Os que desprezam a autoridade

Lições da Bíblia

“Na sala de aula, alguns são considerados ‘estudantes por natureza’. Eles mal precisam estudar para obter excelentes notas. Absorvem a matéria facilmente. O conhecimento deles parece se ‘fixar’. No entanto, em 2 Pedro, capítulos 1 e 2, vemos que nossa educação em Cristo é uma experiência de oportunidades iguais para aqueles que se dedicarem. As palavras encorajadoras de 2 Pedro 1 estão em contraste com a séria advertência de 2 Pedro 2.”1

“5. Leia 2 Pedro 2:1-17. Quais palavras fortes e condenatórias foram apresentadas nesse texto? Ao mesmo tempo, em meio a essa severa advertência e condenação, que grande esperança nos é prometida?”1

2 Pedro 2:1-17 (ARA): “1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. 2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; 3 também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme. 4 Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo; 5 e não poupou o mundo antigo, mas preservou a Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dilúvio sobre o mundo de ímpios; 6 e, reduzindo a cinzas as cidades de Sodoma e Gomorra, ordenou-as à ruína completa, tendo-as posto como exemplo a quantos venham a viver impiamente; 7 e livrou o justo Ló, afligido pelo procedimento libertino daqueles insubordinados 8  (porque este justo, pelo que via e ouvia quando habitava entre eles, atormentava a sua alma justa, cada dia, por causa das obras iníquas daqueles), 9 é porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo, 10 especialmente aqueles que, seguindo a carne, andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo. Atrevidos, arrogantes, não temem difamar autoridades superiores, 11 ao passo que anjos, embora maiores em força e poder, não proferem contra elas juízo infamante na presença do Senhor. 12 Esses, todavia, como brutos irracionais, naturalmente feitos para presa e destruição, falando mal daquilo em que são ignorantes, na sua destruição também hão de ser destruídos, 13 recebendo injustiça por salário da injustiça que praticam. Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco; 14 tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos; 15 abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça 16  (recebeu, porém, castigo da sua transgressão, a saber, um mudo animal de carga, falando com voz humana, refreou a insensatez do profeta). 17 Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por temporal. Para eles está reservada a negridão das trevas;

“Observe o que Pedro escreveu no verso 10 sobre aqueles que desprezam a autoridade. Que repreensão severa ao que também é uma realidade em nossos dias! Como corpo da igreja, devemos trabalhar com base no princípio de que devem existir certos níveis de autoridade (veja Hb 13:7, 17, 24), e somos chamados a nos submeter e obedecer-lhes, pelo menos na medida em que essas autoridades estão sendo fiéis ao próprio Senhor.”1

“No entanto, em meio a essa dura condenação, Pedro apresentou, no verso 9, um contraponto, ao afirmar que, embora Deus seja poderoso para expulsar aqueles que escolheram o engano, ‘sabe livrar da provação os piedosos’. Seria possível que parte de nossa educação cristã não seja apenas evitar a tentação, mas também descobrir as maneiras pelas quais Deus nos livra dela, além de nos proteger dos que introduzem, ‘dissimuladamente, heresias destruidoras’ (2Pe 2:1)? Além disso, já que o desprezo à autoridade é condenado, nossa educação não deveria consistir em aprender o caminho certo para compreender e obedecer aos que nos guiam, e nos submeter a eles (Hb 13:7)?”1

“Embora não se possa dizer que Adão e Eva desprezaram a autoridade, eles acabaram desobedecendo ao Criador. E o que tornou sua transgressão tão grave foi que eles a cometeram em resposta a uma flagrante contradição daquilo que a autoridade, o próprio Deus, lhes havia ordenado, para seu próprio bem.”1

“Reflita nessa questão da autoridade, não apenas na igreja e na família, mas na vida em geral. Por que o exercício adequado da autoridade bem como a submissão adequada a ela são tão importantes? Apresente sua resposta à classe no sábado.”1

Quinta-feira, 01 de outubro de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Educação e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 502, out. nov. dez. 2020. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A Bíblia – a fonte autoritativa de nossa teologia

Lições da Bíblia

“À Lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8:20).

Não há igreja cristã que não use as Escrituras para sustentar suas crenças. No entanto, a função e a autoridade das Escrituras na teologia não são as mesmas em todas as igrejas. Na verdade, a função das Escrituras pode variar muito de igreja para igreja. Exploraremos esse assunto importante, porém complexo, por meio do estudo de cinco diferentes fontes que influenciam nossa interpretação das Escrituras: a tradição, a experiência, a cultura, a razão e a própria Bíblia.

Essas fontes desempenham uma função significativa em todas as teologias e igrejas. Todos fazemos parte de diversas tradições e culturas que nos influenciam. Todos temos experiências que moldam nosso pensamento e influenciam nossa compreensão. Todos temos uma mente para pensar e avaliar as coisas. Todos lemos a Bíblia e a usamos para entender Deus e Sua vontade.

Qual dessas fontes, ou combinações delas, tem autoridade final sobre a nossa maneira de interpretar a Bíblia? Como são usadas em relação umas às outras? A prioridade dada a alguma fonte ou fontes leva a ênfases e resultados muito diferentes e determina, por fim, a direção de toda a nossa teologia.

Sábado, 18 de abril de 2020. Saiba mais, faça um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Com interpretar as Escrituras Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 500, abr. mai. jun. 2020. Adulto, Professor. 

Autoridade

Lições da Bíblia

“Pedro advertiu seus leitores sobre os ensinamentos perigosos que a igreja enfrentaria. Ele os alertou contra aqueles que, embora prometessem liberdade, levavam as pessoas de volta à escravidão do pecado, o oposto da liberdade que nos foi prometida em Cristo.”1

“Infelizmente, esse não foi o único ensinamento falso que a igreja teve que confrontar. Outro ensino perigoso surgiu. No entanto, antes de Pedro dar essa advertência específica, ele disse algo.”1

“1. ‘Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo; em ambas, procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida, para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos’ (2Pe 3:1, 2). De acordo com Pedro, por que seus leitores deveriam dar ouvidos aos seus escritos? (Veja também Jo 21:15-17). Assinale a alternativa correta:1

“15 Depois de terem comido, perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros. 16 Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele lhe respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as minhas ovelhas. 17 Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.” (João 21:15-17 ARA)2.

A. ( ) Porque eles estavam fundamentados no Antigo Testamento, nos mandamentos de Cristo e nos ensinos dos apóstolos. Seus leitores estavam sendo desviados dessas fontes de autoridade.
B. ( ) Porque eles não tinham outra opção. Pedro era o único que podia salvá-­los naquele momento de provação.
C. ( ) Porque ele havia sido escolhido por Cristo como a pedra angular, sobre a qual a igreja seria edificada.

Resposta sugestiva: Alternativa A.

“Em 2 Pedro 3:1, 2, o apóstolo lembrou a seus leitores as palavras inspiradas que haviam sido ditas anteriormente pelos ‘santos profetas’, levando-os de volta à Bíblia, ao Antigo Testamento. Pedro os fez lembrar de que eles tinham a ‘confirmada palavra profética’ (2Pe 1:19). Ele quis deixar claro que suas crenças estavam fundamentadas na Palavra de Deus. Nada no Novo Testamento justifica a ideia de que o Antigo não mais seja válido ou seja de pouca importância. Ao contrário, é o testemunho do Antigo Testamento que estabelece a validade do Novo Testamento e das declarações de Pedro a respeito de Jesus.”1

“Em seguida, Pedro estabeleceu uma linhagem de testemunhas desde os ‘santos profetas’ do Antigo Testamento até a sua própria autoridade como um dos ‘apóstolos do Senhor e Salvador’. Ele foi claro a respeito do chamado que havia recebido do Senhor para fazer o que estava fazendo. Não é de admirar que ele tenha falado com tanta convicção e certeza. Ele conhecia a fonte de sua mensagem.”1

Domingo, 11 de abril de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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MCLVER, Robert K. Apascenta as Minhas ovelhas: 1 e 2 Pedro. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 488, Abr. Mai. Jun. 2017. Adulto, Professor.
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A autoridade de Jesus

Lições da Bíblia

“Como médico e erudito, Lucas estava familiarizado com o papel da autoridade. Conhecia a autoridade da filosofia na erudição e na cultura grega. Conhecia a autoridade da lei romana em assuntos civis e no funcionamento do governo. Como companheiro de viagem de Paulo, conhecia a autoridade eclesiástica que o apóstolo exercia sobre as igrejas que fundava. Assim, Lucas entendia que a autoridade está no âmago do cargo de uma pessoa, do papel de uma instituição, do funcionamento de um Estado e do relacionamento de um professor com seus alunos. Havendo tido contato com todos os tipos de autoridade em todos os níveis de poder, Lucas afirmou a seus leitores que havia algo incomparável com respeito a Jesus e Sua autoridade. Jesus nasceu no lar de um carpinteiro, viveu por 30 anos na pequena cidade galileia de Nazaré, não era conhecido por nada que fosse grandioso segundo os padrões mundanos, mas confrontava todos com Seu ensino e ministério: governantes romanos, eruditos judeus, rabis, pessoas comuns, poderes seculares e religiosos. Seus concidadãos ‘se maravilhavam das palavras de graça que Lhe saíam dos lábios’ (Lc 4:22). Quando Ele trouxe esperança para uma viúva em Naim ao ressuscitar seu filho (Lc 7:11-17), a cidade toda ficou tremendo de medo e exclamou: ‘Deus visitou o Seu povo’ (v. 16). A autoridade de Jesus sobre a vida e a morte eletrizaram não apenas Naim, mas ‘toda a Judeia e […] toda a circunvizinhança’ (v. 16, 17).”1

“1. Leia Lucas 8:22-25; 4:31-37; 5:24-26; 7:49; 12:8. O que esses textos revelam sobre o tipo de autoridade que Jesus exercia?”1 “22 Aconteceu que, num daqueles dias, entrou ele num barco em companhia dos seus discípulos e disse-lhes: Passemos para a outra margem do lago; e partiram. 23 Enquanto navegavam, ele adormeceu. E sobreveio uma tempestade de vento no lago, correndo eles o perigo de soçobrar. 24 Chegando-se a ele, despertaram-no dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo! Despertando-se Jesus, repreendeu o vento e a fúria da água. Tudo cessou, e veio a bonança. 25 Então, lhes disse: Onde está a vossa fé? Eles, possuídos de temor e admiração, diziam uns aos outros: Quem é este que até aos ventos e às ondas repreende, e lhe obedecem?” (Lucas 8:22-25 ARA)2; “31 E desceu a Cafarnaum, cidade da Galiléia, e os ensinava no sábado. 32 E muito se maravilhavam da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade. 33 Achava-se na sinagoga um homem possesso de um espírito de demônio imundo, e bradou em alta voz: 34 Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus! 35 Mas Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te e sai deste homem. O demônio, depois de o ter lançado por terra no meio de todos, saiu dele sem lhe fazer mal. 36 Todos ficaram grandemente admirados e comentavam entre si, dizendo: Que palavra é esta, pois, com autoridade e poder, ordena aos espíritos imundos, e eles saem? 37 E a sua fama corria por todos os lugares da circunvizinhança.” (Lucas 4:31-37 ARA)2; “24 Mas, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados – disse ao paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa. 25 Imediatamente, se levantou diante deles e, tomando o leito em que permanecera deitado, voltou para casa, glorificando a Deus. 26 Todos ficaram atônitos, davam glória a Deus e, possuídos de temor, diziam: Hoje, vimos prodígios.” (Lucas 5:24-26 ARA)2; “Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este que até perdoa pecados?” (Lucas 7:49 ARA)2; “Digo-vos ainda: todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do Homem o confessará diante dos anjos de Deus;” (Lucas 12:8 ARA)2.

“Lucas tirou tempo para registrar, não apenas para seu amigo Teófilo, mas para as gerações por vir, que Jesus, por meio de Seu ministério, havia estabelecido a singularidade de Sua autoridade. Como Deus em carne, Ele de fato tinha autoridade como ninguém jamais possuiu.”1

“Como podemos estar certos de que, quando dizemos: ‘Deus me orientou a fazer isso’, Ele realmente o fez? Discuta as respostas na classe no sábado.”1

Lembre-se de que o movimento não é simplesmente para entregar um livro, mas para expressar nosso desejo de levar a esperança da salvação a outras pessoas!

Domingo, 24 de maio de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Respeito às autoridades – “[…] porque não há autoridade que não proceda de Deus e as autoridades que existem foram por ele instituídas.” (Romanos 13:1 RA)

Lições da Bíblia.

“Ao longo dos séculos, as pessoas têm se esforçado para entender o papel e a função do governo, e como os cidadãos deveriam se relacionar com ele. O que dá aos governantes o direito de governar? Qual é a melhor forma de governo? Deveriam as pessoas sempre obedecer às autoridades? Por quê? Esses são apenas alguns exemplos de uma série de questões com as quais ainda lutamos.”1

“1. Leia Romanos 13:1-7. Que importantes princípios encontramos ali? Que exemplos temos de abuso desses princípios? O que podemos aprender com esses erros, tanto em nossa história quanto na história da igreja cristã em geral?” Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal. É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. Por esse motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.” (Romanos 13:1-7 RA)2. Por ordenança de Deus devemos ser obediente às autoridades constituídas, mesmo que estas não sejam os melhores governantes. Insurgir-se contra as autoridades constituídas é negar o fato que todas elas vêm ao poder pela permissão de Deus. Estas só devem ser desobedecidas quando exigem a transgressão da lei de Deus.

“A opressão e a brutalidade caracterizavam o Império Romano na época de Cristo. As legiões romanas aterrorizavam e subjugavam as nações civilizadas, forçando-as à submissão ao império. Centenas de milhares foram despojados, presos e assassinados. Governos fantoches permitidos por Roma foram, provavelmente, piores do que a própria Roma. No entanto, é interessante que Jesus nunca defendeu qualquer tipo de rebelião contra esse governo nem a sonegação de impostos (Lc 20:25). O ato singular de desobediência civil por parte de Jesus – derrubar as mesas dos cambistas – demonstrou a repulsa que Ele sentia com referência aos abusos sacerdotais. Esse ato não foi contra os romanos.”1

"O povo de Deus deve reconhecer o governo humano como algo ordenado por disposição divina, de modo que ensinará obediência a ele como sendo um sagrado dever, em sua legítima esfera. Entretanto, quando as suas pretensões entram em conflito com os reclamos de Deus, a Palavra de Deus precisa ser reconhecida como estando acima de toda e qualquer legislação humana. O ‘Assim diz o Senhor’ não pode ser posto de lado, ou trocado por um ‘Assim diz a Igreja ou o Estado’. A coroa de Cristo deve ser erguida acima dos diademas de potestades terrestres"3

Domingo, 23 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 108

2 BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2003.

3 WHITE, Ellen Gould; PAGANI, Cesar Luis. Testemunhos para a igreja. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2006. v. 6, p. 402

A autoridade das Escrituras

Lições da Bíblia.

“2. De que maneira Jesus via a Bíblia?” Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra. Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” (Mateus 5:17-20 RA); Mas Jesus lhes disse: Não lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros tiveram fome? Como entrou na Casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não lhes era lícito comer, nem a ele nem aos que com ele estavam, mas exclusivamente aos sacerdotes? Ou não lestes na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa? Pois eu vos digo: aqui está quem é maior que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes. Porque o Filho do Homem é senhor do sábado.” (Mateus 12:3-8 RA); “Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? Porque Deus ordenou: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte. Mas vós dizeis: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: É oferta ao Senhor aquilo que poderias aproveitar de mim; esse jamais honrará a seu pai ou a sua mãe. E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição. Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. E, tendo convocado a multidão, lhes disse: Ouvi e entendei: não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem.” (Mateus 15:3-11 RA); Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar, então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus? Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis;” (João 10:34-37 RA); Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou. Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade.” (João 17:14-19 RA); “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” (Lucas 24:44 RA)[1]. Reconhecia na Bíblia a autoridade da Palavra de Deus e sua imutabilidade, e a utilizava para falar sobre Si e dos propósitos de Deus. Realçava sua importância para santificar a vida de cada ser humano, e sua superioridade diante das tradições humanas.

“Sempre que Cristo discutia com as autoridades religiosas, Ele não confiava na filosofia abstrata, nem na autoridade pessoal, mas nos ensinamentos das Escrituras. Ao distinguir o certo do errado, Jesus apoiou Seu argumento no fundamento bíblico. Quando os adversários desafiaram a pureza doutrinária de Cristo, Ele os dirigiu a passagens específicas das Escrituras. Ao considerar questões práticas, Jesus encaminhava Seus ouvintes à revelação divina. Cristo entendia que Sua missão divinamente ordenada era realizar o que os antigos profetas haviam predito.”[2]

“Quando acusado de pisar o sábado, em Betesda, Jesus Se defendeu, afirmando Sua filiação de Deus e declarando que operava em harmonia com o Pai. Agora, que eram acusados Seus discípulos, cita aos acusadores exemplos do Antigo Testamento, atos praticados no sábado pelos que estavam ao serviço de Deus. Os mestres judaicos orgulhavam-se de seu conhecimento das Escrituras, e na resposta do Salvador havia indireta censura a sua ignorância das sagradas letras. ‘Nunca lestes’, disse Ele, ‘o que fez Davi quando teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, e tomou os pães da proposição, … os quais não é lícito comer senão só aos sacerdotes?’ Luc. 6:3 e 4. ‘E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.’ Mar. 2:27 e 28. ‘Não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa? Pois eu vos digo que está aqui quem é maior do que o templo. O Filho do homem até do sábado é Senhor.’ Mat. 12:5 e 6.”[3]

Segunda, 30 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.


[1] BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

[2] LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 5

[3] WHITE, Ellen Gould. O desejado de todas as nações. 22. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 284-285

A autoridade de Paulo e o evangelho

Lições da Bíblia.

“Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo” (Gl 1:10).

“O evangelho pregado por Paulo ainda é a base inabalável para a fé cristã. Tudo na nossa vida deve ser submetido à sua autoridade. Paulo abriu sua carta aos Gálatas com uma referência autorizada e sucinta à supremacia dos dons da graça de Deus e uma condenação determinada de qualquer doutrina contraditória.”

“Estudantes de uma universidade construíram um centro em seu campus, onde todos seriam bem-vindos, independentemente da etnia, gênero, status social, ou crenças religiosas. Imagine se, anos mais tarde, esses alunos retornassem ao campus e descobrissem que outros estudantes haviam redesenhado o centro. Em vez da sala grande com bastante espaço para a socialização, concebido para proporcionar um sentido de unidade a todos ali, o local tivesse sido subdividido em várias salas menores, com restrições à entrada com base em raça, sexo, e assim por diante. Os alunos responsáveis pelo novo desenho poderiam ter argumentado que sua autoridade para fazer essas mudanças vinha de uma prática estabelecida há vários séculos.”

“Isso é algo parecido com a situação que Paulo enfrentou quando escreveu sua carta às igrejas da Galácia. Seu plano, segundo o qual os gentios podiam se unir à igreja com base na fé somente, estava sendo desafiado por falsos mestres, que insistiam que os gentios também deviam ser circuncidados antes de se tornarem membros da igreja.”

“Essa posição, Paulo pensava, era um ataque à essência do próprio evangelho; portanto, ele tinha que responder. A resposta é a carta aos Gálatas.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 01 de outubro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O olhar penetrante de Jesus.

Lições da Bíblia

“Grande era o número de sacrifícios oferecidos por ocasião da Páscoa, e avultadas as vendas no templo. A consequente confusão dava a ideia de uma ruidosa feira de gado, e não do sagrado templo de Deus. Ali se podiam ouvir ásperos ajustes de compras, o mugir do gado, o balir de ovelhas, o arrulho de pombos, de mistura com o tinir de moedas e violentas discussões. Tão grande era a confusão, que os sacerdotes eram perturbados, e as palavras dirigidas ao Altíssimo, afogadas pelo tumulto que invadia o templo. […] Ao penetrar Jesus no templo, abrangeu toda a cena. Viu as desonestas transações. Viu a aflição do pobre, que julgava que, sem derramar sangue, não havia perdão para seus pecados. Viu o pátio exterior do Seu templo convertido em lugar de comércio profano. O sagrado recinto transformara-se em vasta praça de câmbio. […] Enquanto ali, de pé, nos degraus do pátio do templo, Cristo abrangeu com penetrante visão, a cena que estava perante Ele. Seu olhar profético penetra o futuro, e vê, não somente anos, mas séculos e gerações. Vê como sacerdotes e principais despojam o necessitado de seu direito, e proíbem que o evangelho seja pregado ao pobre. Vê como o amor de Deus seria ocultado aos pecadores, e os homens fariam de Sua graça mercadoria. Ao contemplar a cena, exprimem-se-Lhe na fisionomia indignação, autoridade e poder. A atenção do povo é para Ele atraída. Voltam-se para Ele os olhares dos que se acham empenhados no profano comércio. Não podem dEle despregar os olhos. Sentem-se que esse Homem lhes lê os mais íntimos pensamentos, e lhes descobre os ocultos motivos. Alguns tentam esconder o rosto, como se suas más ações lhes estivessem escritas no semblante, para serem perscrutadas por aqueles olhos penetrantes.” (Ellen G. White, O desejado de todas as nações, p. 156-158).

“Como você descreveria as emoções de Jesus, expressas na passagem acima? Que lições podemos aprender sobre o bem que podem trazer as emoções, se forem corretamente direcionadas?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – sexta-feira 31 de dezembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF