Com os ricos e famosos – "O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. […]" (1Tm 6:10, NVI).

Lições da Bíblia.

"O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos." (1Tm 6:10, NVI)1.

“Dizem que ‘as pessoas gastam dinheiro que não têm em coisas de que não necessitam, a fim de impressionar as pessoas de quem não gostam’. Quanta verdade essa declaração apresenta é algo discutível. O que não se discute, entretanto, é que o dinheiro pode ter uma poderosa influência sobre todos nós. Uma vez que os hábitos financeiros de uma pessoa representam de forma abrangente os valores que ela adota, o dinheiro é realmente uma questão espiritual. Sem dúvida, é por isso que a Bíblia gasta muito tempo falando sobre esse assunto.”2

“Além disso, a fama normalmente acompanha a riqueza. Estrelas de cinema, atletas de destaque e políticos frequentemente possuem ambas. As celebridades exercem influência, uma forma de poder. Jesus, todavia, não Se impressionou com a riqueza ou o poder de ninguém. Ele simplesmente procurava alcançá-los pela mesma razão que O levava a alcançar todos os demais: Ele queria que tivessem a riqueza que o dinheiro não pode comprar.”2

“Busque a Deus hoje para experimentar o arrependimento dos pecados e o refrigério pela presença do Espírito Santo.”2

“Os inteligentes, os cultos, são por demais passados por alto. O anzol não está iscado para apanhar esta classe, e não são ideados, com oração, meios e métodos para alcançá-los com a verdade capaz de torná-los sábios para a salvação. Muito em geral, os seguidores da moda, os ricos, os orgulhosos, compreendem pela experiência, que a felicidade não se consegue com a soma de dinheiro que possuem, nem por custosos edifícios, nem mobiliários e quadros ornamentais. Querem alguma coisa que não possuem. Mas essa classe se atrai uma à outra, e difícil é encontrar acesso a elas; e por isso muitos estão a perecer em seus pecados, anelando algo que lhes dê descanso e paz, e tranquilidade de espírito. Necessitam de Jesus, a luz da justiça. […] Os ricos deixados sós, sem nenhum esforço para salvá-los, ficam mais e mais fechados em suas próprias ideias. Sua própria corrente de pensamentos e associações, perde de vista a eternidade. Tornam-se mais orgulhosos e egoístas, duros de coração e insensíveis à impressão, suspeitosos de que todos queiram tirar dinheiro, ao passo que os pobres são invejosos dos ricos, que necessitam mais de piedade do que de ser invejados. Levai-os, a todos esses, para debaixo do poder da verdade salvadora, e a obra da edificação do reino de Deus irá avante com muito maior êxito.”3

Sábado, 15 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2003.

2 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 94

3 WHITE, Ellen Gould. Evangelismo. Tradução de Octavio E Santo, Raphael de Azambuja Butler. 3.ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 1997. p. 556-557

Jesus e os excluídos sociais – “[…] Vinde comigo e vede um Homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!" (Jo 4:28, 29) – Vídeo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

 

“Leia de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 183-195: ‘Junto ao Poço de Jacó’; p. 333-341: ‘Cala-te, Aquieta-te’; p. 460-462: ‘Por Entre Laços’; e A Ciência do Bom Viver, p. 164-169: ‘Auxílio aos Tentados’; p. 171-182: ‘A Obra em Favor dos Intemperantes’; p. 183-200: ‘Os Desempregados e os Destituídos de Lar’.”1

“A classe que Ele nunca favorecia era a daqueles que ficavam à parte na própria estima, e olhavam os outros de alto para baixo. […] Os caídos devem ser levados a sentir que não é demasiado tarde para serem íntegros. Cristo honrou o homem com Sua confiança, colocando-o assim em sua própria honra. Mesmo aqueles que haviam caído mais baixo, Ele tratava com respeito. Era para Cristo uma contínua dor o contato com a inimizade, a depravação e a impureza; nunca, porém, proferiu Ele uma expressão que mostrasse estarem as Suas sensibilidades chocadas ou ofendidos os Seus apurados gostos. […] Ao partilharmos de Seu Espírito, olharemos todos os homens como irmãos […] Então nos aproximaremos deles de modo a não desanimá-los nem repeli-los, mas a despertar esperança em seu coração”3

Perguntas para reflexão

“1. Que atitudes você precisa mudar a fim de se tornar uma testemunha eficiente para com os excluídos? Que práticas sua igreja precisa mudar?”1

“2. Como Jesus evitava tanto desculpar o pecado como condenar os pecadores? De que modo Ele utilizou a confiança para reverter a espiral descendente dos excluídos? Uma vez que os marginalizados geralmente desconfiavam dos religiosos, como Cristo fez para que essas pessoas ficassem à vontade com Ele?”1

“3. Que barreiras se interpõem entre os excluídos sociais e sua igreja?”1

Sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 86

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. A ciência do bom viver. Tradução de Carlos Alberto Trezza. 10. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 164-165

Publicanos e pecadores – ‘Misericórdia quero, e não sacrifício’ (Os 6:6)

Lições da Bíblia.

“É difícil imaginar como teria sido nosso mundo se não houvesse pecado. A beleza da natureza, mesmo depois de milênios, ainda atesta a majestade, o poder e a bondade de Deus. Nossa mente obscurecida pelo pecado não consegue entender plenamente como teriam sido a humanidade e as relações humanas se nosso mundo não houvesse caído. Uma coisa de que podemos ter certeza é que não existiriam as distinções de classe, preconceitos e fronteiras étnicas e culturais que causam impacto em cada sociedade e cultura. Também é triste dizer que é pouco provável o desaparecimento desses limites antes da volta de Cristo. Ao contrário, enquanto nosso mundo piora, não há dúvida de que essas barreiras se tornarão maiores. Como cristãos, porém, devemos fazer o que pudermos, e de todas as formas possíveis, para superar esses obstáculos que têm causado tanto pesar, sofrimento e dor em nosso mundo, especialmente naqueles que a sociedade rejeita em maior grau.”1

“5. Leia Mateus 9:9-13. De que maneira a essência do verdadeiro cristianismo é revelada no texto, não apenas no que Jesus disse, mas no que Ele fez? Concentre-se especialmente nas palavras: ‘Misericórdia quero, e não sacrifício’ (Os 6:6). Levando em conta o contexto, por que devemos ter cuidado para não ter a mesma atitude que Jesus condenou, visto que estamos inseridos em alguma sociedade específica e, portanto, influenciados por seus preconceitos e barreiras sociais?” “Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu. E sucedeu que, estando ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos. Ora, vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento].” (Mateus 9:9-13 RA)2. Jesus cumpriu sua missão de amor veio ao mundo para salvar pecadores. Os “publicanos e pecadores” representam os excluídos sociais rejeitados pelo preconceito e dureza de coração dos fariseus que se consideravam santos e irrepreensíveis, mas não viviam a luz que haviam recebido, eram hipócritas, atitude severamente condenada por Jesus.

"Os fariseus observaram Cristo assentado e comendo com publicanos e pecadores. Ele era calmo e senhor de si, gentil, cortês e amigável. Embora não pudessem deixar de admirar a figura apresentada, ela era tão diferente de seu próprio curso de ação que não podiam suportar a visão. Os altivos fariseus se exaltavam e menosprezavam os que não tinham sido favorecidos com os privilégios e a luz que eles tinham recebido. Odiavam e desprezavam os publicanos e pecadores. No entanto, aos olhos de Deus, sua culpa era maior. A luz do Céu estava brilhando em seu caminho, dizendo: ‘Este é o caminho, andai por ele’ (Is 30:21), mas eles haviam desprezado a dádiva" (Ellen G. White, The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 5, p. 1088).”1

Hoje é o dia de ser abençoado e de abençoar outras pessoas por meio da oração. Interceda por pelo menos cinco pessoas!

Quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 86

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A mulher junto ao poço

Lições da Bíblia.

“4. Leia João 4:5-32 e responda às seguintes perguntas:” “Chegou, pois, a uma cidade samaritana, chamada Sicar, perto das terras que Jacó dera a seu filho José. Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta. Nisto, veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber. Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então, lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)? Replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde, pois, tens a água viva? És tu, porventura, maior do que Jacó, o nosso pai, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu, e, bem assim, seus filhos, e seu gado? Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la. Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e vem cá; ao que lhe respondeu a mulher: Não tenho marido. Replicou-lhe Jesus: Bem disseste, não tenho marido; porque cinco maridos já tiveste, e esse que agora tens não é teu marido; isto disseste com verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que tu és profeta. Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, podes crer-me que a hora vem, quando nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. Eu sei, respondeu a mulher, que há de vir o Messias, chamado Cristo; quando ele vier, nos anunciará todas as coisas. Disse-lhe Jesus: Eu o sou, eu que falo contigo. Neste ponto, chegaram os seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher; todavia, nenhum lhe disse: Que perguntas? Ou: Por que falas com ela? Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àqueles homens: Vinde comigo e vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?! Saíram, pois, da cidade e vieram ter com ele. Nesse ínterim, os discípulos lhe rogavam, dizendo: Mestre, come! Mas ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.” (João 4:5-32 RA)2.

“a. Que convenções sociais Jesus quebrou e por quê? O que isso deveria nos dizer sobre as ‘convenções sociais’ e como elas deveriam ser consideradas quando interferem no nosso testemunho? Que convenções sociais podem estar atrapalhando seu testemunho a outras pessoas?” Jesus, um judeu, falou com uma mulher em público, além do mais essa mulher era uma samaritana aquém os judeus consideravam pagãos. Nesse dialogo Jesus tratou a mulher samaritana com uma alma preciosa mesmo sabendo de sua má fama. Temos que ignorar qualquer forma de preconceito para alcançarmos os necessitados de ajuda.

“b. De que maneira Jesus confrontou a mulher acerca de sua vida pecaminosa? Que lições podemos tirar de Sua abordagem?” Jesus demostrou que conhecia sua vida e com amor sensibilizou o seu coração.

“c. O que essa história revela sobre os preconceitos dos discípulos de Jesus? Somos culpados dessa mesma atitude?” Os discípulos ficaram admirados pelo fato de Jesus ter falando com uma mulher samaritana.

“d. Embora impressionada com o fato de que Jesus sabia que ela havia sido sexualmente promíscua, quais palavras dela revelaram suas dúvidas sobre quem era Jesus? A partir desse relato, que lições podemos aprender sobre nossa própria necessidade de paciência quando se trata de fazer discípulos?” A mulher samaritana embora impressionada com as revelações feitas por Jesus, ficou em dúvida sobre Ele e disse: “Será este, porventura, o Cristo?” Muitas vezes as pessoas, mesmo diante de fortes evidências da ação divina, têm duvidas, é necessário ter paciência para discipular.

Mais de 17 milhões de pessoas estarão unidas em oração! Esse movimento irá começar amanhã! Você está pronto?

Quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 85

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

O menor entre os menores

Lições da Bíblia.

“3. Leia Marcos 5:1-20. Compare a situação desse homem com a dos modernos moradores de rua e dos doentes mentais. Note eventuais semelhanças e diferenças. Como a sociedade moderna trata as pessoas que sofrem de doenças mentais? Por que Jesus ordenou que essa cura fosse divulgada, embora Ele sempre tenha aconselhado outros a manter segredo?”1 “Entrementes, chegaram à outra margem do mar, à terra dos gerasenos. Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem possesso de espírito imundo, o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo; porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os grilhões, despedaçados. E ninguém podia subjugá-lo. Andava sempre, de noite e de dia, clamando por entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras. Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou, exclamando com alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes! Porque Jesus lhe dissera: Espírito imundo, sai desse homem! E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos. E rogou-lhe encarecidamente que os não mandasse para fora do país. Ora, pastava ali pelo monte uma grande manada de porcos. E os espíritos imundos rogaram a Jesus, dizendo: Manda-nos para os porcos, para que entremos neles. Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada, que era cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram. Os porqueiros fugiram e o anunciaram na cidade e pelos campos. Então, saiu o povo para ver o que sucedera. Indo ter com Jesus, viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram. Os que haviam presenciado os fatos contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos. E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles. Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam.” (Marcos 5:1-20 RA)2. A semelhança de como o indemnizado era rejeitado, hoje a os excluídos e marginalizados o são também. Em Gadara Jesus não estava pregando para Judeus e sim para pagãos e portanto não havia a necessidade que o milagre deixasse de ser divulgado.

“Não somente contaram em sua própria casa e na vizinhança o que dizia respeito a Jesus, mas foram por toda a Decápolis, declarando em toda parte Seu poder de salvar e, descrevendo como Ele os libertara dos demônios. Embora o povo de Gergesa não tivesse recebido a Jesus, Ele não os entregou às trevas que haviam preferido. Quando Lhe pediram que os deixasse, não tinham ouvido Suas palavras. Ignoravam aquilo que estavam rejeitando. Enviou-lhes portanto a luz, e por meio daqueles a quem não se recusariam a escutar. Ocasionando a destruição dos porcos, era desígnio de Satanás afastar o povo do Salvador, e impedir a pregação do evangelho naquela região. Mas esta própria ocorrência despertou o povo dali como nenhuma outra coisa poderia ter feito, e atraiu a atenção para Cristo. Conquanto o próprio Salvador partisse, ficaram os homens a quem Ele tinha curado como testemunhas de Seu poder. Aqueles que haviam sido instrumentos do príncipedas trevas tornaram-se condutores de luz, mensageiros do Filho de Deus. Quando Jesus voltou a Decápolis, o povo se aglomerou ao Seu redor, e por três dias milhares de pessoas de todos os arredores ouviram a mensagem de salvação.”3

“Um ponto crucial nessa história é que ninguém, não importa quão insano esteja – quer por possessão demoníaca, doença mental ou uso de drogas – deve ser ignorado. Em alguns casos, é necessária ajuda profissional, que deve ser providenciada quando possível.”1

“Como cristãos, devemos nos lembrar de que Cristo morreu por todos. Mesmo aqueles a quem consideramos fora de nosso alcance merecem toda compaixão, respeito e bondade possíveis. Além disso, quem somos nós para julgar que alguém é um caso perdido e está além do poder de Deus? Do nosso ponto de vista, as coisas podem parecer ruins, mas da perspectiva divina cada ser humano é de valor infinito. Se não fosse pela cruz, nosso caso seria impossível. Essa é uma questão que merece ser lembrada quando nos confrontamos com pessoas perturbadas e arruinadas.”1

“Pense em pessoas que estejam realmente arruinadas, mental, espiritual, fisicamente ou por qualquer motivo. Tente vê-las da maneira que o nosso amoroso Deus as vê. Além de orar por elas, o que você pode fazer para atender às suas necessidades e mostrar-lhes algo do amor incondicional de Deus?”1

Se você nunca jejuou, aproveite a oportunidade para fazê-lo no dia 13 de fevereiro! Ore por isso!

Terça-feira, 11 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 84

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. A ciência do bom viver. 8. ed. Santo André: Casa Publicadora Brasileira, 1994. p. 98

Perdão para uma adúltera

Lições da Bíblia.

“2. Leia João 8:1-11. Que lições esse relato oferece sobre a maneira de tratar pecadores rejeitados?”1 “Jesus, entretanto, foi para o monte das Oliveiras. De madrugada, voltou novamente para o templo, e todo o povo ia ter com ele; e, assentado, os ensinava. Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo. Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra. E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava. Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.]” (João 8:1-11 RA)2.

“Revigorado espiritualmente após Seu retiro no Monte das Oliveiras, Jesus voltou ao templo. As multidões se reuniram. Enquanto Cristo ensinava, os fariseus arrastaram uma mulher adúltera até Ele. Questionaram Jesus acerca da legislação de Moisés referente ao adultério, que prescrevia a execução do culpado. Jesus percebeu que o questionamento não era sincero. O objetivo era apanhá-Lo em uma armadilha. O poder de aplicar a pena de morte havia sido removido dos tribunais judaicos. A liderança da nação raciocinou que o número de Seus seguidores seria prejudicado Se Ele rejeitasse publicamente o apedrejamento da mulher. Por outro lado, se Ele aprovasse a execução, seria acusado de ter usurpado a autoridade romana. Apanhada em meio às intrigas políticas dos líderes, ali estava a mulher indefesa e culpada. Alheia ao ministério de Jesus, possivelmente ela não conhecia Sua natureza misericordiosa. Quando pareceu que a sentença de morte seria pronunciada, Ele iniciou Sua declaração com palavras inesquecíveis: ‘Aquele que dentre vós estiver sem pecado […]’ (Jo 8:7).”1

"Em Seu ato de perdoar a essa mulher e animá-la a viver vida melhor, resplandece na beleza da perfeita Justiça o caráter de Jesus. Conquanto não use de paliativos com o pecado, nem diminua o sentimento da culpa, procura não condenar, mas salvar. O mundo não tinha senão desprezo e zombaria para essa transviada mulher; mas Jesus profere palavras de conforto e esperança. O Inocente Se compadece da fraqueza da pecadora, e estende-lhe a mão pronta a ajudar. Ao passo que os fariseus hipócritas denunciam, Jesus lhe recomenda: ‘Vai-te, e não peques mais.’"3

“Embora Ellen G. White apresente mais detalhes sobre a intriga envolvendo essa mulher, ela era uma adúltera apanhada em flagrante. A trama dos líderes não mudou esse fato. Então, por que ela foi perdoada? Como podemos aprender a mostrar misericórdia aos culpados, e ao mesmo tempo não ‘atenuar’ o pecado?”1

Se você começar a participar, toda a igreja será impactada! Ore todos os dias por um propósito especial!

Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 83

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. O desejado de todas as nações. Tradução de Isolina A Waldvogel. 22. ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 462

Pessoas "inferiores"

Lições da Bíblia.

“As sociedades estabelecem hierarquias. Pessoas ricas ou cultas costumam conseguir as mais altas posições. Pessoas ‘comuns’ normalmente ocupam os degraus intermediários da escala social. Isso deixa de fora as pessoas consideradas ‘inferiores’, como prostitutas, viciados em drogas, criminosos, sem-teto e outros. No tempo de Cristo, essa lista também incluía os leprosos e os coletores de impostos.”1

“1. Leia Mateus 21:28-32 e Lucas 15:1-10. Como Cristo tratou os excluídos sociais?”1 “E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi. Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus. Porque João veio a vós outros no caminho da justiça, e não acreditastes nele; ao passo que publicanos e meretrizes creram. Vós, porém, mesmo vendo isto, não vos arrependestes, afinal, para acreditardes nele.” (Mateus 21:28-32 RA)2; “Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles. Então, lhes propôs Jesus esta parábola: Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido. Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” (Lucas 15:1-10 RA). Jesus comeu com os excluídos sociais e os acolheu, afirmou que muitos deles precederiam, no reino dos céus, aqueles que se consideravam justos.

“Por esta acusação insinuaram que Cristo tinha prazer em associar-Se com os pecadores e vis, e era insensível à sua impiedade. Os rabinos ficaram desapontados com Jesus. Por que era que Aquele que pretendia ter tão elevado caráter não Se relacionava com eles, e não seguia seus métodos de ensino? Por que andava tão despretensiosamente, atuando entre todas as classes? Se fosse profeta verdadeiro, diziam, estaria em harmonia com eles e trataria os publicanos e pecadores com a indiferença que mereciam. Irritava a esses guardiões da sociedade, que Aquele com quem tinham constantes disputas, cuja pureza de vida os aterrorizava e condenava, Se relacionasse em aparente simpatia com os párias da sociedade. Não Lhe aprovavam os métodos. Consideravam-se muito ilustrados, cultos e preeminentemente religiosos; mas o exemplo de Cristo lhes desmascarou o egoísmo.”3

“Qual foi a atitude que colocou os rejeitados pela sociedade à frente dos hipócritas? O que as classes ‘inferiores’ descobriram, que a elite social frequentemente passava por alto? Por que Jesus parecia ter mais facilidade em alcançar as camadas inferiores da sociedade do que as superiores?”1

“Embora endurecidos pelos prazeres pecaminosos e às vezes envoltos pela aparência rude, os excluídos sociais se mostraram ainda mais fáceis de ser alcançados do que a elite arrogante, altiva e hipócrita. Muitas vezes, sob a presunção dos excluídos, se oculta o vazio emocional caracterizado pela baixa autoestima. Com frequência, em especial durante a adolescência, essas pessoas se rebelam abertamente, tentando estabelecer uma identidade pessoal para compensar a insegurança sentida no coração. Essa identidade é propositadamente estabelecida em oposição aos desejos de quem atua como autoridade sobre elas (geralmente os pais).”1

Prepare sua família e sua igreja para os dez dias de oração e dez horas de jejum!

Domingo, 09 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 82

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. Parábolas de Jesus. Tradução de S. Julio Schwantes. 15.ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004. p. 185

Discipulando os "comuns" – Vídeo

Lições da Bíblia.

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

“Leia, de Ellen G. White, Educação, p. 269, 270: ‘O Trabalho Vitalício’; Evangelismo, p. 564-566: ‘Trabalho em Favor de Classes Especiais’ [subtítulo: ‘Trabalhar Pela Classe Média’].”1

"Nessa obra finalizadora do evangelho haverá um vasto campo a ser ocupado; e mais do que nunca a obra deve arregimentar dentre o povo comum, elementos para auxiliar. Tanto jovens como os de maior idade, serão chamados dos campos, das vinhas, das oficinas, e enviados pelo Mestre a dar Sua mensagem".2

Perguntas para reflexão

“1. Por que Jesus foi tão eficiente em fazer discípulos entre as pessoas comuns? Por que Sua mensagem não foi tão prontamente recebida entre os ricos e mais influentes? Como Sua origem humilde contribuiu para Sua eficiência em alcançar o coração das pessoas comuns? Jesus teria sido eficiente em alcançar as pessoas comuns se tivesse vindo como um príncipe real ou um rico proprietário de terras?”1

“2. Leia 1 Coríntios 1:26-29. Quais são as lições do texto? Paulo escreveu que Deus "escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes". O que significa isso? Esses versos mostram a distorção e perversão dos caminhos do mundo? Estamos envolvidos por esses conceitos corrompidos?”1

“3. O que os grupos de estudo da Bíblia podem fazer para se tornar mais acessíveis para as pessoas comuns? Isso deveria afetar escolha de traduções da Bíblia? Por que devemos nos concentrar em assuntos práticos, em lugar de assuntos teóricos, quando procuramos alcançar pessoas que sofrem e precisam de ajuda?”1

Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 74

2 WHITE, Ellen Gould. Educação. Tradução de Flavio Lopes Monteiro. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2008. p. 269, 270