Os privilégios da adoção (Gl 4:5-7)

Lições da Bíblia

“Em Gálatas 4:5-7, Paulo desenvolveu o assunto, destacando que Cristo veio ao mundo para ‘resgatar os que estavam sob a lei’ (v. 4, 5). A palavra resgatar significa ‘comprar de volta’. Referia-se ao preço pago para comprar a liberdade de um refém ou escravo. Como esse contexto indica, a redenção implica um passado negativo: precisamos ser libertados.”1

“Do que, no entanto, precisamos ser libertados? O Novo Testamento apresenta quatro coisas, entre outras: (1) do diabo e de suas artimanhas (Hb 2:14, 15); (2) da morte (1Co 15:56, 57); (3) do poder do pecado que nos escraviza por natureza (Rm 6:22) e (4) da condenação da lei (Rm 3:19-24; Gl 3:13; 4:5).”1

“5. Qual propósito positivo Cristo alcançou para nós mediante a redenção que temos nEle? Leia os seguintes textos e assinale ‘V’ para verdadeiro ou ‘F’ para falso: Gl 4:5-7; Ef 1:5; Rm 8:15, 16, 23; 9:4, 5.”1

“5 para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. 6 E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! 7 De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.” (Gálatas 4:5-7 ARA)2. “nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,” (Efésios 1: ARA)2. “15 Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. 16 O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. […] 23 E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Romanos 18:15, 16, 23 ARA)2. “4 São israelitas. Pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; 5 deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre. Amém!” (Romanos 9:4-5 ARA)2.

A.( ) A garantia de que jamais pecaremos.
B.( ) A adoção de filhos.

Resposta sugestiva: F, V.

“Muitas vezes falamos sobre o que Cristo realizou por nós como ‘salvação’. Embora verdadeira, essa palavra não é tão vívida e descritiva quanto a palavra adoção (huiothesia), usada unicamente por Paulo. Embora Paulo seja o único autor do Novo Testamento a usar essa palavra, a adoção era um procedimento legal bem conhecido no mundo greco-romano. Vários imperadores romanos utilizaram a adoção como meio de escolher um sucessor, quando não tinham nenhum herdeiro legal. A adoção garantia, e ainda garante, uma série de privilégios: ‘(1) o filho adotivo se torna filho verdadeiro […] de seu adotante […]; (2) o adotante concorda em educar a criança de maneira adequada e suprir as necessidades de alimento e roupa; (3) o adotante não pode repudiar seu filho adotivo; (4) a criança não pode ser submetida à escravidão; (5) os pais naturais da criança não têm direito de reivindicá-la; (6) a adoção estabelece o direito à herança’ (Derek R. Moore-Crispin, Galatians 4:1-9: The Use and Abuse of Parallels [Gálatas 4:1-9: O Uso e o Abuso dos Paralelos], The Evangelical Quarterly [O Trimestral Evangélico], v. LXI/nº 3, 1989, p. 216).”1

“Se esses direitos são garantidos aqui na Terra, imagine quanto maiores são os privilégios que temos como filhos adotivos de Deus!”1

“Leia Gálatas 4:6 [‘E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai!’]. Abba, do hebraico, era a palavra íntima que os ‘filhos’ utilizavam para se dirigir aos pais, como as palavras papai ou paizinho hoje. Jesus a usou em oração (Mc 14:36) e, como filhos de Deus, temos também o privilégio de chamar Deus de Abba. Você gosta desse tipo de proximidade com Deus? Se não, por quê? O que você pode mudar para ter essa intimidade?”1

Quarta-feira, 16 de agosto de 2017. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 COSAERT, Carl. O evangelho em Gálatas. Lições da escola sabatina. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 489, Jul. Ago. Set. 2017. Adulto, Professor.
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Os privilégios da adoção (Gl 4:5-7)

Lições da Bíblia.

“Em Gálatas 4:5-7, Paulo desenvolveu o assunto, salientando que Cristo veio ao mundo para ‘resgatar os que estavam sob a lei’ (v. 4, 5). A palavra resgatar significa ‘comprar de volta’. Referia-se ao preço pago para comprar a liberdade de um refém ou escravo. Como este contexto indica, a redenção implica em um passado negativo: precisamos ser libertados.”

“Do que, no entanto, precisamos ser libertados? O Novo Testamento apresenta quatro coisas, entre outras: (1) do diabo e de suas artimanhas [‘Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.’ (Hb. 2:14-15]; (2) da morte [O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo.’ 1 Cr. 15:56-57]; (3) do poder do pecado que nos escraviza por natureza [‘Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;’ Rm. 6:22] e (4) da condenação da lei [‘Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,’ Rm. 3:19-24; Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)’ Gl 3:13; ‘para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.’ Gl 4:5].”

“5. Que propósito positivo Cristo alcançou para nós através da redenção que temos nEle?” “para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus. (Gl 4:5-7). nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade,” (Ef 1:5). “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm 8:15-16). “E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.” (Rm 8:23). “Em Cristo Deus nos adotou como filhos, restaurando o relacionamento quebrado pelo pecado; o Espírito confirma a adoção e a promessa da herança futura.”

“Muitas vezes falamos sobre o que Cristo realizou por nós como ‘salvação’. Embora verdadeira, essa palavra não é tão vívida e descritiva como a palavra adoção (huiothesia), usada unicamente por Paulo. Embora Paulo seja o único autor do Novo Testamento a usar essa palavra, a adoção era um procedimento legal bem conhecido no mundo greco-romano. Durante a vida de Paulo, vários imperadores romanos utilizaram a adoção como meio de escolher um sucessor quando não tinham nenhum herdeiro legal. A adoção garantia, e ainda garante, uma série de privilégios: ‘(1) o filho adotivo se torna filho verdadeiro… do seu adotante…; (2) o adotante concorda em educar a criança de forma adequada e suprir as necessidades de alimento e roupa; (3) o adotante não pode repudiar seu filho adotivo; (4) a criança não pode ser submetida à escravidão; (5) os pais naturais da criança não têm direito de reivindicá-la; (6) a adoção estabelece o direito à herança’ (Derek R. Moore-Crispin, Galatians 4:1-9: “The Use and Abuse of Parallels” [Gálatas 4:1-9: O Uso e o Abuso dos Paralelos], The Evangelical Quarterly [O Trimestral Evangélico], v. 61/nº 3, 1989, p. 216).”

“Se esses direitos são garantidos em nível terrestre, imagine quanto maiores são os privilégios que temos como filhos adotivos de Deus!”

“Leia Gálatas 4:6, percebendo que a palavra hebraica Abba era a palavra íntima que os filhos utilizavam para se dirigir a seu pai, como as palavras papai ou paizinho hoje. Jesus a usou em oração (Mc 14:36) e, como filhos de Deus, temos também o privilégio de chamar Deus de Abba. Você gosta desse tipo de proximidade íntima com Deus? Se não, qual é o problema? O que você pode mudar para ocasionar essa proximidade?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 16 de novembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Mostra-me a Tua glória”

Lições da Bíblia.

“Na experiência do bezerro de ouro, o povo de Israel havia quebrado sua aliança com Deus. Pelo pecado e falsa adoração, tinha tomado Seu nome em vão. Moisés implorou a Deus em favor deles (Êx 32:30-33). Por causa desse terrível pecado, Deus ordenou ao Seu povo obstinado que tirasse os enfeites, para que o Senhor pudesse decidir o que fazer com eles (Êx 33:4, 5). Para os que, em humildade, se arrependeram, a remoção dos ornamentos foi um símbolo de reconciliação com Deus (Êx 33:4-6).”

“Por que Moisés pediu que Deus lhe mostrasse Sua glória? O que Moisés queria conhecer? Por que ele acreditava que necessitava dessas coisas?” “Disse Moisés ao SENHOR: Tu me dizes: Faze subir este povo, porém não me deste saber a quem hás de enviar comigo; contudo, disseste: Conheço-te pelo teu nome; também achaste graça aos meus olhos. Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça e ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é teu povo. Respondeu-lhe: A minha presença irá contigo, e eu te darei descanso. Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar. Pois como se há de saber que achamos graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Não é, porventura, em andares conosco, de maneira que somos separados, eu e o teu povo, de todos os povos da terra? Disse o SENHOR a Moisés: Farei também isto que disseste; porque achaste graça aos meus olhos, e eu te conheço pelo teu nome. Então, ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. Respondeu-lhe: Farei passar toda a minha bondade diante de ti e te proclamarei o nome do SENHOR; terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer. E acrescentou: Não me poderás ver a face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá. Disse mais o SENHOR: Eis aqui um lugar junto a mim; e tu estarás sobre a penha. Quando passar a minha glória, eu te porei numa fenda da penha e com a mão te cobrirei, até que eu tenha passado. Depois, em tirando eu a mão, tu me verás pelas costas; mas a minha face não se verá.” (Êxo. 33:12-23). “Ele queria ver a glória de Deus porque queria conhecer intimamente a pessoa de Deus e Seu caminho. Ele acreditava que precisava dessa manifestação para ter segurança diante dos desafios da jornada. Só assim eles poderiam chegar ao descanso da terra prometida.”

“O desejo de Moisés de ver a glória de Deus não era curiosidade nem presunção, mas brotou de uma profunda fome de sentir a presença de Deus, depois de tão escandalosa apostasia. Embora Moisés não houvesse participado do pecado, ele foi afetado pela situação.”

“Leia atentamente Êxodo 33:13 (‘Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o teu caminho, para que eu te conheça e ache graça aos teus olhos; e considera que esta nação é teu povo.’). Moisés disse ao Senhor que desejava ‘conhecê-Lo’. Não obstante tudo que o Senhor havia realizado, Moisés ainda sentia a própria necessidade, fraqueza e impotência, e assim, queria andar mais perto do Senhor. Ele desejava conhecer melhor o Deus de quem era tão dependente. É interessante que, séculos mais tarde, Jesus disse: ‘E a vida eterna é esta: que Te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste’ (Jo 17:3). Moisés queria ver a glória de Deus, algo que o levaria a compreender ainda mais a própria pecaminosidade e impotência e, consequentemente, sua completa dependência do Senhor. Afinal, considere o que Moisés tinha sido chamado a fazer e os desafios que teve de enfrentar. Não é de admirar que ele tivesse sentido essa necessidade de conhecer Deus.”

“Percebemos, também, um ponto crucial sobre adoração. Deus deve ser o assunto da adoração; a ênfase deve ser o nosso empenho em conhecer mais sobre Ele e Seu ‘caminho’, com humildade, fé e submissão (Êx 33:13). Quanto você conhece sobre o Senhor? Que escolhas o habilitarão a conhecê-Lo melhor? Como aprender a adorar de uma forma que lhe dê melhor apreciação de Deus e Sua glória?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 06 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Para Sarepta.

Lições da Bíblia.

“Embora nossa história comece com a ordem de Deus ao grande profeta Elias para ir a Sarepta, devemos lembrar o que motivou essa ordem. O reino de Israel havia caído em idolatria. A adoração de Baal se tornara a religião oficial. Deus havia ‘desafiado’ dramaticamente o deus das tempestades declarando pelo Seu profeta Elias que não haveria mais nem orvalho nem chuva (1Rs 17:1). Que ironia se percebe: a um reino que adorava o deus da tempestade, Deus disse que não haveria chuva!”

“Apesar das tentativas humanas de promover a descrença, é Deus quem governa o mundo.” “Não há entre os deuses semelhante a ti, Senhor; e nada existe que se compare às tuas obras.” (Sal. 86:8) Ninguém há semelhante a ti, ó SENHOR; tu és grande, e grande é o poder do teu nome.” (Jer. 10:6) “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,” (Heb. 1:1-3) “Depois disto, o SENHOR, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber. Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre; quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas? Acaso, desde que começaram os teus dias, deste ordem à madrugada ou fizeste a alva saber o seu lugar, para que se apegasse às orlas da terra, e desta fossem os perversos sacudidos? […]” (Jó 38).

“Elias foi ao riacho de Querite (1Rs 17:3) enquanto o país de Israel definhava sob uma seca devastadora. Finalmente, o riacho secou, e Deus ordenou ao profeta que partisse e fosse para Sarepta (1Rs 17:1-9). Deus ordenou a Elias que saísse de Israel e fosse a uma terra estrangeira. Sarepta está localizada na costa mediterrânea entre Tiro e Sidom. Está dentro do território da Fenícia, de onde veio a terrível rainha Jezabel. Uma das importantes divindades nacionais fenícias era Baal, e Jezabel, como rainha do rei Acabe, introduziu ativamente a adoração de Baal da Fenícia para Israel. No mundo antigo, normalmente, pensava-se que os deuses pertenciam a uma cidade ou região específica. Sarepta, situada fora de Israel, em um país estrangeiro, estava supostamente distante da área de influência do Senhor. O povo dessa nação pagã também devia estar muito distante do alcance de Deus. Mas ninguém está fora de Seu alcance. Bem no próprio centro da adoração de Baal, Deus fez conhecidos Sua presença e Seu poder.”

“É importante notar que o Senhor usou a necessidade do profeta para alcançar uma mulher na distante Sarepta. Como crentes em Jesus, não temos que projetar uma fachada perfeita a todos ao nosso redor. Não temos que encobrir nossos problemas nem fingir que não temos necessidades, porque, como todos sabemos, isso não é verdade. Como cristãos, ainda sofremos, ainda nos entristecemos, ainda precisamos, às vezes, do consolo e ajuda de outros que, de fato, podem nem professar nossa fé ou mesmo nenhuma fé.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 05 de dezembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Deus intervém.

Lições da Bíblia.

“Em meio aos movimentos políticos de Jeroboão, Deus interveio e Se fez ouvir. Ele falou por meio de um profeta de Judá. Esse profeta sem nome apareceu no momento em que Jeroboão se postava diante de seu altar na cerimônia de dedicação do santuário. Todos os personagens importantes do reino de Israel deveriam estar presentes. Deus escolheu o momento mais oportuno para agir. O resultado foi dramático.”

“Eis que, por ordem do SENHOR, veio de Judá a Betel um homem de Deus; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso. Clamou o profeta contra o altar, por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que queimam sobre ti incenso, e ossos humanos se queimarão sobre ti. Deu, naquele mesmo dia, um sinal, dizendo: Este é o sinal de que o SENHOR falou: Eis que o altar se fenderá, e se derramará a cinza que há sobre ele. Tendo o rei ouvido as palavras do homem de Deus, que clamara contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a mão de sobre o altar, dizendo: Prendei-o! Mas a mão que estendera contra o homem de Deus secou, e não a podia recolher. O altar se fendeu, e a cinza se derramou do altar, segundo o sinal que o homem de Deus apontara por ordem do SENHOR. Então, disse o rei ao homem de Deus: Implora o favor do SENHOR, teu Deus, e ora por mim, para que eu possa recolher a mão. Então, o homem de Deus implorou o favor do SENHOR, e a mão do rei se lhe recolheu e ficou como dantes.” (1 Reis 13:1-6)

“Embora seu nome não seja mencionado, o profeta é chamado de homem de Deus. Esse era um título utilizado comumente para alguém reconhecido como mensageiro de Deus. Foi usado para Moisés (Dt 33:1) e Elias (1Rs 17:18). Esse título relaciona nosso profeta sem nome com alguns dos grandes profetas do Antigo Testamento. Deste modo, as expectativas do leitor a seu respeito são elevadas. O homem de Deus clamou contra o altar de Jeroboão e deu uma profecia. Na profecia, um nome específico, Josias, foi mencionado (1Rs 13:2). Isso é surpreendente, porque Josias nasceu quase três séculos mais tarde. Traz-nos à lembrança Ciro, o persa, cujo nome foi mencionado pelo profeta Isaías cerca de duzentos anos antes de seu nascimento (veja Is 44:28; 45:1).”

“Quais foram os pontos principais da mensagem do homem de Deus? Primeiro, o altar era ilegal, e o homem de Deus predisse que um descendente de Davi, chamado Josias, o profanaria. Era exatamente isso que Jeroboão mais temia. Ele estava estabelecendo esses centros de adoração para evitar a perda de seu reino, especialmente para alguém que se assentasse no trono de Davi. A segunda parte da mensagem fornece uma demonstração imediata do poder de Deus, garantindo, assim, o futuro cumprimento da profecia. Ante os olhos de todos, o altar se fendeu. Talvez Deus tenha feito isso para lembrar aos espectadores as tábuas dos Dez Mandamentos que Moisés havia quebrado na adoração do primeiro bezerro de ouro. Parece que Jeroboão não aprendeu nada da história. Ele tinha dois bezerros de ouro, em vez de um. E então, em vez de se arrepender, Jeroboão apontou para o homem de Deus. Nos tempos bíblicos, apontar a mão, a vara ou o cetro sempre era sinal de julgamento. Jeroboão queria prendê-lo. Tudo por se submeter à vontade de Deus.”

“Nesta história, como vemos a misericórdia de ­Deus apresentada, mesmo a um teimoso tão grande quanto Jeroboão? Com que frequência você expressa atitude semelhante para com a clara guia de ­Deus? Quais foram as consequências pessoais dessa atitude?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – segunda-feira 29 de novembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O ramo enxertado. “[…] foste enxertado em meio deles e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira,” (Rm 11:17).

Lições da Bíblia.

“Pergunto, pois: porventura, tropeçaram para que caíssem? De modo nenhum! Mas, pela sua transgressão, veio a salvação aos gentios, para pô-los em ciúmes. Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude! Dirijo-me a vós outros, que sois gentios! Visto, pois, que eu sou apóstolo dos gentios, glorifico o meu ministério, para ver se, de algum modo, posso incitar à emulação os do meu povo e salvar alguns deles. Porque, se o fato de terem sido eles rejeitados trouxe reconciliação ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?” (Rom. 11:11-15)

“Nestes versos, encontramos duas expressões paralelas: (1) ‘a sua plenitude [dos israelitas]’ (v. 12), e (2) ‘seu restabelecimento [dos israelitas]’ (v. 15). Paulo pressentia que o declínio e a rejeição seriam apenas temporários; seriam seguidos por plenitude e aceitação. Esta é a segunda resposta de Paulo à pergunta suscitada no princípio deste capítulo: ‘Terá Deus… rejeitado o Seu povo?’ O que parece ser uma rejeição, ele diz, é só uma situação temporária.”

“E, se forem santas as primícias da massa, igualmente o será a sua totalidade; se for santa a raiz, também os ramos o serão. Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira, não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti. Dirás, pois: Alguns ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado. Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme. Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, também não te poupará. Considerai, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a bondade de Deus, se nela permaneceres; doutra sorte, também tu serás cortado. Eles também, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; pois Deus é poderoso para os enxertar de novo. Pois, se foste cortado da que, por natureza, era oliveira brava e, contra a natureza, enxertado em boa oliveira, quanto mais não serão enxertados na sua própria oliveira aqueles que são ramos naturais!” (Rom. 11:16-24)

“Paulo compara o remanescente fiel de Israel a uma oliveira nobre, da qual foram quebrados bruscamente alguns galhos (os descrentes) – uma ilustração que ele usou para provar que ‘Deus não rejeitou o Seu povo’ (v. 2). A raiz e o tronco estão ainda lá.” Nessa árvore, os crentes gentios foram enxertados. Mas eles estão extraindo sua seiva e vitalidade da raiz e do tronco, que representam o Israel que crê.

“O que aconteceu aos que rejeitaram Jesus pode acontecer também aos crentes gentios. A Bíblia não ensina a doutrina de “uma vez salvo, salvo para sempre”. Assim como a salvação é oferecida livremente, pode ser rejeitada livremente.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – Terça-feira, 07 de setembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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Adoção contra escravidão. “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rm. 8:16).

Lições da Bíblia.

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.” (Rom. 8:15)

“A nova relação é descrita como libertação do medo. Um escravo está em sujeição. Vive em constante medo de seu senhor. E não ganha nada por seus longos anos de serviço.”

“Não é assim com aquele que aceita Jesus Cristo. Primeiro, faz serviço voluntário. Segundo, serve sem medo, pois “o perfeito amor lança fora o medo” (1Jo 4:18). Terceiro, adotado como filho, ele recebe uma herança de valor infinito.”

“O espírito de escravidão é produzido na busca de viver conforme a religião legal, esforçando-nos por nossa própria força para cumprir as reivindicações da lei. Só existe esperança para nós quando caímos sob a aliança de Abraão, que é a aliança da graça pela fé em Cristo Jesus” (Comentários de Ellen G. White, The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.077).

“O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.” (Rom. 8:16)

“O testemunho interior do Espírito confirma que fomos aceitos. Embora não seja seguro andar unicamente pelo sentimento, aqueles que, no melhor de sua compreensão, seguiram a luz da Palavra ouvirão uma voz interior assegurando-lhes que foram aceitos como filhos de Deus.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – Quinta-feira, 26 de agosto de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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