Cópia do modelo

Lições da Bíblia.

2. Qual é a relação entre os santuários terrestre e celestial? “Conforme a tudo o que eu te mostrar para modelo do tabernáculo, e para modelo de todos os seus móveis, assim mesmo o fareis. […] Atenta, pois, que os faças conforme o seu modelo, que te foi mostrado no monte.” (Êxodo 25:9, 40); “os quais servem àquilo que é figura e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi divinamente avisado, quando estava para construir o tabernáculo; porque lhe foi dito: Olha, faze conforme o modelo que no monte se te mostrou.” (Hebreus 8:5); “Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que estão no céu fossem purificadas com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Pois Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, mas no próprio céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;” (Hebreus 9:23-24). “O santuário terrestre foi construído de acordo com o modelo celestial, apresentado por Deus.”

“As Escrituras ensinam claramente que Moisés não inventou o tabernáculo, mas o construiu de acordo com a instrução divina que havia recebido no monte (Êx 26:30; 27:8; Nm 8:4). O santuário terrestre devia ser construído segundo o ‘modelo’ (Êx 25:9,40). A palavra hebraica para ‘modelo’ (tabnit) expressa a ideia de modelo ou cópia. Assim, concluímos que Moisés viu um modelo em miniatura, que representava o santuário celestial, e que esse modelo serviu de padrão para o santuário terrestre.”

“Portanto, o templo celestial é o original, o modelo para os santuários israelitas. Também é óbvio que não se pode equiparar o santuário no Céu com o próprio Céu. O templo celestial está ‘no Céu’ (Ap 11:19; 14:17; 15:5). Assim, o Céu o contém. Os dois não são sinônimos.”

“O livro de Hebreus explica em termos inequívocos que o santuário celestial é real. Ele é chamado de ‘verdadeiro tabernáculo’ (Hb 8:2), bem como o ‘maior e mais perfeito tabernáculo’ (Hb 9:11), enquanto o terrestre é uma ‘figura e sombra das coisas celestiais’ (Hb 8:5). Como a sombra é sempre uma simples representação de algo real, e, por sinal, uma representação imperfeita e indefinida, o santuário terrestre é mera representação do celestial. Apesar de suas limitações, o santuário terrestre refletia a realidade do celestial em aspectos importantes.”

“À relação entre os dois é chamada tipologia, uma prefiguração profética divinamente concebida, que envolve duas realidades históricas correspondentes, chamadas de tipo (original) e antítipo (cópia). Uma vez que a correspondência vai do tipo (original) para o antítipo (cópia), podemos ver em Hebreus que o modelo celestial que Moisés tinha visto é mencionado como ‘tipo’ ou ‘modelo’ (Hb 8:5) e o santuário terrestre como ‘antítipo’ ou ‘cópia’ (Hb 9:24). Essa verdade apresenta mais evidências de que o santuário celestial existia antes do terrestre. Como adventistas do sétimo dia, estamos em sólido fundamento bíblico quando enfatizamos a realidade física do santuário celestial.”

Mota do editor: "A Epístola aos Hebreus refere-se ao tabernáculo terrestre como ‘antítipo’ e ao modelo mostrado a Moisés no Monte Sinai como ‘tipo’. Portanto linguisticamente os termos estão corretamente definidos. No entanto, na tradição teológica, normalmente usa-se o termo ‘tipo’ para as realidades terrenas e ‘antítipo’ para as celestes. Isto pode ocasionar alguma confusão na cabeça de algumas pessoas que estão acostumadas com o uso tradicional destes termos. Rigorosamente falando, o termo tipo pode ser usado tanto para o original como para a cópia" (Pr. Elias Brasil, Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral).

Segunda-feira, 07 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O santuário celestial – Vídeo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

“Paulo teve uma visão do Céu e, ao falar sobre as glórias dali, a melhor coisa que podia fazer era não tentar descrevê-las. Ele nos disse que os olhos não viram e os ouvidos não ouviram, nem penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam. Você pode chegar aos limites da sua imaginação e aplicar suas maiores habilidades para compreender e considerar o peso eterno de glória e, no entanto, seus sentidos finitos, fracos e cansados com o esforço, não podem alcançá-lo, pois há um infinito para além. Será necessária toda a eternidade para desdobrar as glórias e revelar os preciosos tesouros da Palavra de Deus” (Ellen G. White, SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 6, p. 1107).

“A morada do Rei dos reis, em que milhares de milhares O servem, e milhões de milhões estão em pé diante dEle (Dn 7:10), sim, aquele templo, repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus resplandecentes guardas, velam a face em adoração – não poderia encontrar na estrutura mais magnificente que hajam erigido as mãos humanas, senão pálido reflexo de sua imensidade e glória. Contudo, importantes verdades relativas ao santuário celestial e à grande obra ali levada a efeito pela redenção do homem, eram ensinadas pelo santuário terrestre e seu culto” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 414).

Perguntas para reflexão

“1. Com base na citação do livro O Grande Conflito (acima), o que Ellen G. White quis dizer quando declarou que muitas ‘importantes verdades’ para nossa salvação eram ensinadas no santuário terrestre e seu culto? Quais são essas verdades, e por que elas são importantes?”

“2. O que significa dizer que Deus ‘habita’ no Céu? Como você entende esse conceito?”

“3. A lição desta semana abordou a ideia de que o Universo observa a obra que Deus está fazendo em favor da humanidade. Como esse conceito nos ajuda a entender o tema do grande conflito e o que esse tema significa para o plano da salvação? Deus permite que Suas criaturas examinem Seus caminhos. O que isso nos diz sobre Seu caráter?”

Sexta-feira, 04 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Lugar de salvação

Lições da Bíblia.

“6. Leia Hebreus 8:1, 2. O que Cristo está fazendo junto ao trono de Deus?” “Ora, do que estamos dizendo, o ponto principal é este: Temos um sumo sacerdote tal, que se assentou nos céus à direita do trono da Majestade, ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, que o Senhor fundou, e não o homem.” (Hebreus 8:1-2). “Atuando como Sumo Sacerdote à destra de Deus.”

“O livro de Hebreus ensina que Cristo está ministrando no santuário celestial como nosso Sumo Sacerdote. Ali, Sua obra está focalizada em nossa salvação, porque Ele ‘[comparece], agora, por nós, na presença de Deus’ (Hb 9:24). Ele simpatiza conosco, dando-nos certeza de que não seremos rejeitados, mas, em vez disso, receberemos misericórdia e graça (Hb 4:15, 16) por causa do que Jesus fez por nós. Como ocorria no santuário terrestre, o santuário celestial é o local em que é feita a ‘propiciação’ (expiação ou reconciliação) pelos pecados dos crentes (Hb 2:17). O Jesus que morreu por nós é o mesmo que ministra no Céu em nosso favor.”

“7. Leia Apocalipse 1:12-20; 8:2-6; 11:19 e 15:5-8. Que símbolos do santuário aparecem nessas passagens?” “E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro, e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro; e a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha; e a sua voz como a voz de muitas águas. Tinha ele na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois gumes; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força. Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último, e o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do hades. escreve, pois, as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de suceder. Eis o mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete candeeiros de ouro: as estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.” (Apocalipse 1:12-20); “E vi os sete anjos que estavam em pé diante de Deus, e lhes foram dadas sete trombetas. Veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para que o oferecesse com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. E da mão do anjo subiu diante de Deus a fumaça do incenso com as orações dos santos. Depois do anjo tomou o incensário, encheu-o do fogo do altar e o lançou sobre a terra; e houve trovões, vozes, relâmpagos e terremoto. Então os sete anjos que tinham as sete trombetas prepararam-se para tocar.” (Apocalipse 8:2-6); “Abriu-se o santuário de Deus que está no céu, e no seu santuário foi vista a arca do seu pacto; e houve relâmpagos, vozes e trovões, e terremoto e grande saraivada.” (Apocalipse 11:19); “Depois disto olhei, e abriu-se o santuário do tabernáculo do testemunho no céu; e saíram do santuário os sete anjos que tinham as sete pragas, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos, à altura do peito com cintos de ouro. Um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira do Deus que vive pelos séculos dos séculos. E o santuário se encheu de fumaça pela glória de Deus e pelo seu poder; e ninguém podia entrar no santuário, enquanto não se consumassem as sete pragas dos sete anjos.” (Apocalipse 15:5-8). “Candelabros, altar de incenso, arca da aliança e o Testemunho (a lei dos dez mandamentos).”

“Os versos do estudo de hoje são apenas alguns dos textos do Apocalipse em que aparecem símbolos do santuário. Na verdade, a maioria das principais seções do livro contém ou começa com uma cena do santuário.”

“A primeira cena introdutória mostra Cristo, vestido como Sumo Sacerdote, andando entre os sete candeeiros (Ap 1:12-20). A segunda mostra a sala do trono celestial, e os versos revelam uma grande variedade de imagens do santuário: trono, tochas de fogo, mar, Cordeiro que foi morto, sangue, taças de ouro cheias de incenso (Ap 4; 5). A terceira cena se refere ao serviço contínuo de intercessão no contexto do primeiro compartimento do santuário celestial (Ap 8:2-6). A quarta cena, central, nos dá um vislumbre da arca da aliança no segundo compartimento (Ap 11:19). A quinta cena revela todo o tabernáculo no Céu (Ap 15:5-8). A sexta cena é única, no sentido de que não contém referências explícitas ao santuário, talvez para ilustrar que a obra de Cristo ali está concluída (Ap 19:1-10). A cena final trata da gloriosa cidade santa na Terra, retratada como o tabernáculo que ‘descia do Céu’ (Ap 21:1-8).”

“Um estudo cuidadoso dessas cenas revela que elas estão interligadas, mostrando uma progressão interna na salvação realizada por Deus: Cristo na Terra, Seu ministério celestial no primeiro e segundo compartimentos, o fim de Seu ministério como Sumo Sacerdote e, finalmente, o tabernáculo da Nova Terra.”

Quinta-feira, 03 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Adoração no Céu

Lições da Bíblia.

4. Leia Apocalipse 4 e 5. O que esses dois capítulos nos ensinam sobre a morada celestial de Deus? De que maneira o plano da salvação é revelado nesses textos? “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu, e a primeira voz que ouvira, voz como de trombeta, falando comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.” (Apocalipse 4:1); “e aquele que estava assentado era, na aparência, semelhante a uma pedra de jaspe e sárdio; e havia ao redor do trono um arco-íris semelhante, na aparência, à esmeralda.” (Apocalipse 4:3); “E disse-me um dentre os anciãos: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e romper os sete selos.” (Apocalipse 5:5); “E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; […] que com grande voz diziam: Digno é o cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Ouvi também a toda criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos:” (Apocalipse 5:9, 12-13). ”O trono de Deus está no santuário celestial. Diante do trono está o Cordeiro que nos salva.”

“A visão da sala do trono celestial é uma visão do santuário celestial. Isso se torna evidente a partir da linguagem relacionada ao sistema religioso hebraico. Por exemplo, as palavras traduzidas como porta e trombeta em Apocalipse 4:1 aparecem muitas vezes na Septuaginta (antiga tradução grega do Antigo Testamento), em referência ao santuário. As três pedras preciosas em Apocalipse 4:3 fazem parte do peitoral do sumo sacerdote. Os sete candeeiros lembram os castiçais do templo de Salomão. Os vinte e quatro anciãos lembram as 24 divisões de serviço para os sacerdotes do templo durante o ano e sua oferta de oração nas taças de ouro cheias de ‘incenso’ (Sl 141:2). Todos esses versos apontam para o serviço de adoração do Antigo Testamento, centralizado no santuário terrestre.”

“Finalmente, o Cordeiro morto de Apocalipse 5 aponta para a morte sacrifical de Jesus. Cristo, o Cordeiro, é o único mediador da salvação divina e é considerado digno por causa de Seu triunfo (Ap 5:5), Seu sacrifício (Ap 5:9, 12), e Sua divindade (Ap 5:13).”

“Cristo tomou sobre Si a natureza humana e depôs Sua vida como sacrifício, para que o homem, tornando-se participante da natureza divina, pudesse ter vida eterna” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 141).

“Nesses dois capítulos, centralizados no trono de Deus, vemos uma representação da obra de Deus para a salvação da humanidade. Podemos ver, também, que essa obra foi revelada diante dos outros seres inteligentes do Céu, um tema-chave no assunto do grande conflito.”

Terça-feira, 01 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O santuário celestial

Lições da Bíblia.

“Ouve Tu nos Céus, lugar da Tua habitação, a sua prece e a sua súplica e faze-lhes justiça” (1Rs 8:49).

“Pensamento-chave: Mesmo em meio ao adultério espiritual e ao juízo divino, o amor de Deus por Seu povo nunca vacila.”

“’Onde Deus habita?’ A pergunta inocente de uma criança de seis anos pode ser desconcertante. Essa questão pode levar a outras questões mais difíceis, como: ‘Se Deus vive em um lugar, como é possível que Ele esteja em toda parte?’; ‘Deus precisa de um lugar de habitação?’; Ou ‘Se Ele não precisa, por que tem um?’; ‘Se Ele precisa de um, por que precisa?’”

“Boas perguntas e, dado o pouco que sabemos (e o muito que não sabemos), elas não são tão fáceis de responder.”

“No entanto, podemos responder com o que sabemos. A Bíblia diz que Deus habita nos Céus, que Ele atua intensamente em nosso favor ‘lá em cima’ e que o centro de Sua obra está no santuário celestial.”

“A Bíblia é clara: o santuário celestial é um lugar real e, a partir dele, podemos aprender verdades sobre o caráter e a obra de Deus. Assim, o foco da lição desta semana é o santuário celestial e o que Deus está fazendo ali por nós, porque o que Ele está fazendo no santuário é, de fato, em nosso favor.”

Sábado, 28 de setembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O santuário celestial: parte 2

Lições da Bíblia.

“O ritual do santuário terrestre revelava três fases da salvação: sacrifício substitutivo, mediação sacerdotal e juízo. A Bíblia ensina que todas as três fases da salvação são incorporadas no ministério de Cristo em favor dos pecadores.”

“2. Como a morte de Cristo na cruz satisfaz o aspecto substitutivo da salvação?” “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” (Isa. 53:6); sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos;” (Rom. 3:24-25); Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus. (2 Cor. 5:21). “Na cruz, Deus colocou sobre Cristo os nossos pecados; fomos justificados por essa graça, mediante a fé no sangue de Jesus; o Justo foi sacrificado para que os injustos fossem justificados.”

“3. O que a Bíblia diz a respeito de Cristo e da mediação em favor dos pecadores?” Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem,” (1 Tim. 2:5) Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” (Heb. 7:25). “Jesus é o único mediador entre Deus e os homens; Ele pode salvar os que se aproximam de Deus, porque sempre intercede por eles.”

“Assim como os sacrifícios de animais apontavam para a morte de Cristo, o ministério sacerdotal prenunciava o verdadeiro ministério de Cristo no santuário celestial. Especialmente, o ministério contínuo, ou diário, dos sacerdotes no lugar santo, simbolizava o acesso do pecador a Deus por meio do ministério de Cristo como intercessor e mediador no santuário celestial (‘Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.’ Heb. 4:14-16).”

“4. Como a purificação das coisas celestiais se relaciona com a obra sacerdotal no santuário terrestre, no Dia da Expiação?” Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores.” (Heb. 9:23). “O santuário terrestre e as pessoas eram purificados do pecado por meio do sangue de animais, como símbolo do sangue de Cristo, que purifica o santuário celestial do registro dos nossos pecados.”

“Tendo o ritual do santuário terrestre como pano de fundo, Hebreus 9:23 aponta claramente para um ministério de purificação, realizado por Cristo no Céu. Esse texto tem confundido os estudiosos, porque ensina claramente que alguma coisa no Céu foi contaminada e precisa ser purificada. Para os adventistas do sétimo dia, com sua compreensão das duas fases da obra celestial de Cristo em nosso favor, essa purificação é o antítipo – que corresponde à purificação anual do santuário terrestre, no Dia da Expiação.”

“Pense na expiação – o que ela significa, como é realizada, e quem unicamente pode fazer expiação por nós. Por que a notícia de que estamos vivendo no ‘Dia da Expiação’ deve ser algo positivo e esperançoso?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 17 de dezembro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O santuário celestial: parte 1

Lições da Bíblia.

“A crença fundamental número 24 começa com as seguintes palavras: ‘Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem’ (‘como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem.’ Heb. 8:2). Um dos fatos pressupostos na Bíblia é a existência de um santuário celestial (‘O SENHOR está no seu santo templo; nos céus tem o SENHOR seu trono; os seus olhos estão atentos, as suas pálpebras sondam os filhos dos homens.’ Sal. 11:4).”

“1. Leia Hebreus 8:1-5. Qual é o ponto principal ensinado nesses versos?” “Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Pois todo sumo sacerdote é constituído para oferecer tanto dons como sacrifícios; por isso, era necessário que também esse sumo sacerdote tivesse o que oferecer. Ora, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, visto existirem aqueles que oferecem os dons segundo a lei, os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte.” (Heb. 8:1-5). “Jesus é o Sumo Sacerdote que intercede por nós no santuário celestial, como havia sido prefigurado nas cerimônias do santuário terrestre.”

“O santuário terrestre é descrito como um tipo, ou modelo, do celestial. Isso significa que, no mínimo, o primeiro tem alguma correspondência funcional com o último. O santuário terrestre ensina muita coisa sobre o celestial. Ainda assim, o significado do santuário terrestre para o povo de Israel encontrava seu verdadeiro significado no santuário celestial e no que hoje acontece ali. Pela eficácia do sacrifício e ministério sacerdotal, o modelo terreno nos ensinou sobre as realidades do santuário celestial. O ministério do santuário terrestre era o meio divino de ensinar os princípios da salvação ao povo de Deus, um prenúncio da ‘realidade’, que é o ministério de Cristo (Hb 9:9-15), através de Sua morte e intercessão no santuário celestial.”

“É isto uma parábola para a época presente; e, segundo esta, se oferecem tanto dons como sacrifícios, embora estes, no tocante à consciência, sejam ineficazes para aperfeiçoar aquele que presta culto, os quais não passam de ordenanças da carne, baseadas somente em comidas, e bebidas, e diversas abluções, impostas até ao tempo oportuno de reforma. Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! Por isso mesmo, ele é o Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna herança aqueles que têm sido chamados.” (Heb. 9:9-15)

“O ministério no santuário terrestre ensinava que, embora o derramamento de sangue fosse necessário (Hb 9:22) para expiar o pecado, ainda havia a necessidade de um mediador sacerdotal entre os pecadores e um Deus santo, como resultado desse sangue derramado. O ministério do sacerdote no lugar santíssimo purificava o santuário do pecado e requeria aflição e arrependimento por parte do povo. Assim, o juízo também era destacado como parte integrante do ministério completo da salvação.”

“Igualmente fascinante é o que Hebreus 8:1, 2 diz: que o objetivo de todos os sete capítulos anteriores do livro é apontar ao leitor a realidade do santuário celestial e a posição de Cristo como nosso Sumo Sacerdote nesse santuário. É difícil entender como alguém poderia deixar de ver o grande significado que Hebreus dá ao ministério de Cristo no santuário celestial, como parte do plano da salvação.”

“Nada nesses versos indica que o santuário no Céu, e muito menos o ministério de Cristo ali, devam ser vistos como metafóricos ou simbólicos. Na verdade, o verso 5 deixa claro que o santuário terrestre – uma estrutura real com sacerdotes reais e sacrifícios reais – era apenas uma ‘sombra’ da realidade do que Cristo está fazendo por nós no santuário celestial.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 16 de dezembro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF