As obras da carne

Lições da Bíblia.

“Tendo introduzido o conflito que existe entre a carne e o Espírito, em Gálatas 5:18-26, Paulo discorreu sobre a natureza desse contraste, por meio de uma lista de vícios e virtudes éticas. A lista de vícios e virtudes era uma característica bem estabelecida tanto na literatura judaica quanto na greco-romana. Essas listas identificavam o comportamento a ser evitado e as virtudes a ser imitadas.”

“4. Examine cuidadosamente as listas de vícios e virtudes nas passagens abaixo. Quais são as semelhanças e diferenças entre as listas de Paulo em Gálatas 5:19-24 e as listas a seguir? Jr 7:9; Os 4:2; Mc 7:21, 22; 2Tm 3:2, 3; 1Pe 4:3; Ap 21:8.”

“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.” (Gál. 5:19-24).

“O que só prevalece é perjurar, mentir, matar, furtar e adulterar, e há arrombamentos e homicídios sobre homicídios.” (Osé. 4:2). “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.” (Mar. 7:21-22). “pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,” (2 Tim. 3:2-3). “Porque basta o tempo decorrido para terdes executado a vontade dos gentios, tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias.” (1 Ped. 4:3). “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.” (Apoc. 21:8).

“As obras da carne são os sentimentos, pensamentos e atos praticados pelas pessoas que vivem longe de Deus, contrários ao fruto do Espírito Santo”.

“Embora Paulo estivesse bem consciente da lista de vícios e virtudes, existem diferenças significativas na maneira pela qual ele usou as duas listas em Gálatas. Em primeiro lugar, Paulo contrastou as duas listas, mas não se referiu a elas da mesma forma. Ele rotulou a lista dos vícios como ‘obras da carne’ e a lista das virtudes como ‘fruto do Espírito’. Essa é uma distinção importante. Como James D. G. Dunn escreveu: ‘A carne exige, mas o Espírito produz. Enquanto uma lista respira uma ansiosa autoafirmação e frenética satisfação pessoal, a outra fala mais de preocupação pelos outros, serenidade, capacidade de recuperação e confiabilidade. Uma lista é caracterizada pela manipulação humana; a outra, pela capacitação divina ou pela atuação da graça, reforçando a ideia de que a transformação interior é a fonte da conduta responsável’ (The Epistle to the Galatians [A Epístola aos Gálatas], p. 308, grifo nosso).”

A segunda diferença interessante entre as duas listas de Paulo é que a lista dos vícios é deliberadamente colocada no plural: ‘obras da carne’. ‘Fruto do Espírito’, no entanto, está no singular. Essa diferença pode sugerir que viver de acordo com a carne pode promover nada mais do que divisão, tumulto, discórdia e separação. Em contrapartida, viver no reino do Espírito produz o fruto do Espírito, que se manifesta em nove qualidades que promovem a unidade.”

“Nesse contexto, algumas pessoas afirmam que, seja qual for a crença de alguém acerca de Deus, isso realmente não importa, desde que a pessoa seja sincera. Nada poderia estar mais longe da verdade. A lista dos vícios, apresentada por Paulo, sugere o oposto: a crença pervertida sobre Deus leva a ideias distorcidas sobre o comportamento sexual, sobre religião e ética, resultando na degradação das relações humanas. Além disso, também podem levar à perda da vida eterna (Gl 5:21).”

“Examine a lista de ‘obras da carne’. Você considera cada uma delas como violação de um ou mais dos Dez Mandamentos?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 13 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O conflito do cristão

Lições da Bíblia.

“3. ‘Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito; e o Espírito, o que é contrário à carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam.’ (Gl 5:17 NVI). Você tem experimentado a realidade difícil e dolorosa dessas palavras? “Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, todavia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim. Então, ao querer fazer o bem, encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rom. 7:14-24). “Todos enfrentam a luta de querer obedecer a Deus e acaba cometendo erros. Pela comunhão com Deus podemos vencer.”

“A luta que Paulo descreveu não é a luta de todo ser humano. Ela se refere especificamente ao ‘cabo de guerra’ interior que existe no cristão. Visto que os seres humanos nascem em harmonia com os desejos da carne (Rm 8:7), é somente quando nascemos de novo pelo Espírito, que um conflito espiritual realmente começa a surgir (Jo 3:6). Isso não significa que os não cristãos nunca experimentam conflitos morais; eles certamente os experimentam. Mas, mesmo esse conflito, em última análise, é resultado da atuação do Espírito. A luta do cristão, no entanto, assume nova dimensão, porque o cristão tem duas naturezas que estão em guerra uma com a outra: a carne e o Espírito.”

“Ao longo da história, os cristãos têm ansiado por alívio dessa luta. Alguns têm procurado pôr fim ao conflito se retirando da sociedade, enquanto outros têm afirmado que a natureza pecaminosa pode ser erradicada por algum ato da graça de Deus. Ambas as tentativas estão equivocadas. Embora certamente possamos subjugar os desejos da carne pelo poder do Espírito, o conflito continuará de várias formas, até que recebamos um novo corpo na segunda vinda de Jesus. Fugir da sociedade não ajuda porque, não importa aonde formos, levaremos a luta conosco até a morte ou a até a volta de Cristo.”

“Quando Paulo escreveu em Romanos 7 sobre o conflito interior nos cristãos como impedindo-os de fazer o que querem, ele estava enfatizando a total extensão desse conflito. Visto que possuímos duas naturezas, estamos literalmente nos dois lados da batalha ao mesmo tempo. Nossa natureza espiritual deseja o que é espiritual e detesta o que é carnal. Nossa natureza carnal, no entanto, anseia as coisas da carne e se opõe ao que é espiritual. Sendo que a mente convertida, por si mesma, é muito fraca para resistir à carne, a única esperança que temos de subjugar a carne é tomar uma decisão diária de nos colocarmos ao lado do Espírito contra nossa natureza pecaminosa. Por isso Paulo insistiu tanto em que os cristãos decidissem andar no Espírito.”

“Com base em sua experiência da batalha entre essas duas naturezas, que conselho você daria para um cristão que esteja tentando resolver essa luta interminável contra si mesmo?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 12 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Andar no Espírito

Lições da Bíblia.

“1. Leia Gálatas 5:16. [‘Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.’] O que o conceito de ‘andar’ tem que ver com a vida de fé?” Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis. Esse profeta ou sonhador será morto, pois pregou rebeldia contra o SENHOR, vosso Deus, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, para vos apartar do caminho que vos ordenou o SENHOR, vosso Deus, para andardes nele. Assim, eliminarás o mal do meio de ti.” (Deut. 13:4-5). Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes;” (Rom. 13:13). “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados,” (Efés. 4:1). “para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele,” (Efés. 1:17). “a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus;” (Col. 1:10). “Andar no caminho de Deus é o mesmo percorrer o cominho que Deus mandar, evitando o caminho da desobediência.”

Andar é uma metáfora tirada do Antigo Testamento que se refere à maneira pela qual uma pessoa deveria se comportar. Paulo, que era judeu, muitas vezes fez uso dessa metáfora, em suas cartas, para descrever o tipo de conduta que deve caracterizar a vida cristã. O uso que ele fez dessa metáfora provavelmente estivesse ligado também ao primeiro nome a ser associado com a igreja primitiva. Antes que os seguidores de Jesus fossem chamados cristãos (At 11:26), eles eram conhecidos simplesmente como seguidores do ‘Caminho’ (Jo 14:6; At 22:4; 24:14). Isso sugere que, em uma época muito antiga, o cristianismo não era apenas um conjunto de crenças teológicas centralizadas em Jesus, mas era também um ‘caminho’ de vida a ser ‘percorrido’.”

“2. De que forma a metáfora de Paulo sobre andar era diferente daquela encontrada no Antigo Testamento? Compare Êx 16:4; Lv 18:4; Jr 44:23 com Gl 5:16, 25; Rm 8:4”.

“Então, disse o SENHOR a Moisés: Eis que vos farei chover do céu pão, e o povo sairá e colherá diariamente a porção para cada dia, para que eu ponha à prova se anda na minha lei ou não.” (Êxo. 16:4). “Fareis segundo os meus juízos e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.” (Lev. 18:4). “Pois queimastes incenso e pecastes contra o SENHOR, não obedecestes à voz do SENHOR e na sua lei e nos seus testemunhos não andastes; por isso, vos sobreveio este mal, como hoje se vê.” (Jer. 44:23).

“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.” (Gál. 5:16). Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gál. 5:25). “a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Rom. 8:4).

“Andar no caminho de Deus no Antigo Testamento era obedecer à lei; colocaram a ênfase no legalismo; no Novo Testamento, é andar no Espírito e não satisfazer os desejos da carne; a ênfase está na motivação espiritual”.

“A conduta no Antigo Testamento não era definida simplesmente como ‘andar’, porém mais especificamente como ‘andar na lei’. Halakhah é o termo legal que os judeus usavam para se referir às regras e regulamentos encontrados tanto na lei quanto nas tradições rabínicas de seus antepassados. Embora Halakhah normalmente seja traduzida como ‘lei judaica’, na verdade a palavra tem por base o termo hebraico para ‘andar’ e significa literalmente ‘a maneira de andar’.”

“Os comentários de Paulo sobre ‘andar no Espírito’ não são contrários à obediência à lei. Ele não sugeriu que os cristãos devem viver de uma forma que transgrida a lei. É importante repetir: Paulo não se opôs à lei nem à obediência à lei.”

“O que ele combateu foi a forma legalista pela qual a lei estava sendo mal utilizada. A obediência genuína que Deus deseja nunca poderá ser alcançada por obrigação exterior, mas apenas pela motivação interior produzida pelo Espírito (Gl 5:18).”

“Como tem sido sua experiência de ‘andar no Espírito’? Como você faz isso? Que práticas em sua vida dificultam esse tipo de caminhada?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 11 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Vivendo pelo Espírito

Lições da Bíblia.

“Por isso digo: Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gl 5:16, NVI).

“Somente quando temos o Espírito Santo habitando permanentemente no coração somos capacitados a ter uma vida que honre a Deus. Viver pelo Espírito significa andar diariamente no caminho determinado pelo Espírito. Para isso, precisamos fazer escolhas diárias em harmonia com o Espírito em todos os aspectos, de maneira que nossa natureza pecaminosa morra de fome.”

“Um dos hinos cristãos mais amados é ‘Manancial de Toda Bênção’ (Hinário Adventista, 214), de Robert Robinson. No entanto, esse compositor nem sempre foi um homem de fé. A morte do pai o deixou irado, e ele caiu na depravação e embriaguez. Depois de ouvir o famoso pregador George Whitefield, Robinson entregou a vida ao Senhor, se tornou um pastor metodista e escreveu esse hino que, originalmente, incluía os versos: ‘Oh, à graça quão grande devedor/Diariamente estou constrangido a ser!/Que Tua bondade, como uma corrente, prenda a Ti meu coração errante’.”

“Incomodado com as palavras sobre o desvio do coração do cristão, alguém mudou as palavras dessa estrofe: ‘Inclinado a adorar, Senhor, eu o sinto, inclinado a amar ao Deus a quem eu sirvo’.”

“Apesar das boas intenções do editor, as palavras originais descrevem com precisão a luta cristã. Como cristãos, temos duas naturezas, a carnal e a espiritual, e elas estão em conflito. Conquanto nossa natureza pecaminosa sempre esteja ‘propensa’ a se afastar de Deus, se estivermos dispostos a nos render ao Seu Espírito, não temos que ser escravizados aos desejos da carne. Essa é a essência da mensagem de Paulo nos textos da lição desta semana.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 10 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Amor

Lições da Bíblia.

“O doutor da lei aproximou-se de Jesus com uma pergunta franca: ‘Qual é o primeiro de todos os mandamentos?’ A resposta de Cristo é positiva e vigorosa: ‘O primeiro de todos os mandamentos, é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás pois ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças: este é o primeiro mandamento.’ O segundo é semelhante ao primeiro, disse Cristo; pois emana dele: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.’ ‘Desses dois mandamentos depende toda a lei e os profetas.’ Mar. 12;28-30.

Os primeiros quatro dos dez mandamentos resumem-se num grande preceito: ‘Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração.’ Os últimos seis estão incluídos no outro: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo.’ Mat. 12:31. Ambos estes mandamentos são uma expressão do princípio do amor. Não se pode guardar o primeiro e violar o segundo, nem se pode observar o segundo enquanto se transgride o primeiro. Quando Deus ocupa o lugar que Lhe é devido no trono do coração, será dado ao próximo o lugar que lhe pertence. Amá-lo-emos como a nós mesmos. E só quando amamos a Deus de maneira suprema, é possível amar o nosso semelhante com imparcialidade.” (Ellen G. White, O desejado de todas as nações, p. 607).

“A obra do amor brota da obra da fé. A religião da Bíblia significa trabalho constante. ‘Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos Céus’ (Mt 5:16, NVI). ‘Ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dEle’ (Fp 2:12, 13, NVI). Devemos ser um povo ‘zeloso de boas obras’; ‘sejam solícitos na prática de boas obras’ (Tt 2:14; 3:8). E a Testemunha fiel diz: ‘Conheço as tuas obras’ (Ap 2:2).”

“Embora seja verdade que nossas intensas atividades, por si mesmas, não garantem a salvação, também é verdade que a fé que nos une a Cristo motiva a pessoa à atividade” (MS 16, 1890; Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.111).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 09 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Cumprindo toda a lei (Gl 5:13-15)

Lições da Bíblia.

“5. Como você concilia os comentários negativos de Paulo sobre ‘guardar toda a lei’ (Gl 5:3) com sua afirmação positiva de que ‘toda a lei se cumpre’ (Gl 5:14)? Compare Rm 10:5; Gl 3:10, 12; 5:3 com Rm 8:4, 13:8; Gl 5:14.” “De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.” (Gál. 5:3) “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Gál. 5:14).

“Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela.” (Rom. 10:5). “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las.” (Gál. 3:10). Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá.” (Gál. 3:12). “De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.” (Gál. 5:3).

“a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Rom. 8:4). “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.” (Rom. 13:8).Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Gál. 5:14).

“A diferença está nos motivos: O legalista guarda a lei de forma certa pelo motivo errado: alcançar a salvação; o cristão cumpre a lei da forma certa pelo motivo certo: a fé que atua pelo amor.”

“Muitos têm visto o contraste entre os comentários negativos de Paulo sobre ‘guardar (poiêsai, em grego) toda a lei’ e suas afirmações positivas de que ‘toda a lei se cumpre (plêroutai em grego)’ como paradoxal. Mas de fato não são. A solução está no fato de que Paulo, intencionalmente, usou cada frase para fazer uma importante distinção entre duas formas diferentes de definir o comportamento cristão em relação à lei. Por exemplo, é significativo que, quando Paulo se referiu positivamente à observância cristã da lei, ele nunca descreveu isso como ‘guardar a lei’. Ele reservou essa frase para se referir exclusivamente ao comportamento equivocado dos que viviam sob a lei e tentavam obter a aprovação de Deus ‘guardando’ o que a lei ordena.”

“Isso não significa que os que encontravam a salvação em Cristo não obedeciam à lei. Nada poderia estar mais longe da verdade. Paulo disse que eles ‘cumpriam’ a lei. Ele quis dizer que o verdadeiro comportamento cristão é muito mais do que a obediência exterior de apenas ‘guardar’ a lei; é ‘cumprir’ a lei. Paulo usou a palavra cumprir, porque ela vai muito além de simplesmente ‘fazer’. Esse tipo de obediência está enraizado em Jesus (Mt 5:17). Não é um abandono da lei, nem uma redução da lei para o amor apenas, mas é uma forma pela qual o cristão pode experimentar a verdadeira intenção e significado de toda a lei!”

6. De acordo com Paulo, onde encontramos o pleno significado da lei? “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.” (Lev. 19:18). “O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mar. 12:31). “e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” (Mar. 12:33). “Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Rom. 13:9). “Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem;” (Tia. 2:8).

“Embora fosse uma citação de Levítico, a declaração de Paulo em Gálatas está, em última análise, enraizada no uso que Jesus fez de Levítico 19:18. Jesus, porém, não foi o único mestre judeu a se referir a Levítico 19:18 como o resumo de toda a lei. O rabino Hillel, que viveu aproximadamente uma geração antes de Jesus, disse: ‘O que é detestável a você, não faça ao seu próximo; essa é toda a lei’. Mas a perspectiva de Jesus foi radicalmente diferente (Mt 7:12). Ela não apenas foi mais positiva, mas também demonstrou que a lei e o amor não são incompatíveis. Sem amor, a lei é vazia e fria; sem lei, o amor não tem sentido.”

“O que é mais fácil, e por quê: amar os outros, ou simplesmente obedecer aos Dez Mandamentos? Comente com a classe.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 08 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

As perigosas consequências do legalismo (Gl 5:2-12)

Lições da Bíblia.

“Gálatas 5:13 marca uma mudança nesse livro. Ao passo que até esse ponto Paulo se havia concentrado no conteúdo teológico, ele então se voltou para a questão do comportamento cristão.”

“4. Que possível abuso da liberdade Paulo queria evitar que os gálatas cometessem? Gl 5:13” “Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor.” (Gál. 5:13 NVI). “Falta de domínio próprio; usar a liberdade para dar ocasião a vontade da carne; declínio moral; devemos ouvir uns aos outros mediante o amor.”

“Paulo estava plenamente consciente dos potenciais equívocos que acompanhavam sua ênfase na graça e na liberdade que os cristãos têm em Cristo (Rm 3:8; 6:1, 2). O problema, entretanto, não era o evangelho de Paulo, mas a tendência humana de ceder às próprias inclinações. As páginas da história estão repletas de relatos sobre pessoas, cidades e nações cuja corrupção e declínio ao caos moral estavam diretamente relacionados à sua falta de domínio próprio. Quem já não sentiu essa tendência na própria vida? Foi por isso que Paulo apelou tão claramente aos seguidores de Jesus para que evitassem satisfazer a vontade da carne. Na verdade, ele queria que eles fizesem o contário, como está no verso 13: ‘Sirvam uns aos outros mediante o amor’ (NVI). Toda pessoa que serve aos outros por amor sabe que isso é algo que só pode ser feito mediante a morte para o eu e para a carne. Os que se entregam aos desejos da própria carne não são os que tendem a servir aos outros. O que ocorre é o contrário.”

“Assim, nossa liberdade em Cristo não é meramente uma libertação da escravidão do mundo, mas um chamado para um novo tipo de serviço, a responsabilidade de servir aos outros por amor. É ‘a oportunidade de amar o próximo sem obstáculos, a possibilidade de criar comunidades humanas com base na mútua doação e não na busca de poder e status’ (Sam K. Williams, Galatians, Nashville, Tennessee: Abingdon Press, 1997, p. 145).”

“Devido à nossa familiaridade com o cristianismo e o estilo da linguagem das traduções modernas de Gálatas 5:13, é fácil ignorar o poder surpreendente que essas palavras devem ter transmitido aos gálatas. Em primeiro lugar, na língua grega, essas palavras indicam que o amor que motiva esse tipo de serviço não é o amor humano comum – isso seria impossível; o amor humano é muito condicional. Em segundo lugar, o uso que Paulo fez do artigo ‘o’ (NVI) antes da palavra amor em grego, indica que ele estava se referindo ao amor divino, que recebemos unicamente através do Espírito (Rm 5:5). A verdadeira surpresa está no fato de que a palavra traduzida por ‘servir’ é a palavra grega para ‘ser escravizado’. Nossa liberdade não é para a autonomia própria, mas para a escravidão mútua de uns para com os outros, baseada no amor de Deus.”

“Seja sincero: você já pensou que poderia usar a liberdade que tem em Cristo para tolerar um pouquinho de pecado aqui e ali? O que há de tão ruim com esse tipo de pensamento?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 07 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

As perigosas consequências do legalismo (Gl 5:2-12)

Lições da Bíblia.

“A forma pela qual Paulo introduziu Gálatas 5:2-12 indica a importância do que ele estava prestes a dizer. ‘Prestem atenção!’ (NTLH), ‘Ouçam bem’ (NVI), ‘Eis que eu, Paulo, vos digo’ (RC). Paulo não estava brincando. Pelo uso vigoroso das palavras ‘Prestem atenção’, ele não somente pediu toda a atenção de seus leitores, mas ainda lembrou sua autoridade apostólica. Ele queria que eles entendessem que, se os gentios se submetessem à circuncisão para ser salvos, os gálatas precisavam entender as consequências perigosas envolvidas em sua decisão.”

3. Leia Gálatas 5:2-12. Qual foi a advertência de Paulo sobre a questão da circuncisão? “Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé. Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor. Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade? Esta persuasão não vem daquele que vos chama. Um pouco de fermento leveda toda a massa. Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Eu, porém, irmãos, se ainda prego a circuncisão, por que continuo sendo perseguido? Logo, está desfeito o escândalo da cruz. Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia.” (Gál. 5:2-12). “Aceitar a circuncisão seria rejeitar a justiça pela fé em Cristo e buscar a justiça pela lei. A justiça que afasta de Cristo acaba afastando da obediência a verdade.”

As primeiras consequências de tentar ganhar o favor de Deus submetendo-se à circuncisão era que isso obrigava a pessoa a guardar toda a lei. A linguagem de Paulo nos versos 2 e 3 inclui um interessante jogo de palavras. Cristo, disse ele, não lhes traria proveito (ophelesei); ao contrário, eles seriam obrigados (opheiletes) a cumprir a lei. Se uma pessoa quisesse viver de acordo com a lei, não poderia simplesmente escolher cuidadosamente os preceitos que desejava seguir. Era tudo ou nada.”

Em segundo lugar, eles seriam ‘separados’ de Cristo. A decisão de ser justificado pelas obras envolvia ao mesmo tempo uma rejeição do caminho de Deus para justificação em Cristo. ‘Você não pode obtê-la pelos dois caminhos. É impossível receber Cristo, reconhecendo assim que você não pode salvar a si mesmo, e depois receber a circuncisão, dizendo assim que você pode’ (John R. W. Stott, The Message of Galatians [A Mensagem de Gálatas], Leicester, Inglaterra: InterVarsity Press, 1968, p. 133).”

“A terceira objeção de Paulo à circuncisão era que ela prejudicava o crescimento espiritual. Ele fez uma analogia de um corredor cujo progresso em direção à linha de chegada havia sido deliberadamente sabotado. Na verdade, a palavra traduzida como ‘impediu’ (v. 7) era usada nos círculos militares para se referir à ação de ‘quebrar uma estrada, destruir uma ponte ou colocar obstáculos no caminho de um inimigo para deter seu avanço’ (The SDA Bible Commentary, v. 6, p. 978).”

Finalmente, a circuncisão removia o escândalo da cruz. Como? A mensagem da circuncisão significava que a pessoa podia salvar a si mesma. Dessa forma, ela era lisonjeira para o orgulho humano. A mensagem da cruz, no entanto, era vergonhosa ao orgulho humano, porque o ser humano tinha que reconhecer sua total dependência de Cristo.”

“Paulo ficou tão indignado com essas pessoas por sua insistência sobre a circuncisão que disse que desejava que eles se castrassem com uma faca! Palavras fortes, mas o tom de Paulo simplesmente refletia a seriedade com que ele encarava essa questão.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 06 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF