Nenhuma provisão para a carne

Lições da Bíblia.

“Apesar da teologia profunda e complicada de Paulo, ele pode também ser muito prático. Qualquer teologia ou versão do ‘evangelho’ que focalize a salvação apenas em termos frios e legais erra o alvo. O Cristianismo é totalmente sobre Jesus, mas não de forma isolada. É sobre Jesus e o que Ele tem feito, através de Sua vida, morte e ministério sacerdotal, em favor de nossa raça caída. Não se trata de mudança em nossa condição legal diante de Deus; trata-se de mudança, renovação, novo nascimento em nós; é uma nova vida em Cristo.”

Em Romanos 13, Paulo destaca os pontos práticos, diários, para os cristãos. Esses pontos poderiam ser resumidos em: “Ser revestido de Cristo é amar a Deus, obedecer às autoridades, cumprir as obrigações e amar o próximo.” Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. […] Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. […] É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. […] Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.” (Rom 13:1,3,5,7-10). “A maior parte do capítulo trata do que, em muitas maneiras, poderia ser considerado bom cidadão e bom vizinho. É uma reiteração dos princípios da lei, culminando com as famosas palavras: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (v. 9).”

“Entretanto, nos versos 11-14, o tom muda um pouco. Paulo começa o capítulo falando a respeito de obediência a autoridades civis, e então muda para enfatizar a ‘demora’ do tempo, com a ideia de que o tempo em que os romanos viviam tornava necessária a decisão de ter conduta mais séria. No fim do capítulo, temos a frase ‘revistam-se do Senhor Jesus Cristo’ (v. 14, NVI), que utiliza a mesma raiz grega encontrada em Gálatas 3:27. Assim, os dois versos estão falando de coisas similares.” E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.” (Rom. 13:11-14).

“O contexto de Romanos 13 torna claro o que Paulo basicamente quer dizer. Os versos anteriores e o restante do verso, após a frase, mostram que estar revestido de Cristo significa viver uma vida de fé e obediência. A mesma raiz grega para ‘revestir’ aparece também no verso 12, no contexto de ser revestidos com ‘as armas da luz’. Cristo é a luz do mundo; aqueles que andam nEle não andam em trevas. Eles deixaram ‘as obras das trevas’ e andam na luz. Qualquer que seja o significado de ‘estar revestido’ de Cristo, isso certamente trata da construção do caráter, conduta, amar como Cristo amou e refletir Sua imagem. Em certo sentido, embora todas as coisas ao nosso redor tendam a ficar piores, os que estão revestidos de Cristo devem ser cada vez melhores (2Co 3:18).”

“Quão diferente sua vida seria se você estivesse plenamente revestido de Cristo e submisso a Ele? Você tem impedido que seu eu seja crucificado? Gostaria que Deus operasse esse milagre?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 20 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Herdeiros conforme a promessa

Lições da Bíblia.

“Uma das grandes lutas da igreja cristã, desde seus primórdios, uma luta que estava no coração da Reforma protestante (e que de algum modo continua hoje, mesmo em nossa igreja), trata da questão do evangelho, salvação, ou sobre a maneira pela qual somos salvos. Na igreja da Galácia, Paulo teve que tratar essa questão de maneira franca e direta, porque uma teologia falsa tinha penetrado na comunidade e ameaçado a integridade do próprio evangelho.”

O principal ponto apresentado em Gálatas 3:26-29, resalta que, “pela fé, somos limpos do pecado e revestidos com Seu manto de justiça, e nos tornamos herdeiros das promessas.” “Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” (Gál. 3:26-29). “Note que a palavra grega traduzida como ‘revestistes’ significa ‘estar vestido’”

“No verso 27, Paulo diz que todos aqueles que foram batizados ‘de Cristo [se revestiram’]. Embora todos fossem pecadores, seu pecado tinha sido afastado, os velhos trapos descartados e eles agora estão ‘revestidos’, cobertos pela justiça de Jesus. Sua vida, perfeição e Seu caráter, podem ser reclamados como sendo deles mesmos. Todas as promessas da aliança se cumpriram em Jesus. Agora, revestidos de Cristo, eles podem reivindicar essas promessas como deles mesmos. São herdeiros da promessa, feita primeiramente a Abraão (Gn 12:2, 3), não por causa de status, gênero ou nacionalidade, mas apenas por meio da fé em Cristo.”

No texto de Romanos 6:1-6, o estar “revestido de Cristo”, significa “morrer para o pecado e ser batizado; ressurgir para uma nova vida é vencer a velha vida.” “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;” (Rom. 6:1-6).

“Estar revestido de Cristo é mais que uma reputação legal diante de Deus. Os cristãos são unidos com Cristo; são entregues a Ele; e, através dEle, estão sendo renovados, rejuvenescidos e restaurados. Cristãos que se recusam a mudar seus antigos caminhos, hábitos e estilo de vida, necessitam olhar no espelho, para ver do que estão realmente revestidos.”

“O que você está vestindo? O que você veste em público é diferente do que usa quando ninguém está (ou você pensa que não está) olhando? O que sua resposta diz sobre você?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 19 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Toque da Fé

Lições da Bíblia.

“De caminho para a casa do príncipe, Jesus encontrara, entre a multidão, uma pobre mulher que, por doze anos, sofrera de um mal que lhe tornava um fardo a existência. Consumira todos os seus recursos com médicos e remédios, para ser afinal declarada incurável. Reviveu-lhe, porém, a esperança, ao ouvir falar das curas operadas por Cristo. Teve a certeza de que se tão-somente pudesse ir ter com Ele, havia de recobrar a saúde. Fraca e sofrendo chegou à beira-mar, onde Ele estava ensinando, e tentou romper a multidão, mas em vão. Novamente O seguiu da casa de Levi Mateus, mas foi-lhe outra vez impossível chegar até Ele. Começara a desesperar quando, abrindo caminho por entre o povo, Ele chegou perto de onde ela se achava.

Ali estava a áurea oportunidade. Achava-se em presença do grande Médico! Em meio da confusão, porém, não Lhe podia falar, nem vê-Lo senão de relance. Temendo perder seu único ensejo de cura, forcejou por adiantar-se, dizendo de si para si: ‘Se eu tão-somente tocar o Seu vestido, ficarei sã.’ Quando Ele ia passando, ela avançou, conseguindo tocar-Lhe, de leve, na orla do vestido. No mesmo instante, todavia, sentiu que estava sã. Concentrara-se, naquele único toque, toda a fé de sua vida e, num momento, a doença e a fraqueza deram lugar ao vigor da perfeita saúde.

Cheia de gratidão, buscou retirar-se dentre o povo; mas Jesus deteve-Se de repente, e o povo parou com Ele. Voltou-Se e, numa voz distintamente ouvida acima do burburinho da multidão, indagou: ‘Quem é que Me tocou?’ O povo respondeu a essa pergunta com uma expressão de surpresa. Impelido de todos os lados, rudemente comprimido daqui e dali, como Ele estava, parecia essa uma estranha interrogação.

Pedro, sempre pronto a falar, disse: ‘Mestre, a multidão Te aperta e Te oprime, e dizes: Quem é que Me tocou?’ Jesus respondeu: ‘Alguém Me tocou, porque bem conheci que de Mim saiu virtude.’ O Salvador podia distinguir o toque da fé, do casual contato da turba descuidosa. Essa confiança não devia passar sem comentário. Queria dirigir à humilde mulher palavras de conforto, que lhe serviriam de fonte de alegria – palavras que seriam uma bênção aos Seus seguidores até ao fim dos séculos.

Olhando para a mulher, Jesus insistiu em saber quem O tocara. Vendo ela que era inútil querer ocultar-se, adiantou-se tremendo e lançou-se-Lhe aos pés. Com lágrimas de gratidão, contou a história de seus sofrimentos e como encontrara alívio. Jesus disse brandamente: ‘Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.’ Ele não deu nenhum ensejo para que a superstição pretendesse haver virtude curadora no simples toque de Suas vestes. Não fora pelo contato exterior com Ele, mas por meio da fé que se firmava em Seu poder divino, que se operara a cura.

A turba admirada que se comprimia em torno de Jesus, não sentira nenhum acréscimo de poder vital. Mas, quando a sofredora mulher estendeu a mão para tocá-Lo, crendo que se restabeleceria, experimentou a vivificadora virtude. Assim nas coisas espirituais. Falar de religião de maneira casual, orar sem ter a alma faminta e viva fé, nada aproveita. A fé nominal em Cristo, que O aceita apenas como o Salvador do mundo, não pode nunca trazer cura à alma. A fé que opera salvação, não é mero assentimento espiritual à verdade. Aquele que espera inteiro conhecimento antes de exercer fé, não pode receber bênção de Deus. Não basta crer no que se diz acerca de Cristo; devemos crer nEle. A única fé que nos beneficiará, é a que O abraça como Salvador pessoal; que se apropria de Seus méritos. Muitos têm a fé como uma opinião. A fé salvadora é um ajuste pelo qual aqueles que recebem a Cristo se unem a Deus em concerto. Fé genuína é vida. Uma fé viva significa acréscimo de vigor, segura confiança pela qual a alma se torna uma força vitoriosa.” (Ellen G. White. O desejado de todas as nações, p. 246-247, grifo nosso).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 17 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Repartiram entre si as Minhas vestes”

Lições da Bíblia.

“É difícil imaginar a humilhação que Jesus suportou. Depois da cerimônia de zombaria feita pelos soldados, Ele foi levado para a cruz e, ali, foi despido dos últimos vestígios de Suas posses terrestres, as roupas tiradas de Suas costas. Açoitado, rejeitado, humilhado, zombado e, agora, despido e crucificado, Jesus estava, na verdade, bebendo o cálice amargo que, ‘desde a fundação do mundo’ (Ap 13:8), Lhe estava reservado.”

Os textos de João 19: 23, 24 e Mt 27:35, nos revela o significado profético que a Bíblia apresenta para o que aconteceu ali, e sua importância. ”Os soldados, pois, quando crucificaram Jesus, tomaram-lhe as vestes e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte; e pegaram também a túnica. A túnica, porém, era sem costura, toda tecida de alto a baixo. Disseram, pois, uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver a quem caberá—para se cumprir a Escritura: Repartiram entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. Assim, pois, o fizeram os soldados.” (João 19:23-24). “Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes, tirando a sorte.” (Mat. 27:35).

“Perceba que ali ocorria o maior episódio em toda a história cósmica, diante dos soldados preocupados com algo tão mesquinho como dividir entre si as roupas de uma vítima!”

“Todavia, a ação deles não era tão trivial, porque a Bíblia mostra que os soldados estavam cumprindo uma profecia. João liga o episódio diretamente ao Salmo 22:18 ‘Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes.’ (Mateus também o faz), dizendo que tudo aconteceu ‘para se cumprir a Escritura’, dando assim mais evidência para nossa fé.”

“Pense no que isso poderia ter significado para Jesus. Com o peso dos pecados de todo o mundo caindo sobre Ele, a separação do Pai O esmagando, Jesus viu os soldados dividindo Suas roupas e lançando sortes sobre a túnica, em cumprimento da profecia. Isso facilmente Lhe poderia ter dado coragem extra para suportar o que estava enfrentando na cruz. As ações dos soldados eram mais evidências de que, independentemente de quão terrível fosse a provação, quão terrível o sofrimento, a profecia estava sendo cumprida, Seu ministério terrestre estava se aproximando do grande clímax, e a provisão para salvação de todo o ser humano que a pedisse pela fé devia ser feita. Assim, Jesus devia suportar tudo, e Ele o fez.”

“Que profecias bíblicas você acha que ajudam mais a confirmar sua fé, especialmente em tempos de necessidade, quando ela é provada pelo sofrimento?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 16 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Vestes de zombaria

Lições da Bíblia.

“Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dEle toda a coorte. Despojando-O das vestes, cobriram-nO com um manto escarlate; tecendo uma coroa de espinho, puseram-lha na cabeça e, na mão direita, um caniço; e, ajoelhando-se diante dEle, o escarneciam, dizendo: Salve, rei dos judeus!” (Mt 27:27-29).

No texto acima aparece uma terrível ironia, Jesus foi vestido com roupas de rei, no entanto, recebeu uma corroa de espinhos, revelando a ignorância, insensatez e crueldade humanas, um sinal de desprezo das pessoas que queria salvar. “Estavam ali os principais sacerdotes, e os escribas, acusando-o com grande veemência. Herodes, porém, com os seus soldados, desprezou-o e, escarnecendo dele, vestiu-o com uma roupa resplandecente e tornou a enviá-lo a Pilatos.” (Leia Lc 23:10,11). Vestiram-no de púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E o saudavam, dizendo: Salve, rei dos judeus! Davam-lhe na cabeça com um caniço, cuspiam nele e, pondo-se de joelhos, o adoravam. Depois de o terem escarnecido, despiram-lhe a púrpura e o vestiram com as suas próprias vestes. Então, conduziram Jesus para fora, com o fim de o crucificarem.” (Mar. 15:17-20).

“Jesus foi desprovido de Suas vestes e trajado com um manto escarlate ou purpúreo. Esse manto pode ter sido a capa de um soldado ou um dos velhos trajes de Pilatos. Púrpura era a cor da realeza. Em zombaria, aquele manto foi lançado sobre os ombros dAquele que Se dizia rei.”

“Nenhum rei é completo sem a coroa. Os torturadores de Jesus modelaram para Ele uma de espinhos, tirados de pontiagudos arbustos que cresciam na região da Palestina, e colocaram em Suas mãos um caniço, como imitação de um cetro real. Então, se inclinaram diante dEle em zombaria, aclamando-O rei dos judeus. Mas, enquanto a zombaria do sacerdote consistia de um ataque à autoridade espiritual de Jesus, a dos soldados atacava Sua soberania política. O verdadeiro Rei estava exposto em uma cerimônia de escárnio, vestindo roupas de zombaria. Aquele que ofereceu ao mundo pecaminoso Suas vestes de justiça e perfeição, agora, estava vestido com trajes de zombaria.”

“O mais incrível é que Jesus suportou tudo isso, pelo menos em parte, por causa de Seu amor por aqueles que O tratavam daquela maneira. Quantos de nós, no momento em que alguém nos ameaça ou maltrata, reagimos com ira e buscamos vingança! Porém, devemos olhar o exemplo que Jesus nos deixou, ao reagir a esse tratamento.”

“Como você responde, ao ser tratado injustamente? O que você pode extrair do exemplo de Cristo, para agir de modo diferente na próxima vez em que isso acontecer?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 15 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Nem rasgará as suas vestes”

Lições da Bíblia.

“O sumo sacerdote entre seus irmãos, sobre cuja cabeça foi derramado o óleo da unção, e que for consagrado para vestir as vestes sagradas, não desgrenhará os cabelos, nem rasgará as suas vestes” (Lv 21:10).

Por ocasião do julgamento de Jesus a atitude do sumo sacerdote (Caifás), ao rasgar suas vestes em reação à resposta que Cristo lhe deu, representou a quebra da lei e sua desqualificação para o ministério, no entanto ao morrer Jesus a lei cerimonial foi abolida quando o véu do templo se rasgou. “Ora, os principais sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam algum testemunho falso contra Jesus, a fim de o condenarem à morte. E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando: Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias. E, levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti? Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu. Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia! Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte. Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu! (Mat. 26:59-68). Ao morrer Jesus “[…] o véu do santuário rasgou-se em duas partes, de alto a baixo. (Mar. 15:38). “Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus,” (Heb. 8:1)

“O sumo sacerdote rasgou as próprias vestes para simbolizar que Jesus estava para ser condenado à morte. Esse ato também traduzia a indignação de Caifás e significava seu horror diante da suposta blasfêmia que diziam ter Cristo proferido, ao Se declarar Filho de Deus. A lei mosaica proibia ao sumo sacerdote rasgar suas vestes clericais (Lv 10:6; 21:10), porque aquelas vestes simbolizavam a perfeição do caráter de Deus. Rasgá-las era o mesmo que profanar o caráter de Deus, desfigurar Sua perfeição. Assim, a ironia foi que Caifás era culpado de transgredir a própria lei que ele mesmo defendia. Isso o tornava indigno de seu ofício. Pior que isso, a penalidade para esse delito era a morte. Em tudo isso, é irônico que Jesus, que nada tinha feito de errado, estava para ser condenado à morte pela instigação do sacerdote que, por causa de suas ações, merecia morrer.”

“O simbolismo do gesto de rasgar as vestes era profundo. Era o começo do fim de todo o sistema terrestre de sacerdócio e sacrifício. Em breve, seria inaugurado um sistema novo e melhor, tendo Cristo como novo Sumo Sacerdote ministrando no santuário celestial.”

“As vestes do sacerdócio terrestre, tão cheias de simbolismo e significado para seu tempo, logo se tornariam símbolos de um sistema destituído de qualquer significado e perto do fim. Quão terrível é que os líderes religiosos estivessem tão cegos pelo ódio, ciúme e temor, que quando Cristo veio – Aquele para quem o sistema religioso de então apontava – muitos daqueles líderes (não todos) não perceberam! Era o povo comum que aceitava Jesus como Messias e assumia o trabalho que aqueles sacerdotes deveriam ter feito.”

“Em que sentido podemos ser apanhados em nosso senso de justiça própria, de superioridade moral e espiritual, que nos torna cegos para as importantes verdades que o Senhor deseja que aprendamos?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 14 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Mais imagens de vestes

Lições da Bíblia.

“Porque, dizia: Se eu apenas Lhe tocar as vestes, ficarei curada” (Mc 5:28).

“Cristo, como ser humano, usava roupas. A falta de roupas indica status inferior, ou a humilhação a que ele Se submeteu em nosso favor. Embora fosse nosso Criador e Rei do Universo, Ele suportou humildemente o escárnio e os insultos do sumo sacerdote e dos soldados pagãos.”

“Em certo sentido, não deveríamos ficar surpresos de que possamos extrair muitas lições das vestes mencionadas na Bíblia. Por que nos surpreenderíamos? Afinal, roupas fazem parte de nós; elas podem dizer muito a nosso respeito e sobre quem somos, mesmo quando nenhuma voz é ouvida. Estando certos ou errados, frequentemente fazemos julgamentos sobre outros pelo que eles vestem ou como se vestem.”

“A lição desta semana focaliza a questão do traje, no contexto de Jesus. Vamos explorar a experiência da mulher que teve fé, quando tudo o que tinha para fazer era tocar a roupa do Mestre a fim de ser curada. Há também o episódio de Jesus, tirando uma parte de Seu vestuário para lavar os pés dos discípulos. Em seguida, analisaremos o sumo sacerdote que, diante do Senhor, praticou um ato que selou a condenação do altivo dirigente. Então, veremos Jesus com as vestes de escárnio que Lhe foram impostas pelos soldados romanos. Finalmente, focalizaremos os soldados lançando sorte sobre as vestes de Cristo, em cumprimento de uma antiga profecia. São apenas roupas, é verdade; mas, evidentemente, cheias de simbolismo e significado.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 11 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Diante do Supremo Tribunal

Lições da Bíblia.

“A parábola das bodas apresenta-nos uma lição da mais elevada importância. Pelas bodas é representada a união da humanidade com a divindade; a veste nupcial simboliza o caráter que precisa possuir todo aquele que há de ser considerado hóspede digno para as bodas.

Nesta parábola, como na da grande ceia, são ilustrados o convite do evangelho, sua rejeição pelo povo judeu e o convite da graça aos gentios. Esta parábola, porém, apresenta-nos maior ofensa da parte dos que rejeitam o convite, e juízo mais terrível. O chamado para o banquete é um convite real. Procede de alguém que está investido de poder para ordenar. Confere grande honra. Contudo esta é desapreciada. A autoridade do rei é menosprezada. Ao passo que o convite do pai de família é considerado com indiferença, o do rei é recebido com insulto e morte. Trataram seus criados com escárnio e desprezo e os mataram.

O pai de família, vendo repelido o seu convite, declarou que nenhum dos convidados provaria a ceia. Contra os que ofenderam o rei foi decretada mais que a exclusão de sua presença e de sua mesa. ‘Enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.’ Mat. 22:7.

Em ambas as parábolas o banquete é provido de convidados, mas o segundo mostra que uma preparação precisa ser feita por todos os que a ele assistem. Quem negligencia esta preparação é expulso. ‘O rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.’ Mat. 22:11-13.

O convite para o banquete foi transmitido pelos discípulos de Cristo. Nosso Senhor enviou os doze, e depois os setenta, proclamando que era chegado o reino de Deus, e convidando os homens a arrependerem-se e crerem no evangelho. O convite não foi atendido, porém. Os convidados para irem à festa não compareceram. Mais tarde os servos foram enviados com a mensagem: ‘Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.’ Mat. 22:4. Esta foi a mensagem levada à nação judaica depois da crucifixão de Cristo; mas a nação, que se arrogava de ser o povo peculiar de Deus, rejeitou o evangelho a eles levado no poder do Espírito Santo. Muitos fizeram isso da maneira mais insolente. Outros ficaram tão exasperados com o oferecimento da salvação, e perdão por terem rejeitado o Senhor da glória, que se voltaram contra os mensageiros. Houve ‘uma grande perseguição’. Atos 8:1. Muitos homens e mulheres foram lançados na prisão, e alguns dos portadores da mensagem do Senhor, como Estêvão e Tiago, foram mortos. Assim o povo judeu selou sua rejeição da misericórdia de Deus.” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 307-308).

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