Afeição profunda (1Ts 2:7, 8)

Lições da Bíblia.

“5. Em 1 Tessalonicenses 2:4, a principal motivação de Paulo para o ministério era agradar a Deus. Que motivação adicional Paulo apresentou nos versos seguintes?” “Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros. Embora pudéssemos, como enviados de Cristo, exigir de vós a nossa manutenção, todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos; assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a própria vida; por isso que vos tornastes muito amados de nós.” (1 Ts 2:6-8). “Carinho e amor pelas pessoas, como se fossem seus filhos; os apóstolos ofereciam aos irmãos o evangelho e a sua própria vida.”

“No mundo de hoje, dinheiro, sexo e poder são frequentemente considerados as principais motivações para o comportamento humano, pelo menos para as pessoas absorvidas pelo interesse próprio. Em 1 Tessalonicenses 2:3-6, [‘Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo; pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração. A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha. Também jamais andamos buscando glória de homens, nem de vós, nem de outros.’] Paulo usou uma série de palavras diferentes para descartar motivações semelhantes em relação ao seu ministério. Ganância, imoralidade, engano e bajulação não têm lugar na vida cristã, nem no ministério. Os apóstolos foram motivados principalmente pelo desejo de agradar a Deus em tudo o que faziam.”

“No verso 6, Paulo mencionou que os apóstolos poderiam ter sido um fardo para os tessalonicenses, ou, literalmente, poderiam ter tentado ‘impor sua vontade’. Como apóstolos e mestres, eles poderiam ter exigido o reconhecimento de seu status. Poderiam ter esperado favores monetários e ser tratados com honra especial. Mas, em Tessalônica, Paulo recusou qualquer coisa que comprometesse seus motivos, ou que fosse uma pedra de tropeço no caminho dos novos conversos.”

“Embora sua principal motivação fosse agradar a Deus, nos versos 7 e 8 ele expressou uma motivação adicional: a grande afeição pelos tessalonicenses. O verso 8 usou a linguagem da afeição. Para Paulo, pregar o evangelho era muito mais do que um dever. Ele dedicava ao povo o coração, e até mesmo o ser inteiro.”

“6. Como as igrejas da Macedônia, incluindo a de Tessalônica, responderam à ternura dos apóstolos? O que isso nos ensina sobre a importância do caráter dos que testemunham aos outros?” “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus;” (2 Cor. 8:1-5). “Em meio às tribulações, manifestaram alegria e generosidade para com outros cristãos necessitados; dedicaram a vida a Deus e aos apóstolos.”

“Na lição de segunda-feira, mencionamos as três chaves antigas para a persuasão: o caráter do orador (ethos), a lógica do argumento (logos), e o apelo à emoção ou interesse próprio (pathos). Nos versos 4-6, Paulo enfatizou o caráter dos apóstolos como motivo para segui-los. Nos versos 7 e 8, vemos um apelo ao pathos, o vínculo emocional que se desenvolveu entre os apóstolos e os tessalonicenses.”

“O evangelho manifesta seu maior poder quando toca o coração.”

“Pense no caráter de alguém que o influenciou de forma positiva. O que especificamente tocou seu coração? Como você pode imitar essas mesmas características?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 01 de agosto de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Paulo revela sua afeição

Lições da Bíblia.

“5. Como era o relacionamento e a ligação emocional de Paulo com os crentes de Tessalônica? O que isso nos ensina a respeito de como devemos nos relacionar com aqueles a quem ministramos?” Nós, porém, irmãos, sendo privados de vós por algum tempo, de vista, mas não de coração, tanto mais procuramos com grande desejo ver o vosso rosto; pelo que quisemos ir ter convosco, pelo menos eu, Paulo, não somente uma vez, mas duas, e Satanás nos impediu. Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória, diante de nosso Senhor Jesus na sua vinda? Porventura não o sois vós? Na verdade vós sois a nossa glória e o nosso gozo. Pelo que, não podendo mais suportar o cuidado por vós, achamos por bem ficar sozinhos em Atenas, e enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus no evangelho de Cristo, para vos fortalecer e vos exortar acerca da vossa fé; para que ninguém seja abalado por estas tribulações; porque vós mesmo sabeis que para isto fomos destinados; pois, quando estávamos ainda convosco, de antemão vos declarávamos que havíamos de padecer tribulações, como sucedeu, e vós o sabeis. Por isso também, não podendo eu esperar mais, mandei saber da vossa fé, receando que o tentador vos tivesse tentado, e o nosso trabalho se houvesse tornado inútil. Mas agora que Timóteo acaba de regressar do vosso meio, trazendo-nos boas notícias da vossa fé e do vosso amor, dizendo que sempre nos tendes em afetuosa lembrança, anelando ver-nos assim como nós também a vós; por isso, irmãos, em toda a nossa necessidade e tribulação, ficamos consolados acerca de vós, pela vossa fé, porque agora vivemos, se estais firmes no Senhor. Pois, que ação de graças podemos render a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus, rogando incessantemente, de noite e de dia, para que possamos ver o vosso rosto e suprir o que falta à vossa fé?” (1Ts 2:17-3:10). “Era semelhante ao relacionamento entre pai filho: profunda amizade, saudade e preocupação com o bem-estar mútuo.”

“A profundidade do pensamento de Paulo e o tom de confronto [veja, por exemplo, Gl 1:6, 7;. 3:1-4; 4:9-11, ‘Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. […] Ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado? Quero apenas saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne? Terá sido em vão que tantas coisas sofrestes? Se, na verdade, foram em vão. […] mas agora que conheceis a Deus ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como estais voltando, outra vez, aos rudimentos fracos e pobres, aos quais, de novo, quereis ainda escravizar-vos? Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco.] às vezes fazem com que ele pareça desprezar os sentimentos e relacionamentos pessoais. Mas esse agradável interlúdio em 1 Tessalonicenses mostra o contrário. Ele era um evangelista intensamente relacional, de acordo com a grande comissão, que enfatiza principalmente a formação de discípulos (Mt 28:19, 20).”

“Na passagem acima, Paulo revelou suas emoções. Ele sentia falta e ‘intensa saudade’ dos irmãos tessalonicenses. Paulo disse que, ao Jesus voltar, pretendia apresentar a Ele os crentes de Tessalônica como frutos de seu ministério. Paulo não ficaria contente apenas em ser salvo no fim do tempo. Ele queria evidências de que sua vida havia feito uma diferença permanente para o reino de Deus.”

“Quando Paulo não mais pôde suportar o desejo intenso de encontrar os tessalonicenses, enviou um amigo em comum para verificar como eles estavam. Paulo temia que, de alguma forma, Satanás os afastasse de suas convicções originais. Mas ele foi grandemente consolado quando Timóteo informou que eles estavam firmes na fé.”

“Há uma interessante sugestão de uma dinâmica mais profunda em 1 Tessalonicenses 3:6. Paulo se regozijou com o relatório de Timóteo de que eles mantinham um bom conceito a respeito dele e de que eles estavam ansiosos para vê-lo tanto quanto ele estava ansioso para encontrá-los. A partida de Paulo de Tessalônica havia sido repentina, e parece que ele tinha alguma incerteza sobre a maneira pela qual eles consideravam sua pessoa e sua ausência. A fidelidade dos tessalonicences fez grande diferença para Paulo. Talvez, o senso de valor pessoal de Paulo estivesse, até certo ponto, ligado ao sucesso de sua missão. Afinal, ele era apenas humano.”

“O relatório de Timóteo trouxe a Paulo uma intensa experiência de alegria em suas orações a Deus. Mas essa alegria não acabou com seu intenso desejo de vê­los face a face e completar a educação deles na caminhada cristã. No entanto, não podendo estar pessoalmente com eles, Paulo enviou primeiro um mensageiro, Timóteo, e depois se comunicou por meio de cartas. Essas cartas fazem parte do Novo Testamento.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 11 de julho de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF