Babilônia: o centro da idolatria

Lições da Bíblia1

Uma pista identifica o “mistério de Babilônia”: a idolatria estava no centro da adoração babilônica.

6. O que Jeremias fala sobre a adoração de imagens na antiga Babilônia, e qual é a resposta de Deus a isso? Jr 50:33-38; 51:17, 47

Jr 50:33-38 (ARA)2: “33 Assim diz o Senhor dos Exércitos: Os filhos de Israel e os filhos de Judá sofrem opressão juntamente; todos os que os levaram cativos os retêm; recusam deixá-los ir; 34 mas o seu Redentor é forte, Senhor dos Exércitos é o seu nome; certamente, pleiteará a causa deles, para aquietar a terra e inquietar os moradores da Babilônia. 35 A espada virá sobre os caldeus, diz o Senhor, e sobre os moradores da Babilônia, sobre os seus príncipes, sobre os seus sábios. 36 A espada virá sobre os gabarolas, e ficarão insensatos; virá sobre os valentes dela, e ficarão aterrorizados. 37 A espada virá sobre os seus cavalos, e sobre os seus carros, e sobre todo o misto de gente que está no meio dela, e este será como mulheres; a espada virá sobre os tesouros dela, e serão saqueados. 38 A espada virá sobre as suas águas, e estas secarão; porque a terra é de imagens de escultura, e os seus moradores enlouquecem por estas coisas horríveis.

Jr 51:17, 47 (ARA)2: “17 Todo homem se tornou estúpido e não tem saber; todo ourives é envergonhado pela imagem que esculpiu; pois as suas imagens são mentira, e nelas não há fôlego. […] 47 Portanto, eis que vêm dias, em que castigarei as imagens de escultura da Babilônia, toda a sua terra será envergonhada, e todos os seus cairão traspassados no meio dela.

Os capítulos 50 e 51 de Jeremias previram a destruição de Babilônia pelos medos e persas. Uma das razões para isso foi a idolatria. Os babilônios acreditavam que as imagens eram representações das divindades. O ritual de cuidado das estátuas das divindades bem como sua adoração eram sagrados; os deuses viviam simultaneamente em suas estátuas em templos e nas forças naturais que incorporavam. Saquear ou destruir ídolos resultava na perda da proteção divina. Por exemplo, o príncipe caldeu Marduque-apla-iddina II fugiu para os pântanos do sul da Mesopotâmia com as estátuas dos deuses da Babilônia a fim de salvá-las dos exércitos de Senaqueribe da Assíria (Jane R. McIntosh, Ancient Mesopotamia: New Perspectives, ABC-CLIO, Inc., [Santa Barbara, CA, 2005], p. 203).

Não devemos adorar imagens mortas, mas ao Deus vivo (Jr 51:15, 16, 19).

7. O que a Bíblia ensina sobre idolatria? Êx 20:4-6; Sl 115:4-8

Êx 20:4-6 (ARA)2: 4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem 6 e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.”

Sl 115:4-8 (ARA)2: “4 Prata e ouro são os ídolos deles, obra das mãos de homens. 5 Têm boca e não falam; têm olhos e não veem; 6 têm ouvidos e não ouvem; têm nariz e não cheiram. 7 Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; som nenhum lhes sai da garganta.  8 Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem e quantos neles confiam.

Embora a idolatria de Babilônia seja mais profunda do que se curvar diante de imagens de madeira e pedra, a Babilônia espiritual assemelha-se à antiga Babilônia com as imagens introduzidas em sua adoração. O uso de imagens na adoração, a chamada “veneração”, é uma transgressão do segundo mandamento, pois limita a capacidade do Espírito Santo para impressionar a mente com as coisas eternas e reduz a majestade de Deus a uma estátua sem vida. As imagens foram introduzidas no cristianismo no 4º século para torná-lo mais aceitável aos pagãos. São conferidas a essas imagens a homenagem que pertence a Deus, o que é espiritualmente degradante.

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. As três mensagens do Apocalipse. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 512, abr. maio jun. 2023. Adulto, Professor. 
2 BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

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