Lei e graça (Rm 6:15-23)

Lições da Bíblia.

“Um dos conceitos mais difíceis de compreender é o contínuo papel da lei para a pessoa salva pela graça. Se o cristão alcança a justiça ao aceitar a suficiência da vida e morte de Jesus, por que ainda é necessário guardar a lei? Essa questão oferece outra oportunidade de repetir um ponto-chave: a lei nunca foi destinada a prover salvação. Sua função (após a queda) é definir o pecado. No entanto, a cruz não nega a necessidade de se obedecer à lei de Deus, da mesma forma que uma pessoa perdoada em relação à infração do limite de velocidade não pode continuar a transgredir essa regra.”1

“2. De acordo com Romanos 6:12, 15-23, quais são as implicações de se viver uma vida de graça? Considere especialmente Rm 6:12, 15, 17.” Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; […] E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça? Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação. Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte. Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” (Romanos 6:12, 15-23 RA)2. Viver a vida pela graça é viver em harmonia com a vontade de Deus, ou seja, não há lugar para o pecado, para as velhas paixões da carne. O novo homem, salvo pela graça, vive em obediência a vontade de Deus expressa em Sua lei.

“A graça e a lei não são contrárias. Elas não negam uma à outra. Em vez disso, são fortemente ligadas. A lei, uma vez que não pode nos salvar, mostra por que precisamos da graça. A graça não se opõe à lei, mas à morte. Nosso problema não é a lei em si, mas a morte eterna, que resultou da transgressão da lei.”1

“Paulo advertiu os cristãos para que fossem cuidadosos em não usar o prometido dom da graça para desculpar o pecado (Rm 6:12, 15). Porque o pecado é definido por intermédio da lei, quando Paulo orienta os cristãos a não pecar, está basicamente dizendo-lhes: Guardem a lei, obedeçam aos mandamentos!”1

“Paulo sempre exaltou a lei divina. Ele havia mostrado que não há poder na lei para salvar os homens da penalidade da desobediência; que os pecadores precisam arrepender-se de seus pecados, e humilhar-se perante Deus, em cuja justa ira incorreram pela transgressão de Sua lei, e precisam também exercer fé no sangue de Cristo como o único meio de perdão”3

“Por que é tão fácil ser enganado pelo pensamento de que, se não somos salvos pela lei, já não temos que obedecê-la?”

Segunda-feira, 12 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. Atos dos apóstolos. Tradução de Carlos Alberto Trezza. São Paulo – SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007. p. 393

Onde aumentou o pecado (Rm 5:12-21)

Lições da Bíblia.

“Embora aponte pecados, a lei é impotente para livrar-nos deles. No entanto, essa mesma impotência nos mostra nossa necessidade de Jesus, a única solução para o pecado.”1

“1. Leia Romanos 5:12-21. De que forma a mensagem da graça de Deus é revelada nessa passagem?”1 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir. Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos. O dom, entretanto, não é como no caso em que somente um pecou; porque o julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação; mas a graça transcorre de muitas ofensas, para a justificação. Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo. Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos. Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.” (Romanos 5:12-21 RA)2. A graça reinou através de um só, Jesus Cristo, que justifica todo aquele que o aceita pela fé como salvador.

“Observe nessa passagem a constante associação entre o pecado e a morte. Repetidamente eles aparecem em relação imediata um com o outro. Por isso, o pecado, a transgressão da lei de Deus, leva à morte.”1

“Agora leia Romanos 5:20. Quando a lei ‘foi introduzida’ (NVI), abundou o pecado, no sentido de que a lei definiu claramente o que é o pecado. No entanto, em vez de trazer o resultado natural do pecado, que é a morte, Paulo diz o seguinte: ‘Onde abundou o pecado, superabundou a graça’. Em outras palavras, não importa quão perverso seja o pecado, a graça de Deus é suficiente para cobri-lo na vida dos que clamam Suas promessas pela fé.”1

“Influenciados pela tradução de 1 João 3:4, que diz: ‘pecado é a transgressão da lei’, muitos restringem o pecado à transgressão dos Dez Mandamentos apenas. No entanto, uma tradução mais literal é: ‘o pecado é iniquidade’ ([ARC]; anomia). Tudo o que contraria os princípios de Deus é pecado. Assim, embora os Dez Mandamentos ainda não tivessem sido formalmente revelados quando Adão comeu o fruto proibido, ele desobedeceu uma ordem de Deus (Gn 2:17) e se tornou, consequentemente, culpado de pecado. Na verdade, foi por meio do pecado de Adão que a maldição da morte afetou todas as gerações da humanidade (Rm 5:12, 17, 21).”1

“Em contraste com a infidelidade de Adão, a fidelidade de Jesus à lei de Deus resultou na esperança de vida eterna. Embora tentado, Jesus jamais cedeu ao pecado (Hb 4:15). Em Romanos, Paulo exalta a perfeita obediência de Jesus, que resultou em vida eterna (Rm 5:18-21) para os que a aceitam. Como segundo Adão, Jesus obedeceu plenamente à lei e quebrou a maldição da morte. Sua justiça pode se tornar a justiça do cristão. Uma pessoa condenada à morte por herdar o pecado do primeiro Adão pode abraçar o dom da vida, aceitando a justiça de Jesus, o segundo Adão.”1

Domingo, 11 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Cristo, o fim da lei

Lições da Bíblia.

"O fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê" (Rm 10:4 RA)1.

“Uma revista bem conhecida publicou um anúncio de página inteira com um título que dizia: ‘Alcance a imortalidade! (não estamos brincando). ‘Em certo sentido, eles estavam brincando, porque o anúncio continuava dizendo: ‘Para descobrir como deixar um legado de caridade que faça doações em seu nome para sempre, contate-nos e solicite nosso livro gratuito’.”2

“Escritores, estudiosos, filósofos e teólogos, ao longo dos séculos, têm lutado com a questão da morte e do que a morte faz com o sentido da nossa vida. Por isso, o anúncio foi uma forma inteligente de ajudar as pessoas a lidar com sua mortalidade, ainda que, no fim das contas, essa estratégia se mostrasse infrutífera.” 2

“Em contrapartida, o Novo Testamento mostra a única maneira de alcançar a imortalidade, e esta é por intermédio da fé em Jesus. Não é pela observância da lei, ainda que devamos guardar a lei. De fato, a obediência à lei não está em conflito com a graça. Ao contrário, como resultado de ter recebido a graça, devemos obedecer à lei.”

“Nesta semana continuaremos estudando a lei e a graça.” 2

“Participe do projeto ‘Reavivados por Sua Palavra’: acesse o site www.reavivadosporsuapalavra.org/.”2

Sábado, 10 de maio de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

2 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

Leis no tempo de Cristo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

“Leia, de Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 201-204: ‘Prestar Juramento’.1

"Se Adão não tivesse transgredido a lei de Deus, nunca teria sido instituída a lei cerimonial. O evangelho das boas-novas foi primeiramente dado a Adão na declaração que lhe foi feita, de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente; e foi transmitido através de sucessivas gerações a Noé, Abraão e Moisés. O conhecimento da lei de Deus e do plano da salvação foi comunicado a Adão e Eva pelo próprio Cristo. Entesouraram cuidadosamente a importante lição, transmitindo-a verbalmente aos filhos e aos filhos dos filhos. Assim foi preservado o conhecimento da lei de Deus"2

Perguntas para reflexão

“1. Antes de Moisés escrever as leis de Israel, os egípcios e babilônios tinham leis civis que eram, em alguns casos, semelhantes às leis de Deus. Até mesmo as sociedades ateístas têm leis que protegem o povo e as propriedades. A lei geralmente é fundamentada em conceitos morais; a lei deve levar as pessoas a evitar o mal e a praticar o bem. Onde as sociedades obtêm esse senso do bem e do mal?”1

“2. Como o conceito do bem e do mal afeta a questão da existência de Deus? Em outras palavras, se Deus não existe, de onde vêm os conceitos do bem e do mal?”1

“3. Falamos sobre diversas leis: Lei da gravidade, lei do movimento, leis internacionais, Constituição Federal e legislação tributária. O que todas essas leis têm em comum? No que elas diferem? Quais são as consequências da violação dessas leis? Quais são os benefícios de se cooperar com elas? Como os princípios dessas leis nos ajudam a entender o propósito dos Dez Mandamentos em relação à vida dos cristãos?”1

“4. Os judeus sobrecarregaram a lei com regras que não foram planejadas por Deus. Como evitar esse erro em nossos dias? Por que é fácil cometer esse erro, ainda que estejamos bem-intencionados?”1

Sexta-feira, 04 de abril de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Cristo e sua lei. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 476, Abr. Maio Jun. 2013. Adulto, Professor.

4 WHITE, Ellen Gould. Mensagens escolhidas. Tradução de Isolina A Waldvogel, Luiz Waldvogel. 2.ed. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1985. p. 230

Vindicação na cruz

Lições da Bíblia.

“Desde o princípio, Deus não deixou dúvida de que iria invalidar as acusações de Satanás e demonstrar Seu supremo amor e justiça. Sua justiça exige que haja pagamento da penalidade pelo pecado da humanidade. Seu amor procura restaurar a humanidade à comunhão com Ele. Como Deus poderia manifestar as duas coisas?”

“3. Como Deus demonstrou tanto Seu amor quanto Sua justiça?” Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados.” (1 João 4:10 RA). Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus.” (Romanos 3:21-26 RA). ”Sua justiça foi demonstrada no sacrifício de Cristo para pagar o preço do pecado; Seu amor foi demonstrado no perdão oferecido mediante a fé no sacrifício de Cristo.”

“O caráter de amor e justiça de Deus foi revelado em sua mais plena manifestação na morte de Cristo. Deus nos amou e enviou Seu Filho como sacrifício expiatório pelos nossos pecados (1Jo 4:10; Jo 3:16). Ao pagar em Si mesmo a penalidade pela transgressão da lei, Deus mostrou Sua justiça: as exigências da lei tinham que ser cumpridas, e isso ocorreu na cruz, mas na pessoa de Jesus.”

“Ao mesmo tempo, por esse ato de justiça, Deus também pôde revelar Sua graça e amor, porque a morte de Jesus foi substitutiva. Ele morreu por nós, em nosso lugar, para que não tenhamos que enfrentar a morte eterna. Esta é a incrível provisão do evangelho: que Deus suportaria em Si mesmo o castigo que Sua justiça exigia, o castigo que legitimamente pertencia a nós.”

“Romanos 3:21-26 é uma joia bíblica sobre o tema da justiça de Deus e da redenção em Jesus Cristo. A morte sacrifical de Cristo é uma demonstração da justiça de Deus ‘para Ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus’ (Rm 3:26).”

“Mais uma vez, imagens do santuário proveem a moldura para a morte de Cristo. Nas semanas anteriores, vimos que Sua morte foi um sacrifício perfeito e substitutivo e que Cristo é a ‘propiciação’ [ou propiciatório] (Rm 3:25). Em resumo, o Antigo e o Novo Testamentos revelam que a missão de Cristo foi tipificada pelo serviço do santuário terrestre.”

“Com intenso interesse, os mundos não caídos observavam para ver Jeová Se levantar e assolar os habitantes da Terra. […] Em lugar de destruir o mundo, porém, Deus enviou Seu Filho para o salvar. […] Justo no momento da crise, quando Satanás parecia prestes a triunfar, veio o Filho de Deus com a embaixada da graça divina” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 37). O que essa citação fala sobre o caráter de Deus?

Terça-feira, 17 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES, veja sua versão original no site da Casa Publicadora Brasileira (CPB).

Graça para crescer

Lições da Bíblia.

“A vida dos discípulos mostra um constante crescimento espiritual enquanto eles caminhavam com Jesus. Quando Cristo chamou Seus discípulos, as atitudes e ações deles certamente não refletiam a beleza de Seu caráter.”

“1. Leia Lucas 9:51-56 e Mateus 20:20-28. Como essas passagens revelam o pensamento de Tiago e João?” “E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém e enviou mensageiros que o antecedessem. Indo eles, entraram numa aldeia de samaritanos para lhe preparar pousada. Mas não o receberam, porque o aspecto dele era de quem, decisivamente, ia para Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir? Jesus, porém, voltando-se os repreendeu [e disse: Vós não sabeis de que espírito sois]. [Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.] E seguiram para outra aldeia.” (Lucas 9:51-56 RA) “Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mateus 20:20-28 RA). “Eles eram vingativos; desejaram destruir os samaritanos porque nãos os acolheram; desejaram os melhores lugares no reino de Deus, à direita e à esquerda de Jesus.”

“Tiago e João tinham graves defeitos de caráter. Eles não estavam preparados para representar o amor de Cristo ao mundo. Não estavam qualificados para proclamar aos outros a mensagem de graça que ainda não havia mudado sua própria vida. Apesar de seus graves defeitos de caráter, Tiago e João desejavam revelar mais plenamente o caráter de Jesus. Eles ansiavam por transformação e reforma em suas próprias atitudes. Crescimento e mudança são parte de nossa experiência cristã.”

“2. Leia 1 João 2:1-9. O que esses versos revelam sobre as grandes mudanças que ocorreram com João depois da morte de Jesus? O que eles nos ensinam sobre o que significa seguir a Jesus?” “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou. Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual, desde o princípio, tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Todavia, vos escrevo novo mandamento, aquilo que é verdadeiro nele e em vós, porque as trevas se vão dissipando, e a verdadeira luz já brilha. Aquele que diz estar na luz e odeia a seu irmão, até agora, está nas trevas.” (1 João 2:1-9 RA). “João se tornou humilde, amoroso, obediente e passou a confiar em Jesus. Anunciou que Jesus havia morrido para salvar pessoas de todo o mundo. Depois de andar com Jesus, João se tornou como Jesus.”

“É muito fácil ficar desanimado com nosso próprio crescimento espiritual, especialmente quando desejamos realmente ter um reavivamento e reforma em nossa vida. Por que nunca devemos desistir, quando desencorajados, sentindo-nos fracassados espiritualmente e pensando que estamos perdidos? Que promessas podemos suplicar e por que, apesar de nossas falhas, podemos ter a certeza da salvação?”

Domingo, 01 de setembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Ansioso para perdoar (Jonas)–Vídeo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

“Sempre que estão em necessidade, os filhos de Deus têm o precioso privilégio de apelar a Ele em busca de ajuda. Não importa quão inadequado seja o lugar, o ouvido misericordioso de Deus está aberto ao seu clamor. Por mais desolado e escuro que seja o local, ele pode ser transformado em um verdadeiro templo pelo filho de Deus que ora” (Ellen G. White, Seventh Day Adventist Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 4, p. 1003).

“Confuso, humilhado e incapaz de compreender o propósito de Deus em poupar Nínive, ainda assim Jonas havia cumprido a comissão a ele concedida de advertir a grande cidade e, embora o acontecimento predito não se tivesse realizado, a mensagem de advertência era de Deus e ela cumpriu o propósito que Ele lhe havia designado. A glória de Sua graça foi revelada entre os pagãos” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 272, 273).

“Como as citações acima nos ajudam a entender com mais clareza as mensagens do livro de Jonas?”

Perguntas para reflexão

“1. O livro de Jonas ensina que Deus tem pleno controle da natureza. Imagine que um de seus amigos perca um membro da família por causa de um desastre natural. Como você explicaria a ele que Deus ainda está no comando, apesar dos desastres que assolam partes do mundo e destroem muitas vidas?”

“2. Leia o último versículo do livro de Jonas. O que ele nos ensina sobre nossa responsabilidade pela missão de evangelizar todos os cantos da Terra?” “Então eu, com muito mais razão, devo ter pena da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil crianças inocentes e também muitos animais!” (Jonas 4:11 NTLH).

“3. Na parábola do servo incompassivo (Mt 18:21-35), Jesus comparou Deus a um rei irado que revogou seu perdão e lançou na prisão o servo que anteriormente havia sido perdoado. Deus revoga Seu perdão? Alguns cristãos argumentam que Ele não faz isso. Qual é a nossa posição sobre esse assunto?” “Então Pedro chegou perto de Jesus e perguntou: —Senhor, quantas vezes devo perdoar o meu irmão que peca contra mim? Sete vezes? —Não! —respondeu Jesus. —Você não deve perdoar sete vezes, mas setenta e sete vezes. Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu fazer um acerto de contas com os seus empregados. Logo no começo trouxeram um que lhe devia milhões de moedas de prata. Mas o empregado não tinha dinheiro para pagar. Então, para pagar a dívida, o seu patrão, o rei, ordenou que fossem vendidos como escravos o empregado, a sua esposa e os seus filhos e que fosse vendido também tudo o que ele possuía. Mas o empregado se ajoelhou diante do patrão e pediu: ‘Tenha paciência comigo, e eu pagarei tudo ao senhor.’ —O patrão teve pena dele, perdoou a dívida e deixou que ele fosse embora. O empregado saiu e encontrou um dos seus companheiros de trabalho que lhe devia cem moedas de prata. Ele pegou esse companheiro pelo pescoço e começou a sacudi-lo, dizendo: ‘Pague o que me deve!’ —Então o seu companheiro se ajoelhou e pediu: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei tudo.’ —Mas ele não concordou. Pelo contrário, mandou pôr o outro na cadeia até que pagasse a dívida. Quando os outros empregados viram o que havia acontecido, ficaram revoltados e foram contar tudo ao patrão. Aí o patrão chamou aquele empregado e disse: ‘Empregado miserável! Você me pediu, e por isso eu perdoei tudo o que você me devia. Portanto, você deveria ter pena do seu companheiro, como eu tive pena de você.’ —O patrão ficou com muita raiva e mandou o empregado para a cadeia a fim de ser castigado até que pagasse toda a dívida. E Jesus terminou, dizendo: —É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.” (Mateus 18:21-35 NTLH)

“4. Para muitas pessoas mergulhadas no secularismo, a ideia de um homem sendo engolido vivo e permanecendo dentro de um ‘grande peixe’ não é algo para ser levado a sério. Como vimos anteriormente, no entanto, Jesus testemunhou claramente sobre a veracidade da história. Como a história de Jonas nos ajuda a perceber que uma visão antissobrenaturalista da realidade é realmente estreita e limitadora?”

Sexta-feira, 10 de maio de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Missão vitoriosa

Lições da Bíblia.

“Depois de um livramento tão miraculoso, quando Deus o mandou pela segunda vez a pregar em Nínive, Jonas obedeceu imediatamente. Em sua pregação (‘Pela segunda vez, o SENHOR Deus disse a Jonas: —Apronte-se, vá à grande cidade de Nínive e anuncie ao povo de lá a mensagem que eu vou dar a você. Jonas se aprontou e foi a Nínive, como o SENHOR Deus havia ordenado. Nínive era tão grande, que uma pessoa levava três dias para atravessá-la a pé. Jonas entrou na cidade, andou um dia inteiro e então começou a anunciar: —Dentro de quarenta dias, Nínive será destruída!’ Jonas 3:1-4 NTLH), Jonas usou uma linguagem que lembrava a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19). Mas, no original hebraico, a palavra para ‘subverter’ ou ‘destruir’ (Gn 19:21, 29; Jn 3:4), usada na pregação de Jonas, também pode ter o significado de ‘mudar a direção’ ou ‘transformar’ (Êx 7:17, 20; 1Sm 10:6). A pregação da mensagem divina não foi em vão.”

“A maior conquista da carreira profética de Jonas foi o arrependimento da cidade de Nínive. Depois dos marinheiros, os ninivitas foram o segundo grupo de não hebreus do livro de Jonas a se voltar para Deus, e tudo por causa da interação com o imperfeito mensageiro do Senhor. Os resultados foram surpreendentes! Para se humilhar diante de Deus, o povo de Nínive vestiu roupas de panos de saco, colocou cinzas sobre a cabeça e jejuou. Todos esses foram sinais exteriores de tristeza e arrependimento.”

“4. Leia Mateus 12:39-41 e 2 Crônicas 36:15-17. O que esses versos nos ensinam sobre a importância do arrependimento?” “Jesus respondeu: —Como as pessoas de hoje são más e sem fé! Vocês estão me pedindo que faça um milagre, mas o milagre do profeta Jonas é o único sinal que lhes será dado. Porque assim como Jonas ficou três dias e três noites dentro de um grande peixe, assim também o Filho do Homem ficará três dias e três noites no fundo da terra. No Dia do Juízo o povo de Nínive vai se levantar e acusar vocês, pois eles se arrependeram dos seus pecados quando ouviram a pregação de Jonas. E eu afirmo que o que está aqui é mais importante do que Jonas.” (Mateus 12:39-41 NTLH), “O SENHOR, o Deus dos seus antepassados, continuou a avisá-los por meio dos seus profetas porque tinha pena do seu povo e do Templo, a sua casa. Mas eles riram desses mensageiros de Deus, rejeitaram as suas mensagens e zombaram deles. Finalmente, Deus ficou tão irado com o seu povo, que não houve mais remédio. Então Deus fez com que o rei da Babilônia marchasse com o seu exército contra eles. Ele matou os moços à espada, até mesmo no Templo, e não teve dó de ninguém, nem dos moços nem das moças, nem dos adultos nem dos velhinhos. Deus entregou todos nas mãos do rei da Babilônia.” (2 Crônicas 36:15-17 NTLH). “O milagre mais importante é o arrependimento. Por isso, muitos ninivitas serão salvos, ao contrário de muitos israelitas. O povo de Deus foi levado em cativeiro porque não se arrependeu de seus pecados.”

“A imagem de um poderoso monarca assírio se humilhando em cinzas diante de Deus é uma forte censura a muitos dos orgulhosos governantes e do povo de Israel, pelo menos os que rejeitaram persistentemente o chamado profético ao arrependimento. Por causa da ênfase do livro de Jonas na graça e no perdão de Deus, o povo judeu o lia todos os anos, no ponto culminante do Dia da Expiação, que celebrava o perdão de Deus para seus pecados.”

“Nosso Deus é um Deus de compaixão. Ele trata os transgressores da Sua lei com longanimidade e terna misericórdia. E ainda, em nossos dias, quando homens e mulheres têm tantas oportunidades de se familiarizar com a lei divina, revelada nas Sagradas Escrituras, o grande Governador do Universo não pode olhar com satisfação para as ímpias cidades, onde reina a violência e o crime. Se as pessoas dessas cidades se arrependessem, como fizeram os habitantes de Nínive, muito mais mensagens como a de Jonas seriam anunciadas” (Ellen G. White, The Advent Review e Sabbath Herald [A Revista do Advento e o Arauto do Sábado], 18 de outubro de 1906).

“Leia Jonas 3:5-10. O que esses versos revelam sobre a natureza do verdadeiro arrependimento? Como podemos aplicar esses mesmos princípios à nossa vida?” “Então os moradores de Nínive creram em Deus e resolveram que cada um devia jejuar. E todos, desde os mais importantes até os mais humildes, vestiram roupa feita de pano grosseiro a fim de mostrar que estavam arrependidos. Quando o rei de Nínive soube disso, levantou-se do trono, tirou o manto, vestiu uma roupa feita de pano grosseiro e sentou-se sobre cinzas. Mandou também anunciar ao povo da cidade o seguinte: ‘Esta é uma ordem do rei e dos seus ministros. Ninguém pode comer nada. Todas as pessoas e também os animais, o gado e as ovelhas estão proibidos de comer e beber. Que todas as pessoas e animais vistam roupas feitas de pano grosseiro! Que cada pessoa ore a Deus com fervor e abandone os seus maus caminhos e as suas maldades! Talvez assim Deus mude de idéia. Talvez o seu furor passe, e assim não morreremos!’ Deus viu o que eles fizeram e como abandonaram os seus maus caminhos. Então mudou de idéia e não castigou a cidade como tinha dito que faria.” (Jonas 3:5-10 NTLH)

Quarta-feira, 08 de maio de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF