Lembrando a glória divina

Lições da Bíblia.

“5. Leia Habacuque 3. O que o profeta estava fazendo ali, e por que isso é tão importante, especialmente levando em conta as circunstâncias e perguntas difíceis que ele estava enfrentando?” Esta é uma oração do profeta Habacuque. Ó SENHOR, ouvi falar do que tens feito e estou cheio de temor. Faze agora, em nosso tempo, as coisas maravilhosas que fizeste no passado, para que nós também as vejamos. Mesmo que estejas irado, tem compaixão de nós! Deus vem vindo da terra de Edom, o Santo Deus vem do monte Parã. A sua glória cobre os céus, e na terra todos o louvam. Ele brilha como a luz, e raios de luz saltam da sua mão, onde se esconde o seu poder. Na frente dele vão pragas terríveis, e atrás vêm doenças mortais. Ele pára, e a terra treme; ele olha para as nações, e elas ficam com medo. Os montes antigos se abalam, caem as velhas montanhas por onde ele tem andado desde a eternidade. Vi que os povos de Cuchã estão aflitos e que os moradores de Midiã estão com medo. É contra os rios, ó SENHOR, que estás irado? É contra o mar que estás furioso? É por isso que montas os teus cavalos e vens vitorioso no teu carro de guerra? Pegas o teu arco e te preparas para atirar as tuas flechas. Tu cavas a terra com enchentes. As montanhas te viram e tremeram; uma tromba-d’água caiu do céu. As águas debaixo da terra rugiram; as suas ondas imensas se levantaram. O sol e a lua deixaram de brilhar quando viram o brilho das tuas flechas e a luz brilhante da tua lança. Na tua ira, marchaste pela terra inteira, na tua fúria, pisaste as nações. Saíste para salvar o teu povo, para salvar o rei que escolheste. Feriste o chefe dos maus e acabaste completamente com o seu exército. Com as tuas flechas, mataste o comandante dos soldados quando avançavam como uma tempestade para nos atacar; eles vinham orgulhosos, querendo nos destruir como quem mata um pobre em segredo. Montado nos teus cavalos marchaste pelo mar, pelas ondas furiosas do mar. Quando ouvi tudo isso, fiquei assustado, e os meus lábios tremeram de medo. Perdi todas as forças e não pude ficar de pé. Portanto, vou esperar, tranqüilo, o dia em que Deus castigará aqueles que nos atacam. Ainda que as figueiras não produzam frutas, e as parreiras não dêem uvas; ainda que não haja azeitonas para apanhar nem trigo para colher; ainda que não haja mais ovelhas nos campos nem gado nos currais, mesmo assim eu darei graças ao SENHOR e louvarei a Deus, o meu Salvador. O SENHOR Deus é a minha força. Ele torna o meu andar firme como o de uma corça e me leva para as montanhas, onde estarei seguro.” (Habacuque 3:1-19 NTLH). ”Entoando um cântico, no qual expressou sua angústia, orou a Deus suplicando ajuda, descreveu a atuação de Deus como Guerreiro e louvou ao Senhor por Sua atuação contra os inimigos de Seu povo e pela salvação de Seus fiéis.”

“Habacuque expressou sua aceitação dos caminhos de Deus em uma oração cantada (Hc 3:19). Tendo plena consciência do poder de Deus, ele pediu que o Senhor Se lembrasse de Sua misericórdia quando o juízo começasse. O profeta lembrou reverentemente os relatos dos grandes atos de Deus no passado e orou para que Ele trouxesse redenção em seus dias. Parecia que ele estava entre dois tempos. Com um olho olhava para trás, para o evento do Êxodo, enquanto com o outro, olhava adiante, para o dia do Senhor. Ele esperava uma revelação do poder de Deus em sua situação atual.”

“O hino do capítulo 3 descreve poeticamente a libertação de Israel da escravidão egípcia. O que havia acontecido na época do Êxodo era um prenúncio do grande dia do juízo. O piedoso não devia ficar ansioso a respeito do dia do Senhor, mas devia esperar, perseverar e se alegrar na esperança que lhe pertencia.”

“O hino era também uma celebração do poder, glória e natureza vitoriosa de Deus. O Senhor é descrito como soberano sobre toda a Terra. A revelação de Sua glória é comparável ao esplendor do nascer do Sol (Hc 3:4).”

“Deus julga as nações opressoras. No entanto, ao mesmo tempo, Ele operou a redenção do Seu povo em Seus ‘carros de vitória’ (Hc 3:8). O poder de Deus nem sempre é visível superficialmente, mas a pessoa de fé sabe que Deus está ali, não importa o que aconteça.”

“Habacuque nos convida a olhar com expectativa para a salvação do Senhor, quando Ele estabelecerá Sua justiça sobre a Terra e encherá o mundo com Sua glória. Ao cantar louvores ao Senhor, o povo de Deus encoraja uns aos outros a meditar sobre os atos passados de Deus e sobre a esperança para o futuro glorioso (Ef 5:19, 20; Cl 3:16). O próprio exemplo de Habacuque demonstra como se pode perseverar ao viver tendo essa visão da salvação.”

“Pense na liderança do Senhor sobre sua vida no passado. Isso o ajuda a confiar mais nEle e em Sua bondade, não importando o que o futuro trará? Por que é sempre tão importante olhar para o futuro final e eterno que nos espera?”

Terça-feira, 21 de maio de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A Terra se encherá (Habacuque 2)

Lições da Bíblia.

“O capítulo 2 de Habacuque traz a resposta de Deus à pergunta do profeta em Habacuque 1:17. Depois dessa resposta, temos um cântico que zomba do opressor orgulhoso. Nada menos que cinco ais (Hc 2:6, 9, 12, 15, 19) afirmam a mensagem de que a destruição de Babilônia está selada. A punição do inimigo estaria de acordo com o princípio ‘medida por medida’. O que os ímpios fizessem às suas vítimas seria, no fim, feito a eles. Colheriam o que houvessem semeado, porque Deus não pode ser zombado pelos orgulhosos seres humanos (Gl 6:7).”

“Em contraste com o opressor que seria julgado por Deus, o justo tinha a promessa da vida eterna em Cristo, independentemente do que acontecesse com eles nesta vida. Ao descrever o remanescente fiel no tempo do fim, o livro do Apocalipse apresenta a expressão ‘a paciência dos santos’ (Ap 14:12, RC). Na verdade, os justos são persistentes na espera pela intervenção divina, mesmo que a vejam somente na segunda vinda de Cristo.”

“4. Leia Hebreus 11:1-13. Como esses versos nos ajudam em nossa luta com as mesmas questões com as quais Habacuque lutou?” “A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver. Foi pela fé que as pessoas do passado conseguiram a aprovação de Deus. É pela fé que entendemos que o Universo foi criado pela palavra de Deus e que aquilo que pode ser visto foi feito daquilo que não se vê. Foi pela fé que Abel ofereceu a Deus um sacrifício melhor do que o de Caim. Pela fé ele conseguiu a aprovação de Deus como homem correto, tendo o próprio Deus aprovado as suas ofertas. Por meio da sua fé, Abel, mesmo depois de morto, ainda fala. Foi pela fé que Enoque escapou da morte. Ele foi levado para Deus, e ninguém o encontrou porque Deus mesmo o havia levado. As Escrituras Sagradas dizem que antes disso ele já havia agradado a Deus. Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor. Foi pela fé que Noé ouviu os avisos de Deus sobre as coisas que iam acontecer e que não podiam ser vistas. Noé obedeceu a Deus e construiu uma barca em que ele e a sua família foram salvos. Assim Noé condenou o mundo e recebeu de Deus a aprovação que vem por meio da fé. Foi pela fé que Abraão, ao ser chamado por Deus, obedeceu e saiu para uma terra que Deus lhe prometeu dar. Ele deixou o seu próprio país, sem saber para onde ia. Pela fé ele morou como estrangeiro na terra que Deus lhe havia prometido. Viveu em barracas com Isaque e Jacó, que também receberam a mesma promessa de Deus. Porque Abraão esperava a cidade que Deus planejou e construiu, a cidade que tem alicerces que não podem ser destruídos. Foi pela fé que Abraão se tornou pai, embora fosse velho demais e a própria Sara não pudesse mais ter filhos. Ele creu que Deus ia cumprir a sua promessa. Assim, de um só homem, que estava praticamente morto, nasceram tantos descendentes como as estrelas do céu, tão numerosos como os grãos de areia da praia do mar. Todos esses morreram cheios de fé. Não receberam as coisas que Deus tinha prometido, mas as viram de longe e ficaram contentes por causa delas. E declararam que eram estrangeiros e refugiados, de passagem por este mundo.” (Hebreus 11:1-13 NTLH). “Pela fé podemos ter certeza do futuro, ver o invisível e entender que Deus é o Criador; Abel, Enoque, Noé, Abraão e Sara aceitaram o chamado de Deus, seguiram o caminho da fé e justiça e enfrentaram dificuldades.”

“A resposta final de Deus às perguntas de Habacuque foi a afirmação de Sua presença permanente. Certeza da presença de Deus e confiança em Seu juízo. Apesar das aparências em contrário, essa é a mensagem do livro de Habacuque, bem como de toda a revelação bíblica. Fé profética é confiança no Senhor e em Seu caráter imutável.”

“A fé que fortaleceu Habacuque e todos os santos e justos naqueles dias de grande provação, é a mesma que sustém o povo de Deus hoje. Nas horas mais escuras, sob as mais proibitivas circunstâncias, o cristão fiel pode firmar-se sobre a fonte de toda luz e poder. Dia a dia, pela fé em Deus, sua esperança e ânimo podem ser renovados” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 386, 387)

Terça-feira, 21 de maio de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Senhor das nações (Amós e Obadias) – Vídeo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

“Leia as citações abaixo. De que maneira elas nos ajudam a compreender mais claramente as mensagens de Amós 1–4 e de Obadias?”

“Desde os primórdios da religião israelita, a crença de que Deus tinha escolhido esse povo específico para cumprir uma missão tem sido tanto um fundamento da fé hebraica quanto um refúgio em momentos de aflição. No entanto, os profetas sentiram que, para muitos de seus contemporâneos, esse fundamento era uma pedra de tropeço, e esse refúgio, uma fuga. Eles tinham que lembrar às pessoas que a eleição não devia ser confundida com favoritismo divino ou imunidade ao castigo, mas, ao contrário, significava que elas estavam mais seriamente expostas ao juízo e castigo divinos. […]”

“A eleição significava que Deus estava exclusivamente preocupado com Israel? O Êxodo do Egito implica que Deus estava envolvido apenas com a história de Israel e totalmente alheio ao destino das outras nações?” (Abraham J. Heschel, Os Profetas, p. 32, 33).

“Com as defesas do coração destruídas, os enganados adoradores não tinham nenhuma barreira contra o pecado e se renderam às más paixões do coração humano. […]” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 282).

Perguntas para reflexão

“1. É fácil ser simpático com alguém que tenha algo para lhe oferecer. E quanto àqueles que estão em dificuldades, nada têm a oferecer e necessitam de sua ajuda? Que tipo de atitude você demonstra com relação a eles?”

“2. Pense nas coisas que recebemos como adventistas do sétimo dia. A maioria dos cristãos não tem ideia das bênçãos do sábado (muito menos de sua importância no tempo do fim). A maioria acha que os mortos vão imediatamente para o Céu ou para os tormentos do inferno. Muitos não acreditam na ressurreição física de Jesus, nem acreditam em uma segunda vinda literal de Cristo. Que outras grandes verdades recebemos e que a maioria das pessoas não conhece? Qual é nossa responsabilidade em relação a elas?”

Sexta-feira, 26 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Desastre nacional

Lições da Bíblia.

“Quando ocorrem catástrofes naturais, elas provocam muitas perguntas, como: ‘Por que Deus permitiu que isso acontecesse?’, ‘Por que algumas pessoas vivem, enquanto outras morrem?’, ‘Podemos aprender uma lição com essa experiência?’. Joel não tinha dúvida de que a praga dos gafanhotos podia levar a um conhecimento mais profundo do plano universal de Deus. Sob inspiração divina, o profeta relacionou no capítulo primeiro a crise nacional com a situação espiritual na terra. Os gafanhotos não haviam deixado nada que pudesse ser oferecido como sacrifício ao Senhor. A oferta de cereais e a oferta de libação faziam parte da oferta diária no templo, de acordo com as instruções registradas em Êxodo 29:40 [‘Com um cordeiro, a décima parte de um efa de flor de farinha, amassada com a quarta parte de um him de azeite batido; e, para libação, a quarta parte de um him de vinho;’] e Números 28:5-8 [‘e a décima parte de um efa de flor de farinha, em oferta de manjares, amassada com a quarta parte de um him de azeite batido. É holocausto contínuo, instituído no monte Sinai, de aroma agradável, oferta queimada ao SENHOR. A sua libação será a quarta parte de um him para o cordeiro; no santuário, oferecerás a libação de bebida forte ao SENHOR. E o outro cordeiro oferecerás no crepúsculo da tarde; como a oferta de manjares da manhã e como a sua libação, o trarás em oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR.’]. A interrupção dos sacrifícios foi severa, mas deve ter servido como advertência para as pessoas quanto à sua grave condição. A perda da oportunidade até mesmo de oferecer sacrifícios simbolizava o rompimento da aliança entre Deus e Israel. Mas, ao contrário de muitos outros profetas, Joel não gastou muito tempo analisando as faltas do povo. Ele estava muito mais interessado em enfatizar a cura prescrita pelo divino Médico de Israel.”

“3. Leia Joel 1:13-20. O que Joel disse ao povo? Embora as circunstâncias fossem únicas, de que forma esse apelo é visto em toda a Bíblia?” Cingi-vos de pano de saco e lamentai, sacerdotes; uivai, ministros do altar; vinde, ministros de meu Deus; passai a noite vestidos de panos de saco; porque da casa de vosso Deus foi cortada a oferta de manjares e a libação. Promulgai um santo jejum, convocai uma assembléia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do SENHOR, vosso Deus, e clamai ao SENHOR. Ah! Que dia! Porque o Dia do SENHOR está perto e vem como assolação do Todo-Poderoso. Acaso, não está destruído o mantimento diante dos vossos olhos? E, da casa do nosso Deus, a alegria e o regozijo? A semente mirrou debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os armazéns, derribados, porque se perdeu o cereal. Como geme o gado! As manadas de bois estão sobremodo inquietas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas estão perecendo. A ti, ó SENHOR, clamo, porque o fogo consumiu os pastos do deserto, e a chama abrasou todas as árvores do campo. Também todos os animais do campo bramam suspirantes por ti; porque os rios se secaram, e o fogo devorou os pastos do deserto.” (Joel 1:13-20 RA). “Os líderes e o povo deviam se humilhar e clamar a Deus diante daquela grande crise espiritual e econômica. Sempre que as pessoas sofriam por causa de seus pecados, Deus as chamava ao arrependimento e à renovação da aliança com Ele.”

“O profeta exortou os líderes espirituais a proclamar um dia nacional de oração e jejum para que as pessoas examinassem profundamente o coração, renunciassem seus pecados e voltassem para Deus. Assim, elas sairiam dessa experiência com renovada confiança no amor e justiça de Deus. No fim, esse desastre podia levar os fiéis a um relacionamento mais profundo com seu Senhor.”

“Ao longo da Bíblia, Deus é descrito como o Senhor da natureza. Aquele que a criou, sustenta e também a usa para Seus propósitos divinos. Nesse desastre natural, em vez de rasgar as vestes, o profeta Joel disse que as pessoas deviam rasgar o coração e abri-lo para a graça e compaixão de Deus.”

“Desastres podem nos alcançar de muitas formas. Quando isso acontece, independentemente da nossa compreensão deles e de suas causas, a quais promessas bíblicas podemos nos apegar em busca de esperança e força? Que promessas são especialmente significativas para você?”

“Leia o livro ‘A Grande Esperança’ antes de entregá-lo a alguém.”

Segunda, 15 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Um Deus santo e justo (Joel)

Lições da Bíblia.

“O Senhor levanta a voz diante do Seu exército; porque muitíssimo grande é o Seu arraial; porque é poderoso quem executa as Suas ordens; sim, grande é o dia do Senhor e mui terrível! Quem o poderá suportar?” (Jl 2:11).

“Pensamento-chave: Deus permite as crises para que Seu povo sinta dependência dEle e necessidade de reavivamento e reforma espirituais.”

“Na grande praga de gafanhotos e na severa seca que estava devastando o reino de Judá no sul, o profeta Joel, contemporâneo de Amós e Oseias, via o sinal de um ‘grande e terrível dia’ de juízo (Jl 2:31). Confrontado com uma crise de tal intensidade e proporção, ele convidou todo o povo de Judá a abandonar o pecado e voltar-se para Deus. Ele descreveu os gafanhotos como exército do Senhor e viu na vinda desse exército o castigo divino sobre o Israel infiel.”

“Joel profetizou que as pragas de gafanhotos se tornariam insignificantes em comparação com os futuros juízos divinos. Mas esse mesmo juízo traria bênçãos sem paralelo para os fiéis ao Senhor, que obedecessem aos Seus ensinamentos. Portanto, apesar da sua severidade, o juízo podia conduzir à salvação e redenção daqueles cujo coração estivesse aberto à orientação do Senhor.”

“Ore por todos que receberão o livro ‘A Grande Esperança’ ou o DVD ‘A Última Esperança’ no dia 20 de abril.”

Sábado, 13 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Acusação contra Israel

Lições da Bíblia.

“Ouvi a palavra do SENHOR, vós, filhos de Israel, porque o SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra, porque nela não há verdade, nem amor, nem conhecimento de Deus. O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios. Por isso, a terra está de luto, e todo o que mora nela desfalece, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar perecem.” (Oséias 4:1-3 RA).

“Oseias 4:1-3 apresenta Deus como Aquele que traz uma acusação ou uma questão jurídica (hebraico rîb) contra Israel. A nação escolhida era culpada diante de seu Deus porque o povo não havia conseguido viver de acordo com os termos da aliança. Verdade, misericórdia e conhecimento de Deus deviam ser as qualidades do relacionamento entre Israel e Ele. De acordo com Oseias 2:18-20 [‘Naquele dia, farei a favor dela aliança com as bestas-feras do campo, e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e tirarei desta o arco, e a espada, e a guerra e farei o meu povo repousar em segurança. Desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias; desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao SENHOR.’], esses são dons que Deus concede ao Seu povo na renovação da aliança.”

“Devido ao pecado, porém, a vida de Israel foi destituída desses dons da graça. Os crimes listados por Oseias tinham levado a nação à beira da anarquia. Os líderes religiosos, sacerdotes e profetas, tiveram parte na deterioração da vida de Israel naquele momento e foram responsabilizados por isso. Eles tinham grande responsabilidade. Se não enfrentassem os abusos e não condenassem os atos de injustiça, seriam condenados por Deus.”

“No Antigo Testamento, a adoração de ídolos era considerada o pecado mais grave porque negava o papel do Senhor Deus na vida da nação e do indivíduo. Devido ao clima seco, as chuvas nas terras de Israel eram questão de vida ou morte. Os israelitas chegaram a acreditar que suas bênçãos, como a vivificante chuva, provinham de Baal. Por isso, construíram santuários para deuses estrangeiros e começaram a misturar imoralidade com adoração.”

“Ao mesmo tempo, a injustiça social se alastrava na terra. As classes ricas em Israel exploravam os camponeses a fim de conseguir pagar tributo à Assíria. Muitos recorriam à fraude e ao engano (‘Efraim, mercador, tem nas mãos balança enganosa e ama a opressão; mas diz: Contudo, me tenho enriquecido e adquirido grandes bens; em todos esses meus esforços, não acharão em mim iniquidade alguma, nada que seja pecado.’ Oséias 12:7-8 RA). Foi em virtude dessas coisas que o período anteriormente pacífico e próspero se tornou um momento de turbulência política e social. O país estava à beira do caos total.”

“Pobres homens ricos, professando servir a Deus, são dignos de piedade. Enquanto professam conhecer ao Senhor, eles O negam em suas obras. Quão grandes são suas trevas! (‘se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!’ Mateus 6:23 RA). Afirmam ter fé na verdade, mas suas obras não correspondem à sua religião. O amor às riquezas os torna egoístas, exigentes e arrogantes. Riqueza é poder, e frequentemente o amor a ela corrompe e neutraliza tudo o que é nobre e divino no ser humano” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 682).

“5. Leia Tiago 5:1-7. Como essas palavras se encaixam com a verdade presente expressa nas mensagens dos três anjos de Apocalipse 14:6-12? Seja qual for nossa posição financeira, como podemos nos proteger contra os perigos que o dinheiro sempre apresenta aos seguidores de Cristo?” Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de matança; tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência. Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas.” (Tiago 5:1-7 RA); “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição. Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Apocalipse 14:6-12 RA). “Tiago advertiu contra as riquezas obtidas por meio da injustiça, motivada pelo egoísmo e adoração ao ser humano; o Apocalipse adverte contra a falsa adoração, que resulta em injustiça e opressão, em contraste com a adoração ao Deus verdadeiro, Criador e Mantenedor da vida.”

Quarta-feira, 03 de abril de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Graça e julgamento no Éden – parte 2

Lições da Bíblia.

“Em Gênesis 1 e 2, Deus pronuncia declarações (ou imperativos), como: ‘Haja luzeiros no firmamento dos céus […] Produza a terra seres viventes […] Não é bom que o homem esteja só.’ Todas essas declarações tratam da criação e do estabelecimento da humanidade nessa criação. Como vimos ontem, a declaração seguinte registrada na Bíblia ocorre em Gênesis 3:14, 15 [‘Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.’], na qual o Senhor oferece o evangelho à humanidade.”

“Assim, nas Escrituras, as declarações iniciais de Deus lidam com a criação e com a redenção. Essa redenção ocorre no contexto do próprio juízo. Teria que ser assim. Afinal, qual seria o propósito do evangelho, quais seriam as ‘boas-novas’, se não houvesse juízo, nenhuma condenação da qual pudéssemos ser salvos? O próprio conceito do ‘evangelho’ traz em si mesmo a noção de condenação, uma condenação que não precisamos enfrentar. Essa é a ‘boa-nova’!”

“Embora tenhamos violado a lei de Deus e apesar de sabermos que Deus julgará essas violações, em Cristo Jesus somos poupados da condenação que esse juízo, inevitavelmente, traria.”

“7. Criação, evangelho e juízo aparecem não apenas nas primeiras páginas da Bíblia, mas nas últimas também. Leia Apocalipse 14:6, 7. De que maneira esses versos estão relacionados com os três primeiros capítulos de Gênesis? Isto é, que ideias paralelas são encontradas nesses versos?” “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apoc. 14:6-7). “O evangelho eterno chama todas as nações da Terra a temer, glorificar e adorar o Criador, evitando assim a condenação do juízo. O evangelho, o Criador e o juízo de Apocalipse são os mesmos de Gênesis.”

“Em Apocalipse 14:6, 7, vemos uma declaração de Deus como Criador, um tema fundamental nas páginas iniciais de Gênesis. Em Apocalipse 14, no entanto, o ‘evangelho eterno’ vem em primeiro lugar, sendo seguido pelo anúncio do juízo, como em Gênesis 3. O juízo está ali, mas não antes do evangelho. Assim, o fundamento da nossa mensagem da verdade presente tem que ser a graça, a boa-nova de que, apesar de merecermos a condenação, podemos ser perdoados, purificados e justificados por meio de Jesus. Sem o evangelho, nosso destino seria o mesmo da serpente e de sua descendência, diferente do destino da mulher e de sua semente. E algo maravilhoso: Essa grande notícia já apareceu no Éden, na primeira declaração de Deus ao mundo caído”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 07 de fevereiro de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Graça e julgamento no Éden – parte 1

Lições da Bíblia.

“Em Gênesis 3, depois da queda, as palavras iniciais do Senhor são perguntas: ‘Onde estás? […] Quem te fez saber que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? […] Que é isso que fizeste?’ (Gn 3:9, 11, 13).”

“6. Em contraste com isso, a primeira afirmação de Deus no capítulo 3, Sua primeira declaração de fato, segue essas perguntas. Ao falar com a serpente, o que Deus disse, e qual é o significado de Suas palavras? “Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gên. 3:14-15). “A serpente recebeu uma maldição maior do que todos os animais: ela teria que rastejar e comer pó. Deus colocaria inimizade entre a serpente e a mulher, o Descendente da mulher feriria a cabeça da serpente e a serpente feriria o calcanhar do Descendente da mulher.”

“Pense nas implicações do que aconteceu ali. A primeira declaração de Deus para o mundo caído foi, de fato, uma condenação a Satanás, e não à humanidade. Na verdade, mesmo nessa condenação de Satanás, Deus deu à humanidade a esperança e a promessa do evangelho (v. 15). Ao declarar a condenação de Satanás, Ele proclamou a esperança da humanidade. Apesar do pecado de Adão e Eva, o Senhor lhes revelou imediatamente a promessa de redenção.”

“Note igualmente que, somente após essa promessa, só depois que a esperança da graça e da salvação foi dada no verso 15 (conhecido também como a ‘primeira promessa evangélica’), o Senhor pronunciou o juízo sobre Adão e Eva: ‘E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos […] E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher […]’ (Gn 3:16, 17).

“Não deixe de entender este ponto: a promessa da salvação vem primeiro, e depois o juízo. O juízo é apresentado unicamente no contexto do evangelho. Caso contrário, o juízo não significaria nada, exceto condenação, mas as Escrituras são claras: ‘Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele’ (Jo 3:17, RC).”

“Por que é tão importante sempre meditar no fato de que o propósito de Deus é nos salvar, não nos condenar? Como o pecado nos leva a perder de vista essa verdade fundamental? Isto é, como o pecado nos afasta de Deus?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 06 de fevereiro de 2013. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF