Fogo e destruição (2Ts 1:7-9)

Lições da Bíblia.

“6. Leia 2 Tessalonicenses 1:7-9. Qual é a principal razão para a destruição dos ímpios no momento da segunda vinda de Jesus? Como devemos entender esses versos com a ideia de Deus sendo cheio de amor, graça e perdão?” “e a vós outros, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder,” (2 Ts 1:7-9). “Não conheceram a Deus de modo pessoal e não obedeceram ao evangelho; por isso perseguiram os servos de Deus; por causa da grande diferença entre seu caráter e a glória de Deus, serão consumidos.”

“Muitas pessoas se sentem desconfortáveis com a linguagem desses versos. Elas sentem que ‘retribuir’ (NVI), vingança, castigo e a aplicação de sofrimento são atitudes indignas de um Deus de amor, graça e misericórdia. Mas justamente punição e retribuição são tema frequente de Paulo (‘Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus,’ Rom. 2:5; ‘não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.’ Rom. 12:19). O apóstolo é inequívoco: a justiça de Deus um dia se manifestará poderosamente.”

“E por que não? Qualquer bom governo no mundo de hoje deve, em algum momento, exercer a força a fim de restringir o mal. Embora a força nem sempre seja violenta (como quando você é parado por ter cometido uma infração de trânsito ou é fiscalizado em relação aos impostos), em alguns casos, especialmente quando os criminosos estão usando violência, eles devem receber uma resposta violenta. Bons governos oferecem uma restrição necessária para que todos vivam juntos, em paz. Muitas vezes, a maldade total não cederá voluntariamente. E, muitas vezes, quanto maior for o poder e a brutalidade do mal, maior será a força necessária para desfazer esse mal.”

“As imagens desse texto não são bonitas, mas nos asseguram que Deus fará o que for preciso para acabar com a violência e opressão.”

“7. Leia Apocalipse 16:4-7 e Daniel 7:21, 22. Que semelhanças existem entre esses versos e o que Paulo escreveu em 2 Tessalonicenses 1:7-9?” “Derramou o terceiro a sua taça nos rios e nas fontes das águas, e se tornaram em sangue. Então, ouvi o anjo das águas dizendo: Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas; porquanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso. Ouvi do altar que se dizia: Certamente, ó Senhor Deus, Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.” (Apoc. 16:4-7); Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles, até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.” (Dan. 7:21-22).“Os que perseguiram a igreja de Deus, derramando sangue inocente, sofrerão as consequências do juízo divino, nas sete pragas e no fogo destruidor, na segunda vinda de Jesus.”

“Por meio de Sua própria experiência, Jesus entende o preço do sofrimento. Você pode crer que Ele exercerá justiça divina, mas sem exagero. A justiça divina resultará em sofrimento, mas nem um pouquinho além do necessário. Se podemos confiar em Deus em qualquer circunstância, podemos acreditar que Sua justiça revelará uma sabedoria que não podemos compreender atualmente.”

“O objetivo desse texto não é se alegrar na vingança, mas incentivar os prejudicados e oprimidos. O dia da justiça está chegando. Não precisamos fazer justiça com as próprias mãos.”

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Os dois lados do juízo

Lições da Bíblia.

“1. Leia Gênesis 3:15-24. De que maneira Deus julgou Adão e Eva, nos aspectos positivo e negativo?” “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo. Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás. Chamou Adão à sua mulher Eva, porque era a mãe de todos os viventes. E o Senhor Deus fez túnicas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu. Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente. O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra, de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida. (Gên 3:15-24). “Negativo: Sofrimento na gravidez; mulher dominada pelo marido; Terra amaldiçoada; fadigas; espinhos e ervas daninhas; morte; casal expulso do Éden. Positivo: Família mantida; filhos preservariam a vida; a Terra daria o sustento; a morte seria um descanso; a esperança foi vista nas vestes de peles e na profecia sobre a inimizade.”

“Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas não necessitais de que se vos escreva: porque vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como vem o ladrão de noite; pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia, como ladrão, vos surpreenda; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas; não durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios. Porque os que dormem, dormem de noite, e os que se embriagam, embriagam-se de noite; mas nós, porque somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação; porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele. Pelo que exortai-vos uns aos outros e edificai-vos uns aos outros, como na verdade o estais fazendo.” (1Ts 5:1-11)

“Embora a palavra específica não ocorra em 1 Tessalonicenses 5:1-11, o texto está muito relacionado com esse assunto. Paulo queria que os crentes de Tessalônica estivessem cientes de que o juízo de Deus não se limita a algo que acontece no Céu no fim do tempo. Ao contrário, o juízo tinha consequências reais para sua vida cotidiana.”

“Hoje, muitas pessoas se sentem desconfortáveis com o tema do juízo. Elas não gostam da implicação de negativismo e ameaça. Mas o conceito bíblico de juízo é mais amplo do que apenas ameaça, condenação e execução. Há também o lado positivo. Ações simples de misericórdia e bondade não passam despercebidas nem ficam sem recompensa (Mt 10:42). Deus vê tudo o que fazemos, seja positivo ou negativo, e tudo tem um significado no plano mais amplo.”

“A dupla natureza do juízo é evidente nas primeiras narrativas da Bíblia. No Jardim do Éden, Deus julgou negativamente o pecado de Adão e Eva. Houve consequências do pecado em relação ao parto, à agricultura e ao lugar em que lhes foi permitido viver. Ao mesmo tempo, Deus os julgou positivamente. Ele criou inimizade entre eles e Satanás e misericordiosamente os vestiu com peles para que não sofressem excessivamente no ambiente em mudança. Ainda mais importante: essas peles simbolizavam a justiça de Cristo, que também cobriria seus pecados.”

“Em Gênesis 4, Deus julgou Caim negativamente, enviando-o ao exílio. Mas Caim também recebeu um juízo positivo. Deus colocou nele um sinal para que ninguém o matasse. Na época do Dilúvio, Deus julgou negativamente a humanidade por meio da destruição do Dilúvio, mas também positivamente, provendo a arca como meio de escape (Gn 6-9:17).”

“Em Gênesis 11, Deus confundiu as línguas e espalhou a humanidade por toda a Terra (negativo). Onde está o juízo positivo? Encontra-se no chamado de Abraão para ser uma bênção para ‘todas as famílias da Terra’ (Gn 12:3), as mesmas pessoas que foram dispersas anteriormente, nos anos da torre de Babel (Gn 11:9).”

“Como a verdade de Cristo como nosso substituto no juízo torna esse juízo positivo para nós? Por que devemos ter sempre em mente essa importante verdade quando pensamos sobre o juízo?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 26 de agosto de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A hora do Seu juízo

Lições da Bíblia.

“Portanto, não tenham medo deles. Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a se tornar conhecido” (Mt 10:26).

“Olhando o mundo em volta, não devemos ter problema para entender a ideia de juízo e condenação. Não é preciso ser cristão para perceber que algo está radicalmente errado com a humanidade. Quem não pode ver que terrível confusão e que desastre temos provocado? Talvez choramos tanto no momento do nascimento porque, instintivamente, sabemos o que acontecerá. ‘Eu chorei quando nasci e cada dia mostra o porquê’, um poeta escreveu. Quem não está relacionado com isso? Quem não foi vítima da maneira pela qual as pessoas podem ser gananciosas, egoístas, e mesquinhas? Quem não foi, em algum momento, ganancioso, egoísta e mesquinho?”

“Assim, se Deus é justo, e se a justiça fosse Seu único atributo importante, quem entre nós permaneceria diante dEle? Se o Senhor conhece até mesmo nossos segredos, nossos atos secretos (Ec 12:14), sem falar do que temos feito em público, que chance teria, mesmo o mais piedoso entre nós, no dia do juízo, quando todas essas coisas serão reveladas?”

“Felizmente, porém, nosso Deus é também doador da graça. O plano da salvação foi estabelecido para que todo ser humano pudesse ser poupado da condenação que a justiça de Deus exige. Sem a graça, todos seríamos consumidos pela justiça de Deus. A graça é nossa única esperança diante de um Deus justo.”

“7. Qual é a ligação entre a justiça de Deus e Sua graça? Como podemos ver essa relação em Gênesis 3? Qual é a relação entre a graça e o juízo?” “Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gn 3:22-24). “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Ap 14:6-7). ”Por causa da justiça, Adão e Eva foram expulsos do paraíso, mas por causa da graça receberam a promessa da salvação eterna em Jesus. Essa esperança é o evangelho eterno. Para quem teme a Deus e Lhe dá glória, o juízo é motivo de alegria.”

“É interessante notar que, antes da advertência de que ‘chegou a hora do Seu juî­zo’ (Ap 14:7, NVI), o anjo estava proclamando o ‘evangelho eterno’. Tem que ser assim, caso contrário, o juízo condenaria toda a humanidade. Ninguém teria chance, porque todos pecaram, todos transgrediram a lei de Deus. Em meio à derradeira mensagem de advertência ao mundo, a graça de Deus é proclamada. Se não fosse assim, o juízo condenaria todos, sem exceção. Sem a graça, que mensagem teríamos para o mundo, senão que Deus destruiria todos nós e não haveria nenhuma esperança de salvação? Felizmente, a mensagem que pregamos tem o ‘evangelho eterno’ como fundamento.”

“Que papel você está desempenhando na proclamação da mensagem de juízo e graça aos outros? O que mais você poderia fazer para ajudar nessa tarefa? Você poderia fazer um pouco mais?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 26 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Condenação e graça

Lições da Bíblia.

“A maioria das pessoas está familiarizada com João 3:16. O que vem depois, no entanto, ajuda a ampliar esse texto e explicá-lo ainda melhor.”

“5. O que João fala sobre o juízo e sobre a graça? A graça e o juízo trabalham unidos? De que forma?” “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.” (João 3:17-21). “Quem aceita a Jesus Cristo como salvador fica livre da condenação do pecado. Quem não crê, permanece na condenação e nas trevas.”

“A palavra traduzida como ‘condenar’ no verso 17 também é traduzida em algumas versões como ‘julgar’. Porém, o contexto é o de condenação porque, em vários outros lugares, Deus deixou claro que o mundo será julgado.”

“Dois temas aparecem nesse texto: graça e juízo. Eles estão radicalmente interligados. Pecado, trevas e mal trouxeram a necessidade de que o Deus de justiça julgasse e condenasse essas coisas. Ao mesmo tempo, a graça de Deus oferece aos culpados uma saída, por meio da fé em Jesus Cristo.”

“Aquele que crê em Jesus não é condenado. Isso é o que o texto diz. É simples assim! A justiça de Cristo cobre essa pessoa, e ela se levanta sem condenação, agora e no juízo.”

“6. Que razão o texto dá para a condenação?” “Incredulidade. Muitos decidem não crer na luz porque amam as trevas. Por isso continuam na condenação.”

“De acordo com o texto, o estado natural da humanidade é o de condenação, porque todos pecaram e todos merecem a morte que o pecado traz. Essa passagem claramente desmascara a noção de que, depois da cruz, toda a humanidade foi automaticamente justificada. Em lugar disso, depois da cruz, todo o mundo condenado recebeu a oferta de salvação por meio da morte expiatória de Jesus Cristo, que foi suficiente para todos os seres humanos. Todos estão condenados; todos, porém, que pela graça de Cristo aceitam a provisão oferecida, estão perdoados, justificados e redimidos por meio de Jesus. A condenação que era deles é cancelada pelos méritos de Jesus, e eles estão em Sua perfeita justiça.”

“Na verdade, o que significa a graça, à parte da perspectiva de condenação? Assim como a ideia de condenação implica o juízo, o mesmo acontece com a ideia da graça. Se não houvesse possibilidade de juízo (e condenação), não haveria necessidade de graça. A noção de graça, em si, praticamente exige a noção de condenação. Assim, esta é mais uma razão para ver como graça e juízo estão ligados.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 25 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Juízo e graça no Éden

Lições da Bíblia.

“Pense nisto: antes do pecado, não havia necessidade da graça, porque não havia nada para perdoar, nada para desculpar, nada para cobrir. Da mesma forma era com o juízo. Antes do pecado, não havia nada para julgar, condenar ou punir. Tanto a graça quanto o juízo surgiram, pelo menos no contexto humano, apenas por causa do pecado da humanidade.”

2. De que forma os temas do juízo e da graça são revelados no relato da queda? Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu. Abriram-se, então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Quando ouviram a voz do SENHOR Deus, que andava no jardim pela viração do dia, esconderam-se da presença do SENHOR Deus, o homem e sua mulher, por entre as árvores do jardim. E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi. Perguntou-lhe Deus: Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi. Disse o SENHOR Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi. Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás. E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos. Fez o SENHOR Deus vestimenta de peles para Adão e sua mulher e os vestiu. Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente. O SENHOR Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden, a fim de lavrar a terra de que fora tomado. E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do Éden e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gên. 3). “Por influência da serpente, Adão e Eva desobedeceram a lei de Deus e foram julgados por Deus; foram punidos, mas receberam o perdão e a esperança de vitória em Cristo, o Descendente da mulher.”

“Satanás teve sucesso em trazer o pecado ao mundo, causando assim alteração em todas as coisas. Imediatamente, porém, o Senhor entrou em cena, chamando: ‘Onde está você?’ Essa pergunta não deve ser considerada uma condenação; era mais um convite do Criador para que Seus amados fossem a Ele. Foi um chamado para que se afastassem do enganador e retornassem ao Criador.”

“Note, igualmente, o que aconteceu. As primeiras palavras que saíram da boca de Deus neste mundo decaído foram perguntas (Gn 3:9, 11, 13). Depois de concluir as perguntas, a primeira coisa que Deus declarou foi Seu juízo contra a serpente. Mas depois, no verso 15, mesmo em meio ao Seu juízo contra a serpente, o que Deus disse?”

“O verso 15 [‘Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.’] é a primeira promessa evangélica. Assim que declarou Seu juízo contra a serpente, Ele imediatamente deu a primeira mensagem da graça, da redenção e da salvação para a humanidade. E somente então, depois dessa promessa evangélica, Ele começou a declarar Seus juízos contra a mulher e o homem. Embora eles tivessem caído, as primeiras coisas que Deus lhes deu foram esperança e graça. O juízo deve se desenvolver sobre a base da graça. Assim, mesmo antes do juízo, a promessa da graça foi dada aos que a aceitassem.”

“Era tarde demais para Satanás; sua destruição estava determinada. Mas ali, mesmo em meio aos juízos comunicados ao homem e à mulher, Deus tornou conhecida Sua graça.”

“No início da história da humanidade caída, foi demonstrada uma relação entre o pecado, o juízo e a graça de Deus. Embora Deus julgue e condene o pecado, a promessa da graça está sempre ali, presente, sempre disponível aos que a reclamarem para si.”

“De que forma o Senhor pode estar dizendo: ‘Onde está você?’ O que você está fazendo que, talvez, o esteja levando a se esconder de Deus? Por que a compreensão da graça é um primeiro passo fundamental a fim de atender ao Seu chamado para nos aproximarmos dEle e nos afastarmos do enganador?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 23 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O dia do juízo

Lições da Bíblia.

“O tema do juízo divino percorre toda a Bíblia. E, ao contrário das crenças comuns, o juízo não se opõe à salvação nem ao evangelho. Na verdade, ambos os temas estão entrelaçados nas Escrituras de Gênesis a Apocalipse.”

“E isso não é de admirar. Juízo e salvação refletem aspectos semelhantes do caráter de Deus: Sua justiça e graça. Assim, não devemos colocar a ideia de juízo em oposição à ideia de salvação, assim como não devemos colocar a justiça de Deus contra Sua graça. Fazer isso é tirar de ambas sua plenitude e complementaridade mútua. As Escrituras ensinam as duas coisas. Por isso, precisamos entender as duas.”

“O que também é interessante em toda a questão do juízo é que, proporcionalmente, o Novo Testamento fala mais sobre o juízo do que o Antigo.”

“1. Qual é o assunto dos versos abaixo? Quem é julgado? O que acontece nesses juízos? O que os textos dizem sobre a natureza e a realidade do juízo divino?” “No dia do juízo, Deus julgará as obras de todas as pessoas, mesmo as coisas escondidas; todos receberão sua recompensa, conforme suas obras; mortos e vivos serão julgados.”

“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” (Ec 12:13-14).

manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará.” (1 Co 3:13).

Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2 Co 5:10).

“Ora, nós conhecemos aquele que disse: A mim pertence a vingança; eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.” (Hb. 10:30).

Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.” (Mt 16:27).

“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.” (Ap 20:12).

E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.” (Ap 22:12).

Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.” (Mt 12:36-37).

Porque a ocasião de começar o juízo pela casa de Deus é chegada; ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus?” (1 Pe 4:17).

“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Ap 14:6-7).

“Esses textos são apenas uma pequena amostra dos versos que ensinam claramente o juízo. Como mencionado acima, aparecem no Novo Testamento muitos dos textos mais explícitos sobre o juízo, textos que revelam claramente a realidade do juízo divino, ou juízos. Esse fato certamente se opõe à noção de que o juízo é de alguma forma contrário ao conceito da nova aliança da graça de Deus, que também é claramente ensinado no Novo Testamento. Isso deve nos ensinar que, por mais que entendamos o juízo, e por mais que entendamos a graça, devemos compreendê-los como verdades divinas que trabalham juntas. Colocar uma contra a outra é não entender a plenitude do evangelho, conforme estudamos na semana passada.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 22 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Deus da graça e do juízo

Lições da Bíblia.

“Pois Deus trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que está escondido, seja bom, seja mau” (Ec 12:14, NVI).

“Pensamento-chave: O juízo divino é tão difundido na Bíblia como o tema da salvação. Na verdade, os dois ensinamentos estão intrinsecamente ligados.”

“O julgamento dos nossos pecados nos condena à morte. No entanto, se aceitarmos o sofrimento de Cristo em nosso favor, Deus nos dá a vida que Cristo merece. Essa substituição é a graça que nos livra da condenação e da morte.”

“Um soldado estava ao lado de um idoso prestes a ser executado. Ele era acusado de ser da raça e da religião erradas, nada mais. Quando o soldado levantou a arma, a vítima disse: ‘Você sabe que há um Deus no Céu que vê tudo isso, e que um dia julgará você por suas ações?’”

“Em seguida, o soldado matou o idoso com um tiro.”

“Este é, em muitos aspectos, um excelente exemplo de uma sociedade secular. Não um governo secular (um governo que não promove uma religião em detrimento da outra), mas uma sociedade secular, em que não há nenhum padrão mais elevado do que as regras da própria sociedade. É uma sociedade sem senso de transcendência, de uma autoridade superior, de Deus ou de um padrão moral maior que as coisas humanas. É uma sociedade em que as pessoas tomam o lugar de Deus, uma sociedade em que o único juízo que as pessoas enfrentam é o de seus pares ou da própria consciência (seja lá o que restou dela).”

“Segundo a Bíblia, no entanto, o idoso estava certo: há um Deus no Céu, Ele sabe todas as coisas e, de fato, trará tudo a juízo.”

“Examinaremos esse aspecto fundamental do caráter de Deus e verificaremos que, mesmo no juízo, Deus revela Sua maravilhosa graça.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 21 de janeiro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Apocalipse 14

Lições da Bíblia.

“Oque dá início a Apocalipse 14? Uma cena celestial, mostrando os 144 mil que foram ‘comprados da Terra’ (v. 3). Começa com uma visão do futuro, de como ele será, pelo menos para esse grupo, quando eles estiverem diante de Deus no Céu. E embora o texto não diga isso, parece que essa é uma descrição de uma espécie de adoração celestial.”

“Assim, Apocalipse 14 continua o tema da adoração encontrado no capítulo 13. Essas pessoas não adoraram a besta e sua imagem, mas, em lugar disso, foram vistas adorando o Senhor no Céu.”

“O capítulo, a seguir, retorna à Terra, retomando onde o capítulo 13 havia parado, onde foram mostrados os que adoraram a besta e sua imagem, em contraste com os que não fizeram isso, aqueles cujos nomes estavam escritos no livro da vida.”

“5. Por que Apocalipse 14:6-12 é tão central, tão importante para os adventistas do sétimo dia? Que temas examinados durante o trimestre aparecem ali? Por que chamamos esses versos de ‘verdade presente?’” “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição. Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Apoc. 14:6-12). “Encontramos ali a mensagem fundamental a ser levada ao mundo: o evangelho é eterno e universal; mensagem única para pessoas diferentes: verdade presente ; fala do juízo e do Criador a ser adorado a cada sábado; a falsa adoração caiu em rebelião contra Deus.”

“Esses versos são ricos e perfeitos em verdade: criação, redenção, juízo, salvação, o evangelho, a obediência, a fé, os Dez Mandamentos e a missão. Ali, também, podemos ver a advertência mais terrível em toda a Bíblia, centralizada em torno da questão da adoração: ‘A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome’ (Ap 14:11).”

“Como adventistas do sétimo dia, entendemos que, em toda essa questão, o sábado é fundamental. O sétimo dia está relacionado igualmente com a criação e a adoração. Adoramos o Senhor porque Ele é o Criador, e o sábado tem sido e continuará a ser a marca fundamental, ou sinal, de Seu papel como criador.”

“Embora ainda não saibamos quando nem como essas questões serão trazidas à tona, podemos ter certeza de que serão. Como é importante, então, que estejamos prontos, não somente para defender firmemente a verdade, mas também para ser capazes de ‘responder com mansidão e temor a qualquer que [nos] pedir a razão da esperança que há em [nós]’ (1Pe 3:15).”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 21 de setembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF