Imposição de mãos

Lições da Bíblia.

“2. Leia Levítico 4:27-31. Quais atividades eram realizadas juntamente com o sacrifício?” “Se qualquer pessoa do povo da terra pecar por ignorância, por fazer alguma das coisas que o SENHOR ordenou se não fizessem, e se tornar culpada; ou se o pecado em que ela caiu lhe for notificado, trará por sua oferta uma cabra sem defeito, pelo pecado que cometeu. E porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a imolará no lugar do holocausto. Então, o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta e o porá sobre os chifres do altar do holocausto; e todo o restante do sangue derramará à base do altar. Tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico; o sacerdote a queimará sobre o altar como aroma agradável ao SENHOR; e o sacerdote fará expiação pela pessoa, e lhe será perdoado.” (Levítico 4:27-31 RA). “Imposição das mãos, morte do animal, manipulação do sangue, queima da gordura e consumo da carne do animal. O pecador era perdoado.”

“O objetivo da oferta era remover o pecado e a culpa do pecador, transferir a responsabilidade para o santuário, e permitir que o pecador saísse perdoado e purificado (em casos extremamente raros, a pessoa poderia trazer certa quantidade da melhor farinha como oferta de purificação. Embora essa oferta de purificação fosse sem derramamento de sangue, havia o entendimento de que ‘sem derramamento de sangue, não há remissão’ [Hb 9:22]).”

“O ritual incluía a imposição das mãos, a morte do animal, a manipulação do sangue, a queima da gordura, e o consumo da carne do animal. O pecador que levava a oferta recebia o perdão, mas somente após o ritual do sangue.”

“Uma parte crucial desse processo envolvia a imposição das mãos (Lv 1:4; 4:4). A imposição das mãos transferia o pecado para o animal inocente.”

“Depois que o animal era morto, o sangue derramado era usado para fazer expiação sobre o altar: ‘Então, o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta pelo pecado e o porá sobre os chifres do altar do holocausto; e todo o restante do sangue derramará à base do altar do holocausto’ (Lv 4:25). ‘Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida’ (Lv 17:11). Uma vez que os pecados eram transferidos para o animal pela imposição das mãos, devemos entender a morte do animal como substitutiva. O animal morria em lugar do pecador. Isso pode explicar por que o ato de matar o animal tinha que ser realizado pelo pecador culpado, e não pelo sacerdote.”

“Da próxima vez que você for tentado a pecar, imagine Jesus morrendo na cruz e veja você mesmo colocando as mãos sobre Sua cabeça e confessando seus pecados sobre Ele. Pensar nisso ajuda a entender o preço do perdão? Como essa ideia pode ajudá-lo a não cair em tentação?”

Segunda, 28 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Pecado e misericórdia

Lições da Bíblia.

“Como os que conhecem o Senhor podem testemunhar, o pecado nos separa de Deus. A boa notícia é que o Senhor colocou em prática um sistema para acabar com a separação causada pelo pecado e nos levar de volta para Ele. Evidentemente, o sacrifício está no centro desse sistema.”

“Existem basicamente três tipos de pecado descritos no Antigo Testamento, cada um correspondendo ao nível de consciência do pecador quando ele cometeu a transgressão: pecado inadvertido ou involuntário, pecado deliberado ou intencional, e pecado de rebelião. As ‘ofertas de purificação’ prescritas em Levítico 4:1–5:13 se aplicavam a casos de pecado não intencional, bem como a alguns casos de pecado deliberado (Lv 5:1). Enquanto havia uma oferta para essas duas primeiras categorias de pecado, nenhuma oferta foi mencionada para o pecado de rebelião, o tipo mais hediondo. O pecado de rebelião era cometido ‘na face’ de Deus, com mão levantada, e o rebelde não merecia nada menos do que ser eliminado (Nm 15:29-31). No entanto, parece que mesmo nesses casos, como ocorreu com Manassés, Deus oferecia perdão (‘E estando ele angustiado, suplicou ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais; sim, orou a ele; e Deus se aplacou para com ele, e ouviu-lhe a súplica, e tornou a trazê-lo a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus.’ 2 Crônicas 33:12-13).”

“1. O que 2 Samuel 14:9 revela sobre misericórdia, justiça e culpa? Leia também Dt 25:1, 2; 2Sm 14:1-11” “Disse a mulher tecoíta ao rei: A culpa, ó rei, meu senhor, caia sobre mim e sobre a casa de meu pai; o rei, porém, e o seu trono sejam inocentes.” (2 Samuel 14:9 RA); Em havendo contenda entre alguns, e vierem a juízo, os juízes os julgarão, justificando ao justo e condenando ao culpado. Se o culpado merecer açoites, o juiz o fará deitar-se e o fará açoitar, na sua presença, com o número de açoites segundo a sua culpa.” (Deuteronômio 25:1-2 RA); “Percebendo, pois, Joabe, filho de Zeruia, que o coração do rei começava a inclinar-se para Absalão, mandou trazer de Tecoa uma mulher sábia e lhe disse: Finge que estás profundamente triste, põe vestidos de luto, não te unjas com óleo e sê como mulher que há já muitos dias está de luto por algum morto. Apresenta-te ao rei e fala-lhe tais e tais palavras. E Joabe lhe pôs as palavras na boca. A mulher tecoíta apresentou-se ao rei, e, inclinando-se, prostrou-se com o rosto em terra, e disse: Salva-me, ó rei! Perguntou-lhe o rei: Que tens? Ela respondeu: Ah! Sou mulher viúva; morreu meu marido. Tinha a tua serva dois filhos, os quais brigaram entre si no campo, e não houve quem os apartasse; um feriu ao outro e o matou. Eis que toda a parentela se levantou contra a tua serva, e disseram: Dá-nos aquele que feriu a seu irmão, para que o matemos, em vingança da vida de quem ele matou e para que destruamos também o herdeiro. Assim, apagarão a última brasa que me ficou, de sorte que não deixam a meu marido nome, nem sobrevivente na terra. Disse o rei à mulher: Vai para tua casa, e eu darei ordens a teu respeito. Disse a mulher tecoíta ao rei: A culpa, ó rei, meu senhor, caia sobre mim e sobre a casa de meu pai; o rei, porém, e o seu trono sejam inocentes. Disse o rei: Quem falar contra ti, traze-mo a mim; e nunca mais te tocará. Disse ela: Ora, lembra-te, ó rei, do SENHOR, teu Deus, para que os vingadores do sangue não se multipliquem a matar e exterminem meu filho. Respondeu ele: Tão certo como vive o SENHOR, não há de cair no chão nem um só dos cabelos de teu filho.” (2 Samuel 14:1-11 RA). “A misericórdia seria demonstrada com a permissão de Davi para que Absalão voltasse para casa após matar o irmão; a justiça requeria a punição do criminoso; o próprio rei Davi assumiria a culpa ao perdoar o filho infrator. Deus nos perdoa e assume nossa culpa.”

“Deus é justo ao perdoar o pecador? Afinal, não é o pecador injusto e, portanto, digno de condenação (Dt 25:1)? A história da mulher de Tecoa pode ilustrar a resposta. Fingindo ser uma viúva, conforme orientação de Joabe, ela foi ao rei Davi, buscando seu julgamento. Joabe inventou uma história sobre seus dois filhos, na qual um havia matado o outro, e pediu que ela contasse a Davi. A lei israelita exigia a morte do assassino (Nm 35:31), mesmo que ele fosse o único homem que restasse na família. A mulher suplicou a Davi (que atuou como juiz) permissão para que o filho culpado ficasse livre.”

“Então, curiosamente, ela declarou: ‘A culpa, ó rei, meu senhor, caia sobre mim e sobre a casa de meu pai; o rei, porém, e o seu trono sejam inocentes’ (2Sm 14:9). Tanto a mulher quanto Davi entendiam que, se o rei decidisse permitir que o assassino ficasse livre, o próprio rei assumiria a culpa do assassino, e o seu trono de justiça (isto é, sua reputação como juiz) estaria em perigo. O juiz era moralmente responsável pelo que decidia. Por isso, a mulher se ofereceu para assumir essa culpa. Da mesma forma, Deus assumiu a culpa dos pecadores, a fim de declará-los justos. Para que fôssemos perdoados, o próprio Deus devia suportar nossa punição. Essa é a razão legal pela qual Cristo tinha que morrer para que fôssemos salvos.”

Domingo, 27 de outubro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Cidade corrupta

Lições da Bíblia.

“Um provérbio chinês diz que a mancha mais escura no quarto está localizada logo abaixo da vela. Esse provérbio pode ser aplicado à condição moral de Jerusalém no tempo de Sofonias. O profeta havia acabado de fazer o pronunciamento dos juízos divinos sobre os países vizinhos de Judá (Sf 2), como a Filístia, no oeste, Moabe e Amom, no leste, Etiópia, no sul e Assíria, no leste. No entanto, ele não parou por aí e passou a expor os pecados dos que habitavam na própria cidade de Deus na Terra, Jerusalém.”

“3. Leia Sofonias 3:1-5. Quem está sendo condenado, e por quê? Como o povo de Deus, tendo recebido tanta luz e verdade, pôde se tornar tão corrompido? Como podemos evitar que a mesma coisa aconteça conosco?” “Ai de Jerusalém, cidade rebelde e cheia de corrupção, que persegue os seus moradores! Jerusalém não escuta o que o SENHOR Deus diz, nem quer que ele a corrija. Não confia no seu Deus, nem procura a sua ajuda. As suas autoridades são como leões que rugem, e os juízes são como lobos ferozes que devoram tudo de uma vez, sem deixar nada para o dia seguinte. Os profetas são orgulhosos e enganadores. Os sacerdotes profanam o santuário e desobedecem à lei de Deus. Mas o SENHOR ainda está na cidade e sempre faz o que é certo e nunca o que é errado. Todas as manhãs, sem falta, ele manda fazer o que é direito; mas os que são maus continuam na mesma e não se sentem envergonhados.” (Sofonias 3:1-5 NTLH). “A cidade de Jerusalém, o povo judeu e seus líderes, porque se afastaram de Deus e de Sua lei, e passaram a oprimir as pessoas. Eles preferiram o pecado em lugar da santidade.”

“A capital de Judá estava no centro das preocupações de Sofonias. Ele acusou seus líderes a respeito da degradação moral da cidade. A corrupção surgiu diretamente do fracasso de seus líderes em viver de acordo com as funções e responsabilidades que lhes haviam sido designadas (compare com Jr 18:18 ‘Aí o povo disse: – Vamos dar um jeito de nos livrarmos de Jeremias! Pois sempre haverá sacerdotes para nos ensinar, sábios para nos dar conselhos e profetas para anunciar a mensagem de Deus. Vamos fazer acusações contra ele e deixar de ouvir o que ele diz.’; Ez 22:23-30 ‘O SENHOR falou comigo de novo. Ele disse: Homem mortal, diga aos israelitas que a terra deles é impura e que eu os estou castigando por causa da minha ira. As suas autoridades são como leões rugindo em cima dos animais que mataram. Matam as pessoas, tiram as suas propriedades e as suas riquezas e, por causa dos seus crimes de morte, deixam viúvas muitas mulheres. Os sacerdotes desobedecem à minha Lei e não têm respeito por aquilo que é santo. Não fazem diferença entre o que é santo e o que não é. Não ensinam a diferença entre as coisas puras e as impuras e não respeitam o sábado. Como resultado disso, o povo de Israel não me respeita. As autoridades são como lobos que despedaçam os animais que mataram. Matam para enriquecer. Os profetas escondem esses pecados como quem pinta de branco uma parede. Eles têm visões falsas e fazem falsas profecias. Afirmam que falam a palavra do SENHOR Deus, mas eu, o SENHOR, não falei com eles. Os ricos enganam e roubam. Eles maltratam os pobres e exploram estrangeiros. Procurei alguém que construísse uma muralha, alguém que ficasse nos lugares onde as muralhas desmoronaram e que defendesse a terra a fim de que a minha ira não a destruísse; porém não encontrei ninguém.’).”

“O tribunal corrupto dirigido pelos príncipes foi comparado a ‘leões rugidores’ e os juízes foram caracterizados como ‘lobos do cair da noite.’ O templo não estava em uma situação melhor porque os sacerdotes não ensinavam a Palavra de Deus, e os profetas não falavam a verdade.”

“Durante o reinado de Josias, a palavra do Senhor veio a Sofonias, especificando claramente os resultados da continuada apostasia e chamando a atenção da verdadeira igreja para a gloriosa perspectiva de além. Suas profecias de juízo impendente sobre Judá se aplicam com igual força aos juízos que devem cair sobre um mundo impenitente por ocasião da segunda vinda de Cristo” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 389).

“Olhe ao seu redor. Por mais atraente que seja, o mundo está condenado à destruição final. Não é preciso acreditar na Bíblia para ver como essa destruição pode acontecer facilmente. Por que o Senhor é a nossa única esperança, e como podemos aprender a confiar nEle mais e mais e não confiar nas coisas vãs e vazias deste mundo?”

Terça-feira, 28 de maio de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Desastre nacional

Lições da Bíblia.

“1. Leia Joel 1:1-12. O que estava acontecendo com a terra de Judá?” “Palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel, filho de Petuel. Ouvi isto, vós, velhos, e escutai, todos os habitantes da terra: Aconteceu isto em vossos dias? Ou nos dias de vossos pais? Narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus filhos, e os filhos destes, à outra geração. O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor. Ébrios, despertai-vos e chorai; uivai, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque está ele tirado da vossa boca. Porque veio um povo contra a minha terra, poderoso e inumerável; os seus dentes são dentes de leão, e ele tem os queixais de uma leoa. Fez de minha vide uma assolação, destroçou a minha figueira, tirou-lhe a casca, que lançou por terra; os seus sarmentos se fizeram brancos. Lamenta com a virgem que, pelo marido da sua mocidade, está cingida de pano de saco. Cortada está da Casa do SENHOR a oferta de manjares e a libação; os sacerdotes, ministros do SENHOR, estão enlutados. O campo está assolado, e a terra, de luto, porque o cereal está destruído, a vide se secou, as olivas se murcharam. Envergonhai-vos, lavradores, uivai, vinhateiros, sobre o trigo e sobre a cevada, porque pereceu a messe do campo. A vide se secou, a figueira se murchou, a romeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e já não há alegria entre os filhos dos homens. (Joel 1:1-12 RA). “A terra estava sendo arruinada pela invasão de gafanhotos, pelas nações inimigas e pela crise na produção agrícola. Essa crise devia despertar o povo de sua embriaguez espiritual.”

“O profeta, que vivia em uma sociedade agrícola, exorta os agricultores a ficar angustiados diante da perda dos cereais e da colheita de frutos. A destruição ecológica poderia enfraquecer a economia do país por muitos anos. Além da perda dos alimentos, sombra e madeira, existia o risco de erosão do solo. Algumas árvores frutíferas na Palestina levam vinte anos para crescer e se tornarem produtivas. Na verdade, a devastação agrícola e o desmatamento eram táticas de exércitos invasores que buscavam punir os povos conquistados, tornando-lhes impossível qualquer perspectiva de recuperação a curto prazo.”

“2. Leia Deuteronômio 28:38. Como esse texto nos ajuda a entender o que estava acontecendo com Judá?” Lançarás muita semente ao campo; porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá.” (Deuteronômio 28:38 RA). “O povo estava sofrendo o castigo pela desobediência aos termos da aliança com Deus.”

“Joel usou quatro termos diferentes para mencionar gafanhotos (‘O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.’ Joel 1:4 RA), a fim de expressar a intensidade e totalidade da praga. A seca tornou ainda maior a destruição causada pelos gafanhotos. Todas as colheitas esperadas haviam secado e os agricultores se desesperaram porque não tinham nada para comer nem vender. Eles não tinham sequer sementes para plantar novamente. Uma calamidade dessa proporção jamais havia sido vista entre seus antepassados e devia ser contada às futuras gerações. O fato de que um desastre semelhante nunca houvesse acontecido antes aumenta a importância da situação.”

“O profeta anunciou também a destruição dos principais alimentos da terra de Israel, como uvas, cereais e óleo (‘E, perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o SENHOR, teu Deus, todos os dias.’ Deuteronômio 14:23 RA; ‘Dar-lhe-ás as primícias do teu cereal, do teu vinho e do teu azeite e as primícias da tosquia das tuas ovelhas.’ Deuteronômio 18:4 RA). Trigo e cevada eram os grãos mais importantes na Palestina. Na Bíblia, videiras e figueiras simbolizam vida pacífica com abundância das bênçãos de Deus na Terra Prometida (1Rs 4:25; Mq 4:4, Zc 3:10). A encantadora imagem da paz e prosperidade é poder sentar-se sob a própria videira ou figueira. Tudo isso estava ameaçado pelo juízo divino que ocorreria por causa dos pecados de Israel.”

“A época de colheita era um tempo de alegria (Sl 4:7, Is 9:3). Embora a terra em Israel fosse um presente do Senhor, ela ainda pertencia a Deus. Israel devia ser um mordomo fiel da terra. Acima de tudo, as pessoas deviam adorar e obedecer a Deus porque Ele era Aquele que lhes tinha dado a terra.”

“Hoje é o dia de você contar ao seu(sua) amigo(a) que está orando por ele(a). Prepare-se para o Impacto Esperança!”

Domingo, 14 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Portador de pecados

Lições da Bíblia.

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se Ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro)” (Gl 3:13).

“6. Tendo em mente a divindade de Cristo, pense nas implicações desse texto. O que Deus estava disposto a fazer para nos salvar? Qual é o resultado da rejeição do sacrifício de Cristo em nosso favor?” Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),” (Gálatas 3:13 RA). “Em Cristo, a Divindade Se humilhou e aceitou a maldição do pecado para nos salvar. Seria muito triste não aceitar a salvação conquistada a um preço tão grande.”

“Ao assumir a culpa de nossos pecados e morrer em separação de Deus, Jesus cumpriu a promessa originalmente feita no Jardim do Éden de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente. Seu sacrifício possibilitou a reconciliação de Deus com a família humana e resultará na eliminação final do mal no Universo (‘Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo,’ Hebreus 2:14 RA; ‘Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.’ Apocalipse 20:14 RA)”

“7. Tendo em mente Gálatas 3:13, leia Mateus 27:46. O que as palavras de Jesus revelam sobre o que Ele sofreu na cruz?” “Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mateus 27:46 RA). “Jesus sofreu a profunda angústia causada pela maldição do pecado e alienação da presença do Pai.”

“Na cruz, Cristo aceitou a maldição do pecado em nosso favor. Isso foi uma mudança em Sua posição com o Pai. Quando era levado ao altar, o cordeiro sacrifical se tornava um substituto do pecador que merecia a morte. Da mesma forma, quando Cristo foi à cruz, Sua condição diante do Pai mudou. Excluído da presença do Pai, Ele sentiu a maldição que nosso pecado tinha causado. Em outras palavras, Jesus, que havia sido um com o Pai desde a eternidade, sofreu uma separação do Pai, no que Ellen White chamou de ‘a separação dos poderes divinos’ (Ellen G. White, Manuscrito 93, 1899; Seventh Day Adventist Bible Commentary, v. 7, p. 924).”

“Por mais difícil que seja compreender plenamente o que estava acontecendo, podemos saber o suficiente para perceber que um preço assombroso foi pago para nos redimir.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 20 de março de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Quando éramos pecadores

Lições da Bíblia.

“Ao longo de toda a Bíblia vemos que a resposta de Deus à pecaminosidade humana é redentora por natureza e motivada pelo amor verdadeiro e altruísta. Ele teria sido plenamente justificado se tivesse entregado Adão e Eva ao poder destrutivo de Satanás. Afinal, eles tinham feito sua escolha. Mas Deus sabia que Adão e Eva não compreendiam o pleno significado do que tinham feito e decidiu dar a eles uma oportunidade de ter mais informações e ser capazes de escolher novamente.”

“5. Leia Romanos 5:6-11. Como esses versos nos ajudam a entender o que significa a graça de Deus?” “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida; e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação.” (Romanos 5:6-11 RA). “Graça foi Cristo morrer pelos seres humanos fracos e pecadores, para justificá-los e salvá-los por meio do Seu sangue.”

“Quando somos injustiçados, gostamos de ter um pedido de desculpas antes de aceitar o ofensor de volta ao bom relacionamento conosco. Em tais circunstâncias, um pedido de desculpas é apropriado. A cura completa de um relacionamento prejudicado inclui uma expressão de tristeza e aceitação da responsabilidade pelo erro. Mas Deus não esperou que pedíssemos perdão. Ele tomou a iniciativa. Quando ainda éramos pecadores, Ele Se entregou para morrer em nosso favor. Essa é a maravilhosa demonstração do amor divino.”

“Como nosso comportamento se compara com o comportamento de Deus? Quantas vezes ficamos ofendidos, com raiva, e buscamos vingança em vez de restauração? Devemos ser eternamente gratos porque Deus não nos trata dessa maneira.”

“O tratamento que Deus oferece aos pecadores mostra o verdadeiro significado do amor. Não é um mero sentimento, mas um comportamento com base em princípios, no qual todo o esforço é feito para reconciliar o ofensor com o ofendido e restaurar o relacionamento. O tratamento que Deus ofereceu a Adão e Eva é uma ilustração de como Ele se relaciona com nosso pecado.”

“’As cenas do Calvário despertam a mais profunda emoção. A esse respeito vocês estarão desculpados se manifestarem entusiasmo. Que Cristo, tão excelente, tão inocente, devesse sofrer tão dolorosa morte, suportando o peso dos pecados do mundo jamais nossos pensamentos e imaginação poderão compreender plenamente. O comprimento, a largura, a altura e a profundidade de tão assombroso amor, não podemos sondar’ (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 213). Talvez não possamos sondar esse amor, mas, por que é tão importante tentar?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 19 de março de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Pecado e morte

Lições da Bíblia.

“No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás.” (Gênesis 3:19 RA)

“Em Gênesis 3:19, Adão foi informado de que, ao morrer, voltaria ao pó do qual havia sido feito. A mesma coisa acontece a nós. Observe que não voltamos a ser macacos, porque não fomos feitos a partir dos macacos. Fomos feitos do pó, e na morte é ao pó que retornamos.”

“3. Leia Gênesis 2:7; Salmo 104:29, 30; João 1:4; Atos 17:24, 25. Qual é o significado fundamental desses textos para nós? Como essa verdade deve afetar nossa maneira de viver?” “Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. (Gênesis 2:7 RA); Se ocultas o rosto, eles se perturbam; se lhes cortas a respiração, morrem e voltam ao seu pó. Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim, renovas a face da terra” (Salmos 104:29, 30 RA);A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.” (João 1:4 RA); O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais;” (Atos 17:24, 25 RA). “Deus é o autor da vida. O fôlego de vida pertence ao Senhor, pois Ele criou todas as coisas e a todas transcende. Deus mantém a vida de todas as criaturas.”

“A vida é um fenômeno maravilhoso. Estamos familiarizados com a vida, mas ainda há algo misterioso a respeito dela. Podemos separar as partes de um organismo vivo, mas no fim nada encontramos, exceto vários tipos de átomos e moléculas. Podemos coletar as moléculas em um recipiente e aquecê-lo, passar uma descarga elétrica através dele ou tentar uma série de experimentos diferentes, mas não obteremos vida novamente. Não existe uma entidade chamada ‘vida’ que exista dentro de um corpo vivo ou de uma célula viva. A vida é uma propriedade do sistema vivo por inteiro, não uma entidade que possa ser separada das células.”

“Por outro lado, sabemos muito sobre como produzir a morte. Planejamos muitas maneiras de matar os seres vivos. Alguns desses métodos revelam, em detalhes impressionantes, a violência e crueldade do nosso coração pecaminoso. Podemos produzir morte, mas a criação da vida está além da nossa compreensão. Unicamente Deus tem a capacidade de criar organismos vivos. Os cientistas têm tentado criar vida, pensando que, se pudessem fazer isso, teriam uma desculpa para não acreditar em Deus. Até agora, todos esses esforços fracassaram.”

“4. Leia Isaías 59:2. Como o pecado afeta nosso relacionamento com o Doador da vida?” “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Isaías 59:2 RA). “O pecado nos separa de Deus e da vida que Ele nos oferece.”

“Se a vida só vem de Deus, então a separação de Deus nos isola da fonte da vida. O resultado inevitável é a morte. Mesmo que se viva 969 anos, como Matusalém, a história ainda termina com as palavras ‘e morreu’. O pecado, por sua própria natureza, provoca a separação da vida, e o resultado é a morte.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 18 de março de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Criação e queda – Vídeo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

“Deus deu aos nossos primeiros pais o alimento que pretendia que a humanidade comesse. Era contrário ao Seu plano que se tirasse a vida a qualquer criatura. Não devia haver morte no Éden” (Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, p. 228).

“Satanás apresenta a divina lei de amor como uma lei de egoísmo. Declara que nos é impossível obedecer-lhe aos preceitos. A queda de nossos primeiros pais, com toda a miséria resultante, ele a atribui ao Criador, levando os seres humanos a olhar a Deus como autor do pecado, do sofrimento e da morte. Jesus devia patentear esse engano” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 24).

“Entretanto o homem não ficou abandonado aos resultados do mal que havia escolhido. Na sentença pronunciada sobre Satanás era já sugerida uma redenção. […] Essa sentença proferida aos ouvidos de nossos primeiros pais foi para eles uma promessa. Antes de ouvirem acerca dos espinhos e cardos, de trabalhos e tristezas que deveriam ser o seu quinhão, ou do pó a que deveriam voltar, ouviram palavras que não poderiam deixar de lhes dar esperança. Tudo que se havia perdido, rendendo-se a Satanás, poderia ser recuperado por meio de Cristo” (Ellen G. White, Educação, p. 27).

Perguntas para reflexão

“1. Temos criado regras e tradições que podem nos tornar semelhantes às pessoas que Jesus condenou? Ao mesmo tempo, que compromissos podemos assumir para seguir mais intensamente os princípios da verdade?”

“2. Eva confiou nos próprios sentidos, em vez de confiar numa ordem muito clara de Deus. Por que para nós é tão fácil fazer a mesma coisa?”

“3. Algumas culturas julgam ser tolice a ideia de um diabo literal; outras, em contrapartida, podem ser obcecadas com o poder do mal e dos espíritos malignos. Como é em sua cultura? Como você pode aprender a encontrar equilíbrio ao lidar com a realidade das batalhas sobrenaturais em que nos encontramos?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 08 de fevereiro de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF