Jesus, o Espírito Santo e a oração – Estudo adicional

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

Estudo adicional

“‘A pessoa que se volta para Deus em busca de auxílio, apoio e poder, mediante diária e fervorosa oração, terá aspirações nobres, percepção clara da verdade e do dever, altos propósitos de ação e uma contínua fome e sede de justiça. Mantendo comunhão com Deus, seremos habilitados a difundir para outros, pelo nosso convívio com eles, a luz, a paz e a serenidade que reinam em nosso coração. A força obtida na oração a Deus, unida ao perseverante esforço em exercitar a mente na reflexão e no cuidado, prepara a pessoa para os deveres diários e mantém o espírito em paz em todas as circunstâncias’ (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 85).”1

“‘Ao chamarmos Deus nosso Pai, reconhecemos todos os Seus filhos como irmãos. Somos todos parte da grande teia da humanidade, todos membros de uma só família. Em nossas petições, devemos incluir nossos semelhantes bem como a nós mesmos. Pessoa alguma ora de maneira correta, se busca bênção unicamente para si’ (p. 105).”1

Perguntas para reflexão

“1. A ligação que Lucas apresenta entre Jesus e o Espírito Santo não termina com seu evangelho. Ninguém pode ler o livro de Atos, o segundo volume escrito por Lucas sobre a história da igreja cristã, sem notar a fascinante dinâmica do Espírito Santo na vida da comunidade cristã, em suas missões e em seus ministros. De fato, apenas Lucas registra a instrução de Jesus após a ressurreição para que os discípulos ficassem em Jerusalém até que ‘do alto [fossem] revestidos de poder’ (Lc 24:49), antes que pudessem ir aos confins da Terra com a mensagem do Salvador crucificado e ressurreto. Lucas então iniciou o livro de Atos com a repetição feita por Jesus da promessa do Espírito Santo (At 1:7, 8) e com o cumprimento dessa promessa no Pentecostes (At 2). O que tudo isso nos diz sobre o papel central do Espírito Santo na vida da igreja?”1

“2. De que maneiras o próprio ato da oração em si é um reconhecimento de nossa dependência de Deus e de nossa necessidade dEle? Leia Lucas 18:9. Que profundo problema espiritual Jesus estava abordando com a parábola que veio a seguir?”1

Sexta-feira, 15 de maio de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

Mais lições sobre a oração

Lições da Bíblia

“Imediatamente depois de dar a Seus discípulos uma oração modelo, Jesus, por meio da parábola do amigo inconveniente (Lc 11:5-13), lhes ensinou a necessidade da oração persistente. Depois, quando Ele Se aproximava do final de Seu ministério, lembrou a Seus seguidores a necessidade da penitência e da humildade na oração (Lc 18:9-14). Ambas as parábolas mostram que a oração não é simplesmente uma rotina religiosa, mas um persistente andar, falar e viver com o Pai.”1

“Leia Lucas 11:5-8. [‘5 Disse-lhes ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, 6 pois um meu amigo, chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. 7 E o outro lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada, e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para tos dar; 8 digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo, todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver necessidade.’ (Lucas 11:5-8 ARA)2] Jesus contou essa parábola para encorajar a perseverança na oração. A oração não deve se tornar uma rotina; deve ser o alicerce de um relacionamento – de absoluta, persistente e contínua confiança em Deus. A oração é a respiração da alma: sem ela, estamos espiritualmente mortos. Jesus conta a parábola de um vizinho que se recusa a agir segundo a política da boa vizinhança. A insistência do amigo em pedir um pão para que pudesse atender a uma emergência à meia-noite é inútil. Mas, finalmente, mesmo um vizinho assim desiste e cede ante a persistência de contínuas batidas à sua porta à meia-noite. Quanto mais atenderia Deus a alguém persistente na oração? Tal persistência não é para fazer Deus mudar de opinião, mas para fortalecer nossa confiança.”1

“4. Leia Lucas 18:9-14. No texto, qual é a lição crucial sobre a oração?”1 “9 Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. 11 O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; 12 jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. 13 O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! 14 Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado.” (Lucas 18:9-14 ARA)2. “Que a oração deve ser acompanhada de arrependimento e do reconhecimento de que precisamos da misericórdia de Deus, pois somos aceitos somente por Sua graça.

“O fariseu esperava que Deus o aprovasse com base no que ele fez, em suas obras de justiça. O publicano se lançou sobre a misericórdia divina e suplicou para ser aceito com base na graça de Deus. A aceitação de Deus nos é concedida, não com base em quem ou no que somos, mas somente por meio de Sua graça. Somente aqueles que são penitentes, humildes e contritos de espírito podem receber essa graça. ‘Mansidão e humildade são condições de sucesso e vitória. Uma coroa de glória espera os que se prostram ao pé da cruz’ (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 590).”1

“Pessoas que não conheceram o Senhor tendem a se comparar com aquelas que supostamente são piores que elas, para se convencerem de que não são tão más assim. Por que isso é um engano espiritual?”1

Quinta-feira, 14 de maio de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A oração modelo – parte 2

Lições da Bíblia

“‘Dá-nos cada dia o nosso pão cotidiano’ (Lc 11:3, ACF). A petição começa com a palavra ‘dá’. Quer a palavra venha dos lábios de um milionário ou de um órfão sempre necessitado, a oração é imediatamente uma expressão de dependência e um reconhecimento de confiança. Todos nós somos dependentes de Deus, e a súplica imperativa ‘Dá’ nos força a reconhecer que Deus é a fonte de todos os dons. Ele é o Criador. NEle vivemos, e nos movemos, e existimos. ‘Foi Ele que nos fez, e não nós a nós mesmos’ (Sl 100:3, ACF).1

“3. Deus é o Pai que nos dá tudo o que precisamos. À luz dessa promessa, que grande segurança podemos encontrar em Lucas 11:9-13?”1 “9 Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. 10 Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á. 11 Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir [pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? 12 Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? 13 Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lucas 11:9-13 ARA)2. “Podemos encontrar segurança no fato de que Deus nos ama como um pai ama o filho. Se nós, que somos maus, atendemos aos pedidos de nossos filhos, quanto mais nos atenderá Deus, que é bom e perfeito?”1

“‘Perdoa-nos os nossos pecados’ (Lc 11:4). O perdão se encontra no âmago do evangelho. Sem o perdão de Deus, não temos salvação: ‘E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões […] vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos’ (Cl 2:13). Aqueles que experimentaram o perdão de Deus precisam se aproximar daqueles que talvez os tenham ofendido e abraçá-­los. A oração para que Deus nos perdoe como ‘nós perdoamos’ (Lc 11:4) não significa que o perdão de Deus dependa de perdoarmos os outros; ao contrário, nossa condição de pessoas perdoadas exige que, como discípulos, vivamos sempre dentro do crescente círculo da graça, recebendo a benevolência de Deus por um lado e também estendendo Seu amor e perdão a outros que talvez nos tenham ofendido.”

“‘Não nos conduzas em tentação, mas livra-nos do mal’ (Lc 11:4, ARC). Dois fatos são dignos de nota. Primeiro: a tentação não é pecado. A palavra grega para ‘tentação’ é peirasmos. Os substantivos gregos que terminam em asmos normalmente descrevem um processo, não um produto. As Escrituras não olham para a tentação como um produto terminado; ela é um método, um processo usado para alcançar determinado produto. Embora a tentação não seja pecado, ceder a ela o é. Segundo: Deus não é o autor da tentação (Tg 1:13). Deus pode permitir que venham tentações, mas Ele nunca tenta no sentido de seduzir alguém a pecar. A oração, portanto, é um reconhecimento de que Deus é a fonte de suprema força para se resistir ao maligno.”1

“Recapitule Lucas 11:1-4. [“1 De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos. 2 Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; 3 o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; 4 perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve; e não nos deixes cair em tentação.” (Lucas 11:1-4 ARA)2.] Pense sobre todas as questões que a passagem envolve. De que maneiras sua experiência em cada uma dessas questões pode ser enriquecida e aprofundada por meio da oração?”1

Quarta-feira, 13 de maio de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A oração modelo – parte 1

Lições da Bíblia

“2. Leia Lucas 11:1-4. De que modo esses versículos nos ajudam a entender como a oração funciona?”1 “1 De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos. 2 Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; 3 o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; 4 perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve; e não nos deixes cair em tentação.” (Lucas 11:1-4 ARA)2. “A oração consiste em nos achegarmos a Deus como nosso Pai, crendo que Ele nos ama e que podemos pedir-Lhe o que necessitamos, tanto no âmbito físico como no espiritual.1

“‘Pai’ é a maneira favorita de Cristo descrever Deus, e está registrada pelo menos 170 vezes nos quatro evangelhos. Ao nos dirigirmos a Deus como nosso Pai, reconhecemos que Ele é uma Pessoa, capaz do mais íntimo relacionamento com os seres humanos. Deus é tão pessoal, real, amoroso e solícito como um pai humano. Mas Ele é o Pai do Céu. Ele é diferente de nosso pai terreno, pois é onipotente, onisciente, onipresente e perfeitamente santo.”1

“A frase ‘Pai nosso, que estás no Céu’ (Lc 11:2, ACF) nos lembra para sempre que Deus é santo e pessoal, e que o cristianismo não é nem uma simples ideia filosófica, nem uma noção panteísta de que Deus é tudo.”1

“‘Santificado seja o Teu nome’ (Lc 11:2). Aqui temos outro lembrete da santidade de Deus. Aqueles que afirmam seguir o Senhor precisam santificar Seu nome em palavras e atos. Afirmar segui-Lo e, ao mesmo tempo, pecar contra Ele, é profanar Seu nome. As palavras de Jesus em Mateus 7:21-23 podem nos ajudar a compreender melhor o que significa santificar o nome de Deus.”1

“‘Venha o Teu reino’ (Lc 11:2). Os evangelhos se referem ao reino de Deus mais de 100 vezes: quase 40 em Lucas, quase 50 em Mateus, 16 em Marcos e 3 em João. Foi esse reino que Jesus veio revelar e estabelecer, tanto na realidade presente do reino da graça quanto na promessa futura do reino da glória. Sem a entrada no primeiro reino não haveria a entrada no segundo, e o desejo do Salvador é que Seus discípulos experimentem o primeiro na expectativa do segundo.”1

“‘Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu’ (Lc 11:2, ACF). A vontade de Deus é reconhecida e obedecida no Céu. Jesus toma esse fato e o converte numa esperança de que isso ocorra na Terra, também. A expressão ‘na Terra’ não dá uma ideia de generalidade, mas de particularidade. Que a vontade de Deus seja feita na Terra, mas que isso comece conosco, com cada um de nós pessoalmente.”1

“Você conhece o Senhor, ou simplesmente conhece coisas sobre Ele? De que forma sua vida de oração pode fazer com que você se aproxime mais dEle?”1

Terça-feira, 12 de maio de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A vida de oração de Jesus

Lições da Bíblia

“Entre as muitas vezes que Jesus orou, algumas estão registradas apenas em Lucas. Note os seguintes incidentes que mostram Jesus em oração durante momentos importantes de Sua vida.”1

“1. Jesus orou em Seu batismo [‘E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu,’ (Lunas 3:21 ARA)2.] ‘Nova e importante fase se abria diante dEle. Entrava então, em mais amplo círculo, no conflito de Sua vida’ (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 111). Ele não ousou começar sem oração aquele estágio mais amplo de Seu ministério público, que acabaria levando-­­O à cruz do Calvário.”1

“2. Jesus orou antes de escolher Seus 12 discípulos [‘12 Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. 13 E, quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos:’ (Lucas 6:12, 13 ARA). Nenhum líder escolhe seus seguidores ao acaso. Mas Jesus não estava apenas escolhendo seguidores; estava escolhendo aqueles que entenderiam Sua pessoa e Sua missão e se identificariam completamente com elas. ‘Seu encargo era o mais importante a que já haviam sido chamados seres humanos, sendo-lhe superior apenas o do próprio Cristo’ (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 291).”1

“3. Jesus orou por Seus discípulos [‘Estando ele orando à parte, achavam-se presentes os discípulos, a quem perguntou: Quem dizem as multidões que sou eu?’ (Lucas 9:18 ARA)2]. O discipulado exige dedicação absoluta a Jesus e compreensão de Sua identidade. A fim de que os Doze pudessem saber quem Ele era, Jesus esteve ‘orando à parte’ e, depois disso, os desafiou com a pergunta crucial: ‘Mas vós, […] quem dizeis que Eu sou?’ (Lc 9:20).”1

“4. Jesus orou antes de Sua transfiguração [‘28 Cerca de oito dias depois de proferidas estas palavras, tomando consigo a Pedro, João e Tiago, subiu ao monte com o propósito de orar. 29 E aconteceu que, enquanto ele orava, a aparência do seu rosto se transfigurou e suas vestes resplandeceram de brancura. 30 Eis que dois varões falavam com ele: Moisés e Elias, 31 os quais apareceram em glória e falavam da sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém. 32 Pedro e seus companheiros achavam-se premidos de sono; mas, conservando-se acordados, viram a sua glória e os dois varões que com ele estavam. 33 Ao se retirarem estes de Jesus, disse-lhe Pedro: Mestre, bom é estarmos aqui; então, façamos três tendas: uma será tua, outra, de Moisés, e outra, de Elias, não sabendo, porém, o que dizia. 34 Enquanto assim falava, veio uma nuvem e os envolveu; e encheram-se de medo ao entrarem na nuvem. 35 E dela veio uma voz, dizendo: Este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi. 36 Depois daquela voz, achou-se Jesus sozinho. Eles calaram-se e, naqueles dias, a ninguém contaram coisa alguma do que tinham visto.’ (Lucas 9:28-36 ARA)2], e obteve para Si o segundo endosso do Céu de ser o ‘Filho amado’ de Deus. As provações até então, e as que viriam, não podiam mudar a íntima afinidade que existia entre o Pai e o Filho. A oração também resultou no fato de os discípulos se tornarem ‘testemunhas oculares da Sua majestade’ (2Pe 1:16).”1

“5. Jesus orou no Getsêmani [‘39 E, saindo, foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os discípulos o acompanharam. 40 Chegando ao lugar escolhido, Jesus lhes disse: Orai, para que não entreis em tentação. 41 Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, 42 dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua. 43 [Então, lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. 44 E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.] 45 Levantando-se da oração, foi ter com os discípulos, e os achou dormindo de tristeza, 46 e disse-lhes: Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação.’ (Lucas 22:39-46 ARA). Essa talvez seja a oração mais importante da história da salvação. Aqui temos o Salvador ligando o Céu e a Terra. Ao fazê-lo, Ele estabeleceu três princípios fundamentais: a primazia da vontade e do propósito de Deus; o compromisso de Se submeter a essa primazia, mesmo com o risco de sangue e morte; e a força para vencer todas as tentações ao longo da senda do cumprimento do propósito de Deus.”1

“6. Jesus orou, entregando Sua vida nas mãos de Deus [‘Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.’ (Lucas 23:46 ARA)2]. Em Suas palavras finais na cruz: ‘Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito!’ Jesus nos mostra o propósito supremo da oração. No nascimento ou na morte, diante de inimigos ou de amigos, enquanto estamos dormindo ou acordados, a oração deve nos manter em permanente união com Deus.”1

“O que esses exemplos dizem a você sobre sua própria vida de oração?”1

Segunda-feira, 11 de maio de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Jesus, o Espírito Santo e a oração

Lições da Bíblia

Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.” (Lc 11:9, 10, NVI).

“Dos três evangelhos sinóticos, Lucas é o que fala com mais frequência sobre o relacionamento de Jesus com o Espírito Santo. Enquanto Mateus se refere ao Espírito 12 vezes e Marcos, seis vezes, Lucas tem 17 referências a Ele no evangelho e 57 no livro de Atos. Desde a concepção de Jesus como ser humano (Lc 1:35) até as orientações que Ele deu para o estabelecimento de Sua missão global (Lc 24:44-49), Lucas via um elo operativo entre Jesus e o Espírito Santo. Esse elo é fundamental para a compreensão do ministério do Salvador. Semelhantemente, Lucas mostra a importância da oração na vida e na missão de Jesus. Sendo plenamente divino, igual ao Pai e ao Espírito, Jesus, em Sua humanidade, deixou-­nos um exemplo com respeito à oração.”1

“Se Jesus via a necessidade de oração, quanto mais devemos nós precisar dela?”1

“‘Sem oração constante e diligente vigilância, estamos em perigo de nos tornar descuidosos e nos desviar do caminho verdadeiro. O adversário procura continuamente obstruir o caminho para o trono da graça, para que não obtenhamos, pela súplica fervorosa e fé, graça e poder para resistir à tentação’ (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 95).”1

Promova em sua igreja a leitura do livro Viva com Esperança.
Planeje reuniões para leitura do livro em pequenos grupos.
Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/

Sábado, 09 de maio de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

Persistem na oração, sacrificam-se na doação

Lições da Bíblia

“Lucas mostra como Jesus Se voltou para duas viúvas a fim de ensinar importantes lições espirituais.”1

“1 Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: 2 Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava homem algum. 3 Havia também, naquela mesma cidade, uma viúva que vinha ter com ele, dizendo: Julga a minha causa contra o meu adversário. 4 Ele, por algum tempo, não a quis atender; mas, depois, disse consigo: Bem que eu não temo a Deus, nem respeito a homem algum; 5 todavia, como esta viúva me importuna, julgarei a sua causa, para não suceder que, por fim, venha a molestar-me. 6 Então, disse o Senhor: Considerai no que diz este juiz iníquo. 7 Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? 8 Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lucas 18:1-8 ARA)2.

“No primeiro caso (Lc 18:1-8), Jesus Se compadeceu de uma pobre e indefesa viúva que estava tendo sérios problemas em sua luta por justiça com um juiz injusto e poderoso. Ela havia sido vítima de injustiça e fraude, mas acreditava na regra da lei e na justiça. O juiz, porém, não se importava com Deus nem com as pessoas; portanto, não estava interessado em ajudar a viúva. Cuidar das viúvas é um requisito bíblico (Êx 22:22-24; Sl 68:5; Is 1:17), mas o juiz tinha prazer em ignorar a lei. Contudo, a viúva tinha uma arma: a perseverança, e com essa arma ela conseguiu que o juiz se cansasse e lhe fizesse justiça.”1

“A parábola ensina três importantes lições: (1) orar sempre e nunca desanimar (Lc 18:1), (2) a oração muda as coisas – até mesmo o coração de um juiz mau, e (3) a fé persistente vence. A verdadeira fé tem um conselho eterno para todo cristão: nunca desista, mesmo que isso signifique ter que esperar pela vindicação somente no fim, quando ‘o Filho do Homem vier’ (v. 8).”1

“No segundo caso (Lc 21:1-4; Mc 12:41-44), Jesus tinha acabado de denunciar a hipocrisia e o fingimento religioso dos escribas e dos líderes do templo, quando lhes mostrou um flagrante contraste: uma viúva pobre que revelava a natureza da genuína religião.”1

“Jesus descreveu alguns dos líderes religiosos como aqueles que ‘devoram as casas das viúvas’ (Lc 20:47) e que infringem a ordem bíblica para que se cuide das viúvas e dos pobres. Como ocorre hoje em dia, muitos levavam donativos apenas para parecer piedosos; e, pior ainda: o que doavam era do que lhes sobrava. Suas doações na realidade não envolviam sacrifício pessoal. Em contraste com isso, Jesus pediu que Seus discípulos olhassem para a viúva como modelo da verdadeira religião, pois ela deu tudo o que tinha. A motivação do primeiro grupo era a exibição; a motivação da viúva era o sacrifício, bem como a glória de Deus. A força que impeliu a viúva a doar suas duas moedinhas foi o reconhecimento de que Deus era o dono de tudo o que ela possuía e a disposição de servi-Lo com tudo o que tinha. O que conta aos olhos do Criador, que tudo vê, não é o que doamos, mas por que doamos; não quanto damos, mas qual é a medida de nosso sacrifício.”1

“O que, como e quanto você está disposto a sacrificar para a causa de Deus e pelo bem de outros?”

Quinta-feira, 07 de maio de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Oração, cura e restauração

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

“Leia, de Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 225-233: ‘Oração Pelos Doentes’; O Grande Conflito, p. 518-523: ‘Os Ardis de Satanás’.”1

“Cristo […] pede-nos que nos identifiquemos com Ele em prol da salvação [da humanidade]. Ele diz: ‘De graça recebestes, de graça dai’ (Mt 10:8). O pecado é o maior de todos os males, e cumpre-nos apiedar-nos do pecador e ajudá-lo. Muitos há que erram, e sentem sua vergonha e loucura. Estão sedentos de palavras de ânimo. Pensam em suas faltas e erros a ponto de ser quase arrastados ao desespero. Não devemos negligenciar essas pessoas. […] Digam palavras de fé e de ânimo, que serão como bálsamo eficaz para os quebrantados e feridos (O Desejado de Todas as Nações, p. 504).”1

Perguntas para reflexão

“1. Você já feriu a si mesmo, aos outros e ao Senhor por causa do seu pecado? O que significou para você o fato de que pessoas que poderiam ter ficado chocadas diante de seus erros, acabaram incentivando e erguendo você, ainda que não tenham aprovado seus erros? A lembrança desses fatos o ajuda a fazer o mesmo por alguém que cometeu grandes erros?”1

“2. Leia Tiago 5:16 com atitude de oração. Que importantes lições espirituais encontramos nesse verso? Qual é a importância da oração para nossa vida espiritual? Embora possa e deva ser uma questão muito pessoal, comente com a classe sobre o que ela pode fazer por você, que respostas você obteve, e como aprendeu a confiar no Senhor quando as orações não são respondidas da forma que deseja.”1

“Qual é o principal benefício prático da súplica eficaz?”1

Sexta-feira, 19 de dezembro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Carta de Tiago. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 478, Out. Nov. Dez. 2014. Adulto, Professor.