Levando alívio aos outros

Lições da Bíblia

Pedro descreve Jesus com características específicas, como aquele que andava fazendo o bem e curando, e Deus estava com Ele. “como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele;” (Atos 10:38).

“O estilo de Jesus era fundamentalmente abnegado. Ele utilizava toda a Sua energia para servir aos outros, levar-lhes alívio com palavras amáveis e poder de cura. Jesus nunca usou Seus poderes divinos para beneficiar a Si mesmo. Isso deve ter causado tal impressão em Pedro que sua descrição do Salvador era a de alguém que ‘andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo’” (v. 38).

“Na maioria dos casos, a pressão provocada por trabalho, relacionamentos, dinheiro, etc., é egocêntrica. O enfoque nos outros (em lugar de em si mesmo) é um bom caminho para remover a pressão pessoal. Pessoas que participam de trabalhos voluntários, projetos de comunidade, etc., relatam maiores sentimentos de bem-estar e satisfação que aqueles que não o fazem.”

No relacionamento com outras pessoas, a prioridade do cristão deve ser dar prioridade ao bem dos outros. “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.” (Gál. 6:2). “Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” (Filip. 2:4).

“John D. Rockefeller (1839-1937) deu um exemplo de como sobreviver ao estresse tirando a atenção de si mesmo e dirigindo-a aos outros. Por volta de 1879, sua companhia, a Standard Oil, processava cerca de 90 por cento do refino de petróleo nos Estados Unidos. Aos 50 anos, ele era o homem mais rico do mundo. Mas, em 1891, ele teve um colapso nervoso e quase morreu. Porém, ele se recuperou da enfermidade em apenas alguns meses. Como?”

“Além de alimentação simples, descanso e exercício, ele decidiu doar sua fortuna, e passou os últimos 40 anos de vida como filantropo. No início do século 20, sua fortuna pessoal alcançava quase 900 milhões de dólares. No momento de sua morte, seus bens estavam estimados em 26 milhões. As doações fizeram muito bem ao mundo. E, quanto a ele mesmo, sua vida se estendeu por mais quase 50 anos, vivendo em satisfação até os 97 anos de idade.”

“Qual foi sua experiência com as bênçãos resultantes de servir aos outros? Por que não fazer um esforço concentrado e em oração para alcançar mais?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – quinta-feira 13 de janeiro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Servidão.

Lições da Bíblia.

A função de servo pode ser entendida como: “Disse Abraão ao seu mais antigo servo da casa, que governava tudo o que possuía: Põe a mão por baixo da minha coxa, para que eu te faça jurar pelo SENHOR, Deus do céu e da terra, que não tomarás esposa para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais habito; mas irás à minha parentela e daí tomarás esposa para Isaque, meu filho.” (Gên. 24:2-4) “logrou José mercê perante ele, a quem servia; e ele o pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha.” (Gên. 39:4). “À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado.” (Luc. 14:17). “Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois, comerás tu e beberás?” (Luc. 17:7-8). “até sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e profetizarão.” (Atos 2:18).

Ser um servo significava principalmente que a pessoa punha de lado os próprios desejos, vontade e conforto e se envolvia totalmente na vida de outra pessoa. Um servo existia para ajudar o senhor a executar os planos, desejos e atividades dele, o senhor. Às vezes, ser um servo envolvia levar mensagens, acompanhar alguém, agir em nome da pessoa e executar qualquer tarefa servil necessária. Em outras ocasiões envolvia a administração das finanças e da casa, mas o servo sempre agia não para promover seus próprios objetivos, e sim os de seu senhor.”

Geazi era o servo do profeta Eliseu. Ser servo de um profeta era um privilégio sem igual. Envolvia mais que trabalho servil. Era um tipo de aprendizado. O próprio Eliseu atuou como servo de Elias (1Rs 19:19-21). Embora o ofício do profeta dependesse de um chamado divino, pareceria que esse tempo especial de serviço junto ao profeta ajudava o profeta em perspectiva a desenvolver fé e confiança em Deus. Servindo ao seu senhor Elias, Eliseu aprendeu a se pôr de lado e servir aos outros. Essa provaria ser a melhor qualificação para qualquer ministério futuro. Não temos nenhum registro de que Geazi tenha sido chamado, mas veremos as oportunidades que lhe foram dadas.”

A bíblia apresenta relação entre liderança e serviço através do testemunho de Jesus, revelando que o líder deve buscar atender às necessidades de seus liderados. “Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. Durante a ceia, […] tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. […] Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes.” (João 13:1-17).

“Por três anos, os discípulos estiveram com Jesus. Aprenderam de Seus ensinos, até partilharam de Seu ministério de cura, mas não estavam prontos para sair como embaixadores de Deus. Estavam prontos para aprender em teoria e apreciavam a associação com Jesus, mas ainda não estavam preparados para pôr a si mesmos de lado e servir humildemente uns aos outros.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 12 de dezembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Tomando o segundo lugar. “[…] porém tu reinarás sobre Israel, e eu serei contigo o segundo […]” (1 Sam. 23:17).

Lições da Bíblia.

“Uma das principais tendências na sociedade atual é culpar os pais pela maioria (se não, por todos) dos problemas na vida. Na verdade, algumas pessoas herdam dos pais uma bagagem emocional muito pesada. Não podemos negar esse fato. Porém, parece que as últimas décadas viram um incrível aumento nessa tendência infeliz. Culpamos não só os pais, mas, às vezes, irmãos, professores, circunstâncias – qualquer coisa ou qualquer pessoa a fim de nos livrar da responsabilidade pelas próprias circunstâncias.”

“Embora todos estejamos sujeitos às circunstâncias além do nosso controle e até vítimas delas – a vida de Jônatas mostra que podemos transformá-las, ao menos até certo ponto. Ele tinha o direito de culpar o pai pela maioria de suas dificuldades. Se Saul tivesse sido fiel, Jônatas teria obtido o trono. No entanto, escolheu não culpar ninguém. Ele tinha um bom senso de valor próprio. Em vez de se deixar envolver pela amargura e ressentimento, ele acreditou que Deus sabia o que era melhor e, então, escolheu fazer o que podia com o que tinha. Provavelmente, não foi fácil para Jônatas manter a fé e confiança em Deus quando percebeu que Deus havia escolhido Davi, em lugar dele mesmo, para se tornar o rei seguinte.”

Disse Jônatas a Davi: “[…] Não temas, porque a mão de Saul, meu pai, não te achará; porém tu reinarás sobre Israel, e eu serei contigo o segundo, o que também Saul, meu pai, bem sabe.” (1 Sam. 23:17).

Em contraste com a nobre atitude de Jônatas encontramos na bíblia outros relatos de atitudes de extremo egoísmo: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo.” (Isa. 14:13-14) “Então, Adonias, filho de Hagite, se exaltou e disse: Eu reinarei. Providenciou carros, e cavaleiros, e cinqüenta homens que corressem adiante dele.” (1 Reis 1:5) “Então, se aproximaram dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: Mestre, queremos que nos concedas o que te vamos pedir. E ele lhes perguntou: Que quereis que vos faça? Responderam-lhe: Permite-nos que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda.” (Mar. 10:35-37).

“Quando temos a identidade segura em Deus, podemos enfrentar rejeição ou crítica sem nos sentir desolados nem perder o senso de valor próprio. Grande parte de ter nossa identidade segura em Deus envolve experiência e relacionamento com Ele. Jônatas já havia tido uma dramática experiência pessoal com Deus na vitória sobre os filisteus em 1 Samuel 14.”

“A história posterior da família de Davi está marcada por rebeliões e disputas internas. Tanto Absalão como Adonias quiseram usurpar o trono de seu pai, Davi. Eles estavam pouco dispostos a permitir que Deus escolhesse o novo rei. A atitude de Jônatas estava em total contraste com esse espírito egoísta. Ele se dispôs a tomar o segundo lugar, tentando inspirar harmonia e reconciliação entre o pai e o amigo Davi (1Sm 19:4). Deixou um verdadeiro exemplo de um líder servidor, preparando-se para assumir o segundo lugar, ou até o terceiro.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – quarta-feira, 20 de outubro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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Jônatas Nascido para a grandeza.

Lições da Bíblia.

“Disse… Jônatas ao seu escudeiro: Vem, passemos à guarnição destes incircuncisos; porventura, o Senhor nos ajudará nisto, porque para o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos” (1 Samuel 14:6).

“Assumindo uma função de apoio para com seu pai e para com seu melhor amigo, mesmo a ponto de sofrer a sorte de seu pai na batalha, Jônatas demonstrou a dedicação altruísta e amorosa de um líder servidor. Na vida cristã, ser fiel é mais importante que ser o primeiro.”

“Sob todas as perspectivas, Jônatas deveria ter sido um jovem mimado, ganancioso e egoísta que acreditava que, como filho privilegiado, tudo lhe era devido. E por que não? Ele era o filho mais velho do primeiro rei de Israel. Era popular e amado por seu povo, excelente orador, importante soldado e líder militar. Pelos padrões do mundo, ele tinha tudo. Havia nascido para ‘a grandeza’.”

No entanto, o Céu usa uma medida diferente de grandeza – e Jônatas, curiosamente, foi um dos poucos que estiveram dispostos a voltar as costas ao que o mundo considera grande e, ao contrário, buscar um tipo diferente de ‘grandeza’a grandeza de Deus.

Na vida de Jônatas, aprendemos a avaliar a vida pelos olhos do Céu. O que torna grande uma vida? O que a faz digna? Quais são as coisas importantes neste mundo, e quais não são?

“A história de Jônatas nos ajuda a responder a essas perguntas. Também nos diz que, se decidirmos, nós também, podemos ser grandes aos olhos de Deus – não importando onde nascemos, quem são nossos pais, e quanta riqueza e talento tenhamos.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – sábado, 16 de outubro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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