O evangelho de Paulo

Lições da Bíblia.

“3. Além de defender seu apostolado, o que mais Paulo enfatiza em sua saudação aos gálatas? (Compare Gl 1:3-5 com Ef 1:2; Fp 1:2; Cl 1:2).” graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do [nosso] Senhor Jesus Cristo, o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai, a quem seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (Gál. 1:3-5). graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.” (Efés. 1:2). graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo. (Filip. 1:2). “aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai.” (Col. 1:2). “O desejo que as igrejas desfrutassem da graça e paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.”

“Uma das características únicas das cartas de Paulo é sua maneira de ligar as palavras graça e paz nas saudações. A combinação dessas duas palavras é uma modificação das saudações mais características do mundo grego e judaico. Onde um autor grego normalmente escreveria ‘saudações’ (chairein), Paulo escrevia ‘graça’, uma palavra que tinha o som parecido em grego (charis). A isso Paulo acrescentava a típica saudação judaica da ‘paz’.”

“A combinação dessas duas palavras não é uma mera cortesia. Ao contrário, essas palavras descrevem basicamente sua mensagem do evangelho (na verdade, Paulo usou essas duas palavras mais do que qualquer outro autor do Novo Testamento). A graça e a paz não eram de Paulo, mas de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.”

“4. Que aspectos do evangelho Paulo apresenta em Gálatas 1:1-6?” “Paulo, apóstolo, não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, que o ressuscitou dentre os mortos, e todos os irmãos meus companheiros, às igrejas da Galácia, graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do [nosso] Senhor Jesus Cristo, o qual se entregou a si mesmo pelos nossos pecados, para nos desarraigar deste mundo perverso, segundo a vontade de nosso Deus e Pai, a quem seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém! Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho,” (Gál. 1:1-6). “Jesus morreu e ressuscitou pelos nossos pecados (perdão), para nos resgatar da perversidade deste mundo.”

“Embora Paulo tivesse pouco espaço em sua saudação inicial para desenvolver a natureza do evangelho, ele descreveu magistralmente a essência do evangelho em alguns poucos versos. Qual é a verdade central sobre a qual o evangelho está firmado? De acordo com Paulo, não é nossa conformidade com a lei – o conceito que os adversários de Paulo estavam anunciando. Ao contrário, o evangelho está apoiado inteiramente no que Cristo realizou por nós através de Sua morte na cruz e ressurreição. A morte e ressurreição de Cristo fizeram algo que nunca poderíamos fazer por nós mesmos: quebraram o poder do pecado e da morte, libertando Seus seguidores do poder do mal, que mantém muitas pessoas no medo e na escravidão.”

“À medida que Paulo refletia sobre a maravilhosa notícia da graça e paz que Deus criou para nós em Cristo, ele entrava numa doxologia espontânea, que aparece no verso 5. ‘a quem seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!’ (Gál. 1:5)”

“Utilizando aproximadamente a mesma quantidade de palavras que Paulo usou em Gálatas 1:1-5, escreva o que o evangelho significa para você. Compartilhe suas palavras com a classe.”

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Conflitos dentro da igreja

Lições da Bíblia.

“Com certeza, tudo que é humano é imperfeito, e não demorou muito para que começassem os problemas dentro da primitiva comunidade de fé. Para começar, nem todos ficaram satisfeitos com a entrada dos gentios cristãos na igreja primitiva. A divergência não foi sobre o conceito de uma missão entre os gentios, mas sobre a base na qual os gentios deveriam ser autorizados a se unir à igreja. Alguns achavam que a fé em Jesus, apenas, não era suficiente como sinal característico do cristão; a fé, eles argumentavam, devia ser complementada com a circuncisão e obediência à lei de Moisés. Para ser um verdadeiro cristão, eles afirmavam, os gentios deviam ser circuncidados (em Atos 10:1–11:18, podemos ver a extensão da divisão entre judeus e gentios, na experiência de Pedro com Cornélio e na reação que se seguiu).”

“As visitas oficiais de Jerusalém, que observaram o trabalho de Filipe entre os samaritanos (At 8:14) e o trabalho com os gentios em Antioquia (At 11:22), podem sugerir alguma preocupação acerca da inclusão dos não judeus na comunidade cristã. No entanto, a reação que ocorreu quando Pedro batizou Cornélio, um soldado romano incircunciso, foi um claro exemplo da discordância que existia entre os primeiros cristãos sobre a questão dos gentios. A inclusão de um gentio ocasional, como Cornélio, pode ter feito com que alguns se sentissem desconfortáveis, mas os esforços intencionais de Paulo para abrir totalmente as portas da igreja para os gentios na base da fé em Jesus somente resultou em tentativas deliberadas, por parte de alguns, para prejudicar o ministério de Paulo.”

“6 Como alguns fiéis da Judeia tentaram dificultar o trabalho de Paulo com os cristãos gentios em Antioquia?” “Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos. Tendo havido, da parte de Paulo e Barnabé, contenda e não pequena discussão com eles, resolveram que esses dois e alguns outros dentre eles subissem a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, com respeito a esta questão. Enviados, pois, e até certo ponto acompanhados pela igreja, atravessaram as províncias da Fenícia e Samaria e, narrando a conversão dos gentios, causaram grande alegria a todos os irmãos. Tendo eles chegado a Jerusalém, foram bem recebidos pela igreja, pelos apóstolos e pelos presbíteros e relataram tudo o que Deus fizera com eles. Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés. (Atos 15:1-5). “Insistindo na submissão dos gentios à lei para se salvarem; exigiam a circuncisão.”

“Embora o concílio de Jerusalém, em Atos 15, finalmente tivesse se unido a Paulo na questão da circuncisão, a oposição ao ministério de Paulo continuou. Cerca de sete anos mais tarde, durante a última visita de Paulo a Jerusalém, muitos ainda desconfiavam do evangelho que ele pregava. De fato, quando Paulo visitou o templo, quase perdeu a vida, quando os judeus da Ásia clamaram: ‘Israelitas, socorro! Este é o homem que por toda parte ensina todos a serem contra o povo, contra a lei e contra este lugar’ (At 21:28; 21:20, 21).”

“Ponha-se na posição desses fiéis judeus que estavam preocupados acerca do ensino de Paulo. Por que sua preocupação e oposição fazia algum sentido? Como nossas ideias preconcebidas, bem como as noções culturais (e até mesmo as religiosas), podem nos desviar do caminho correto? Como podemos evitar o mesmo tipo de erros, não importando o quanto sejamos bem-intencionados?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 29 de setembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A conversão de Saulo

Lições da Bíblia.

“E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões” (At 9:5, RC).

“Embora a perseguição de Saulo contra a igreja primitiva tivesse começado de forma bastante discreta (no momento em que ele segurava as vestes dos assassinos de Estêvão), ela rapidamente se intensificou (At 8:1-3; 9:1, 2, 13, 14, 21; 22:3-5).”

“Várias das palavras usadas por Lucas para descrever Saulo revelam a figura de uma criatura selvagem, feroz, ou de um soldado saqueador, determinado a destruir seu oponente. A palavra traduzida por ‘devastava’ em Atos 8:3 (NVI), por exemplo, é usada na tradução grega do Antigo Testamento (Sl 80:13) para descrever o comportamento descontrolado e destrutivo de um javali selvagem. A cruzada de Saulo contra os cristãos evidentemente não era um assunto de conveniência tratado com indiferença, mas um plano determinado e sustentado para exterminar a fé cristã.”

“2. Examine as três descrições da conversão de Saulo (At 9:1-18; 22:6-21 e 26:12-19). Que papel a graça de Deus teve nessa experiência? Saulo mereceu a bondade que o Senhor mostrou para com ele?”

Atos “9:1 Saulo, porém, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote, 9:2 e pediu-lhe cartas para Damasco, para as sinagogas, a fim de que, caso encontrasse alguns do Caminho, quer homens quer mulheres, os conduzisse presos a Jerusalém. 9:3 Mas, seguindo ele viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu; 9:4 e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 9:5 Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 9:6 mas levanta-te e entra na cidade, e lá te será dito o que te cumpre fazer. […] 9:10 Ora, havia em Damasco certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! Respondeu ele: Eis-me aqui, Senhor. 9:11 Ordenou-lhe o Senhor: Levanta-te, vai à rua chamada Direita e procura em casa de Judas um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando; […] 9:13 Respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca desse homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; […] Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome perante os gentios, e os reis, e os filhos de Israel; 9:16 pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome. 9:17 Partiu Ananias e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, enviou-me para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. 9:18 Logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista: então, levantando-se, foi batizado.”

Atos “22:6 Aconteceu, porém, que, quando caminhava e ia chegando perto de Damasco, pelo meio-dia, de repente, do céu brilhou-me ao redor uma grande luz. 22:7 Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? 22:8 Eu respondi: Quem és tu, Senhor? Disse-me: Eu sou Jesus, o nazareno, a quem tu persegues. […] 22:10 Então disse eu: Senhor que farei? E o Senhor me disse: Levanta-te, e vai a Damasco, onde se te dirá tudo o que te é ordenado fazer. […] 22:12 um certo Ananias, varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam, 22:13 vindo ter comigo, de pé ao meu lado, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. Naquela mesma hora, recobrando a vista, eu o vi. 22:14 Disse ele: O Deus de nossos pais de antemão te designou para conhecer a sua vontade, ver o Justo, e ouvir a voz da sua boca. 22:15 Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido. 22:16 Agora por que te demoras? Levanta-te, batiza-te e lava os teus pecados, invocando o seu nome. 22:17 Aconteceu que, tendo eu voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, achei-me em êxtase, 22:18 e vi aquele que me dizia: Apressa-te e sai logo de Jerusalém; porque não receberão o teu testemunho acerca de mim. 22:19 Disse eu: Senhor, eles bem sabem que eu encarcerava e açoitava pelas sinagogas os que criam em ti, 22:20 e quando se derramava o sangue de Estêvão, tua testemunha, eu também estava presente, consentindo na sua morte e guardando as capas dos que o matavam. 22:21 Disse-me ele: Vai, porque eu te enviarei para longe aos gentios.”

Atos “26:12 Indo com este encargo a Damasco, munido de poder e comissão dos principais sacerdotes, 26:13 ao meio-dia, ó rei vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, resplandecendo em torno de mim e dos que iam comigo. 26:14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me dizia em língua hebráica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões. 26:15 Disse eu: Quem és, Senhor? Respondeu o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; 26:16 mas levanta-te e põe-te em pé; pois para isto te apareci, para te fazer ministro e testemunha tanto das coisas em que me tens visto como daquelas em que te hei de aparecer; 26:17 livrando-te deste povo e dos gentios, aos quais te envio, 26:18 para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim. 26:19 Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial,”

“Foi Deus que ofereceu a Saulo perdão e salvação. Em sua ignorância e rebeldia ele não mereceu nada.”

“Da perspectiva humana, a conversão de Saulo deve ter parecido impossível (essa foi a razão do ceticismo que muitos manifestaram quando ouviram falar dela pela primeira vez). A única coisa que Saulo merecia era punição, mas, em lugar disso, Deus concedeu graça a esse judeu fervoroso. Contudo, é importante notar que a conversão de Saulo não aconteceu num vácuo, nem foi forçada.”

“Saulo não era ateu. Ele era um homem religioso, embora seriamente equivocado em sua compreensão de Deus. As palavras de Jesus a Paulo, ‘Resistir ao aguilhão só lhe trará dor!’ (At 26:14, NVI), indicam que o Espírito estivera convencendo Saulo. No mundo antigo, o ‘aguilhão’ era uma vara com uma ponta afiada utilizada para cutucar bois, sempre que se recusavam a puxar o arado. Saulo havia resistido ao aguilhão de Deus durante algum tempo, mas finalmente, em sua viagem para Damasco, através de um encontro miraculoso com o Jesus ressuscitado, ele decidiu parar de lutar.”

“Pense em sua experiência de conversão. Talvez ela não tenha sido tão dramática quanto a de Paulo (na maior parte dos casos não é), mas de que maneira você também recebeu a graça de Deus? Por que é importante não esquecer o que recebemos em Cristo?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 26 de setembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O chamado de Isaías

Lições da Bíblia.

“Enquanto Oseias, Amós e Miqueias estavam advertindo Israel quanto ao perigo iminente, Judá parecia estar prosperando sob o reinado de vários bons reis. O rei Uzias (também conhecido como Azarias) era conhecido e respeitado entre as nações por sua sábia liderança e realizações (2Cr 26:1-15). Mas, como muitas vezes acontece, seu sucesso se tornou sua ruína. A humildade foi substituída pelo orgulho e a devoção, pela presunção (2Cr 26:16-21).”

“O povo de Judá também parecia estar prosperando espiritualmente. Muitos compareciam aos rituais do templo, o que revelava fervor religioso. No entanto, muitos dos mesmos males que afligiam o povo de Israel estavam corrompendo rapidamente o reino de Judá. Foi nesse tempo que o Senhor chamou Isaías para uma obra especial.”

“Leia Isaías 6:1-8. Por que você acha que Isaías respondeu conforme a descrição do texto (v. 5), ao ter uma visão do Senhor? Porque percebeu sua pecaminosidade, em contraste com a glória de Deus. Que importante verdade ‘teológica’ é revelada ali? A condição pecaminosa da raça humana e a necessidade que temos da graça e misericórdia de Deus.” “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Isa. 6:1-8).

“Tente imaginar a reação desesperada de Isaías diante dessa revelação da glória de Deus. De repente, ele viu os próprios pecados e os pecados do povo se destacando, em contraste com a pureza imaculada e a majestosa santidade do Deus todo-poderoso. Não é de admirar que ele tenha reagido dessa maneira! É difícil imaginar alguém fazendo algo diferente.”

“Nesse episódio, é revelada uma verdade essencial e fundamental sobre a condição da humanidade, especialmente em contraste com a santidade e glória de Deus. Vemos uma atitude de arrependimento, disposição para reconhecer a própria pecaminosidade e o senso da própria necessidade de graça.”

“Como seriam nossos cultos se levassem os adoradores ao senso de que eles estão na presença do nosso santo Deus, o que, por sua vez, os tornaria profundamente conscientes de sua própria pecaminosidade e necessidade de Sua graça salvadora e poder purificador? Imagine se a música, a liturgia, a oração e a pregação trabalhassem juntas, de modo que, a cada momento, nos conduzissem à fé, ao arrependimento, à pureza, e à disposição de clamar: ‘Eis-me aqui. Envia-me!’ É isso que a adoração deve fazer.”

“Imagine que você estivesse na presença física de Jesus. Qual seria sua reação? O que você diria? O que faria? E quanto à Sua promessa em Mateus 28:20 (‘ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século,’)? O que essa promessa significa para nós, na prática?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 22 de agosto de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Final e Glorioso Triunfo

Lições da Bíblia.

“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. É acompanhado pelo exército dos remidos, e seguido por um cortejo de anjos. Descendo com grande majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. Surgem estes como um grande exército, inumerável como a areia do mar. Que contraste com aqueles que ressurgiram na primeira ressurreição! Os justos estavam revestidos de imortal juventude e beleza. Os ímpios trazem os traços da doença e da morte.

Todos os olhares daquela vasta multidão se voltam para contemplar a glória do Filho de Deus. A uma voz, as hostes dos ímpios exclamam: ‘Bendito o que vem em nome do Senhor!’ Não é o amor para com Jesus que inspira esta declaração. É a força da verdade que faz brotar involuntariamente essas palavras de seus lábios. Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião. Não terão um novo tempo de graça no qual remediar os defeitos da vida passada. Para nada aproveitaria isso. Uma vida inteira de pecado não lhes abrandou o coração. Um segundo tempo de graça, se lhes fosse concedido, seria ocupado, como foi o primeiro, em se esquivarem aos preceitos de Deus e contra Ele incitarem rebelião.

Cristo desce sobre o Monte das Oliveiras, donde, depois de Sua ressurreição, ascendeu, e onde anjos repetiram a promessa de Sua volta. Diz o profeta: ‘Virá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo.’ ‘E naquele dia estarão os Seus pés sobre o Monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o Monte das Oliveiras será fendido pelo meio, … e haverá um vale muito grande.’ ‘O Senhor será Rei sobre toda a Terra; naquele dia um será o Senhor, e um será o Seu nome.’ Zac. 14:5, 4 e 9. Descendo do Céu a Nova Jerusalém em seu deslumbrante resplandor, repousa sobre o lugar purificado e preparado para recebê-la, e Cristo, com Seu povo e os anjos, entram na santa cidade.” (Ellen G. White, O grande conflito, p. 662-663).

“Todos serão uma família unida e feliz, revestida com as vestes de louvor e ações de graças – as vestes da justiça de Cristo. Toda a natureza, em sua incomparável formosura, oferecerá a Deus um tributo de louvor e adoração. O mundo será banhado com a luz do Céu. A luz da Lua será como a luz do Sol, e a luz do Sol será sete vezes maior do que é hoje. Os anos decorrerão na alegria. Sobre essa cena, as estrelas da manhã cantarão em uníssono, e os filhos de Deus exultarão de alegria, enquanto Deus e Cristo Se unirão proclamando: ‘Não haverá mais pecado nem morte’” (Ap 21:4; Ellen G. White, Minha Consagração Hoje [MM] 1989, p. 348).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 24 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Nossa habitação celestial

Lições da Bíblia.

Em 2 Coríntios 5:1-4, o apóstolo Paulo ressalta a esperança de podermos, “neste mundo de pecado, fraqueza e morte, o ser humano, (que se) angustia e geme, […] ser revestido pela vida.” “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus. Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.” (2 Cor. 5:1-4).

“Enquanto estamos neste mundo, neste corpo, nesta ‘casa’, estamos gemendo (uma palavra que também significa ‘suspirar profundamente’). Quem não tem gemido, enquanto está em sua ‘casa terrestre’, que é nosso corpo atual? Estude o capítulo anterior (2Co 4), que fala das aflições que os seguidores de Jesus encontram em sua existência. Depois de ter falado sobre isso Paulo menciona o texto de hoje.”

“Evidentemente, gememos, sofremos e morremos. Mas essa não é a história completa. Temos a promessa de ser revestidos em ‘nossa habitação celestial’”.

Paulo utiliza duas metáforas ou imagens, para descrever nossa presente situação e a esperança que nos aguarda: “Uma casa temporária na Terra em contraste com uma casa eterna nos Céus (“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus.” 2 Cor. 5:1); e estar vestido em contraste com estar nu.” (“E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; se, todavia, formos encontrados vestidos e não nus.” 2 Cor. 5:2-3).

“Em alguns antigos escritos, a ideia de estar revestido era vista como similar a estar dentro de uma casa. As duas coisas são externas a nós e apresentam certa porção de proteção e cobertura (no tempo de Paulo, o nome da roupa usada pela classe pobre era derivado de uma palavra que significava ‘pequena casa’). Quaisquer que sejam as razões, Paulo usa diferentes imagens para contrastar duas ideias básicas: uma habitação terrestre, temporal, em contraste com uma habitação celestial e eterna; estar nu em contraste com estar vestido; mortalidade em contraste com a vida eterna em Cristo. No fim, todas essas metáforas estão falando a respeito da mesma coisa: a esperança que temos de que, por ocasião da volta de Jesus, seremos revestidos ou teremos corpo imortal. Em outras palavras, esses textos são outra maneira de expressar a promessa de vida eterna que temos em Jesus.

“Pense a respeito da morte, que parece ser o fim de tudo. Sem esperança de alguma coisa além dela, que expectativa poderíamos ter? Enfatize as razões que temos para a esperança de que a morte não tem a palavra final. Partilhe seus argumentos com a classe.”

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Num piscar de olhos

Lições da Bíblia.

“Inquestionavelmente, estar alguém revestido de Cristo é ser uma nova pessoa em Jesus. É ser restaurado, pelo menos em alguma coisa, ‘segundo a imagem dAquele que o criou’ (Cl 3:10). Incontável número de pessoas têm nascido e ainda hoje ostentam o testemunho da realidade do que o Senhor tem feito nelas e por elas. Muitos de nós, independentemente de nossas faltas, lutas e quedas, testemunhamos a realidade do que significa estar revestidos de Jesus.”

“Todavia, sejamos honestos: Se o que Cristo fez por nós findasse com esta vida aqui, no fim – quer estivéssemos revestidos de Cristo ou não – a sepultura ainda nos esperaria. Nesta vida, muitos têm sofrido bastante por Jesus e pela fé que abraçaram. Quaisquer que sejam as recompensas imediatas, o que são elas, em contraste com a verdadeira recompensa que nos aguarda na segunda vinda de Cristo?”

Em 1 Coríntios 15:49-55, Paulo apresenta a grande esperança: “Os seres humanos corruptíveis e mortais serão revestidos de incorruptibilidade e imortalidade; não haverá pecado.” “E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial. Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Cor. 15:49-55).

“Nos versos 53 e 54, o verbo (frequentemente traduzido como ‘vestido’) é o mesmo que nós já vimos. Aqui, porém, o apóstolo o toma a um nível totalmente novo. Estar revestido de Cristo não significa apenas ostentar a imagem moral de Jesus, refletir Seu caráter e viver os princípios que Ele nos ensinou. Em outras palavras, não é apenas uma mudança legal ou moral. Também inclui uma radical mudança física. Nossa carne mortal, dolorida, ferida e agonizante, será revestida com o mesmo tipo de corpo imortal que Jesus teve ao ressurgir. Trata-se de uma mudança de vestimentas e de vestir um novo traje! Essa é a esperança reservada para nós, a última esperança que realmente torna valiosa nossa fé.

“Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1 Cor. 15:12-19).

“A maioria de nós (particularmente enquanto envelhecemos) compreende a fragilidade e instabilidade da carne, em nós mesmos ou nos outros. Tendo a esperança revelada nesses versos, o que o mundo poderia oferecer, para nos convencer de que vale a pena perder essas promessas?”

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Despir e vestir

Lições da Bíblia.

Colossenses 3:1-10, em particular no verso 10, o verbo vestir é derivado da mesma forma verbal, ‘estar vestido’, estudado anteriormente, o texto nos revela a necessidade de “[…] pensar nas coisas do alto e praticá-las, deixando as coisas da Terra, significa se despir do velho homem de pecado e se revestir do novo.” “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência]. Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas. Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;” (Col. 3:1-10).

“Eruditos veem nesses versos, assim como em alguns outros que já analisamos, referências à ideia do batismo. (Onde nos textos você vê sinais disso?) Em termos inequívocos, novamente nos é mostrada a idea de renovação, regeneração, de algo feito melhor do que era antes. Também aqui, Paulo é muito claro em ligar o que experimentamos em Cristo agora com o que experimentaremos quando Ele voltar. Na verdade, nossa maneira de reagir à primeira vinda de Cristo decidirá o que nos acontecerá na Sua segunda vinda.”

Em Efésios 4:22-24 (sim, o verbo grego no verso 24 é vestir), isso significa que: “Devemos nos despir do velho homem que se corrompe, ser renovados no pensamento e nos revestir do novo homem, justo e santo.” “no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” (Efés. 4:22-24).

“Note o contraste entre o ‘velho homem’ e o ‘novo homem’. Em princípio, o ‘velho homem’, o antigo ‘eu’, morre (simbolizado pelo batismo) e um ‘novo homem’, uma nova criatura em Cristo surge. Aqui, a ideia de estar ‘revestido’ de Cristo ou do ‘novo homem’ emerge no contexto do comportamento cristão. Leia os versos anteriores e posteriores. Estamos tratando da transformação do caráter, das ações, do ser moral inteiro de uma pessoa. Esse motivo ou ideia é recorrente. Como cristãos batizados, somos novas pessoas no Senhor. Estar revestido de Cristo não é uma metáfora para justificação apenas, para a justiça de Cristo cobrindo nossos pecados e nos dando uma nova posição diante de Deus. Estar revestido de Cristo significa igualmente ser uma nova pessoa, ou seja, ser ‘criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade (v. 24).”

“Dê uma olhada nos versos de hoje, notando os mandamentos específicos sobre comportamento. Em quais áreas você necessita mudar? Se você está enfrentando lutas, por que não buscar alguém digno de confiança e pedir ajuda para viver melhor os princípios das Escrituras?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 21 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF