apesar de não merecermos o perdão?

Sexta-feira, 17 de junho de 2022. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Gênesis. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 508, abr. maio jun. 2022. Adulto, Professor. 

Convertam o seu coração – Estudo adicional

Lições da Bíblia1

“A cada avanço na experiência cristã nosso arrependimento se aprofundará. Justamente àqueles a quem Deus perdoou e reconhece como Seu povo, diz Ele: ‘Então vocês se lembrarão dos seus maus caminhos e das suas ações que não foram boas, e terão nojo de vocês mesmos por causa das suas iniquidades e das suas abominações’ (Ez 36:31). Outra vez, diz: ‘Estabelecerei a Minha aliança com você, e você saberá que Eu sou o Senhor, para que você se lembre e fique envergonhada, e nunca mais abra a sua boca por causa da sua humilhação, quando Eu lhe houver perdoado tudo o que você fez, diz o Senhor Deus’ (Ez 16:62, 63). Então nossos lábios não se abrirão para nos gloriarmos. Saberemos que só em Cristo temos suficiência. Faremos nossa a confissão do apóstolo: ‘Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum’ (Rm 7:18). ‘Longe de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu estou crucificado para o mundo’ (Gl 6:14; Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 160, 161).

“‘A bondade de Deus é que leva você ao arrependimento’ (Rm 2:4). Uma cadeia dourada, a graça e a compaixão do amor divino são atadas ao redor de toda pessoa em perigo. O Senhor declara: ‘Com amor eterno Eu a amei; por isso, com bondade a atraí’” (Jr 31:3; Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 202).

Perguntas para consideração

1. Como evitar a armadilha de tornar o arrependimento meritório, como se o ato de se arrepender nos tornasse justos? Qual é a única forma de estar justo perante Deus?

2. Em Mateus 27:3-5, Judas lamentou o que fez a Jesus (afinal, ele se matou). Entretanto, por que suas atitudes não são consideradas verdadeiro arrependimento?

3. Como a realidade da pecaminosidade humana deve nos manter humildes diante dos outros (no sentido de não os julgarmos) e diante de Deus? Foi necessária a morte de Cristo na cruz para nos salvar. Esse fato nos mostra quanto o pecado é mau?

Sexta-feira, 25 de novembro de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A verdade presente em Deuteronômio. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 506, out. nov. dez. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

De todo o seu coração

Lições da Bíblia1

Deuteronômio 30:1-10 revela a graça e a bondade de Deus para com os apóstatas e pecadores, mesmo quando tinham sido abençoados por Deus de maneira singular: “Pois que grande nação há que tenha deuses tão chegados a si como o Senhor, nosso Deus, todas as vezes que O invocamos?” (Dt 4:7). Apesar do que Deus fez por eles e de que não tinham justificativa para os pecados, eles pecaram (podemos nos identificar com isso?).

5. Em Deuteronômio 30:1-10, observe o que estava incluído no arrependimento, no retorno (teshuvah) a Deus. O que foi requerido e o que isso deve nos ensinar hoje sobre o que envolve o verdadeiro arrependimento?

Deuteronômio 30:1-10 (ARA)2: “1 Quando, pois, todas estas coisas vierem sobre ti, a bênção e a maldição que pus diante de ti, se te recordares delas entre todas as nações para onde te lançar o Senhor, teu Deus; 2 e tornares ao Senhor, teu Deus, tu e teus filhos, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvidos à sua voz, segundo tudo o que hoje te ordeno,então, o Senhor, teu Deus, mudará a tua sorte, e se compadecerá de ti, e te ajuntará, de novo, de todos os povos entre os quais te havia espalhado o Senhor, teu Deus. 4 Ainda que os teus desterrados estejam para a extremidade dos céus, desde aí te ajuntará o Senhor, teu Deus, e te tomará de lá. 5 O Senhor, teu Deus, te introduzirá na terra que teus pais possuíram, e a possuirás; e te fará bem e te multiplicará mais do que a teus pais. 6 O Senhor, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua descendência, para amares o Senhor, teu Deus, de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas. 7 O Senhor, teu Deus, porá todas estas maldições sobre os teus inimigos e sobre os teus aborrecedores, que te perseguiram. 8 De novo, pois, darás ouvidos à voz do Senhor; cumprirás todos os seus mandamentos que hoje te ordeno. 9 O Senhor, teu Deus, te dará abundância em toda obra das tuas mãos, no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto da tua terra e te beneficiará; porquanto o Senhor tornará a exultar em ti, para te fazer bem, como exultou em teus pais; 10 se deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, guardando os seus mandamentos e os seus estatutos, escritos neste Livro da Lei, se te converteres ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e de toda a tua alma.

No fim das contas, os israelitas precisaram fazer a escolha de retornar a Deus e de obedecer-Lhe de todo o coração. Em certo sentido, a questão era o coração deles; se o coração fosse justo diante de Deus, as ações também seriam, ou seja, o povo seria obediente.

Foi por isso que receberam a promessa maravilhosa de que, se voltassem para o Senhor sinceramente, Ele trabalharia neles e lhes circuncidaria o coração. Eles deviam fazer a escolha, em meio ao cativeiro, de voltar para Deus, e Ele os conduziria de volta para Si e para a terra, e ali na terra os abençoaria. Parte da bênção é que Ele trabalharia neles para mudar-lhes o coração ainda mais em Sua direção, de modo que amassem “o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração e de toda a sua alma, para que” pudessem viver.

No fim, atendendo às sugestões divinas (ver Atos 5:31), eles deviam se arrepender verdadeiramente de seus pecados. Embora lidando com um contexto histórico diferente, Ellen G. White escreveu: “O povo lamentava porque seus pecados tinham trazido sofrimento, e não por terem desonrado a Deus transgredindo Sua santa lei. O verdadeiro arrependimento é mais que tristeza pelo pecado: é uma decidida renúncia ao mal” (Patriarcas e Profetas, p. 557). Essa é uma verdade que podemos ver em Deuteronômio 30:1-10.

Como podemos identificar a diferença entre lamentar as consequências dos nossos pecados, o que qualquer um pode fazer, e lamentar os próprios pecados? Por que essa distinção é tão importante?

Quarta-feira, 24 de novembro de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A verdade presente em Deuteronômio. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 506, out. nov. dez. 2021. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Convertam o seu coração

Lições da Bíblia1

“De lá, vocês buscarão o Senhor, seu Deus, e O acharão, quando O buscarem de todo o coração e de toda a sua alma” (Dt 4:29).

Todos somos pecadores. Isso é fato. Às vezes, ouve-se algum “estudioso” queixar-se da ideia cristã da corrupção humana, mas basta ler as notícias de um dia ou mais ou fazer um rápido levantamento da história humana, e a veracidade dessa doutrina cristã se torna aparente.

Ou, ainda mais fácil, basta se olhar no espelho. Quem tiver a coragem de examinar a fundo o próprio coração (que pode ser um lugar assustador) confirmará a veracidade de Romanos 3:9-23, que termina com as palavras: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23).

As boas-novas estão no verso seguinte: “justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:24). Algo crucial para essa boa notícia é o arrependimento: reconhecer nosso pecado, lamentar por ele, pedir perdão a Deus e, finalmente, afastar-se dele. Porque somos pecadores, o arrependimento deve ser a parte central da nossa existência cristã. Nesta semana, veremos a ideia de arrependimento expressa em Deuteronômio.

Sábado, 20 de novembro de 2021. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. A verdade presente em Deuteronômio. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 506, out. nov. dez. 2021. Adulto, Professor. 

Convertendo corações no tempo do fim – Estudo adicional

Lições da Bóblia

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

Estudo adicional

Textos de Ellen G. White: Profetas e Reis, p. 143-154 (“O Carmelo”); O Desejado de Todas as Nações, p. 97-108 (“A Voz do Deserto”).1

“Nossa mensagem precisa ser tão direta quanto a de João. Ele repreendeu reis por sua iniquidade. Apesar do perigo que sua vida corria, ele nunca permitiu que a verdade vacilasse em seus lábios. Nesta época, nossa obra deve ser feita com a mesma fidelidade” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 4, p. 1306).1

Perguntas para discussão

“1. Pergunte à classe qual é a relevância da mensagem de Elias para sua igreja. Como você pode ajudar sua comunidade a compreender a mensagem e seu papel em ajudar a difundi-la?”1

“2. Peça aos alunos que compartilhem suas histórias de ‘conversão do coração’. Que mudanças ocorreram? Que diferença essas experiências fizeram na vida deles e de sua família?”1

“3. Se entendemos que temos a função de João Batista, o que devemos esperar que aconteça conosco? Qual é a mensagem implícita nessa resposta?”1

“4. Com a ajuda da classe, elabore uma espécie de ‘Declaração de Princípios da Família’ que resuma a ideia bíblica de família. Quais critérios você usaria para elaborar esses princípios? O que você aprendeu neste trimestre que pode ajudá-lo a estabelecê-los? Esteja preparado para compartilhar sua resposta com toda a igreja.”1

“5. Como pai ou mãe, quais promessas você pode reivindicar em favor de filhos que, pelo menos neste estágio, estão afastados do Senhor?”1

Sexta-feira, 28 de junho de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Estações da vida. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, abr. maio. jun. 2019. Adulto, Professor.

Convertendo corações no Jordão

Lições da Bíblia

“Juntamente com a profecia de Gabriel (Lc 1:17) e a confirmação de Jesus de que João Batista era o Elias prenunciado (Mt 11:14; 17:12, 13), os escritores dos evangelhos afirmaram que João Batista era o ‘mensageiro’ que prepararia o caminho do Senhor (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:27; compare com Ml 3:1 [‘Os seus cabeças dão as sentenças por suborno, os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao SENHOR, dizendo: Não está o SENHOR no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.’]).”1

“6. Mencione os principais aspectos da mensagem de João. Por que sua mensagem estava relacionada à ‘conversão dos corações’? Mt 3:2, 8; 14:4; Mc 1:4; Lc 3:3, 8, 9, 11, 13, 14”1

Mateus (3:2, 8 ARA)2: “2 Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. […] 8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento;”

Mateus (14:4 ARA)2: “pois João lhe dizia: Não te é lícito possuí-la.

Marcos (1:4 ARA)2: “4 apareceu João Batista no deserto, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados.

Lucas (3:3, 8, 9, 11, 13, 14 ARA)2: “3 Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados, […] 8 Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. 9 E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. […] 11 Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo. […] 13 Respondeu-lhes: Não cobreis mais do que o estipulado. 14 Também soldados lhe perguntaram: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa e contentai-vos com o vosso soldo.”

“Como um fazendeiro que lavra a terra firme a fim de prepará-la para receber a semente, João denunciava o pecado e insistia com os pecadores para que eles se arrependessem. A natureza humana é assim: sem autoavaliação, sem a consciência da nossa verdadeira condição, não sentimos a necessidade de algo melhor. A mensagem de João Batista chamava a atenção do povo à santidade das exigências de Deus e à necessidade que eles tinham de Sua perfeita justiça. O arrependimento genuíno é sempre marcado pela humildade e pela busca do auxílio divino para mudar o comportamento. Ao expor a hipocrisia superficial e egocêntrica daqueles que afirmavam ser filhos de Abraão, ele buscou revelar o significado mais profundo da fé de seus pais.”1

“7. Como a mensagem de João Batista preparou o caminho para Jesus? (Jo 1:35-37; 3:27-30). Assinale a alternativa correta:”1

João (1:35-37 ARA)2: “35 No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos 36 e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! 37 Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus.”

João (3:27-30 ARA)2: “27 Respondeu João: O homem não pode receber coisa alguma se do céu não lhe for dada. 28 Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor. 29 O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim. 30 Convém que ele cresça e que eu diminua.

A (   ) Ela apontava para o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Assim, as pessoas passaram a segui-Lo.
B (   ) A mensagem de João “diminuía” a pessoa e a obra de Jesus.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

“João havia recebido a revelação de que Jesus era o Cordeiro de Deus. Quando ele apresentou Cristo dessa maneira (Jo 1:29, 36), ele literalmente conduziu o povo ao Senhor. André e outro discípulo de João Batista, também chamado João, o autor do Evangelho que fez o relato daquele dia, deixaram o Batista e se tornaram discípulos de Jesus. A mensagem de Elias não apenas mostra a necessidade de arrependimento; ela identifica Aquele que salva do pecado; gera entusiasmo a respeito Dele e apresenta pessoas a Ele.”1

“Se João Batista entrasse em sua casa, o que ele lhe diria?”1

Quarta-feira, 26 de junho de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Estações da vida. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, abr. maio. jun. 2019. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Convertendo corações no altar

Lições da Bíblia

“5. Leia 1 Reis 18:20-45. Escreva nas linhas abaixo a essência desse episódio. Embora o contexto seja totalmente diferente, como os princípios vistos nessa história se aplicam à vida familiar?”1

1 Reis (18:20-45 ARA): 20 Então, enviou Acabe mensageiros a todos os filhos de Israel e ajuntou os profetas no monte Carmelo. 21 Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu. 22 Então, disse Elias ao povo: Só eu fiquei dos profetas do SENHOR, e os profetas de Baal são quatrocentos e cinquenta homens. 23 Dêem-se-nos, pois, dois novilhos; escolham eles para si um dos novilhos e, dividindo-o em pedaços, o ponham sobre a lenha, porém não lhe metam fogo; eu prepararei o outro novilho, e o porei sobre a lenha, e não lhe meterei fogo. 24 Então, invocai o nome de vosso deus, e eu invocarei o nome do SENHOR; e há de ser que o deus que responder por fogo esse é que é Deus. E todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra. 25 Disse Elias aos profetas de Baal: Escolhei para vós outros um dos novilhos, e preparai-o primeiro, porque sois muitos, e invocai o nome de vosso deus; e não lhe metais fogo. 26 Tomaram o novilho que lhes fora dado, prepararam-no e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse; e, manquejando, se movimentavam ao redor do altar que tinham feito. 27 Ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará. 28 E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue. 29 Passado o meio-dia, profetizaram eles, até que a oferta de manjares se oferecesse; porém não houve voz, nem resposta, nem atenção alguma. 30 Então, Elias disse a todo o povo: Chegai-vos a mim. E todo o povo se chegou a ele; Elias restaurou o altar do SENHOR, que estava em ruínas. 31 Tomou doze pedras, segundo o número das tribos dos filhos de Jacó, ao qual viera a palavra do SENHOR, dizendo: Israel será o teu nome. 32 Com aquelas pedras edificou o altar em nome do SENHOR; depois, fez um rego em redor do altar tão grande como para semear duas medidas de sementes. 33 Então, armou a lenha, dividiu o novilho em pedaços, pô-lo sobre a lenha 34 e disse: Enchei de água quatro cântaros e derramai-a sobre o holocausto e sobre a lenha. Disse ainda: Fazei-o segunda vez; e o fizeram. Disse mais: Fazei-o terceira vez; e o fizeram terceira vez. 35 De maneira que a água corria ao redor do altar; ele encheu também de água o rego. 36 No devido tempo, para se apresentar a oferta de manjares, aproximou-se o profeta Elias e disse: Ó SENHOR, Deus de Abraão, de Isaque e de Israel, fique, hoje, sabido que tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo e que, segundo a tua palavra, fiz todas estas coisas. 37 Responde-me, SENHOR, responde-me, para que este povo saiba que tu, SENHOR, és Deus e que a ti fizeste retroceder o coração deles. 38 Então, caiu fogo do SENHOR, e consumiu o holocausto, e a lenha, e as pedras, e a terra, e ainda lambeu a água que estava no rego. 39 O que vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O SENHOR é Deus! O SENHOR é Deus! 40 Disse-lhes Elias: Lançai mão dos profetas de Baal, que nem um deles escape. Lançaram mão deles; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom e ali os matou. 41 Então, disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque já se ouve ruído de abundante chuva. 42 Subiu Acabe a comer e a beber; Elias, porém, subiu ao cimo do Carmelo, e, encurvado para a terra, meteu o rosto entre os joelhos, 43 e disse ao seu moço: Sobe e olha para o lado do mar. Ele subiu, olhou e disse: Não há nada. Então, lhe disse Elias: Volta. E assim por sete vezes. 44 À sétima vez disse: Eis que se levanta do mar uma nuvem pequena como a palma da mão do homem. Então, disse ele: Sobe e dize a Acabe: Aparelha o teu carro e desce, para que a chuva não te detenha. 45 Dentro em pouco, os céus se enegreceram, com nuvens e vento, e caiu grande chuva. Acabe subiu ao carro e foi para Jezreel.”

“No monte Carmelo, Elias almejava uma renovação da aliança por parte de sua nação, um retorno à fé de seus pais, que traria cura ao povo, aos seus lares e terras.”1

“A hora do sacrifício da tarde. Após o fracasso do sacrifício oferecido pelos sacerdotes pagãos, foi a vez de Elias. Ele foi intencional. A hora do dia chamava a atenção para o divino plano da redenção revelado no serviço do santuário (compare com Êx 29:41 [‘o outro cordeiro oferecerás ao pôr-do-sol, como oferta de manjares, e a libação como de manhã, de aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR.’]). O convite ‘Chegai-vos a mim’ (1Rs 18:30) nos lembra do Salvador recebendo os pecadores (compare com Mt 11:28 [‘Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.’]). Pais que sofrem com a desobediência dos filhos podem ter certeza de que Deus os ama assim como amava os israelitas. Deus trabalha incessantemente para atrair os rebeldes a Ele.”1

“A ênfase de Elias no altar de Jeová corresponde, em nossos dias, à exaltação de Jesus e de Sua graça salvadora na família. O culto familiar é uma oportunidade de falar com Ele em oração, de conversar sobre Ele, de receber mais uma vez o dom gratuito da salvação e de dar ao nosso coração tempo para refletir sobre Seus ensinamentos.”1

“A resposta que Elias havia pedido indicaria que Deus os tinha tomado de volta para Si. Em 1 Reis 18:37, o profeta suplicou: ‘Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo saiba […] que a Ti fizeste retroceder o coração deles’. Não podemos voltar nosso coração para Deus; só podemos responder à Sua graça, e esta Ele dá livremente.”1

“O fogo consumidor caiu, não sobre os culpados, mas sobre o sacrifício, apontando para Jesus, que foi feito ‘pecado por nós; para que, Nele, fôssemos feitos justiça de Deus’ (2Co 5:21). Confissão e louvor irromperam dos lábios do povo. Visto que os falsos sacerdotes não responderam ao chamado de Deus, eles foram executados. Em seguida, a chuva refrescante acabou com a maldição sobre a terra.”1

“Em qual condição está o ‘altar’ do seu lar? Como você pode ‘reconstruir o altar’ em sua família, se de fato ele precisa de alguma reconstrução?”1

Terça-feira, 25 de junho de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Estações da vida. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 496, abr. maio. jun. 2019. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.