Nossa habitação celestial

Lições da Bíblia.

Em 2 Coríntios 5:1-4, o apóstolo Paulo ressalta a esperança de podermos, “neste mundo de pecado, fraqueza e morte, o ser humano, (que se) angustia e geme, […] ser revestido pela vida.” “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus. Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.” (2 Cor. 5:1-4).

“Enquanto estamos neste mundo, neste corpo, nesta ‘casa’, estamos gemendo (uma palavra que também significa ‘suspirar profundamente’). Quem não tem gemido, enquanto está em sua ‘casa terrestre’, que é nosso corpo atual? Estude o capítulo anterior (2Co 4), que fala das aflições que os seguidores de Jesus encontram em sua existência. Depois de ter falado sobre isso Paulo menciona o texto de hoje.”

“Evidentemente, gememos, sofremos e morremos. Mas essa não é a história completa. Temos a promessa de ser revestidos em ‘nossa habitação celestial’”.

Paulo utiliza duas metáforas ou imagens, para descrever nossa presente situação e a esperança que nos aguarda: “Uma casa temporária na Terra em contraste com uma casa eterna nos Céus (“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus.” 2 Cor. 5:1); e estar vestido em contraste com estar nu.” (“E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus.” 2 Cor. 5:2-3).

“Em alguns antigos escritos, a ideia de estar revestido era vista como similar a estar dentro de uma casa. As duas coisas são externas a nós e apresentam certa porção de proteção e cobertura (no tempo de Paulo, o nome da roupa usada pela classe pobre era derivado de uma palavra que significava ‘pequena casa’). Quaisquer que sejam as razões, Paulo usa diferentes imagens para contrastar duas ideias básicas: uma habitação terrestre, temporal, em contraste com uma habitação celestial e eterna; estar nu em contraste com estar vestido; mortalidade em contraste com a vida eterna em Cristo. No fim, todas essas metáforas estão falando a respeito da mesma coisa: a esperança que temos de que, por ocasião da volta de Jesus, seremos revestidos ou teremos corpo imortal. Em outras palavras, esses textos são outra maneira de expressar a promessa de vida eterna que temos em Jesus.

“Pense a respeito da morte, que parece ser o fim de tudo. Sem esperança de alguma coisa além dela, que expectativa poderíamos ter? Enfatize as razões que temos para a esperança de que a morte não tem a palavra final. Partilhe seus argumentos com a classe.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 22 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Lábios impuros

Lições da Bíblia.

“Foi no contexto do quadro terrível apresentado na lição de ontem que o profeta Isaías recebeu seu chamado. Aconteceu por volta de 740 a.C., o ano em que morreu o rei Uzias, de Israel. Uzias começou bem, depois caiu em apostasia (2Cr 26) e teve um fim terrível. Nesse tempo, Isaías começou seu ministério, depois de haver recebido uma visão poderosa do Senhor.”

Após uma visão, Isaías ficou desesperado ao ver a santidade e o poder de Deus, em comparação com sua impureza e fraqueza. “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Isa. 6:1-8).

’Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios’ (Is 6:5). Observe que a resposta de Isaías não foi sobre o poder e a majestade de Deus em contraste com sua própria fraqueza, nem sobre a eternidade de Deus em contraste com sua própria transitoriedade. Em vez disso, a resposta tratava de moralidade. Isaías, tendo essa visão de Deus, vendo ‘as abas de Suas vestes’ (Is 6:1) enchendo o templo, foi dominado pelo contraste entre a santidade de Deus e sua própria impureza. Naquele momento, ele percebeu que seu grande problema era uma questão moral, e que sua natureza caída e sua corrupção poderiam causar sua ruína. Além disso, como poderia ele, um ‘homem de lábios impuros’, falar em nome do Senhor dos exércitos?”

A solução para problema de sua impureza foi dada por Deus ao enviar um serafim que tirou uma brasa do altar, e com ela tocou a boca de Isaías, oferecendo perdão para seu pecado. “Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.” (Isa. 6:6-7).

“O ato simbólico de tocar seus lábios com a brasa revelou a realidade da conversão de Isaías. Agora, seu pecado estava perdoado; ele tinha uma vida nova no Senhor, e o fruto dessa conversão foi revelado no verso 8, quando ele clamou ‘Eis-me aqui, envia-me a mim’. Sabendo que seu pecado tinha sido ‘purificado’, ele então avançou pela fé, confiando na justiça e santidade do Deus revelado a ele naquela visão.”

“A culpa de Isaías foi removida, e seu pecado foi expiado. Ele ‘nasceu de novo’, e o fruto imediato foi sua disposição para responder ao chamado ‘Quem irá por nós?’ (v. 8).”

“Agora responda para você mesmo: Que tipo de fruto tem se manifestado após sua própria conversão?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 16 de maio de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Feliz é aquele cujo pecado é coberto…

Lições da Bíblia.

“Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto” (Sl 32:1).

“Após seu pecado contra Urias e Bate-Seba, durante um ano Davi se recusou a confessar o pecado, até para si mesmo. Mas, como o Salmo 32 nos diz, ele sofreu severa agonia física e mental, como resultado de seu silêncio.”

No Salmo 32:3-5, Davi usa imagens poéticas e linguagem simbólica para descrever o que aconteceu a ele quando se recusou a confessar seu pecado, e como essa situação foi solucionada. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.” (Sal. 32:3-5).

“Com mentiras e derramamento de sangue Davi encobriu seu pecado de adultério, mas o peso da própria culpa o esmagou. Como o Salmo 32 mostra, no entanto, Davi se lançou em verdadeira humilhação e arrependimento sobre a inabalável misericórdia de Deus. Em seu clamor pelo perdão, Davi fez uma série de coisas que são instrutivas para todos os que buscam a proteção divina do perdão. (1) Davi não criou nenhuma desculpa para seu pecado. (2) Ele não tentou se justificar. (3) Não encontrou falha na lei divina, pelo fato de que ela o condenava. (4) Culpou apenas a si mesmo por seu pecado. (5) Ele realmente odiava o pecado que o separava de Deus, e se afastou dele. E Deus o cobriu.”

Davi escondeu seu pecado e o pecado o estava destruindo, no entanto ao confessá-lo Deus o cobriu. Ou seja, Cristo o perdoou e concedeu a ele a vitória; pois o perdão é para quem se arrepende e deixa o pecado. Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio.” (Sal. 32:3-4). “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniquidade e em cujo espírito não há dolo.” (Sal. 32:1-2).

“Deus não desculpa o pecado. Mas o pecado é coberto, significando que sua culpa não mais deve ser imputada, nem trazida contra o pecador, quando existe arrependimento. Confissão somente, sem arrependimento, é incompleta. Devemos não apenas estar tristes por causa de nosso pecado; devemos nos afastar dele no poder de Deus. Deus pode perdoar e cobrir todo pecado. Sua graça não só perdoa o pecado, mas aceita o pecador arrependido, como se ele nunca houvesse pecado! Esse é o poder de Jesus, nosso Substituto, sobre quem Deus coloca o pecado. Dessa forma, a justiça de Cristo é imputada ao pecador arrependido.”

“Você reconhece facilmente seus pecados e faltas perante Deus? Se não, afinal, você está enganando a Deus ou apenas a si mesmo? Pense nas implicações de sua resposta.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 10 de maio de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A verdade descoberta

Lições da Bíblia.

“As águias podem voar a uma altitude de 3.048 metros, acima da maioria das aves. Como a águia, Davi elevou-se a grande altura. O pastor-rei alcançou níveis de grandeza que poucos monarcas atingiram. Ele foi vestido com os despojos da vitória militar e coberto com honra e glória. Mas Davi se esqueceu de que suas vestes reais eram uma dádiva de Deus. Elas não podiam esconder da vista de Deus os pecados de um homem, mesmo de um rei.”

“No sentido espiritual, as vestes de Davi eram sacerdotais, bem como reais; ele também era o líder da teocracia de Israel. Os graves pecados que mancharam essas vestes inspiraram os Salmos 32 e 51. Para estimar plenamente as figuras que descrevem uma cobertura para o pecado e as imagens das asas de Deus como uma proteção, nesses e em outros salmos, precisamos estudar como os acontecimentos da vida de Davi as inspiraram. Como veremos, é irônico e trágico que, em um estudo dedicado às lições espirituais das vestimentas, a triste história da queda de Davi começa na literal falta delas.”

“No auge da grandeza, Davi enfrentou sua batalha mais feroz. A guerra não foi travada nos campos sangrentos de Rabá, mas nos quinze centímetros do campo mental que ficava atrás do lobo frontal de Davi. Satanás escolheu bem sua ‘arma’. O que Golias, com sua lança monstruosa não conseguiu fazer com Davi, uma mulher tomando banho, vista do terraço do rei, conseguiu. Obviamente, Davi esqueceu a lição da sua funda: como um ‘gigante’ é facilmente derrubado por uma pequena pedra, ou, nesse caso, uma pequena espiada.”

“Uma pequena pedra, e o gigante caiu no chão. Um pequeno olhar, e o rei veio abaixo. Davi fez muitas coisas para ‘cobrir’ seu pecado de adultério e evitar a exposição. Tentou envolver Urias com a esposa, embriagou Urias e planejou sua morte.” “Davi mandou perguntar quem era. Disseram-lhe: É Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu. Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela. Tendo-se ela purificado da sua imundícia, voltou para sua casa. A mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida. Então, enviou Davi mensageiros a Joabe, dizendo: Manda-me Urias, o heteu. Joabe enviou Urias a Davi. […] Depois, disse Davi a Urias: Desce a tua casa e lava os pés. Saindo Urias da casa real, logo se lhe seguiu um presente do rei. Porém Urias se deitou à porta da casa real, com todos os servos do seu senhor, e não desceu para sua casa. […] Pela manhã, Davi escreveu uma carta a Joabe e lha mandou por mão de Urias. Escreveu na carta, dizendo: Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra. Tendo, pois, Joabe sitiado a cidade, pôs a Urias no lugar onde sabia que estavam homens valentes. […] caíram alguns do povo, dos servos de Davi; e morreu também Urias, o heteu.” (2 Sam. 11:3-6,8-9,14-17).

“Por que nossas tentativas de encobrir o pecado para evitar a descoberta ou a punição só levam à prática de pecados maiores e ao perigo de exposição ainda maior? Como os detalhes da história de Davi reforçam esse ponto?”

“Um olhar proibido impulsionou eventos que terminaram em assassinato e quase em uma guerra civil. A história de Davi é de encobrimento após encobrimento para evitar as consequências. A terrível realidade do pecado é que, cometer um pecado sem confessá-lo e abandoná-lo, leva a cometer outros pecados mais hediondos, a fim de ocultar o crime anterior. Davi cometeu adultério e assassinato sob o manto do poder real. Mas o olho de Deus vê sob o vestuário exterior e revela o coração.

“Alguém disse que ‘se a adversidade destruiu milhares, a prosperidade matou dezenas de milhares’. Com a vida de Davi em mente, a que perigos a prosperidade expõe a pessoa? Por que muitas vezes a adversidade nos aproxima de Deus? Como podemos evitar as armadilhas da prosperidade?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 08 de maio de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“A túnica de teu filho”

Lições da Bíblia.

“Então, tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e tingiram a túnica no sangue. E enviaram a túnica de várias cores, e fizeram levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta túnica; conhece agora se esta será ou não a túnica de teu filho (Gn 37:31, 32, RC).

“Como poderiam eles, filhos de um pai amoroso, descer tão baixo a ponto de entregar ao pai o manto que ele tinha dado ao filho, agora salpicado de sangue, e pedir que ele o identificasse? Talvez até um dia antes de terem cometido esse crime, nada parecido com isso havia entrado em sua mente. Mas, uma vez que começamos uma sucessão de pecados, quem sabe aonde isso vai levar?”

O significado na linguagem usada pelos irmãos de José diante de seu pai, em Gênesis 37:26-36, revela que eles queriam ignorar até o fato de que José era irmão deles. “Então, tomaram a túnica de José, mataram um bode e a molharam no sangue. E enviaram a túnica talar de mangas compridas, fizeram-na levar a seu pai e lhe disseram: Achamos isto; vê se é ou não a túnica de teu filho. Ele a reconheceu e disse: É a túnica de meu filho; um animal selvagem o terá comido, certamente José foi despedaçado. Então, Jacó rasgou as suas vestes, e se cingiu de pano de saco, e lamentou o filho por muitos dias.” (Gên. 37:31-34).

“Perceba que a pergunta dos irmãos não se referia à ‘túnica de nosso irmão’, mas à ‘túnica de teu filho’. A frieza e a insensibilidade, são espantosas. Talvez, também, essa fosse uma espécie de mecanismo inconsciente de defesa. Não foi a ‘túnica de nosso irmão’ que eles encontraram, mas, sim, a túnica de ‘teu filho’, uma forma de limitar em sua própria mente o mal que tinham feito. Assim, a túnica teve um papel tanto no início quanto no fim. Um símbolo do relacionamento entre Jacó e José agora estava coberto de sangue, um símbolo da ‘morte’; eles pensaram que isso seria o fim de José e da animosidade nutrida para com ele. No entanto, esse ato ‘resolveu’ um problema apenas para provocar muitos outros. Certamente, os irmãos devem ter sofrido pela tristeza de seu pai. Dia a dia, vendo-o chorar, esses homens devem ter lutado com culpa e remorso.”

O relato bíblico de Gn 42:13, 21-23, 32 e 44:28 revela o impacto a alongo prazo das ações dos irmãos de José sobre si mesmos e sua família. “Eles disseram: Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um homem na terra de Canaã; o mais novo está hoje com nosso pai, outro já não existe.” (Gên. 42:13). “Então, disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos; por isso, nos vem esta ansiedade. Respondeu-lhes Rúben: Não vos disse eu: Não pequeis contra o jovem? E não me quisestes ouvir. Pois vedes aí que se requer de nós o seu sangue. Eles, porém, não sabiam que José os entendia, porque lhes falava por intérprete.” (Gên. 42:21-23). “somos doze irmãos, filhos de um mesmo pai; um já não existe, e o mais novo está hoje com nosso pai na terra de Canaã.” (Gên. 42:32). um se ausentou de mim, e eu disse: Certamente foi despedaçado, e até agora não mais o vi;” (Gên. 44:28).

“No fim, o Senhor transformou em bem o mal que os irmãos haviam feito, mas isso não justifica o que fizeram. Por mais extremas que tenham sido suas ações, essa história deve nos lembrar de quão rapidamente os pecados podem sair do controle, nos cegar e nos levar a fazer coisas que geralmente levam à tragédia e ao sofrimento.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 21 de abril de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Roupas novas

Lições da Bíblia.

“Como sabemos muito bem, mesmo submetidos a um teste muito simples, Adão e Eva falharam. Dizer que os resultados foram trágicos seria, certamente, o maior eufemismo da história humana. O termo ‘trágico’ não comunica plenamente os resultados horríveis da desobediência de nossos pais.”

A primeira coisa que aconteceu depois que Adão e Eva caíram foi percepção de que estavam nus, seus olhos se abriram e tiveram medo. “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?” (Gên. 3:6-11).

“Seus olhos foram abertos, exatamente como Satanás disse que seriam, (‘Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos […]’ Gên. 3:5) só que agora passaram a ver de modo diferente o mundo e a realidade, e não como sempre haviam visto. Ao longo desses versos, o tema da nudez se repete. É o tema predominante na seção. Sua perda da inocência, sua transgressão, sua nova relação com Deus e entre si se manifestaram na sua compreensão de que estavam nus.”

“Observe, também, a pergunta do Senhor para eles: ‘Quem te fez saber que estavas nu?’ (Gn 3:11). Isso implica que, em sua inocência, eles nunca haviam percebido sua nudez. Parecia que esse era um jeito natural de ser, e assim eles nem pensavam nisso. Depois, porém, não só pensavam nisso, mas eram dominados pela vergonha causada pela situação.”

A reação de Adão e Eva à própria nudez ao tentarem se cobrir com folhas de figueira, simbolizava que a salvação pelas obras foi e é inútil; diante de Deus se sentiam nus. “Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. (Gên. 3:7).

“Imagine Adão e Eva se escondendo atrás de alguns arbustos, olhando-se com a boca aberta e tentando se cobrir diante do Senhor. Olhando para as possibilidades de coberturas, devem ter decidido que as folhas de figueira eram as melhores. Assim, temos ali a primeira lição de salvação pelas obras, de seres humanos tentando resolver o problema do pecado por suas próprias obras e ações. Mas a tentativa deles então, não foi mais inútil do que são as nossas tentativas hoje.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 13 de abril de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O teste

Lições da Bíblia.

“A lição da semana passada falou sobre uma verdade fundamental: a liberdade que Deus concede aos seres morais. Novamente, sem essa liberdade, eles poderiam fazer coisas ‘morais’, da mesma forma que o alarme de uma casa, que protege as pessoas do crime, faz algo ‘moral’; mas, quem consideraria o alarme ‘moral’? Da mesma forma, seres que não têm nenhuma escolha, exceto fazer o que é certo, também não são ‘morais’. Somente os seres livres podem ser morais.”

“Um teste simples foi dado a Adão e Eva, para ver se, em sua liberdade, eles obedeceriam ao Senhor. Em certo sentido, foi um tempo de prova para essas criaturas livres. Liberdade significa exatamente isto: liberdade. E eles teriam que provar que fariam a coisa certa com a liberdade que lhes foi dada.”

O ambiente tornou sua transgressão muito mais notória, “Éden era um paraíso perfeito; Deus alertou sobre o teste; podiam desfrutar de tudo, exceto de uma árvore.” “Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o SENHOR Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. (Gên. 2:15-17)

Observe que Satanás distorceu a ordem divina misturando-a com suas mentiras. A ordem de Deus era para comer de todas as árvores, menos uma; além do mais, Satanás desmentiu a Lei de Deus, quanto aos efeitos da desobediência. “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. (Gên. 3:1-4).

“É interessante que a árvore era do ‘bem e do mal’. Deus, obviamente, não queria negar o bem a Adão e Eva. Na verdade, todo o mundo que Deus criou, incluindo eles, era bom, aliás ‘muito bom’ (Gn 1:31). O Senhor queria preservá-los do conhecimento do mal.”

“Isso não é difícil de entender, certo? Mesmo em nosso mundo caído, qual pai não quer proteger seus filhos do conhecimento do mal? Quanto mais, então, Deus desejava também proteger Adão e Eva do mal, do conhecimento daquilo que os levaria a perder suas vestes de luz, e os faria conhecer a vergonha, o sofrimento e morte?”

“O mal nem sempre vem em manifestações gritantes, fáceis de ver e detectar e, muitas vezes, evitar (afinal de contas, quantas pessoas são assassinas em série e coisas afins?). Há, no entanto, manifestações muito sutis do mal. Quais poderiam ser essas? Como podemos aprender a identificar essas formas do mal e nos proteger delas?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 12 de abril de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Vestes de inocência

Lições da Bíblia.

“Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1:27).

“Quando Adão e Eva, nossos primeiros pais, pecaram, foi perdida a inocência que lhes tornava possível comungar face a face com Deus. Nada podemos fazer por nós mesmos para restaurar essa condição. Devemos depender de Cristo para substituir nossas vestes de inocência por Seu manto de justiça.”

“Como temos estudado, a queda de Lúcifer não se limitou ao Céu. Ele trouxe seus ardis e enganos para a Terra. Igualmente impressionante tem sido seu êxito em perverter as verdades mais evidentes da Palavra de Deus e fazer com que milhões acreditem no oposto a essas verdades.”

“Por exemplo, Gênesis é muito claro: os seres humanos começaram no topo da ‘cadeia alimentar’ terrestre. Eles foram criados, de imediato, ‘à imagem de Deus’. Essa imagem não foi algo que evoluiu ao longo de bilhões de anos de processos naturais. A evolução ensina, ao contrário, que os seres humanos começaram no nível mais baixo (como micróbios) e, finalmente, através de um processo brutal de violência e morte, com garra, conseguiram chegar no alto da cadeia alimentar. As Escrituras, de forma diferente, ensinam que os humanos começaram no topo, à imagem de Deus, e pelo pecado começaram um constante declínio.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 9 de abril de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF