Lições da Bíblia.
“O ministério de Cristo foi revolucionário, mas sem as armas comuns. Seus instrumentos eram infinitamente mais poderosos do que espadas ou facas. Palavras que transformavam a vida, muitas vezes expressas por meio de parábolas e metáforas, eram Suas armas ‘não tão secretas’ na luta contra o mal.”1
“5. Leia Mateus 21:28-32 e Lucas 14:16-24; 20:9-19. Quais são as lições dessas parábolas? Embora as parábolas fossem frequentemente dirigidas a pessoas específicas, que princípios se aplicam a nós?”1 “E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi. Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus. Porque João veio a vós outros no caminho da justiça, e não acreditastes nele; ao passo que publicanos e meretrizes creram. Vós, porém, mesmo vendo isto, não vos arrependestes, afinal, para acreditardes nele.” (Mateus 21:28-32 RA)2; “Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.” (Lucas 14:16-24 RA)2; “A seguir, passou Jesus a proferir ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável. No devido tempo, mandou um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores, porém, depois de o espancarem, o despacharam vazio. Em vista disso, enviou-lhes outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois de o ultrajarem, o despacharam vazio. Mandou ainda um terceiro; também a este, depois de o ferirem, expulsaram. Então, disse o dono da vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem. Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança venha a ser nossa. E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. Ao ouvirem isto, disseram: Tal não aconteça! Mas Jesus, fitando-os, disse: Que quer dizer, pois, o que está escrito: A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular? Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. Naquela mesma hora, os escribas e os principais sacerdotes procuravam lançar-lhe as mãos, pois perceberam que, em referência a eles, dissera esta parábola; mas temiam o povo.” (Lucas 20:9-19 RA)2. Somos muito abençoados por Deus, toda luz que recebemos deve ser compartilhada com o nosso semelhante, os frutos que produzimos deve representar a nossa nova natureza redimida pelo Senhor, caso contrário seremos semelhantes a religiosos hipócritas que se deixam corromper pelas riquezas e relacionamentos humanos. Como descrito nas parábolas, os pobres e desvalidos são mais receptivos as boas novas de salvação por ser esta sua única esperança. Em sua misericórdia Deus chama a todos e até arrasta aqueles relutantes para usufruir das benções de seu reino.
“Como os lavradores da parábola, podemos até não perceber as implicações do que estamos fazendo. No fim, a ignorância deles não os desculpou no dia do julgamento. Da mesma forma, a ignorância não nos servirá como desculpa.”1
“O filho que por algum tempo negou obedecer ao mandado do pai não foi condenado por Cristo; mas, tampouco foi louvado. A classe que age como o primeiro filho, recusando obediência, não merece louvor por seu procedimento. Sua franqueza não deve ser considerada virtude. Santificada pela verdade e santidade tornaria os homens testemunhas destemidas para Cristo. Usada como é pelo pecador, porém, é insultante e arrogante, e aproxima-se da blasfêmia. O fato de um homem não ser hipócrita não lhe diminui a pecaminosidade. Quando os apelos do Espírito Santo atingirem ao coração, nossa única segurança está em a eles responder sem tardar. Quando vier o chamado: "Vai trabalhar hoje na Minha vinha", não recuseis o convite. "Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração." Heb. 4:7. É perigoso postergar a obediência. Podeis nunca mais ouvir o convite. […] A parábola da vinha não se aplica somente à nação judaica. Ela tem uma lição para nós. À igreja desta geração Deus concedeu grandes privilégios e bênçãos, e espera os frutos correspondentes"3
Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 20
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
3 WHITE, Ellen Gould. Parábolas de Jesus. Tradução de S. Julio Schwantes. 15. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2009. p. 280-281, 296