Sem nenhum valor?

Lições da Bíblia.

“O escritor sul-africano Laurens van der Post escreveu certa vez sobre o que ele chamou de ‘o fardo da insignificância’, essa inquietação que as pessoas têm, no fim de tudo, sobre o significado de sua vida. Houve sentido na existência? Cedo ou tarde, elas morrerão, e todos que as conheceram estarão mortos, e em pouco tempo também, toda a memória deles deixará de existir para sempre. Nesse cenário, o que nossa vida significa? Quantas vezes, e quão facilmente, podemos ter a sensação de que muito do que fazemos não tem significado real, nem importância verdadeira e duradoura!”

“Com isso em mente, leia Isaías 44. Qual é a essência desses versos, especialmente quanto à maneira pela qual eles se relacionam com a questão da adoração e daquilo que as pessoas adoram?” Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. […] Não vos assombreis, nem temais; porventura não vo-lo declarei há muito tempo, e não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas! Acaso há outro Deus além de mim? Não, não há Rocha; não conheço nenhuma. Todos os artífices de imagens esculpidas são nada; e as suas coisas mais desejáveis são de nenhum préstimo; e suas próprias testemunhas nada vêem nem entendem, para que eles sejam confundidos. Quem forma um deus, e funde uma imagem de escultura, que é de nenhum préstimo? Eis que todos os seus seguidores ficarão confundidos; e os artífices são apenas homens; ajuntem-se todos, e se apresentem; assombrar-se-ão, e serão juntamente confundidos. […] Assim diz o Senhor, teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus, e espraiei a terra (quem estava comigo?); que desfaço os sinais dos profetas falsos, e torno loucos os adivinhos, que faço voltar para trás os sábios, e converto em loucura a sua ciência; sou eu que confirmo a palavra do meu servo, e cumpro o conselho dos meus mensageiros; que digo de Jerusalém: Ela será habitada; e das cidades de Judá: Elas serão edificadas, e eu levantarei as suas ruínas; que digo ao abismo: Seca-te, eu secarei os teus rios;” (Isaías 44:6,8-11,25-27). “Deus é único, soberano e protetor. Somente Ele é digno de adoração. Os ídolos de feitura humana são ilusões.”

“Por mais que Isaías estivesse escrevendo para seu tempo, sua cultura e seu povo, perceba quão relevantes são os princípios para nós hoje! O Senhor, somente Ele é o Criador, somente Ele é nosso Redentor, somente Ele pode nos salvar. Portanto, somente Ele é digno de nossa adoração e louvor. Isaías ridiculariza os que criam ídolos com as próprias mãos, deuses fabricados por eles mesmos, e em seguida se prostram para adorar essas coisas que, de fato, não têm nenhum valor.”

“Embora tudo isso possa parecer ridículo e insensato, não estamos em perigo de fazer algo semelhante, dedicando a vida, o tempo e a energia a coisas que, no fim, não têm valor, coisas que não podem atender às necessidades mais profundas do nosso ser, e que certamente não poderão nos redimir da sepultura, no fim do tempo? É muito importante que vigiemos, oremos e que, conforme Paulo disse, examinemos a nós mesmos, para ver se estamos na fé, (Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.’ 2 Cor. 13:5). A adoração no sábado, se realizada corretamente, pode nos lembrar, de maneira especial, das razões pelas quais devemos adorar somente ao Senhor. O culto deve ser um momento que nos lembre, especialmente, sobre o que é importante na vida, o que realmente importa, e o que é temporal, aquilo que não serve para nada.”

“Todos conhecemos o perigo de transformar em ídolos o dinheiro, o poder, o prestígio, e assim por diante. E quanto ao perigo de transformar em ídolos coisas como a igreja, o pastor, nosso próprio ministério, ou até mesmo nossa fidelidade, estilo de vida ou piedade? Pense nisso e compartilhe sua resposta com a classe.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 24 de agosto de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Lembra-te do teu Criador

Lições da Bíblia.

“A Bíblia começa com a famosa frase: ‘No princípio, criou Deus os céus e a terra’. O verbo ‘criou’, bara, se refere apenas a ações de Deus. Os seres humanos podem construir coisas, fazer coisas, criar coisas e formar coisas, mas somente Deus pode bara. Só Deus pode criar espaço, tempo, matéria e energia, que fazem parte do mundo material em que existimos. Tudo está aqui apenas porque Deus criou (bara).”

“Certamente, a maneira pela qual Ele fez tudo isso permanece um mistério. A ciência mal entende o que é a própria matéria, muito menos como foi criada e por que existe em determinada forma. O mais importante, porém, é que nunca nos esqueçamos de onde tudo surgiu. ‘Os céus por Sua palavra se fizeram… Pois Ele falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir’ (Sl 33:6, 9). Além disso, quando um importante projeto é concluído, as pessoas gostam de comemorar. Por exemplo, quando construímos uma igreja, a dedicamos ao Senhor. Similarmente, quando Deus terminou a criação da Terra, Ele comemorou o evento separando um dia especial, o sábado.”

Comparando Isaías 40:25, 26; 45:12, 18; Colossenses 1:16, 17; e Hebreus 1:2, com Isaías 44:15-20, e 46:5-7. Qual é a diferença entre Deus e os ídolos? “Deus criou e governa todas as criaturas com Seu poder, ao contrário dos ídolos mortos, que não sabem de nada.” “Aquem, pois, me comparareis para que eu lhe seja igual? —diz o Santo. Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.” (Isa. 40:25-26). “Eu fiz a terra e criei nela o homem; as minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens.” (Isa. 45:12). “Porque assim diz o SENHOR, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro.” (Isa. 45:18). pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.” (Col. 1:16-17). nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. (Heb. 1:2). Em contraste: “Tais árvores servem ao homem para queimar; com parte de sua madeira se aquenta e coze o pão; e também faz um deus e se prostra diante dele, esculpe uma imagem e se ajoelha diante dela. Metade queima no fogo e com ela coze a carne para comer; assa-a e farta-se; também se aquenta e diz: Ah! Já me aquento, contemplo a luz. Então, do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se e lhe dirige a sua oração, dizendo: Livra-me, porque tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque se lhes grudaram os olhos, para que não vejam, e o seu coração já não pode entender. Nenhum deles cai em si, já não há conhecimento nem compreensão para dizer: Metade queimei e cozi pão sobre as suas brasas, assei sobre elas carne e a comi; e faria eu do resto uma abominação? Ajoelhar-me-ia eu diante de um pedaço de árvore? Tal homem se apascenta de cinza; o seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Não é mentira aquilo em que confio?” (Isa. 44:15-20). A quem me comparareis para que eu lhe seja igual? E que coisa semelhante confrontareis comigo? Os que gastam o ouro da bolsa e pesam a prata nas balanças assalariam o ourives para que faça um deus e diante deste se prostram e se inclinam. Sobre os ombros o tomam, levam-no e o põem no seu lugar, e aí ele fica; do seu lugar não se move; recorrem a ele, mas nenhuma resposta ele dá e a ninguém livra da sua tribulação.” (Isa. 46:5-7).

[…] “De muitas formas, é possível argumentar que os deuses de madeira sobre os quais Isaías escreveu, que eram adorados pelos seus próprios fabricantes, eram tão bons quanto muitas das teorias sobre as origens, muitas vezes apresentadas como alternativas ao Deus da Bíblia.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 11 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

“Estes são teus deuses”

Lições da Bíblia.

A partir da leitura Êxodo 32:1-6 podemos responder algumas indagações fundamentais sobre a adoração. “Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido. Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas. Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão. Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: Amanhã, será festa ao SENHOR. No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.” (Êxo. 32:1-6).

a) Que evento catalisador primeiramente abriu o caminho para essa poderosa expressão de falsa adoração? Como adventistas do sétimo dia, que lições devemos tirar disso? Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido.” (Êxo. 32:1). “Na ausência do líder, o povo, corrompido pela idolatria egípcia, pediu que Arão fizesse deuses que fossem adiante deles. Não devemos criar falsos deuses apenas para atender o clamor de pessoas influenciadas pelo mundanismo.”.

b) De que foi feito esse falso deus, e o que isso diz sobre quanto é infrutífero esse tipo de adoração? “Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas. Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão.” (Êxo. 32:3). “De ouro”.

c) Como a adoração do bezerro de ouro contrasta com a adoração ao Senhor? “Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: Amanhã, será festa ao SENHOR. No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.”. (Êxo. 32:5-6). “A adoração idólatra inclui folia, barulho e dança; a adoração ao Senhor inclui reverência e humildade.”.

“O povo ‘levantou-se para divertir-se’, ‘se corrompeu’ ‘e depressa se desviou do caminho’ (Êx 32:6-8). Dificilmente parece refletir o temor e reverência que deve marcar a verdadeira adoração, não é? A multidão mista (egípcios que tinham escolhido seguir Israel no Êxodo, ou que eram casados com israelitas), sem dúvida influenciou o povo e exigiu de Arão a forma e estilo de adoração que lhes era familiar. Quando Josué ouviu o barulho que vinha de baixo, sugeriu a Moisés que havia uma guerra no acampamento. Moisés, porém, tendo vivido na corte real do Egito, sabia muito bem o que eram aqueles ruídos. Ele provavelmente tivesse reconhecido os sons de folia licenciosa: dança, música alta, canto, gritaria e confusão geral que marcavam sua adoração idolátrica (Êx 32:17-22).”

“Quando eles adoraram o verdadeiro Deus, o fizeram com humildade e reverência. Mas, adorando o bezerro de ouro, se comportaram como animais. Eles ‘trocaram a Glória deles pela imagem de um boi’ (Sl 106:19, 20, NVI). Parece ser um princípio da natureza humana que nós não subimos mais alto do que aquilo que adoramos e reverenciamos.”

“Observe quão rápida e facilmente eles comprometeram a verdade em sua adoração. Muito rapidamente a cultura local foi introduzida e os afastou de Deus. Em nossa adoração, como podemos evitar essa mesma armadilha?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 06 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Não terás outros deuses

Lições da Bíblia.

“Imagine a cena: o Monte Sinai, envolto em uma nuvem espessa, estremecendo com trovões, brilhando com relâmpagos e o som de trombetas. As pessoas tremiam. O ar se enchia de fumaça, porque o Deus de Israel havia descido no fogo sobre o monte santo. [Diz o relato bíblico:] ‘Ao amanhecer do terceiro dia, houve trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e mui forte clangor de trombeta, de maneira que todo o povo que estava no arraial se estremeceu. E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte. Todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. E o clangor da trombeta ia aumentando cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia no trovão.’ (Êxo. 9:16-19). Ali, em meio a nuvens e fumaça, Ele Se revelou em terrível grandeza. Então, a voz do Libertador proclamou os primeiros quatro mandamentos, os quais estão diretamente ligados à adoração.”

Êxodo 20:1-6 apresenta pontos importantes sobre adoração. “Então, falou Deus todas estas palavras: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.” (Êxo. 20:1-6). “Essas declarações são os princípios básicos da aliança do Senhor com o povo. Pois o libertador é único que deve receber adoração.”

“Os Dez Mandamentos começam com um lembrete de Deus aos filhos de Israel, sobre sua libertação. Somente o Senhor, o Deus verdadeiro, o único Deus, poderia ter feito isso por eles. Todos os outros deuses, como os do Egito, eram falsos, criações humanas, incapazes de salvar ou livrar. Esses ‘deuses’ também demonstravam traços de caráter egoístas, exigentes, e muitas vezes imorais, refletindo sua origem humana. Que contraste com o Senhor, o amoroso e abnegado Criador e Redentor! Assim, depois de séculos de envolvimento com o rude politeísmo de uma cultura pagã, os filhos de Israel precisavam conhecer seu Senhor e Deus como o único Deus, especialmente naquela ocasião em que estavam entrando na relação de aliança com Ele.”

Esse contexto nos ajuda a entender melhor o que o Senhor disse em Êxodo 20:4, 5. “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Êxo. 20:4-5).

“Ellen G. White escreveu: ‘O que quer que acariciemos que tenda a diminuir nosso amor para com Deus, ou seja incompatível com o culto a Ele devido, disso fazemos um deus’ (Patriarcas e Profetas, p. 305).”

“Pense nisto: Tenho outros deuses em minha vida, competindo pelas minhas afeições, tempo, prioridades e objetivos? Quais são eles e como posso removê-los?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 05 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Adoração e o êxodo: compreendendo quem é Deus

Lições da Bíblia.

“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim” (Êx 20:2, 3).

“A verdadeira adoração é caracterizada pela consciência e reconhecimento da infinita grandeza de Deus e nossa aspiração de conhecê-Lo mais. O verdadeiro adorador se recusará a aceitar substitutos para Deus, também conhecidos como ídolos. Embora Deus pessoalmente tivesse libertado Israel do Egito e Se manifestado ao Seu povo de muitas formas, Ele requeria profundo reconhecimento e respeito por Sua natureza transcendente e santa.”

“Ao falar com a mulher junto ao poço, Jesus disse: ‘Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus’ (Jo 4:22). Imagine como seria adorar o que você não conhece. Em certo sentido, isso é o que quase todo o mundo tem feito, ou talvez esteja fazendo agora: adorando o que não conhece. Quando você vê pessoas se curvando e adorando um bloco de pedra, pensando que esse objeto responderá às suas orações, você as vê adorando o que não conhecem. Isto é, estão adorando o que elas pensam que pode lhes trazer salvação, mas não pode. Num contexto mais moderno, as pessoas que transformam em deuses o poder, o dinheiro, a fama e o ego estão, também, adorando o que não conhecem. Estão adorando o que não pode salvá-las.”

“No contexto cristão imediato, a pergunta para nós poderia ser: Conhecemos o que adoramos? Conhecemos o Senhor a quem honramos e louvamos com a boca? Quem é Ele? Qual é Seu nome? Como Ele é?”

“Nesta semana estudaremos relatos antigos dos filhos de Israel, e como seus encontros com o Senhor revelam mais sobre a natureza e o caráter do Deus a quem professamos servir e adorar. Afinal, que sentido teria adorar o que não conhecemos?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 02 de julho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

"No Espírito e Virtude de Elias"

Lições da Bíblia.

“Através dos longos séculos que têm passado desde o tempo de Elias, o registro da atividade de sua vida tem levado inspiração e coragem aos que têm sido chamados a permanecer pelo direito em meio de apostasia. E para nós, ‘para quem já são chegados os fins dos séculos’ (I Cor. 10:11), ele tem especial significação. A História está-se repetindo. O mundo hoje tem seus Acabes e suas Jezabéis. O presente século é tão verdadeiramente um século de idolatria como aquele em que Elias viveu. Pode não haver nenhum altar externamente visível; pode não haver nenhuma imagem sobre que os olhos repousem, contudo, milhares estão seguindo após os deuses deste mundo – riquezas, fama, prazeres e as agradáveis fábulas que permitem ao homem seguir as inclinações do coração não regenerado. Multidões têm uma errônea concepção de Deus e Seus atributos, e estão servindo a um falso deus tão verdadeiramente como o estavam os adoradores de Baal. Muitos, mesmo entre os que se declaram cristãos, têm-se aliado com influências que são inalteravelmente opostas a Deus e Sua verdade. Assim, são levados a se afastarem do divino, e a exaltarem o humano.

O espírito predominante em nosso tempo é de infidelidade e apostasia – espírito de professada iluminação por causa do conhecimento da verdade, mas na realidade da mais cega presunção. Teorias humanas são exaltadas, e postas onde deviam estar Deus e Sua lei. Satanás tenta homens e mulheres a desobedecerem, com a promessa de que na desobediência encontrarão liberdade e independência que os tornarão deuses. Há um visível espírito de oposição à clara Palavra de Deus, de idolátrica exaltação da sabedoria humana sobre a revelação divina. Os homens têm permitido que suas mentes se tornem tão entenebrecidas e confusas pela conformidade aos costumes e influências mundanos, que parecem haver perdido todo o poder de discriminação entre a luz e as trevas, a verdade e o erro. Tão longe têm-se afastado do caminho do direito a ponto de sustentarem as opiniões de uns poucos filósofos, assim chamados, como mais dignas de crédito do que as verdades da Bíblia. As instâncias e promessas da Palavra de Deus, suas ameaças contra a desobediência e a idolatria – tudo parece não ter poder para tocar-lhes o coração. Uma fé como a que operou em Paulo, Pedro e João, eles a consideram como coisa do passado, misticismo, e indigna da inteligência dos modernos pensadores.” (Ellen G. White Profetas e reis, p. 177-178)

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 06 de maio de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O mundo de Baruque.

Lições da Bíblia.

“O mundo de Baruque era construído ao redor de certas realidades políticas, econômicas e religiosas que dominavam sua nação naquele tempo. Falando politicamente, o país de Judá estava se desgastando sob o jugo da dominação babilônica. Fortes subcorrentes nacionalistas afetavam todas as áreas da sociedade. O povo queria ser livre de Babilônia. Economicamente, as coisas estavam indo bastante bem, pelo menos para um setor da população que enriquecia mediante a exploração dos pobres. E, claro, havia o sistema religioso do antigo Judá, que devia formar o fundamento de toda a sociedade.”

O povo enfrentava problemas cruciais no campo moral e espiritual: “Palavra que da parte do SENHOR foi dita a Jeremias: Põe-te à porta da Casa do SENHOR, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá, vós, os que entrais por estas portas, para adorardes ao SENHOR. Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Emendai os vossos caminhos e as vossas obras, e eu vos farei habitar neste lugar. Não confieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este. Mas, se deveras emendardes os vossos caminhos e as vossas obras, se deveras praticardes a justiça, cada um com o seu próximo; se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, desde os tempos antigos e para sempre. Eis que vós confiais em palavras falsas, que para nada vos aproveitam. Que é isso? Furtais e matais, cometeis adultério e jurais falsamente, queimais incenso a Baal e andais após outros deuses que não conheceis, e depois vindes, e vos pondes diante de mim nesta casa que se chama pelo meu nome, e dizeis: Estamos salvos; sim, só para continuardes a praticar estas abominações! Será esta casa que se chama pelo meu nome um covil de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isto, diz o SENHOR.” (Jer. 7:1-11).

“O nome Baruque significa ‘aquele que é abençoado’, e Baruque parecia ser mesmo abençoado. Ele era escriba, o que significava que ele era altamente educado. Ele parece ter vindo de uma família de escribas, e tinha as conexões familiares corretas.”

“Exatamente como Baruque foi atraído para o serviço do sacerdote e profeta Jeremias, não sabemos. Talvez fosse a solidez da relação de Jeremias com Deus que haja atraído Baruque a ele. Realmente, o ideal social, político e econômico que Jeremias pregava está firmemente arraigado na revelação de Deus. Jeremias não tinha medo de se erguer em defesa da Palavra de Deus, mesmo quando fazer isso era considerado politicamente incorreto. Em suas visões, Jeremias alcançou uma compreensão sem igual sobre a falibilidade das estruturas em que sua sociedade confiava, e foi chamado pelo Senhor para advertir o povo mostrando-lhe aonde suas ações os levariam se não mudasse seus caminhos. Talvez fosse o desejo de fazer parte disso que tenha levado Baruque a seu papel especial.”

“Como essas palavras Jeremias 7:1-11 podem se aplicar a você, em sua experiência com o Senhor? Que coisas em sua vida precisam ser emendadas? Em que ‘palavras falsas’ você pode também estar confiando? Com que outros ‘deuses’ você pode estar caminhando? Quão aberto e honesto consigo mesmo você está disposto a ser ao confrontar essas perguntas?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 19 de dezembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Para Sarepta.

Lições da Bíblia.

“Embora nossa história comece com a ordem de Deus ao grande profeta Elias para ir a Sarepta, devemos lembrar o que motivou essa ordem. O reino de Israel havia caído em idolatria. A adoração de Baal se tornara a religião oficial. Deus havia ‘desafiado’ dramaticamente o deus das tempestades declarando pelo Seu profeta Elias que não haveria mais nem orvalho nem chuva (1Rs 17:1). Que ironia se percebe: a um reino que adorava o deus da tempestade, Deus disse que não haveria chuva!”

“Apesar das tentativas humanas de promover a descrença, é Deus quem governa o mundo.” “Não há entre os deuses semelhante a ti, Senhor; e nada existe que se compare às tuas obras.” (Sal. 86:8) Ninguém há semelhante a ti, ó SENHOR; tu és grande, e grande é o poder do teu nome.” (Jer. 10:6) “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,” (Heb. 1:1-3) “Depois disto, o SENHOR, do meio de um redemoinho, respondeu a Jó: Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber. Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus? Ou quem encerrou o mar com portas, quando irrompeu da madre; quando eu lhe pus as nuvens por vestidura e a escuridão por fraldas? Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus ferrolhos e portas, e disse: até aqui virás e não mais adiante, e aqui se quebrará o orgulho das tuas ondas? Acaso, desde que começaram os teus dias, deste ordem à madrugada ou fizeste a alva saber o seu lugar, para que se apegasse às orlas da terra, e desta fossem os perversos sacudidos? […]” (Jó 38).

“Elias foi ao riacho de Querite (1Rs 17:3) enquanto o país de Israel definhava sob uma seca devastadora. Finalmente, o riacho secou, e Deus ordenou ao profeta que partisse e fosse para Sarepta (1Rs 17:1-9). Deus ordenou a Elias que saísse de Israel e fosse a uma terra estrangeira. Sarepta está localizada na costa mediterrânea entre Tiro e Sidom. Está dentro do território da Fenícia, de onde veio a terrível rainha Jezabel. Uma das importantes divindades nacionais fenícias era Baal, e Jezabel, como rainha do rei Acabe, introduziu ativamente a adoração de Baal da Fenícia para Israel. No mundo antigo, normalmente, pensava-se que os deuses pertenciam a uma cidade ou região específica. Sarepta, situada fora de Israel, em um país estrangeiro, estava supostamente distante da área de influência do Senhor. O povo dessa nação pagã também devia estar muito distante do alcance de Deus. Mas ninguém está fora de Seu alcance. Bem no próprio centro da adoração de Baal, Deus fez conhecidos Sua presença e Seu poder.”

“É importante notar que o Senhor usou a necessidade do profeta para alcançar uma mulher na distante Sarepta. Como crentes em Jesus, não temos que projetar uma fachada perfeita a todos ao nosso redor. Não temos que encobrir nossos problemas nem fingir que não temos necessidades, porque, como todos sabemos, isso não é verdade. Como cristãos, ainda sofremos, ainda nos entristecemos, ainda precisamos, às vezes, do consolo e ajuda de outros que, de fato, podem nem professar nossa fé ou mesmo nenhuma fé.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – domingo 05 de dezembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF