A lei de Cristo (Gl 6:2-5)

Lições da Bíblia.

“4. Para Paulo, levar os fardos e cumprir a lei de Cristo estavam relacionados. O que ele quis dizer com ‘a lei de Cristo’?” “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Gál. 5:14). Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo.” (Gál. 6:2). Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (João 13:34). “Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mat. 22:34-40). “É o cumprimento da lei, em resultado do amor a Deus, e ao próximo como a si mesmo.”

“Ouso que Paulo fez da expressão ‘a lei de Cristo’ (ton nomon tou Christou) não ocorreu em nenhuma outra parte da Bíblia, embora ele tenha usado uma expressão semelhante em 1 Coríntios 9:21 (ennomos Christou). A singularidade dessa frase tem resultado em uma série de interpretações diferentes. Alguns equivocadamente argumentam que essa é uma evidência de que a lei de Deus, dada no Sinai, havia sido substituída por uma lei diferente, a lei de Cristo. Outros alegam que a palavra lei se refere simplesmente a um ‘princípio geral’ (Rm 7:21), significando que, ao levar os fardos dos outros, estamos seguindo o exemplo de Jesus. Embora esta última interpretação tenha algum mérito, o contexto e a semelhança de linguagem com Gálatas 5:14 sugerem que, ‘[cumprir] a lei de Cristo’ é mais uma referência ao cumprimento da lei mosaica através do amor. Paulo mostrou anteriormente, em sua carta, que a lei moral não havia sido anulada com a vinda de Cristo. Em vez disso, a lei moral, representada pelo amor, continuava a desempenhar um papel importante na vida cristã. Isto é o resumo do que Jesus ensinou durante Seu ministério terrestre e também praticou em toda a Sua vida e até na Sua morte. Ao levar os fardos dos outros, não apenas estamos seguindo os passos de Jesus, mas também estamos cumprindo a lei.”

“Outra questão que surge nesses textos é a aparente contradição entre Gálatas 6:2 e 6:5. No entanto, esse problema é facilmente resolvido quando se percebe que Paulo estava usando duas palavras diferentes para descrever duas situações diferentes. Como já vimos, a palavra para carga no verso 2 (baros), se refere a uma carga pesada que deve ser carregada por uma longa distância. A palavra phortion, no verso 5, no entanto, se refere à carga de navio, à mochila de um soldado, ou até mesmo a uma criança no ventre. Enquanto os dois primeiros fardos podem ser deixados de lado, este último não pode. A mulher grávida deve levar seu próprio filho. Como esse exemplo sugere, existem alguns fardos que as pessoas podem nos ajudar a carregar, mas há outros que nenhum ser humano pode carregar por nós, como o peso de uma consciência culpada, o sofrimento e a morte. Para esses, precisamos contar com a ajuda de Deus somente (Mt 11:28-30).”

“Embora você possa obter ajuda de outras pessoas com relação a alguns fardos, há cargas que você deve levar unicamente ao Senhor. Como você pode aprender a entregar ao Senhor as coisas que simplesmente não pode suportar?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 21 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Levando os fardos dos outros (Gl 6:2-5)

Lições da Bíblia.

3. Além de restaurar os caídos, que outras instruções Paulo deu aos cristãos na Galácia? Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana. Mas prove cada um o seu labor e, então, terá motivo de gloriar-se unicamente em si e não em outro. Porque cada um levará o seu próprio fardo.” (Gál. 6:2-5). “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos.” (Rom. 15:1). Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.” (Mat. 7:12). “Devemos levar as cargas uns dos outros; os fortes devem suportar as debilidades dos fracos; fazer aos outros o que queremos que nos façam.”

“A palavra grega traduzida como ‘carga’ em Gálatas 6:5 é baros. Ela se referia literalmente a um grande peso ou carga que alguém tinha que carregar por uma longa distância. No decorrer do tempo, no entanto, se tornou uma metáfora para qualquer tipo de problema ou dificuldade, como o fardo de uma longa jornada de trabalho em um dia quente (Mt 20:12). Embora o contexto imediato da ordem de Paulo de ‘[levar] as cargas uns dos outros’ certamente incluísse as falhas morais dos irmãos mencionadas no verso anterior, o conceito de carregar os fardos, que ele tinha em mente, era muito mais amplo. As instruções de Paulo revelam várias noções espirituais sobre a vida cristã que não devem ser menosprezadas.”

“Primeiramente, como observou Timothy George, ‘todos os cristãos têm fardos. Nossos fardos podem ser diferentes em tamanho e forma e podem ser de natureza variada, dependendo da ordem providencial de nossa vida. Para alguns, é o fardo da tentação e as consequências de uma falha moral, como está em Gálatas 6:1. Para outros, pode ser doença física, distúrbio mental, crise familiar, falta de emprego, opressão do demônio, ou uma série de outras coisas; mas nenhum cristão está isento de fardos’ (Galatians, p. 413).”

“Em segundo lugar, Deus não pretende que carreguemos sozinhos todos os nossos fardos. Infelizmente, muitas vezes estamos muito mais dispostos a ajudar os outros a levar seus fardos do que a permitir que os outros nos ajudem a carregar os nossos. Paulo condenou essa atitude de autossuficiência (Gl 6:3) como orgulho humano, quando nos recusamos a admitir que também temos necessidades e fraquezas. Esse orgulho não apenas nos priva do conforto dos outros, mas também impede os outros de cumprir o ministério que Deus os chamou a realizar.”

“Finalmente, Deus nos chama a levar as cargas dos outros, porque é através das nossas ações que o conforto de Deus se manifesta. Esse conceito está fundamentado no fato de que a igreja é o corpo de Cristo. Um exemplo disso está nas palavras de Paulo: ‘Porém Deus, que conforta os abatidos, nos consolou com a chegada de Tito’ (2Co 7:6). Observe que ‘o consolo divino não foi dado a Paulo na sua oração pessoal e espera pelo Senhor, mas por meio do companheirismo de um amigo e pelas boas notícias que ele trouxe’.”

“A amizade humana, na qual levamos as cargas uns dos outros, faz parte do propósito de Deus para Seu povo” (John R. W. Stott, The Message of Galatians , p. 158).

“O que impede você de procurar ajuda? Seria orgulho, vergonha, falta de confiança ou senso de autossuficiência? Em caso de necessidade, por que não procurar uma pessoa de confiança para compartilhar seus fardos?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 20 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Cuidado com a tentação

Lições da Bíblia.

“Disse Natã a Davi: Tu és o homem” (2Sm 12:7).

“A seriedade das palavras de Paulo em Gálatas 6:1 [‘Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.’ Gál. 6:1] – guardar nossa vida para que nós também não entremos em tentação – não deve ser menosprezada. Uma indicação da urgência e interesse pessoal por trás do conselho de Paulo pode ser vista em sua maneira de fazer o apelo. A expressão traduzida por ‘olhando por ti mesmo’ (RC) ou ‘guarda-te’ (RA) significa literalmente ‘considerar cuidadosamente’ ou ‘prestar cuidadosa atenção a’ (Rm 16:17; Fp 2:4). Então, o que Paulo disse literalmente foi: ‘mantenha um olhar atento sobre si mesmo’ para que o pecado também não o pegue de surpresa. Para realçar essa advertência, Paulo mudou da segunda pessoa do plural (‘vós’) na primeira metade de Gálatas 6:1 para a segunda pessoa do singular (‘guarda-te’) na última metade do verso. Esta não era uma advertência geral que se aplicava a toda a congregação; era uma advertência pessoal, dirigida a cada indivíduo dentro da igreja.”

“Paulo não identificou explicitamente a natureza da tentação contra a qual ele advertiu os gálatas com tanta firmeza. Talvez ele não tivesse uma transgressão específica em mente, mas estivesse simplesmente se referindo ao perigo de cometer o mesmo pecado, não importando qual fosse, do qual eles estivessem tentando restaurar outra pessoa. Ao mesmo tempo, suas palavras em Gálatas 5:26 contra a atitude de se tornarem ‘presunçosos’ (NVI) sugere que ele os estivesse advertindo contra a ideia de que eram, de alguma forma, espiritualmente superiores àqueles aos quais estavam restaurando.”

“2. Por que Paulo precisou advertir os gálatas contra o orgulho espiritual?” Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” (1 Cor. 10:12). “Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes.” (Mat. 26:34). “O SENHOR enviou Natã a Davi. Chegando Natã a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. Tinha o rico ovelhas e gado em grande número; mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma cordeirinha que comprara e criara, e que em sua casa crescera, junto com seus filhos; comia do seu bocado e do seu copo bebia; dormia nos seus braços, e a tinha como filha. Vindo um viajante ao homem rico, não quis este tomar das suas ovelhas e do gado para dar de comer ao viajante que viera a ele; mas tomou a cordeirinha do homem pobre e a preparou para o homem que lhe havia chegado. Então, o furor de Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem, e disse a Natã: Tão certo como vive o SENHOR, o homem que fez isso deve ser morto. E pela cordeirinha restituirá quatro vezes, porque fez tal coisa e porque não se compadeceu. Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul;” (2 Sam. 12:1-7). “Ao ajudar os caídos eles poderiam se sentir superiores e acabar caindo também, Todos correm o mesmo risco de cair em tentação.”

“Um dos maiores perigos para a caminhada cristã é o sentimento de orgulho espiritual, que nos faz pensar que somos, de alguma forma, imunes a cometer certos tipos de pecado. O fato preocupante é que todos temos a mesma natureza pecaminosa, que está em oposição a Deus. Assim, sem o poder da restrição do Espírito de Deus, poderíamos nos entregar a quase qualquer pecado, se as circunstâncias fossem convenientes. Essa consciência da nossa verdadeira identidade fora de Cristo pode nos impedir de cair no pecado da justiça própria e nos tornar mais solidários com os que erram.”

“Quantas vezes você condenou os outros (talvez apenas em seu coração) por terem cometido pecados que, um dia, você também cometeu?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 19 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Restaurando os caídos

Lições da Bíblia.

“Embora Paulo tivesse elevadas expectativas para a natureza da vida cristã (Gl 5:16), seu conselho aos cristãos em Gálatas 6:1 também apresenta a realidade de forma restauradora. Os seres humanos não são perfeitos, e nem mesmo os cristãos mais dedicados são imunes a erros. Em grego, as palavras de Paulo em Gálatas 5:16 indicam que ele estava imaginando uma situação ideal que possivelmente aconteceria na igreja, em algum momento. Mas Paulo deu aos gálatas a orientação prática sobre a maneira de lidar com situações difíceis quando elas surgissem.”

“1. Como os cristãos devem reagir se um irmão cair em algum comportamento pecaminoso? Gl 6:1; Mt 18:15-17.” Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado. (Gál. 6:1). Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano.” (Mat. 18:15-17). “Ajudá-lo a se levantar e corrigi-lo, com espírito de brandura, mantendo o sigilo adequado para proteger a reputação do irmão.”

“Para sermos beneficiados pelo conselho de Paulo em Gálatas 6:1, precisamos entender exatamente o tipo de situação que Paulo tinha em mente. A questão girava em torno de duas palavras usadas na primeira metade da frase. A primeira palavra é apanhado (NTLH) ou surpreendido (NVI). Significa literalmente ‘ser descoberto, surpreendido ou pego de surpresa’. O contexto e diferentes nuances associados com essa palavra sugere que Paulo tinha dois aspectos em mente. Não se referia apenas a um cristão que ‘apanha’ um irmão em algum ato de pecado, mas também ao processo pelo qual uma pessoa é ‘surpreendida’ por um comportamento (Pv 5:22) que, na melhor das circunstâncias, ela preferiria evitar.”

“A probabilidade de que a transgressão que Paulo mencionou não fosse deliberada é evidente pela linguagem que ele usou. A palavra traduzida por ‘falta’ (RA) ou ‘pecado’ (NIV), que vem da palavra grega paraptoma, não se referia a um pecado deliberado, mas a um erro, um tropeço, ou um passo em falso. Este último, em particular, faz sentido à luz dos comentários anteriores de Paulo sobre ‘andar’ no Espírito. Embora isso de modo nenhum desculpe o erro da pessoa, torna claro que Paulo não estava lidando com um caso de pecado obstinado (1Co 5:1-5).”

“A resposta adequada em tais circunstâncias não deve ser a punição, condenação ou exclusão, mas a restauração. A palavra grega traduzida como ‘restaurar’ (NVI) ou ‘corrigir’ (RA) é katartizo e significa ‘consertar’ ou ‘pôr em ordem’. No Novo Testamento ela é usada no sentido de ‘consertar’ redes de pesca (Mt 4:21), e descreve o processo de restauração de um osso quebrado, sendo um termo médico na literatura grega. Da mesma forma que não abandonaríamos um irmão cristão que caísse e quebrasse uma perna, como membros do corpo de Cristo, devemos bondosamente cuidar de nossos irmãos e irmãs em Cristo que podem tropeçar e cair, enquanto andamos juntos no caminho para o reino de Deus.”

“Em vez de praticar Mateus 18:15-17, por que tantas vezes falamos mal da pessoa, permitindo que nossa irritação cresça contra ela ou até planejemos uma vingança?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 18 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O evangelho e a igreja

Lições da Bíblia.

“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gl 6:10).

“Deus comissionou a igreja como Seu instrumento de transformação sobre a Terra. Quando cumprimos a lei de Cristo, cuidamos dos que caíram e que estão sobrecarregados. Reconhecemos nossa fraqueza e, humildemente, nos submetemos a todas as evidências da verdade, para que não nos tornemos espiritualmente orgulhosos e cegos.”

“Alguns produtores de batata decidiram guardar as maiores batatas para si mesmos e plantar as menores batatas, como sementes. Depois de algumas colheitas insatisfatórias, eles descobriram que a natureza havia reduzido suas colheitas de batata ao tamanho de bolas de gude. Com esse desastre, os agricultores aprenderam uma importante lei da vida. Eles não poderiam reter para si mesmos as melhores coisas da vida e utilizar as sobras para semente. A lei da vida decretou que a colheita seria o reflexo do plantio.”

“Em outro sentido, plantar batatas pequenas ainda é uma prática comum. Tomamos as grandes coisas da vida para nós mesmos e plantamos as sobras. Esperamos que, por alguma estranha reviravolta das leis espirituais, nosso egoísmo seja recompensado com altruísmo” (International Student Fellowship Newsletter [Boletim da Sociedade Internacional de Estudantes], março de 2007).

“Paulo aplicou esse princípio em Gálatas 6:1-10. Em lugar de membros que ‘se mordem e se devoram uns aos outros’ (Gl 5:15, NVI), a igreja deve ser um lugar em que o Espírito nos leve a colocar os outros antes de nós mesmos. Entender que somos salvos pela graça deve nos tornar humildes, mais pacientes e compassivos em nossa maneira de tratar os outros.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 17 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O poder da graça

Lições da Bíblia.

“É essencial viver de toda palavra de Deus; do contrário, nossa velha natureza se reafirmará constantemente. É o Espírito Santo, a graça redentora da verdade na alma, que torna os seguidores de Cristo um, uns com os outros, e um com Deus. Só Ele pode expelir a inimizade, a inveja e a incredulidade. Ele santifica todas as afeições. Restaura a alma desejosa e voluntária, do poder de Satanás para Deus. Este é o poder da graça. É um poder divino. Sob a sua influência, há uma mudança dos velhos hábitos, costumes e práticas que, quando acalentados, separam a alma de Deus; e a obra da santificação prossegue na alma, avançando e se ampliando constantemente.” (Ellen G. White, Review and Herald, 12 de outubro de 1897).

“A influência do Espírito Santo é a vida de Cristo no coração. Não vemos Cristo nem falamos com Ele, mas o Espírito Santo está bem perto de nós tanto em um lugar como no outro. Ele atua em e através de todos os que recebem Cristo. Aqueles que conhecem a presença do Espírito no íntimo revelam os frutos do Espírito – amor, alegria, paz, longanimidade, mansidão, bondade e fé” (MS 41, 1897; Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.112).

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 16 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O caminho para a vitória

Lições da Bíblia.

“Embora sempre aconteça um angustiante conflito entre a carne e o Espírito no coração de cada cristão, a vida cristã não precisa ser dominada pela derrota, fracasso e pecado.”

“6. Segundo Gálatas 5:16-26, qual é a chave para ter uma vida em que o Espírito reine sobre a carne?” “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.” (Gál. 5:16-26). “Crucificar a natureza humana, permitindo que o Espírito de Deus dirija a nossa vida. O segredo é viver e andar no Espírito”.

Gálatas 5:16-26 contém cinco verbos fundamentais que descrevem o tipo de vida na qual o Espírito reina. Em primeiro lugar, o cristão precisa ‘andar’ no Espírito (v. 16). O verbo grego é peripateo, que significa literalmente ‘passear’ ou ‘seguir’. Os seguidores do famoso filósofo grego Aristóteles passaram a ser conhecidos como peripatéticos porque eles seguiam Aristóteles em todos os lugares aonde ele ia. O fato de que o verbo está no presente do indicativo significa que Paulo não estava falando de uma caminhada ocasional, mas de uma contínua experiência diária. Além disso, uma vez que a ordem também é para ‘andar’ no Espírito, isso implica que andar no Espírito é uma escolha que temos que fazer diariamente.”

“O segundo verbo é ‘ser guiado (v. 18). Isso sugere que também precisamos permitir que o Espírito nos guie aonde devemos ir (Rm 8:14; 1Co 12:2). Nossa tarefa não é liderar, mas seguir.”

Os próximos dois verbos aparecem em Gálatas 5:25. O primeiro é ‘viver’ (zao em grego). Com o verbo ‘viver’, Paulo se referiu à experiência do novo nascimento, que deve marcar a vida de cada cristão. O uso que Paulo fez do tempo presente aponta para a experiência do novo nascimento, que deve ser renovada diariamente. Conforme o que Paulo escreveu, desde que vivemos pelo Espírito, também precisamos ‘andar’ pelo Espírito. A palavra traduzida como ‘andar’ é diferente da utilizada no verso 16. Aqui a palavra é stoicheo, um termo militar que significava literalmente ‘colocar em ordem’, ‘manter-se no mesmo passo’, ou ‘sujeitar-se’. A ideia aqui é de que o Espírito não apenas nos dá vida, mas também deve orientar diariamente nossa vida.”

O verbo que Paulo usou no verso 24 é ‘crucificar’. Isso é um pouco chocante. Se devemos seguir o Espírito, precisamos tomar uma firme decisão de sacrificar os desejos da carne. Naturalmente, Paulo estava falando no sentido figurado. Crucificamos a carne alimentando nossa vida espiritual e matando de fome os desejos da carne.”

“Que mudanças e escolhas você deve fazer para alcançar as vitórias prometidas em Cristo, e que até hoje não conseguiu obter?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 15 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O fruto do Espírito (Gl 5:22-24)

Lições da Bíblia.

“5. ‘Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei’ (Gl 5:22, 23, NVI). Você acha que a obediência aos Dez Mandamentos reflete o fruto do Espírito, como está expresso nestes versos? Veja também Mt 5:21, 22, 27, 28; 22:35-40. “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo que todo aquele que [sem motivo] se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” (Mat. 5:21-22). “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.” (Mat. 5:27-28). “E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.” (Mat. 22:35-40). “Sim, a lei nuca está em conflito com o amor. A obediência a lei é a expressão das virtudes produzidas pelo Espírito Santo.”

“Os Dez Mandamentos não são uma alternativa ao amor; eles ajudam a nos guiar na maneira pela qual devemos demonstrar o amor a Deus e à humanidade. Por mais que possa transcender à letra da lei, o amor não está em conflito com a lei. A ideia de que o amor a Deus e ao próximo anula os Dez Mandamentos faz quase tanto sentido quanto dizer que o amor pela natureza anula a lei da gravidade.”

“Além disso, em contraste com as quinze palavras que descrevem as obras da carne, o fruto do Espírito é descrito em nove virtudes graciosas. Estudiosos acreditam que essas nove virtudes estão organizadas em três grupos de três, mas quase não há consenso sobre o significado da sua ordem. Alguns veem no número três uma implícita referência à Trindade; outros acreditam que os três trios refletem as maneiras pelas quais devemos nos relacionar com Deus, com o próximo e, finalmente, com nós mesmos. Outros veem a lista como, essencialmente uma descrição de Jesus. Embora cada um desses pontos de vista tenha algum mérito, não devemos ignorar o ponto mais significativo, que é a importância suprema que Paulo dá ao amor na vida cristã.”

“Não é acidental o fato de que o amor aparece como a primeira das nove virtudes na lista de Paulo. Ele já havia destacado o papel central do amor na vida cristã em Gálatas 5:6, 13, e o tinha incluído em suas listas de virtudes em outros lugares (2Co 6:6, 1Tm 4:12; 6:11; 2Tm 2:22). Enquanto todas as outras virtudes aparecem também em fontes não cristãs, o amor é distintamente cristão. Tudo isso indica que o amor deve ser visto não apenas como uma virtude entre muitas, mas como a principal virtude cristã, que é a chave para todas as outras virtudes. O amor é o mais elevado fruto do Espírito (1Co 13:13; Rm 5:5), e deve definir a vida e as atitudes de todo cristão (Jo 13:34, 35), por mais difícil que seja, às vezes, demonstrar amor.”

“Quanta abnegação está envolvida no amor? Você pode amar sem renunciar a si mesmo? O que Jesus nos ensina sobre amor e abnegação?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 14 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF