Dia da Expiação em Daniel 8

Lições da Bíblia.

“4. Como resultado do Dia da Expiação, o que ocorrerá com o povo de Deus e com o chifre pequeno?” ”O povo de Deus será libertado e restaurado à sua legítima condição, enquanto o chifre pequeno será destruído.”

“O alvo do ataque do chifre pequeno é o santuário celestial de Deus e Seu povo. O que o futuro reserva para eles? Essa é a pergunta de Daniel 8:13 [‘Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão relativamente ao holocausto contínuo e à transgressão assoladora, e à entrega do santuário e do exército, para serem pisados?’]. No entanto, somente o Dia da Expiação pode trazer o santuário e o povo de Deus de volta à sua legítima condição e, assim, justificar o procedimento divino. Portanto, a resposta em Daniel 8:14 [‘Ele me respondeu: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será purificado.’] deve ser uma atividade do Dia da Expiação. Na verdade, o Dia da Expiação é o único dia sagrado que mostra a mesma combinação de temas importantes conforme apresentados no clímax da visão de Daniel 8: simbolismo do santuário, purificação do santuário e das pessoas, juízo e criação. Há também vários termos em Daniel 8 que fazem alusão ao Dia da Expiação. O chifre pequeno atua em ‘rebelião’ (Dn 8:12, 13), um termo que ocorre especificamente em Levítico 16:16, 21. Esse termo descreve um pecado desafiador, e somente no Dia da Expiação o santuário pode ser purificado desse pecado. A palavra santo (Qodesh) liga explicitamente Daniel 8:14 com Levítico 16, onde ela ocorre para designar o lugar santíssimo (Lv 16:2, 3, 16, 17, 20, 23, 27, 33). O fato de que o ‘santo’ é restaurado ao seu lugar de direito faz-nos lembrar o Dia da Expiação, quando o ‘santo’ era purificado da ‘rebelião’ (Lv 16:16). O uso específico das imagens de animais, do carneiro e do bode, também é uma alusão ao Dia da Expiação (Lv 16:5), assim como a designação adicional do bode como ‘peludo’ (Dn 8:21), descrição utilizada para os dois bodes no Dia da Expiação.”

“A guerra travada pelo chifre pequeno no reino da religião é combatida e interrompida pela intervenção divina realizada no contexto do Dia da Expiação escatológico. Por fim, o terror encontrará seu fim, e o povo de Deus, a verdadeira adoração e o santuário serão restaurados à sua legítima posição. Em última análise, o próprio Deus será vindicado. Como Deus demonstrava no Dia da Expiação que Ele é justo em Seus procedimentos e julgamentos, perdoando fiéis e condenando desleais e rebeldes, assim o Dia da Expiação escatológico comprovará que Deus é justo quando salva e quando pune.”

“Entre as coisas que aprendemos com Daniel 8:14, está o fato de que, mesmo depois de todos esses séculos, o Senhor não Se esqueceu de Suas promessas, e que Ele punirá o mal e recompensará Seus santos. Como você pode se apegar a essas promessas, especialmente nos momentos de provação? Afinal, sem elas, que esperança você teria?”

Quarta-feira, 04 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

"Até quando?"

Lições da Bíblia.

“A presunção do chifre pequeno leva ao clamor por julgamento. Como o carneiro e o bode se engrandeceram e foram destruídos (Dn 8:4, 7, 8), igualmente o poder nele representado se exaltou (Dn 8:9-11). Por isso, vem a pergunta: ‘Até quando durará a visão?’

“2. Quais questões específicas motivam a pergunta de Daniel 8:13?” “Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício diário e da transgressão assoladora, visão na qual é entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados? (Daniel 8:13 RA). “O sacrifício de Cristo foi substituído pela transgressão assoladora; o santuário e o exército de Cristo foram pisados, o que gerou perplexidade no anjo que fez a pergunta.”

“Embora a pergunta enfatize algumas atividades do chifre pequeno, talvez as mais terríveis, ela ainda inclui a extensão de toda a visão, ou seja, abrange os eventos mostrados na visão de Daniel 8.”

“Nas Escrituras, a pergunta ‘até quando?’ sempre pede pela mudança nas condições prevalecentes em determinado momento. Deus e Seus profetas a dirigem ao povo (Êx 10:3; Nm 14:27 e 1Rs 18:21). O povo também a dirige a Deus (Sl 94:3; Ap 6:10) e o anjo faz essa pergunta ao Senhor (Zc 1:12). O clamor angelical ‘até quando?’ (Dn 8:13; 12:6) é um lamento a respeito de uma aflição contínua. É um apelo por mudança e uma súplica pelo julgamento divino. Tal pergunta expressa a expectativa de que Deus finalmente triunfará.”

“Como em Zacarias 1:13, onde o Senhor respondeu com ‘palavras boas, palavras consoladoras’, a resposta para a pergunta de Daniel 8:13 surge imediatamente: ‘Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado’ (v. 14). Uma vez que entendermos a condição humana e o tempo profético em que vivemos, não podemos permanecer em silêncio. O clamor ‘até quando?’ precisa avançar. Ao olhar para o mundo, como podemos deixar de suplicar que o Senhor venha e anuncie um novo mundo, no qual ‘habita justiça’ (2Pe 3:13)? Embora Deus esteja agora atuando, como prometido em Daniel 8:14, queremos que Ele acabe com o reino do mal e volte na glória que Ele prometeu muitas vezes.”

“Você já perguntou a Deus: ‘Até quando?’ Você continua acreditando que Deus está no controle, por mais tristes que pareçam as perspectivas imediatas, e não importando ‘quando’ as coisas serão resolvidas?”

Segunda-feira, 02 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF