Ensinando discípulos – parte 2

Lições da Bíblia1:

“Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Mc 10:45).

Nesta semana estudaremos Marcos 10, concluindo a seção especial em que Jesus ensinou Seus discípulos em preparação para a cruz. Cerca de metade do capítulo trata dos próprios discípulos, e o restante trata de questões importantes para o discipulado, mas contadas através das lentes de outras pessoas que interagiram com Jesus. Os fariseus vêm e discutem com Ele sobre o assunto do divórcio. Os pais levam seus filhos para que Jesus os abençoe. Um homem rico pergunta sobre a vida eterna e um cego pede para ver.

O capítulo 10 de Marcos traz ensinamentos importantes sobre o que significa seguir Jesus, especialmente no que se refere a viver aqui e agora: casamento, filhos, como se relacionar com as riquezas e, por último, as recompensas e o custo de seguir a Cristo. Para completar, é relatada a cura de um segundo cego (Mc 10:46-52; compare com Mc 8:22-26), que encerra a seção (Mc 8:22–10:52) e ilustra de maneira muito bonita o custo e os resultados de seguir Jesus.

Juntas, essas lições preparam o seguidor de Jesus – sejam os discípulos de 2 mil anos atrás ou os discípulos do século 21 – para os desafios que acompanham o chamado para o discipulado.

Sábado, 17 de agosto de 2024. Saiba mais, faça gratuitamente um Curso Bíblico

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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O Evangelho de Marcos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 517, jul. ago. set. 2024. Adulto, Professor.

A missão dos discípulos

Lições da Bíblia

“2. Leia Atos 1:8. Em lugar de se envolver com especulações proféticas, o que os discípulos deveriam fazer?”1

Atos (1:8 ARA): “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.”.

“Existem quatro elementos importantes nessa passagem a respeito da missão dos discípulos:”1

“1. O dom do Espírito. O Espírito Santo sempre estivera ativo entre o povo de Deus. De acordo com os profetas, no entanto, haveria um derramamento especial do Espírito no futuro (Is 44:3 [‘Porque derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes;’]2; Jl 2:28, 29 [‘28 E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; 29 até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.’]2). Quando o próprio Jesus foi ungido, o Espírito Santo já estava atuando durante o período de Seu ministério (Lc 4:18-21 [‘18 O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, 19 e apregoar o ano aceitável do Senhor. 20 Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. 21 Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir.’]2), mas a era do Espírito não seria oficialmente inaugurada senão após a exaltação de Cristo no Céu (Jo 7:39 [‘Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.’]2; At 2:33 [‘Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis.’]2).”1

“2. A função do testemunho. Um testemunho é um relato em primeira mão. Os discípulos estavam plenamente qualificados a dar esse testemunho (At 1:21, 22 [’21 É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, 22 começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição.’]2; 4:20 [‘pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.’]2; compare com 1Jo 1:1-3 [‘1 O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida 2 (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), 3 o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo.’]2) e foram incumbidos de compartilhar com o mundo sua experiência singular com Cristo.”1

“3. O plano da missão. Os discípulos deveriam testemunhar primeiramente ‘em Jerusalém’, depois ‘em toda a Judeia e Samaria e’, por fim, ‘até aos confins da Terra’. Era um plano progressivo. Jerusalém era o centro da vida religiosa judaica, o lugar em que Jesus havia sido condenado e crucificado. Judeia e Samaria eram regiões vizinhas onde Jesus também tinha ministrado. Os discípulos, no entanto, não deviam se limitar apenas a essas localidades. O escopo de sua missão era mundial.”1

“4. A orientação da missão. Nos tempos do Antigo Testamento, as nações deveriam ser atraídas a Deus (veja Is 2:1-5 [‘1 Palavra que, em visão, veio a Isaías, filho de Amoz, a respeito de Judá e Jerusalém. 2 Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. 3 Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém. 4 Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. 5 Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do SENHOR.’]2) – não era Israel que deveria ‘levar’ Deus às nações. As poucas exceções (por exemplo, Jonas) não invalidam a regra geral. Agora, a estratégia era diferente. Jerusalém ainda era o centro, mas em vez de ficar e criar raízes ali, os discípulos deveriam sair para os confins da Terra.”1

“3. Leia Lucas 24:44-48. Qual era a mensagem central que os discípulos deveriam pregar?”1

Lucas (24:44-48 ARA)2: “44 A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. 45 Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; 46 e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia 47 e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém. 48 Vós sois testemunhas destas coisas.”.

“Nos quarenta dias em que passou com os discípulos após a ressurreição (At 1:3 [‘A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.’]2), Jesus deve ter lhes explicado muitas verdades sobre o reino de Deus, embora houvesse muitas coisas que ainda não compreendessem, conforme revela a pergunta deles em Atos 1:6 [‘Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?’]2. Eles estavam familiarizados com as profecias, mas agora finalmente podiam vê-las sob uma nova luz, a luz que emanava da cruz e do túmulo vazio (veja At 3:17-19 [‘17 E agora, irmãos, eu sei que o fizestes por ignorância, como também as vossas autoridades; 18 mas Deus, assim, cumpriu o que dantes anunciara por boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer. 19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,]2).”1

Segunda-feira, 02 de julho de 2018. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. O livro de Atos dos Apóstolos. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 493, jul. ago. set. 2018. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Companheiros de armas

Lições da Bíblia

Disseram um ao outro: Porventura, não nos ardia o coração, quando Ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as Escrituras? (Lc 24:32).1

“Desde os primeiros dias de Seu ministério, Jesus não trabalhou sozinho. Escolheu seres humanos para tomar parte na pregação, no ensino e no ministério. Embora os quatro evangelhos se concentrem primariamente em Sua vida, morte e ressurreição, muitas vezes isso é apresentado no contexto de Seus discípulos, ou seja, aqueles que Lhe eram mais próximos.”1

“Assim, à medida que o grande conflito foi travado ferozmente em torno dEle, foi intensificado também em redor dos discípulos, até o fim, quando Jesus exclamou: ‘Está consumado’. Satanás concluiu ser impossível fazer Jesus tropeçar e cair. Os seguidores de Cristo, porém, eram presa muito mais fácil. As falhas de caráter deles davam ao inimigo um acesso do qual ele logo tiraria vantagem.”1

“Orgulho, dúvida, obstinação, sentimento de superioridade, mesquinhez: não importava quais fossem as falhas, elas abriam caminho para o inimigo. Metade do problema dos discípulos era que eles, tendo sua própria opinião a respeito do que iria e devia acontecer, não deram ouvidos ao que Jesus disse que aconteceria. Eles tinham muitas lições duras a aprender. E, sem dúvida, nós também temos.”1

Assista em vídeo o esboço da lição desta semana.

Sábado, 13 de fevereiro de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se pref//8ça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Rebelião e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 484, Jan. Fev. Mar. 2016. Adulto, Professor.

O envio dos Setenta

Lições da Bíblia

“4. Leia Lucas 10:1-24. O que esse relato do envio dos Setenta nos ensina sobre a obra de ganhar pessoas em meio à realidade do grande conflito?”1 “1 Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir. 2 E lhes fez a seguinte advertência: A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara. 3 Ide! Eis que eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4 Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho. 5 Ao entrardes numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa! 6 Se houver ali um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; se não houver, ela voltará sobre vós. 7 Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem; porque digno é o trabalhador do seu salário. Não andeis a mudar de casa em casa. 8 Quando entrardes numa cidade e ali vos receberem, comei do que vos for oferecido. 9 Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: A vós outros está próximo o reino de Deus. 10 Quando, porém, entrardes numa cidade e não vos receberem, saí pelas ruas e clamai: 11 Até o pó da vossa cidade, que se nos pegou aos pés, sacudimos contra vós outros. Não obstante, sabei que está próximo o reino de Deus. 12 Digo-vos que, naquele dia, haverá menos rigor para Sodoma do que para aquela cidade. 13 Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom, se tivessem operado os milagres que em vós se fizeram, há muito que elas se teriam arrependido, assentadas em pano de saco e cinza. 14 Contudo, no Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que para vós outras. 15 Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno. 16 Quem vos der ouvidos ouve-me a mim; e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou. 17 Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! 18 Mas ele lhes disse: Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago. 19 Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano. 20 Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus. 21 Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. 22 Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai; e também ninguém sabe quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 23 E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente: Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes. 24 Pois eu vos afirmo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram.” (Lucas 10:1-24 ARA)2. “Que essa missão deve ser feita no nome de Jesus e em Seu poder; que cada pessoa ganha é uma derrota para Satanás e uma vitória para Deus que é comemorada nos Céus.1

“Mais de 12 discípulos seguiram Jesus durante Seu ministério. Quando Pedro se dirigiu aos crentes a fim de que escolhessem um substituto para Judas, o grupo consistia em pelo menos 120 discípulos (At 1:15). Paulo nos diz que, por ocasião de Sua ascensão, Jesus tinha mais de 500 seguidores (1Co 15:6). Assim, o envio dos Setenta não limita o número de discípulos que Jesus tinha, mas apenas sugere Sua escolha de um grupo especial para a missão específica de ir adiante dEle às cidades da Galileia preparar o caminho para Suas visitas subsequentes.”1

“Somente o evangelho de Lucas registra o relato dos Setenta, o que é muito típico de Lucas, que tinha mente missionária. O número 70 é simbólico na Bíblia, bem como na história judaica. Gênesis 10 alista 70 nações do mundo como descendentes de Noé, e Lucas foi um escritor com uma visão global do mundo. Moisés nomeou 70 anciãos para auxiliá-lo em sua obra (Nm 11:16, 17, 24, 25). O Sinédrio era composto de 70 membros. A Bíblia não menciona se esses números tiveram algum significado no fato de Jesus ter chamado 70, e não precisamos nos deter em especulações. Mas o importante é que Jesus, como treinador de líderes para a igreja, deixou-nos a estratégia de não permitir que o poder e a responsabilidade fiquem concentrados em alguns poucos, mas que sejam estendidos por todo o espectro dos discípulos.”1

“A alegria e a realização marcaram o retorno dos Setenta. Eles relataram a Jesus: ‘Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo Teu nome!’ (Lc 10:17). O sucesso na conquista de pessoas nunca é obra do evangelista. O evangelista é apenas um agente. O sucesso vem por meio do ‘[Seu] nome’. O nome e o poder de Jesus estão no âmago de toda missão evangélica bem-sucedida. Mas observe três reações notáveis de Jesus ao sucesso da missão dos Setenta. A primeira foi que, no sucesso do evangelismo, Jesus viu uma derrota de Satanás (v. 18). A segunda é que, quanto mais envolvido na obra do evangelho alguém esteja, mais autoridade é prometida (v. 19). E a terceira é que a alegria do evangelista não deve estar no que é realizado na Terra, mas no fato de seu nome estar escrito no Céu (v. 20). O Céu se regozija em toda pessoa arrebatada das garras de Satanás e toma nota de cada uma delas. Toda pessoa ganha para o reino é um golpe nos planos de Satanás.”1

“Leia novamente Lucas 10:24. Quais são algumas das coisas que temos visto e que os profetas e reis desejaram ver mas não conseguiram? O que isso deve significar para nós?”1

Quarta-feira, 22 de abril de 2015 . Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. O evangelho de Lucas. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 480, Abr. Mai. Jun. 2015. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Os discípulos e as Escrituras – Vídeo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

“Leia, de Ellen G. White, Educação, p. 190-192: ‘Ensino e Estudo da Bíblia’; O Desejado de Todas as Nações, p. 795-801: ‘A Viagem Para Emaús’; Atos dos Apóstolos, p. 221-230: ‘Tessalônica’.”1

“A Bíblia explica-se por si mesma. Textos devem ser comparados com textos. O estudante deve aprender a ver a Palavra como um todo, e bem assim a relação de suas partes. Deve obter conhecimento de seu grandioso tema central, do propósito original de Deus em relação a este mundo, da origem do grande conflito, e da obra da redenção. Deve compreender a natureza dos dois princípios que contendem pela supremacia, e aprender a delinear sua operação através dos relatos da História e da profecia, até à grande consumação. Deve enxergar como este conflito penetra em todos os aspectos da experiência humana; como em cada ato de sua vida ele próprio revela um ou outro daqueles dois princípios antagônicos; e como, quer queira quer não, ele está mesmo agora a decidir de que lado do conflito estará.”

"Cristo, em Seu ministério, havia tornado claras aos Seus discípulos essas profecias […] Pedro, ao pregar Cristo, tinha apresentado provas do Antigo Testamento. Estêvão procedeu de modo idêntico. Também Paulo, em seu ministério, recorreu às passagens que prediziam o nascimento, sofrimento, morte, ressurreição e ascensão de Cristo. Pelo inspirado testemunho de Moisés e dos profetas, provou plenamente que Jesus de Nazaré era o Messias, e demonstrou que desde os dias de Adão foi a voz de Cristo que falou por intermédio dos patriarcas e profetas"3

Quinta-feira, 02 de dezembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 9

2 WHITE, Ellen Gould. Educação. Tradução de Flavio Lopes Monteiro. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008. p. 190

3 WHITE, Ellen Gould. Atos dos apostolos: na proclamação do evangelho de jesus cristo. Tradução de Carlos Alberto Trezza. 9. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2010. p. 221-222