Na cidade santa

Lições da Bíblia

“8. Leia Neemias 11:1, 2. Por que os judeus tiveram que lançar sortes para ver quem teria que morar em Jerusalém em vez de morar nas outras cidades?”1

Neemias (11:1, 2 ARA)2: “1 Os príncipes do povo habitaram em Jerusalém, mas o seu restante deitou sortes para trazer um de dez para que habitasse na santa cidade de Jerusalém; e as nove partes permaneceriam em outras cidades. 2 O povo bendisse todos os homens que voluntariamente se ofereciam ainda para habitar em Jerusalém.”.

“Oque Neemias 11 nos ensina? Era necessário conseguir novos moradores para Jerusalém dentre os que haviam acabado de retornar ao país após o exílio.”1

“Parece que era mais fácil viver no campo do que na cidade. As pessoas tinham suas terras, herdadas de seus antepassados. Abandoná-las e ir morar em Jerusalém era um sacrifício, e muitos podiam, com razão, sentir que seriam desarraigados se fizessem isso. A vida teria novos desafios, e um estilo de vida urbano seria diferente da experiência em uma área rural. Mudar-se para um ambiente novo e desconhecido é sempre difícil.”1

“É muito desafiador mudar para uma nova cidade ou país onde o evangelho precisa ser disseminado! Cumprir a missão nas cidades requer disposição para experimentar novas aventuras e dificuldades.”1

“Nossos obreiros não estão alcançando o que deveriam. Nossos líderes não se despertaram para a obra que deve ser feita. Quando penso nas cidades nas quais pouco foi feito, onde há milhares que precisam ser advertidos da breve volta do Salvador, sinto um intenso desejo de ver homens e mulheres saindo para a obra com o poder do Espírito, cheios do amor de Cristo por corações que perecem” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 40).1

“9. Por que a longa lista de sacerdotes e levitas é mencionada em Neemias 12:1-26? Qual é a conexão entre eles e a dedicação do muro de Jerusalém, descrita na segunda parte do mesmo capítulo (Ne 12:27-47)?”1

Neemias (12:1-26 ARA): 1 São estes os sacerdotes e levitas que subiram com Zorobabel, filho de Sealtiel, e com Jesua: Seraías, Jeremias, Esdras, 2 Amarias, Maluque, Hatus, 3 Secanias, Reum, Meremote, 4 Ido, Ginetoi, Abias, 5 Miamim, Maadias, Bilga, 6 Semaías, Joiaribe, Jedaías, 7 Salu, Amoque, Hilquias e Jedaías; estes foram os chefes dos sacerdotes e de seus irmãos, nos dias de Jesua. 8 Também os levitas Jesua, Binui, Cadmiel, Serebias, Judá e Matanias; este e seus irmãos dirigiam os louvores. 9 Baquebuquias e Uni, seus irmãos, estavam defronte deles, cada qual no seu mister. 10 Jesua gerou a Joiaquim, Joiaquim gerou a Eliasibe, Eliasibe gerou a Joiada, 11 Joiada gerou a Jônatas, e Jônatas gerou a Jadua. 12 Nos dias de Joiaquim, foram sacerdotes, cabeças de famílias: de Seraías, Meraías; de Jeremias, Hananias; 13 de Esdras, Mesulão; de Amarias, Joanã; 14 de Maluqui, Jônatas; de Sebanias, José; 15 de Harim, Adna; de Meraiote, Helcai; 16 de Ido, Zacarias; de Ginetom, Mesulão; 17 de Abias, Zicri; de Miniamim e de Moadias, Piltai; 18 de Bilga, Samua; de Semaías, Jônatas; 19 de Joiaribe, Matenai; de Jedaías, Uzi; 20 de Salai, Calai; de Amoque, Héber; 21 de Hilquias, Hasabias; de Jedaías, Netanel. 22 Dos levitas, nos dias de Eliasibe, foram inscritos como cabeças de famílias Joiada, Joanã e Jadua, como também os sacerdotes, até ao reinado de Dario, o persa. 23 Os filhos de Levi foram inscritos como cabeças de famílias no Livro das Crônicas, até aos dias de Joanã, filho de Eliasibe. 24 Foram, pois, chefes dos levitas: Hasabias, Serebias e Jesua, filho de Cadmiel; os irmãos deles lhes estavam fronteiros para louvarem e darem graças, segundo o mandado de Davi, homem de Deus, coro contra coro. 25 Matanias, Baquebuquias, Obadias, Mesulão, Talmom e Acube eram porteiros e faziam a guarda aos depósitos das portas. 26 Estes viveram nos dias de Joiaquim, filho de Jesua, filho de Jozadaque, e nos dias de Neemias, o governador, e de Esdras, o sacerdote e escriba.”

Neemias (12:27-47 ARA)2: 27 Na dedicação dos muros de Jerusalém, procuraram aos levitas de todos os seus lugares, para fazê-los vir a fim de que fizessem a dedicação com alegria, louvores, canto, címbalos, alaúdes e harpas. 28 Ajuntaram-se os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém como das aldeias dos netofatitas, 29 como também de Bete-Gilgal e dos campos de Geba e de Azmavete; porque os cantores tinham edificado para si aldeias nos arredores de Jerusalém. 30 Purificaram-se os sacerdotes e os levitas, que também purificaram o povo e as portas e o muro. 31 Então, fiz subir os príncipes de Judá sobre o muro e formei dois grandes coros em procissão, sendo um à mão direita sobre a muralha para o lado da Porta do Monturo. 32 Após eles, ia Hosaías e a metade dos príncipes de Judá, 33 Azarias, Esdras, Mesulão, 34 Judá, Benjamim, Semaías e Jeremias; 35 e dos filhos dos sacerdotes, com trombetas: Zacarias, filho de Jônatas, filho de Semaías, filho de Matanias, filho de Micaías, filho de Zacur, filho de Asafe, 36 e seus irmãos, Semaías, Azarel, Milalai, Gilalai, Maai, Netanel, Judá e Hanani, com os instrumentos músicos de Davi, homem de Deus; Esdras, o escriba, ia adiante deles. 37 À entrada da Porta da Fonte, subiram diretamente as escadas da Cidade de Davi, onde se eleva o muro por sobre a casa de Davi, até à Porta das Águas, do lado oriental. 38 O segundo coro ia em frente, e eu, após ele; metade do povo ia por cima do muro, desde a Torre dos Fornos até ao Muro Largo; 39 e desde a Porta de Efraim, passaram por cima da Porta Velha e da Porta do Peixe, pela Torre de Hananel, pela Torre dos Cem, até à Porta do Gado; e pararam à Porta da Guarda. 40 Então, ambos os coros pararam na Casa de Deus, como também eu e a metade dos magistrados comigo. 41 Os sacerdotes Eliaquim, Maaseias, Miniamim, Micaías, Elioenai, Zacarias e Hananias iam com trombetas, 42 como também Maaseias, Semaías, Eleazar, Uzi, Joanã, Malquias, Elão e Ezer; e faziam-se ouvir os cantores sob a direção de Jezraías. 43 No mesmo dia, ofereceram grandes sacrifícios e se alegraram; pois Deus os alegrara com grande alegria; também as mulheres e os meninos se alegraram, de modo que o júbilo de Jerusalém se ouviu até de longe. 44 Ainda no mesmo dia, se nomearam homens para as câmaras dos tesouros, das ofertas, das primícias e dos dízimos, para ajuntarem nelas, das cidades, as porções designadas pela Lei para os sacerdotes e para os levitas; pois Judá estava alegre, porque os sacerdotes e os levitas ministravam ali; 45 e executavam o serviço do seu Deus e o da purificação; como também os cantores e porteiros, segundo o mandado de Davi e de seu filho Salomão. 46 Pois já outrora, nos dias de Davi e de Asafe, havia chefes dos cantores, cânticos de louvor e ações de graças a Deus. 47 Todo o Israel, nos dias de Zorobabel e nos dias de Neemias, dava aos cantores e aos porteiros as porções de cada dia; e consagrava as coisas destinadas aos levitas, e os levitas, as destinadas aos filhos de Arão.

“Deus deseja que tudo seja feito de modo apropriado. Antes que grandes obras sejam realizadas, são necessárias pessoas consagradas. Essas famílias sacerdotais haviam ajudado Neemias a construir o muro. Assim podiam adorar o Deus vivo no templo de modo seguro e sem intervenção externa. O muro era importante para manter a segurança, mas a adoração verdadeira estaria em risco sem a presença de sacerdotes dedicados. Por isso, o povo, em suas várias funções, tinha seu papel a desempenhar.”1

Quinta-feira, 28 de novembro de 2019. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Esdras e Neemias. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 498, out. nov. dez. 2019. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Semeando e colhendo nas cidades

Lições da Bíblia

“3. Leia Mateus 13:3-9, 18-23. Com base nessa parábola, como devemos ministrar e testemunhar às comunidades que estão à nossa volta, inclusive nas cidades?”1

“3 E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear. 4 E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. 5 Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. 6 Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. 7 Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. 8 Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. 9 Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça. […] 18 Atendei vós, pois, à parábola do semeador. 19 A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. 20 O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; 21 mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. 22 O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. 23 Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.” ” (Mateus 13:3-9, 18-23 ARA)2.

Devemos semear em todos os tipos de solos. Alguns são mais difíceis que outros, mas podemos trabalhar para que a beira do caminho, o solo rochoso e o solo espinhoso se tornem terra boa. O que fazer? Arar (classe bíblica e amizade cristã), aterrar (comunhão permanente, estudo bíblico profundo, trabalho missionário e amizades significativas) arrancar espinhos (programa intenso de comunhão, seminário sobre fidelidade, saúde, dons espirituais, sábado, finanças para Deus, amizades espirituais), etc.”1

“Embora localizada em um contexto rural, na verdade essa parábola é mais importante no ministério urbano do que em pequenas cidades e áreas rurais, porque as áreas urbanas têm uma variedade maior de ‘solos’. Isso explica por que é mais difícil realizar campanhas evangelísticas em cidades do que em áreas rurais.”1

“Diferentes condições de solo produzem diferentes resultados, o que sugere a necessidade de se estudar as condições dos solos antes de investir em atividades evangelísticas. Após o estudo do ‘solo’ da comunidade, se a igreja descobrir que há pouca terra boa no território dela, devem ser elaborados planos para melhorar esse solo, suavizando os caminhos duros, removendo as pedras e arrancando os espinhos. Isto é, para que o evangelismo tenha sucesso, a igreja precisa trabalhar com antecedência, preparando o solo. Embora não impeça a existência dos solos ruins, com seus efeitos negativos, essa preparação do solo pode fazer grande diferença no grau de eficácia da campanha evangelística.”1

“Em 1 Coríntios 12, Romanos 12 e Efésios 4, a Bíblia ensina sobre os dons espirituais. Ela diz que há múltiplos dons, mas apenas uma missão. A parábola sobre as condições do solo e a semeadura demonstra claramente a necessidade de que muitos dons diferentes sejam incluídos na tarefa de alcançar as cidades. Nas grandes cidades, ‘homens de variados talentos devem ser usados’, escreveu Ellen White. ‘Novos métodos precisam ser introduzidos. O povo de Deus tem que despertar para as necessidades da época em que vive’ (Ellen G. White,Evangelismo, p. 70). Por meio do dom do discernimento divino, ela viu o que é necessário para ser eficiente no ministério urbano. Hoje é ainda mais necessário ter uma grande variedade de abordagens e dons atuando dentro de uma estratégia ampla e multifacetada. Uma única campanha ou um projeto principal não alcançarão muito a longo prazo. A grande escala e a estrutura complexa da cidade simplesmente engole programas assim, e dentro de algumas semanas não há nem vestígio de um impacto. É preciso que mais coisas sejam feitas com antecedência.”1

“Pense naqueles a quem você está tentando testemunhar. Que tipo de solo eles são? O que você pode fazer para ajudar a suavizar esse solo?”1

Terça-feira, 13 de setembro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O papel da igreja na comunidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Jul. Ago. Set. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A natureza das cidades

Lições da Bíblia

“As cidades reúnem muitas culturas, grupos étnicos, línguas e religiões diferentes. Tradicionalmente, cada grupo tem sua área, ou seu território definido. Cada vez mais, todos os tipos de pessoas passam a ser vizinhas umas das outras nas regiões metropolitanas. Essa realidade multicultural cria riscos e complexidades, mas também proporciona grandes oportunidades para a pregação do evangelho. Há maior tolerância para novas ideias e maior disposição para dar ouvidos a novas religiões do que existe, muitas vezes, nos contextos culturais tradicionais fora das cidades. A cidade poderia proporcionar acesso a muitas pessoas que, de outra forma, talvez nunca se aproximariam da mensagem adventista.”1

“1. Em Atos 18:1-28 temos um exemplo de como Paulo plantava igrejas nas cidades. O que podemos aprender com o que ele fez ali?”1

“1 Depois disto, deixando Paulo Atenas, partiu para Corinto. 2 Lá, encontrou certo judeu chamado Áqüila, natural do Ponto, recentemente chegado da Itália, com Priscila, sua mulher, em vista de ter Cláudio decretado que todos os judeus se retirassem de Roma. Paulo aproximou-se deles. 3 E, posto que eram do mesmo ofício, passou a morar com eles e ali trabalhava, pois a profissão deles era fazer tendas. 4 E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus como gregos. 5 Quando Silas e Timóteo desceram da Macedônia, Paulo se entregou totalmente à palavra, testemunhando aos judeus que o Cristo é Jesus. 6 Opondo-se eles e blasfemando, sacudiu Paulo as vestes e disse-lhes: Sobre a vossa cabeça, o vosso sangue! Eu dele estou limpo e, desde agora, vou para os gentios. 7 Saindo dali, entrou na casa de um homem chamado Tício Justo, que era temente a Deus; a casa era contígua à sinagoga. 8 Mas Crispo, o principal da sinagoga, creu no Senhor, com toda a sua casa; também muitos dos coríntios, ouvindo, criam e eram batizados. 9 Teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; 10 porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade. 11 E ali permaneceu um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus. 12 Quando, porém, Gálio era procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus, concordemente, contra Paulo e o levaram ao tribunal, 13 dizendo: Este persuade os homens a adorar a Deus por modo contrário à lei. 14 Ia Paulo falar, quando Gálio declarou aos judeus: Se fosse, com efeito, alguma injustiça ou crime da maior gravidade, ó judeus, de razão seria atender-vos; 15 mas, se é questão de palavra, de nomes e da vossa lei, tratai disso vós mesmos; eu não quero ser juiz dessas coisas! 16 E os expulsou do tribunal. 17 Então, todos agarraram Sóstenes, o principal da sinagoga, e o espancavam diante do tribunal; Gálio, todavia, não se incomodava com estas coisas. 18 Mas Paulo, havendo permanecido ali ainda muitos dias, por fim, despedindo-se dos irmãos, navegou para a Síria, levando em sua companhia Priscila e Áqüila, depois de ter raspado a cabeça em Cencréia, porque tomara voto. 19 Chegados a Éfeso, deixou-os ali; ele, porém, entrando na sinagoga, pregava aos judeus. 20 Rogando-lhe eles que permanecesse ali mais algum tempo, não acedeu. 21 Mas, despedindo-se, disse: Se Deus quiser, voltarei para vós outros. E, embarcando, partiu de Éfeso. 22 Chegando a Cesaréia, desembarcou, subindo a Jerusalém; e, tendo saudado a igreja, desceu para Antioquia. 23 Havendo passado ali algum tempo, saiu, atravessando sucessivamente a região da Galácia e Frígia, confirmando todos os discípulos. 24 Nesse meio tempo, chegou a Éfeso um judeu, natural de Alexandria, chamado Apolo, homem eloqüente e poderoso nas Escrituras. 25 Era ele instruído no caminho do Senhor; e, sendo fervoroso de espírito, falava e ensinava com precisão a respeito de Jesus, conhecendo apenas o batismo de João. 26 Ele, pois, começou a falar ousadamente na sinagoga. Ouvindo-o, porém, Priscila e Áqüila, tomaram-no consigo e, com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus. 27 Querendo ele percorrer a Acaia, animaram-no os irmãos e escreveram aos discípulos para o receberem. Tendo chegado, auxiliou muito aqueles que, mediante a graça, haviam crido; 28 porque, com grande poder, convencia publicamente os judeus, provando, por meio das Escrituras, que o Cristo é Jesus.” (Atos 18:1-28 ARA)2.

Deus chama ‘fabricantes de tendas’, missionários que estabeleçam novas igrejas enquanto ganham o próprio sustento. Lições importantes: trabalhar em equipe e planejar as atividades ao longo do tempo; perseverar quando pessoas rejeitam a mensagem; alcançar outras pessoas; usar diferentes estratégias e ambientes: sinagogas (templos), ir de casa em casa, etc; buscar orientação divina para o trabalho; suportar perseguição; concluir a missão e iniciar um novo desafio. O Senhor usará outras pessoas para continuar o trabalho que iniciamos.1

“Naqueles centros urbanos havia um mosaico de muitas línguas, culturas e grupos étnicos, assim como as cidades têm hoje. Paulo encontrou tipos específicos de pessoas com quem tinha afinidade. Pessoas que compartilhavam de sua ligação com a fé judaica, com a cidadania romana e com o negócio de fabricação de tendas, que era sua profissão. Ele usou essa habilidade para se sustentar. Morou na residência de um casal que havia se tornado cristão e se dedicado ao evangelismo. Paulo ensinou na sinagoga até ser expulso; depois iniciou uma igreja na casa de um dos conversos. Ele treinou e orientou um número suficiente de novos crentes para que, quando fosse embora, pudesse nomear pessoas para liderar o grupo.”1

“Fica claro que Paulo entendia o contexto multicultural e multirreligioso da cidade, e que se sentia à vontade para trabalhar nesse contexto (ver também 1Co 9:20-23 [‘20 Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei. 21 Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. 22 Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. 23 Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.’]2). Ele sabia se adaptar ao ambiente em que estava e aprendeu a apresentar a mensagem de maneira a preencher, da melhor forma, as necessidades daqueles a quem procurava alcançar.”1

“Qual é a melhor maneira de nos misturarmos com a comunidade visando alcançá-la para Deus? Que preparação devemos fazer para realizar essa tarefa?”1

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Domingo, 11 de setembro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O papel da igreja na comunidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Jul. Ago. Set. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

No meio de uma geração corrupta

Lições da Bíblia

“Sem dúvida, o mundo precisa do que foi concedido a nós em Cristo. O que torna muito importante o que temos não é alguma coisa que esteja em nós mesmos. Ao contrário, somente o que recebemos de Cristo justifica nosso dever de ir em busca de outros. É precisamente porque nos foi dada uma grande bênção que somos chamados a alcançar os que não têm isso. ‘De graça recebestes, de graça dai’ (Mt 10:8).”1

“6. Leia Filipenses 2:12-15. Quais princípios devemos praticar ao cumprir o chamado para alcançar as pessoas e ao mesmo tempo evitar a apostasia?”

“12 Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; 13 porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade. 14 Fazei tudo sem murmurações nem contendas, 15 para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo,” (Filipenses 2:12-15 ARA)2.

Obedecer e desenvolver a própria salvação com temor e tremor, permitindo que Deus opere em nós o querer e o realizar, segundo a Sua boa vontade; fazer tudo sem murmurações nem contendas, para que nos tornemos irrepreensíveis e sinceros no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandecemos como luzeiros no mundo.1

“Temos que tomar cuidado com a atitude de procurar nos proteger do mundo de tal maneira que nunca entremos em contato com as pessoas que estão nele. É muito fácil permanecer em nossa própria zona de conforto espiritual e teológica, e nos tornarmos espiritualmente introvertidos. Essa introversão pode se transformar numa religião egocêntrica. Por exemplo, com que frequência nossas igrejas passam mais tempo discutindo por causa de estilos de adoração ou por causa de doutrina do que evangelizando um mundo que está perecendo?”1

“Robert Linthicum, em seu livroEmpowering the Poor[Capacitando os Pobres], p. 21-30, descreve três tipos de igrejas. (1) A igreja na cidade (comunidade). Essa igreja não tem, virtualmente, nenhum contato com as pessoas da localidade. Sua grande ênfase está em atender às necessidades de seus membros; (2) a igreja para a cidade (comunidade). Essa igreja sabe que precisa se envolver no ministério em favor da população local. Imagina o que a comunidade precisa, sem ter consultado as pessoas da região a quem ela serve, e então apresenta programas para os moradores da localidade. O ministério dessa igreja corre o risco de ser irrelevante, quando ela negligencia sua responsabilidade para com a sociedade; (3) a igreja com a cidade (comunidade). Essa igreja faz uma análise demográfica para entender a coletividade à qual ela serve. Os membros se misturam com os líderes e os moradores da localidade, perguntando a eles quais são suas verdadeiras necessidades. O serviço dessa igreja em favor dos cidadãos tem maior probabilidade de ser relevante e bem recebido, porque eles já deram seu parecer e confiam no processo. Essa igreja se une à comunidade na luta para decidir qual tipo de realidade seus membros desejam, e é uma parceira da sociedade para conseguir a realização desse objetivo. Essa igreja se envolve com as organizações comunitárias e pode ajudar a população a acrescentar os serviços que estão faltando, se necessário. Há mútua responsabilidade e ajuda nessa parceria a fim de atender às verdadeiras necessidades da comunidade.”1

Quinta-feira, 04 de agosto de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. O papel da igreja na comunidade. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 485, Jul. Ago. Set. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.