Vindicação no juízo

Lições da Bíblia.

“Como as Escrituras mostram, o juízo de Deus é uma boa notícia para os que acreditam nEle, que confiam nEle e que são leais a Ele, mesmo que não possamos ‘contestar as acusações de Satanás contra nós’ (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 472). No entanto, o julgamento não é apenas para nós. Ele também serve ao propósito de vindicar a Deus perante todo o Universo.

“4. Como o caráter de Deus é apresentado nos seguintes textos sobre o juízo?” ”Dizei entre as nações: O Senhor reina; ele firmou o mundo, de modo que não pode ser abalado. Ele julgará os povos com retidão. […] diante do Senhor, porque ele vem, porque vem julgar a terra: julgará o mundo com justiça e os povos com a sua fidelidade.” (Salmo 96:10, 13)”; “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (2 Timóteo 4:8); “E ouvi o anjo das águas dizer: Justo és tu, que és e que eras, o Santo; porque julgaste estas coisas; […] E ouvi uma voz do altar, que dizia: Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus juízos.” (Apocalipse 16:5, 7); “porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.” (Apocalipse 19:2). ”Deus é Juiz justo e verdadeiro.”

“O caráter de Deus será revelado em Seu julgamento. No fim, o que Abraão já havia compreendido será manifestado a toda a humanidade: ‘Não fará justiça o Juiz de toda a Terra?’ (Gn 18:25). As diferentes fases do juízo, com suas investigações do livro aberto, garantem que os anjos (no juízo pré-advento) e os justos (no juízo durante o milênio) podem comprovar e ter certeza de que Deus é justo em Sua maneira de lidar com a humanidade e que Ele tem sido misericordioso em cada caso.”

“5. Leia Filipenses 2:5-11. Que evento é descrito nesses versos?” ”Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2:5-11). “Jesus Cristo Se esvaziou e Se humilhou para nos salvar. No fim, Deus e o Universo inteiro exaltarão a Cristo. Todo joelho se dobrará diante dEle, reconhecendo que Seu nome está acima de todo nome.”

“Os versos 9-11 preveem a exaltação de Cristo. As duas principais ações expressam o mesmo pensamento: Jesus é Senhor, e toda a criação O reconhecerá como tal. Primeiro, todo joelho se dobrará (v. 10). O ato de dobrar os joelhos é uma ação habitual para reconhecer a autoridade de alguém. Aqui a expressão se refere à homenagem prestada a Cristo, reconhecendo Sua soberania suprema. A dimensão da homenagem é Universal. ‘Nos Céus, na Terra e debaixo da Terra’, o que inclui todos os seres vivos: os seres sobrenaturais no Céu, os seres vivos na Terra e os mortos ressuscitados. Aparentemente, os que prestarão homenagem não são apenas os salvos. Todos reconhecerão o senhorio de Cristo, mesmo os perdidos.”

“A segunda ação é que todos devem confessar ‘que Jesus Cristo é Senhor’ (v. 11). No fim, todos reconhecerão a justiça de Deus em exaltar Cristo como Senhor. Dessa forma, toda a criação reconhecerá o caráter de Deus, que tem estado no centro do grande conflito, como sendo justo e fiel. Mesmo Satanás, o arqui-inimigo de Cristo, reconhecerá a justiça de Deus e se curvará à supremacia de Cristo (leia de Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 670, 671).”

Quarta-feira, 18 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES, veja sua versão original no site da Casa Publicadora Brasileira (CPB).

A fúria das nações

Lições da Bíblia.

“3. Leia Apocalipse 14:7. Sobre qual juízo esse verso está falando?” “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apocalipse 14:7 RA). “O juízo pré-advento, ou juízo investigativo, antes da volta de Cristo.”

“O juízo proclamado nesse texto começa antes da vinda de Cristo, descrita em Apocalipse 14:14-20. Ele é, portanto, o mesmo que o juízo pré-advento de Daniel 7. Seu início, para o qual Daniel 8:14 estabelece o ano 1844, coincide com o fato de que as mensagens dos três anjos chamam as pessoas para adorar a Deus e se afastarem da besta e sua ‘imagem’. Essa ‘imagem’ passa a existir somente após os 42 meses proféticos, ou depois dos 1.260 dias (porque esses dois períodos são a mesma coisa), que terminaram em 1798 d.C. (Ap 13:3-5, 12-14).”

“Enquanto é transmitido o chamado final de Apocalipse 14:6-12, a porta da graça ainda está aberta, porque as pessoas ainda estão sendo chamadas a se afastar de Babilônia e adorar o Deus verdadeiro.”

“4. O que está incluído no juízo de Deus?” “dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar. Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.” (Apocalipse 11:17-18 RA). “O estabelecimento do reino de Deus; a ira de Deus em resposta à fúria das nações; julgamento e recompensa para todos, justos e injustos, vivos e mortos.”

“Deus reage à fúria das nações revelando Seu poder. Apocalipse 13 descreve essa ira, incitada pela fúria de Satanás (Ap 12:17). A partir da perspectiva dos cristãos oprimidos, que clamam continuamente pelo juízo divino (Ap 6:10), pode parecer que o julgamento esteja muito atrasado. No entanto, o juízo começa no momento indicado pela profecia, e o Dia da Expiação escatológico segue seu curso totalmente de acordo com o plano de Deus.”

“Apocalipse 11:17, 18 apresenta um breve esboço do juízo de Deus. Ele começa no Céu e é trazido para a Terra, quando Deus destrói os poderes perversos que corromperam a humanidade (Ap 19:2). A ira de Deus se origina no santuário celestial e é derramada nas sete pragas (Ap 15–18).”

“Na segunda vinda de Cristo, Deus também recompensará os fiéis (Ap 22:12). Finalmente, Deus julgará os mortos e eliminará o mal (Ap 20:11-15). Quando tudo acabar, o caráter de Deus estará vindicado perante o Universo expectante. Todos verão que Ele é justo e reto em todos os Seus caminhos. No momento, nosso desafio é o de nos apegarmos a Ele com todo o nosso coração, toda a alma e mente, crendo que tudo isso acontecerá no tempo designado por Deus.”

Terça-feira, 10 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES, veja sua versão original no site da Casa Publicadora Brasileira (CPB).

Certeza responsável

Lições da Bíblia.

“7. Leia o Salmo 96:11-13. Qual é a razão para que toda a criação se alegre?” “Alegrem-se os céus, e a terra exulte; ruja o mar e a sua plenitude. Folgue o campo e tudo o que nele há; regozijem-se todas as árvores do bosque, na presença do SENHOR, porque vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade.” (Salmos 96:11-13 RA). ”Porque o juízo estabelece a vitória da justiça e da verdade. A mentira e a injustiça serão superadas.”

“Por que alguém clamaria ‘Julga-me, Senhor’ (Sl 7:8)? A razão é simples. Julgamento significa salvação: ‘Ó Deus, salva-me, pelo Teu nome, e faze-me justiça, pelo Teu poder’ (Sl 54:1). O Salmo 26 é um apelo comovente por justiça e retidão. Davi expressou maravilhosamente a ideia de que Deus, o Juiz, está sempre ao lado de Seu povo fiel, e que Seu julgamento é mais do que desejável (Sl 26:1; 35:24; 43:1; 54:1). Julgamento implica vindicação.”

“O juízo pré-advento ameaça nossa certeza de salvação? Não, porque o resultado desse julgamento é certo. Ele favorece os santos (Dn 7:22). A obra de Deus no juízo reafirma nosso perdão e intensifica nossa certeza, tornando nossos pecados eternamente irrelevantes. O julgamento é, na verdade, outra manifestação da nossa salvação. O julgamento não é o tempo em que Deus decide nos aceitar ou nos rejeitar, mas, em vez disso, é o momento em que Ele define se O escolhemos verdadeiramente ou não, uma escolha revelada pelas nossas obras.”

“Para o cristão, o julgamento aumenta a certeza. Colocando de maneira mais radical, o julgamento está no centro da doutrina da segurança cristã.”

“8. Leia Romanos 14:10-12 e 2 Coríntios 5:10. Como a realidade do juízo deve impactar nossa maneira de viver?” Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Como está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua dará louvores a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.” (Romanos 14:10-12 RA), Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2 Coríntios 5:10 RA). “Devemos ter consciência de que prestaremos contas de nossa vida a Deus. Por isso, não devemos julgar nem desprezar os outros. Nossos atos e palavras revelam na prática se aceitamos ou rejeitamos a justiça de Cristo em nossa vida.”

“O ensinamento bíblico não isenta o justo do julgamento. Embora os justos sejam defendidos no julgamento e seus pecados sejam apagados para sempre, a expectativa do julgamento os incentiva a ter uma vida de lealdade e responsabilidade. A certeza da salvação é, portanto, acompanhada pelo ímpeto motivacional para o comportamento correto. Visto que Deus fez tanto por nós, O amamos e procuramos expressar esse amor sendo fiéis em tudo o que Ele nos pede.”

“Um amigo expressa seu medo de Deus e, especialmente, do juízo. Como você pode ajudar essa pessoa a entender a boa notícia sobre o juízo e a desenvolver a certeza da salvação?”

Quinta-feira, 28 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Hora do juízo

Lições da Bíblia.

“4. Leia Daniel 7:7-10, 21, 22, 25, 26. Quando acontece o julgamento de Daniel 7?” “Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.” (Daniel 7:7-10 RA) Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles, até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.” (Daniel 7:21-22 RA) Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim.” (Daniel 7:25-26 RA). “No tempo do fim, antes da segunda vinda. Nesse juízo pré-advento, Deus vindicará diante do Universo o nome dos salvos. Durante o milênio, a segunda fase do juízo analisará o caso dos ímpios. Após o milênio, ocorrerá o juízo executivo.”

“Tanto na visão quanto na interpretação do anjo, o julgamento segue como resposta de Deus à presunção do chifre pequeno e culmina com a transferência do reino para os santos de Deus. A Bíblia descreve o julgamento como ocorrendo no tempo em que o poder do chifre ainda existe (Dn 7:8, 9). O domínio do chifre é retirado somente depois que o tribunal julga. Quando o processo judicial termina, todos os reinos da Terra são destruídos (v. 26).”

“Evidentemente, isso significa que o juízo deve ocorrer antes da segunda vinda de Jesus. É um juízo pré-advento, que começa algum tempo depois do período de ‘um tempo, dois tempos e metade de um tempo’ (v. 25). Como poderia haver recompensa ou punição final se não houvesse julgamento prévio?”

“De fato, os santos serão recompensados no momento da vinda de Cristo, o que pressupõe que eles já terão sido julgados. Da mesma forma, os ímpios, incluindo os poderes demoníacos, serão julgados durante o milênio, antes da execução do juízo final (Ap 20).”

“5. Por que Deus precisa realizar um julgamento? O Senhor não ‘conhece os que Lhe pertencem’?” “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor.” (2 Timóteo 2:19 RA). “Deus não apenas conhece os que são Seus, mas também apresenta diante do Universo os efeitos de Sua graça na vida deles. Assim, a justiça do caráter de Deus será comprovada.”

“É claro que o Deus onisciente está plenamente consciente de quem é o Seu povo. Ele não precisa de julgamento para decidir quem será salvo. O juízo pré-advento, em vez disso, mostra que o Juiz é justo na salvação do Seu povo. Os seres celestiais precisam ter certeza de que os santos são aptos para a salvação. À medida que procuramos entender o significado do juízo, devemos nos lembrar do cenário do grande conflito, sugerido nesse texto, porque vemos as hostes angelicais testemunhando o julgamento. Outros seres têm interesse no resultado final do plano da salvação.”

"’O Senhor conhece os que Lhe pertencem.’ Como você pode ter certeza de ser um dos ‘que Lhe pertencem’? Qual é a única maneira de ter certeza? ”Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.” (Romanos 8:1).

Terça-feira, 26 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A visão e o juízo

Lições da Bíblia.

"Um rio de fogo manava e saía de diante dEle; milhares de milhares O serviam, e miríades de miríades estavam diante dEle; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros" (Dn 7:10).

“1. Leia Daniel 7:1-14. O que está acontecendo nessa passagem?” “No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões ante seus olhos, quando estava no seu leito; escreveu logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas. Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande. Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam: Levanta-te, devora muita carne. Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros. Então, estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado. Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo. Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.” (Daniel 7:1-14 RA).” ”A cena do juízo, em que os poderes da Terra e seus habitantes são julgados pelo justo Juiz, que estabelecerá a justiça eterna.”

“Depois que Daniel viu os quatro animais, ele observou outro chifre surgindo entre os chifres do quarto animal. Esse ‘chifre pequeno’ se tornou o principal inimigo de Deus e Seus santos. Então, de repente a atenção de Daniel se voltou da Terra escura para uma resplandecente cena de julgamento na sala do trono celestial (Dn 7:9-14).”

“A cena do juízo é o ponto central de toda a visão e envolve duas figuras principais, o Ancião de Dias e o Filho do Homem. Anjos também estão ali, testemunhas do juízo. A cena se desdobra em três etapas: a primeira é a cena do tribunal (v. 9, 10); a segunda é o resultado do juízo sobre os violentos poderes da Terra (v. 11, 12); a terceira é a transferência do domínio e do reino para o Filho do Homem (v. 13, 14). Deus, o Pai, é retratado como o majestoso Ancião de Dias, o sábio, justo e incomparável Juiz. ‘O Filho do Homem’ representa a humanidade, o próprio Jesus, na corte celestial. Jesus usou esse título muitas vezes para Se referir a Si mesmo e, pelo menos duas vezes, Ele evocou claramente as imagens de Daniel 7 (Mt 24:30; 26:64).”

O Dia da Expiação funciona como o cenário tipológico mais natural para essa cena do templo celestial. Na descrição, parece que o Sumo Sacerdote celestial vem ao Ancião de Dias cercado por nuvens de incenso (Dn 7:13). Em Daniel 7:10, os livros foram abertos. Os livros têm um papel importante no julgamento celestial. Há vários livros de origem celestial conhecidos na Bíblia: o ‘livro da vida’ (Sl 69:28; Fp 4:3; Ap 3:5; 13:8; 17:8), o livro memorial (Ml 3:16), os livros das obras (Ap 20:12) e o livro de Deus (Êx 32:32, 33; Sl 56:8).

“Imagine Deus julgando sua vida e todos os seus atos. Se você tiver que confiar no que está escrito nos livros, nos seus atos e boas obras, terá alguma esperança? Qual, então, é sua única esperança no juízo?”

Domingo, 24 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Juízo pré-advento

Lições da Bíblia.

"O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o Céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o Seu reino será reino eterno, e todos os domínios O servirão e Lhe obedecerão" (Dn 7:27).

“Como o livro de Hebreus mostra claramente, depois de Sua morte e ressurreição, Jesus começou uma nova fase da Sua obra em nosso favor. Ele Se tornou nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial. As visões de Daniel 7 e 8 revelam que, em algum ponto da História, essa obra celestial de Cristo em nosso favor havia entrado em uma nova fase: o julgamento. Às vezes, isso é chamado de ‘Dia Escatológico da Expiação’. Escatológico, porque se refere ao tempo do fim; Dia da Expiação, porque é prefigurado pelo ritual do Dia da Expiação no santuário terrestre.”

“Daniel 7, nosso foco nesta semana, contém uma sequência de reinos, simbolizados por quatro animais, que correspondem à sequência de Daniel 2: Babilônia, Média-Pérsia, Grécia e Roma.”

“Perceberemos que o julgamento é uma boa notícia, porque o Senhor atua por Seu povo. Ele julga em seu favor diante do Universo expectante e lhes concede entrada no reino eterno de Cristo, o clímax de todas as suas esperanças como seguidores do Senhor.”

Sábado, 23 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Anel de selar

Lições da Bíblia.

“Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, tomar-te-ei, ó Zorobabel, filho de Salatiel, servo Meu, diz o Senhor, e te farei como um anel de selar, porque te escolhi, diz o Senhor dos Exércitos” (Ag 2:23).

“A mensagem final do Senhor a Ageu foi dada no mesmo dia da mensagem anterior, a fim de complementá-la (Ag 2:22, 23). O Senhor advertiu a respeito de uma iminente destruição de reinos e nações durante o dia do juízo de Deus. Mas nesse mesmo dia, disse o profeta, o servo do Senhor concluirá a designada tarefa divina de salvação. Em última análise, isso se cumprirá somente na segunda vinda de Jesus e durante os eventos posteriores a esse acontecimento.”

“O líder político da nação está associado nesse caso com o glorioso reinado do rei Davi de Israel, de quem ele era descendente. Zorobabel era neto do rei Joaquim e herdeiro legítimo do trono de Davi depois do exílio babilônico. Ele serviu como governador de Judá sob o rei persa Dario, o Grande, e foi a principal força por trás da reconstrução do templo em Jerusalém. Josué foi o sumo sacerdote que também ajudou a reconstruir o templo.”

“O profeta disse que Zorobabel seria anel de selar do Senhor, um objeto que provê evidência de autoridade real e propriedade. Como um rei selando documentos legais com um anel, o Senhor iria impressionar o mundo inteiro pelo trabalho de Seu servo. Embora o papel fundamental de Zorobabel na reconstrução do templo não deva ser subestimado, ele não realizou tudo que Deus lhe havia prometido por meio de Ageu. Os inspirados escritores dos evangelhos apontam para a pessoa e ministério de Jesus Cristo, descendente de Davi e de Zorobabel, como cumprimento final de todas as promessas messiânicas encontradas na Bíblia.”

“5. Leia Lucas 24:13-27, com especial destaque para as palavras de Cristo aos dois discípulos. Que mensagem importante Ele estava dando a eles, e como Suas palavras mostram a importância de compreender as profecias do Antigo Testamento? Essas profecias ainda são relevantes para os cristãos hoje?” “Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas. Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer. Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos. Um, porém, chamado Cleopas, respondeu, dizendo: És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo, e como os principais sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram. Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras. (Lucas 24:13-27 RA). “Disse que precisavam acreditar nos escritos de Moisés, dos profetas e em todo o Antigo Testamento, porque esses escritos confirmavam que Ele era o Messias verdadeiro, que devia sofrer e depois entrar em Sua glória. Essas profecias ainda são relevantes, porque destacam o Cristo que veio e que voltará para salvar Seu povo.”

Quinta-feira, 06 de junho de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Dia do Senhor (Sofonias e Naum)

Lições da Bíblia.

“O Senhor será terrível contra eles, porque aniquilará todos os deuses da Terra; todas as ilhas das nações, cada uma do seu lugar, O adorarão” (Sf 2:11).

“Pensamento-chave: O juízo está vindo, mas a graça e a misericórdia ainda estão disponíveis aos que as buscam fervorosamente.”

“Se os livros dos profetas fossem colocados em ordem cronológica, Sofonias estaria entre Isaías e Jeremias. Durante o reinado de Manassés, o mais perverso rei de Judá, a pregação de Sofonias deu apoio a Jeremias e, juntos, eles ajudaram a desencadear um reavivamento durante o reinado de Josias, neto de Manassés.”

“A pregação de Sofonias condenou a extrema corrupção encontrada na sociedade judaica. Ele apontou para a necessidade de arrependimento com base no fato de que o amor de Deus ainda estava chamando Seu povo à humildade e fidelidade. Sua mensagem foi dupla: há uma ameaça de um juízo iminente e universal, que incluirá até mesmo o povo de Deus. No entanto, também há a promessa de que os salvos de todas as nações se unirão ao remanescente de Israel em servir a Deus e desfrutar de Suas bênçãos. A lição desta semana mostra que a mensagem de Sofonias ainda é importante para os que proclamam a divina mensagem de esperança para o mundo caído.”

Sábado, 25 de maio de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF