Tempo para oração

Lições da Bíblia.

“Pense no real significado da oração: seres humanos pecadores, dignos de morte, podem ter comunicação direta e instantânea com o Criador do Universo, nosso santo Deus. Além disso, quando Deus em Cristo Se revestiu da humanidade, aceitando as limitações humanas, Ele também sentiu necessidade da oração. Embora não estivesse diante do Pai na mesma condição dos pecadores, Jesus como ser humano ainda sentiu necessidade da oração.”1

“2. Leia Mateus 14:22, 23; 26:36; Marcos 1:35-37; Lucas 5:15, 16; 6:12, 13. O que caracterizava as orações de Jesus? Descreva as circunstâncias que envolveram as orações de Jesus. Que lições podemos aprender com a frequência, locais e tempo das orações dEle?”1 “Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem na frente para o lado oeste do lago, enquanto ele mandava o povo embora. Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a fim de orar sozinho.” (Mateus 14:22, 23 NVI)2; “Jesus foi com os discípulos para um lugar chamado Getsêmani e lhes disse: — Sentem-se aqui, enquanto eu vou ali orar.” (Mateus 26:36 NVI)2; “De manhã bem cedo, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou, saiu da cidade, foi para um lugar deserto e ficou ali orando. Simão e os seus companheiros procuraram Jesus por toda parte. Quando o encontraram, disseram: — Todos estão procurando o senhor.” (Marcos 1:35-37 NVI)2 “Mas as notícias a respeito de Jesus se espalhavam ainda mais, e muita gente vinha para ouvi-lo e para ser curada das suas doenças. Porém Jesus ia para lugares desertos e orava.” (Lucas 5:15, 16 NVI)2; Naquela ocasião Jesus subiu um monte para orar e passou a noite orando a Deus. Quando amanheceu, chamou os seus discípulos e escolheu doze deles. E deu o nome de apóstolos a estes doze:” (Lucas 6:12, 13 NVI)2. Jesus procurava orar em lugares solitário, passava muito tempo orando a Deus buscando o poder para cumprir sua missão. Em algumas ocasiões convidava amigos para orar juntos. Os relatos bíblicos apresentam Jesus orando ates e depois que falava as multidões, de realizar seus milagres, ao fazer as escolhas de seus apóstolos. Em sua vida Jesus sempre demostrou a necessidade que tinha de orar permanentemente.

“Deveriam os modernos seguidores de Cristo, enfraquecidos pelas tendências pecaminosas, sufocados por preocupações mundanas, frustrados pelas próprias falhas, ficar satisfeitos com algo menos do que uma vida de oração semelhante à de Jesus?”1

"A oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que seja necessário, a fim de tornar conhecido a Deus o que somos; mas sim para nos habilitar a recebê-Lo. A oração não faz Deus baixar a nós, mas eleva-nos a Ele"3

“Jesus respondeu: — Tenham fé em Deus. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês poderão dizer a este monte: “Levante-se e jogue-se no mar.” Se não duvidarem no seu coração, mas crerem que vai acontecer o que disseram, então isso será feito. Por isso eu afirmo a vocês: quando vocês orarem e pedirem alguma coisa, creiam que já a receberam, e assim tudo lhes será dado. E, quando estiverem orando, perdoem os que os ofenderam, para que o Pai de vocês, que está no céu, perdoe as ofensas de vocês. [Se não perdoarem os outros, o Pai de vocês, que está no céu, também não perdoará as ofensas de vocês.]” (Marcos 11:22-26 NVI)2; “Vocês, mesmo sendo maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos. Quanto mais o Pai, que está no céu, dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!” (Lucas 11:13 NVI)2; “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem crê em mim fará as coisas que eu faço e até maiores do que estas, pois eu vou para o meu Pai.” (João 14:12-14 NVI)2. “Como devemos entender essas promessas sobre a oração? Você já experimentou essas promessas? Já aprendeu a lidar com as frustrações, quando Deus não responde suas orações do jeito que você espera?”1

Segunda-feira, 12 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 31

2 BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada: nova versão internacional. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2003.

3 WHITE, Ellen Gould; Caminho a Cristo: em linguagem atualizada. 3.ed. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2003. p. 93

Compaixão provada pelo tempo

Lições da Bíblia.

“Frequentemente, a oração assume uma postura egocêntrica. Os cristãos apresentam suas listas de desejos diante de Deus, na esperança de obter o que pedem. Ainda que tenhamos sido orientados a colocar nossas petições diante de Deus, às vezes, nossos motivos não são puros. […] No entanto, a oração de intercessão se concentra nas necessidades de outra pessoa, eliminando assim a possibilidade de motivação egoísta. Ao longo da história, as orações de intercessão representaram as mais altas expressões do discurso espiritual. Não sendo contaminadas pelo desejo de satisfação pessoal, essas conversas demonstram abnegação, compaixão e ardente desejo de salvação para os outros.”1

“1. Leia Daniel 9:2-19. O que afligia Daniel? Qual é o papel da confissão nessa oração? Por causa da idade avançada, Daniel provavelmente não se beneficiaria da restauração de Jerusalém. Por isso, o que motivou sua oração?”1 “no primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi, pelos livros, que o número de anos, de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, que haviam de durar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos. Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza. Orei ao SENHOR, meu Deus, confessei e disse: ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos; temos pecado e cometido iniquidades, procedemos perversamente e fomos rebeldes, apartando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos; e não demos ouvidos aos teus servos, os profetas, que em teu nome falaram aos nossos reis, nossos príncipes e nossos pais, como também a todo o povo da terra. A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar de vergonha, como hoje se vê; aos homens de Judá, os moradores de Jerusalém, todo o Israel, quer os de perto, quer os de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa das suas transgressões que cometeram contra ti. Ó SENHOR, a nós pertence o corar de vergonha, aos nossos reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais, porque temos pecado contra ti. Ao Senhor, nosso Deus, pertence a misericórdia e o perdão, pois nos temos rebelado contra ele e não obedecemos à voz do SENHOR, nosso Deus, para andarmos nas suas leis, que nos deu por intermédio de seus servos, os profetas. Sim, todo o Israel transgrediu a tua lei, desviando-se, para não obedecer à tua voz; por isso, a maldição e as imprecações que estão escritas na Lei de Moisés, servo de Deus, se derramaram sobre nós, porque temos pecado contra ti. Ele confirmou a sua palavra, que falou contra nós e contra os nossos juízes que nos julgavam, e fez vir sobre nós grande mal, porquanto nunca, debaixo de todo o céu, aconteceu o que se deu em Jerusalém. Como está escrito na Lei de Moisés, todo este mal nos sobreveio; apesar disso, não temos implorado o favor do SENHOR, nosso Deus, para nos convertermos das nossas iniquidades e nos aplicarmos à tua verdade. Por isso, o SENHOR cuidou em trazer sobre nós o mal e o fez vir sobre nós; pois justo é o SENHOR, nosso Deus, em todas as suas obras que faz, pois não obedecemos à sua voz. Na verdade, ó Senhor, nosso Deus, que tiraste o teu povo da terra do Egito com mão poderosa, e a ti mesmo adquiriste renome, como hoje se vê, temos pecado e procedido perversamente. Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte, porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniquidades de nossos pais, se tornaram Jerusalém e o teu povo opróbrio para todos os que estão em redor de nós. Agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo e as suas súplicas e sobre o teu santuário assolado faze resplandecer o rosto, por amor do Senhor. Inclina, ó Deus meu, os ouvidos e ouve; abre os olhos e olha para a nossa desolação e para a cidade que é chamada pelo teu nome, porque não lançamos as nossas súplicas perante a tua face fiados em nossas justiças, mas em tuas muitas misericórdias. Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age; não te retardes, por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são chamados pelo teu nome.” (Daniel 9:21-9 RA)2. Daniel estava aflito em virtude do pecado de seu povo e temia pelo futuro da nação judaica. Confessou o pecado do povo sem eximir-se do seu próprio pecado. Buscou a misericórdia de Deus, suplicando por uma restauração que dela não poderia usufruir em virtude de sua idade avançada. Sua motivação foi o amor a Deus e ao seu povo.

“Pense na sua vida de oração: pelo que você ora, por que e para quem. Sua oração demonstra a morte para o eu? Como você pode aprender a ser menos egocêntrico em suas orações? Como suas orações podem ser menos egoístas, mesmo quando você ora por si mesmo?”1

Domingo, 11 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 29

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Discipulado e oração

Lições da Bíblia.

"Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que Tu Me enviaste" (Jo 17:20, 21)1.

“Não importa o que fizermos para salvar pessoas, sejam quais forem os programas evangelísticos que criarmos, devemos orar fervorosamente por aqueles que procuramos alcançar. Isso está no centro da vida do cristão, e de modo especial na vida do cristão que deseja formar novos discípulos. Que mudanças poderosas poderiam ocorrer se a oração constante e fervorosa estivesse no centro da nossa metodologia ao buscarmos fazer e manter discípulos! Apeguem-se os obreiros às promessas de Deus, dizendo: ‘Tu prometeste: ‘Pedi e recebereis’ (Jo 16:24). Eu preciso que esta pessoa se converta a Jesus Cristo.’ Solicitem orações em favor das pessoas por quem vocês trabalham; apresentem-nas perante a igreja como objetos de súplica. […] Escolham alguém, e alguém mais, buscando diariamente a orientação de Deus, em Suas mãos depondo tudo em fervorosa oração, e trabalhando na sabedoria divina"2

“Se o Salvador dos homens, com Sua força divina, sentia necessidade de oração, quanto mais devem os fracos mortais, pecadores, sentir a necessidade de oração -oração fervorosa, constante! Quando Cristo Se via mais tenazmente assaltado pela tentação, não comia nada. Entregava-Se a Deus e, mediante fervorosa oração e perfeita submissão à vontade de Seu Pai, saía vencedor. Os que professam a verdade para estes últimos dias, acima de todas as outras classes de professos cristãos, devem imitar o grande Modelo na oração.”3

Sábado, 10 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

2 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 29

3 WHITE, Ellen Gould. Testemunhos para a igreja. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2006. v. 2, p. 202, 203

Discipulado por meio de metáforas – Vídeo

Lições da Bíblia

Assista em vídeo a discussão do tema da semana.

“Jesus desejava despertar a indagação. Procurou despertar os indiferentes e impressionar-lhes o coração com a verdade. O ensino por parábolas era popular e atraía o respeito e a atenção, não só dos judeus, mas também dos de outras nações. […] Cristo tinha verdades para apresentar, as quais o povo não estava preparado para aceitar nem compreender. Por esse motivo também, Ele lhes ensinava por parábolas. […] Posteriormente, ao olharem os objetos que Lhe haviam ilustrado os ensinos, as pessoas se lembrariam das palavras do divino Mestre. […] Jesus procurava um caminho para cada coração. Usando uma variedade de ilustrações, não só expunha a verdade em Seus diversos aspectos, mas apelava também para os diferentes ouvintes ” 1

Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudioda Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
__________________

1 WHITE , Ellen Gould. Parábolas de Jesus. Tradução de S. Julio Schwantes. 15. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2009. p. 20-21

A guerra do Revolucionário

Lições da Bíblia.

“O ministério de Cristo foi revolucionário, mas sem as armas comuns. Seus instrumentos eram infinitamente mais poderosos do que espadas ou facas. Palavras que transformavam a vida, muitas vezes expressas por meio de parábolas e metáforas, eram Suas armas ‘não tão secretas’ na luta contra o mal.”1

“5. Leia Mateus 21:28-32 e Lucas 14:16-24; 20:9-19. Quais são as lições dessas parábolas? Embora as parábolas fossem frequentemente dirigidas a pessoas específicas, que princípios se aplicam a nós?”1 “E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu: Sim, senhor; porém não foi. Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus. Porque João veio a vós outros no caminho da justiça, e não acreditastes nele; ao passo que publicanos e meretrizes creram. Vós, porém, mesmo vendo isto, não vos arrependestes, afinal, para acreditardes nele.” (Mateus 21:28-32 RA)2; “Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.” (Lucas 14:16-24 RA)2; “A seguir, passou Jesus a proferir ao povo esta parábola: Certo homem plantou uma vinha, arrendou-a a lavradores e ausentou-se do país por prazo considerável. No devido tempo, mandou um servo aos lavradores para que lhe dessem do fruto da vinha; os lavradores, porém, depois de o espancarem, o despacharam vazio. Em vista disso, enviou-lhes outro servo; mas eles também a este espancaram e, depois de o ultrajarem, o despacharam vazio. Mandou ainda um terceiro; também a este, depois de o ferirem, expulsaram. Então, disse o dono da vinha: Que farei? Enviarei o meu filho amado; talvez o respeitem. Vendo-o, porém, os lavradores, arrazoavam entre si, dizendo: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança venha a ser nossa. E, lançando-o fora da vinha, o mataram. Que lhes fará, pois, o dono da vinha? Virá, exterminará aqueles lavradores e passará a vinha a outros. Ao ouvirem isto, disseram: Tal não aconteça! Mas Jesus, fitando-os, disse: Que quer dizer, pois, o que está escrito: A pedra que os construtores rejeitaram, esta veio a ser a principal pedra, angular? Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. Naquela mesma hora, os escribas e os principais sacerdotes procuravam lançar-lhe as mãos, pois perceberam que, em referência a eles, dissera esta parábola; mas temiam o povo.” (Lucas 20:9-19 RA)2. Somos muito abençoados por Deus, toda luz que recebemos deve ser compartilhada com o nosso semelhante, os frutos que produzimos deve representar a nossa nova natureza redimida pelo Senhor, caso contrário seremos semelhantes a religiosos hipócritas que se deixam corromper pelas riquezas e relacionamentos humanos. Como descrito nas parábolas, os pobres e desvalidos são mais receptivos as boas novas de salvação por ser esta sua única esperança. Em sua misericórdia Deus chama a todos e até arrasta aqueles relutantes para usufruir das benções de seu reino.

“Como os lavradores da parábola, podemos até não perceber as implicações do que estamos fazendo. No fim, a ignorância deles não os desculpou no dia do julgamento. Da mesma forma, a ignorância não nos servirá como desculpa.”1

“O filho que por algum tempo negou obedecer ao mandado do pai não foi condenado por Cristo; mas, tampouco foi louvado. A classe que age como o primeiro filho, recusando obediência, não merece louvor por seu procedimento. Sua franqueza não deve ser considerada virtude. Santificada pela verdade e santidade tornaria os homens testemunhas destemidas para Cristo. Usada como é pelo pecador, porém, é insultante e arrogante, e aproxima-se da blasfêmia. O fato de um homem não ser hipócrita não lhe diminui a pecaminosidade. Quando os apelos do Espírito Santo atingirem ao coração, nossa única segurança está em a eles responder sem tardar. Quando vier o chamado: "Vai trabalhar hoje na Minha vinha", não recuseis o convite. "Hoje, se ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração." Heb. 4:7. É perigoso postergar a obediência. Podeis nunca mais ouvir o convite. […] A parábola da vinha não se aplica somente à nação judaica. Ela tem uma lição para nós. À igreja desta geração Deus concedeu grandes privilégios e bênçãos, e espera os frutos correspondentes"3

Quarta-feira, 08 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 20

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. Parábolas de Jesus. Tradução de S. Julio Schwantes. 15. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2009. p. 280-281, 296

Analogias agrícolas

Lições da Bíblia.

“4. Leia Mateus 13:1-30. O que Jesus estava ensinando aos Seus ouvintes sobre o discipulado? Que lições os cristãos podem obter dessas metáforas?”1 “Naquele mesmo dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à beira-mar; e grandes multidões se reuniram perto dele, de modo que entrou num barco e se assentou; e toda a multidão estava em pé na praia. E de muitas coisas lhes falou por parábolas e dizia: Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. Quem tem ouvidos [para ouvir] , ouça. Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados. Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram. Atendei vós, pois, à parábola do semeador. A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um. Outra parábola lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e retirou-se. E, quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio. Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio? Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro.” (Mateus 13:1-30 RA).2 “A conexão com o discipulado é óbvia. Essencialmente, Jesus estava desafiando Seus ouvintes a avaliar sua posição como discípulos. […] Ao mesmo tempo, o verdadeiro discipulado deixa o julgamento (condenação) nas mãos do Mestre, em lugar de deixá-lo nas mãos dos discípulos.”1

"No ensino de Cristo por parábolas, é manifesto o mesmo princípio de Sua própria missão ao mundo. Para que pudéssemos familiarizar-nos com Sua vida e caráter divinos, Cristo tomou nossa natureza e habitou entre nós. A divindade foi revelada na humanidade; a glória invisível, na visível forma humana. Os homens podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas celestiais foram reveladas pelas terrenas"3

“Na parábola do semeador, Jesus falou sobre a ‘fascinação da riqueza’. Como as "riquezas" podem enganar até mesmo os que não as possuem?”1

Terça-feira, 07 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 19

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. Parábolas de Jesus. Tradução de S. Julio Schwantes. 15. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2009. p. 17

Sabedoria arquitetônica

Lições da Bíblia.

“2. Leia Mateus 7:24-27. Qual é a contribuição desses versos para nossa compreensão do discipulado cristão? Por que Jesus usou esse exemplo da natureza para ensinar uma verdade tão importante?”1 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (Mateus 7:24-27 RA)2 O discipulado se fundamenta na prática da Palavra de Deus, e para ensina-la Jesus utilizou ilustrações da vida cotidiana e da natureza, ilustrando as verdades imprescindíveis para a salvação de seus ouvintes.

“[…] Jesus adaptou Suas mensagens dentro de formas que as pessoas comuns e iletradas conseguissem entender (obviamente, os ouvintes alfabetizados também poderiam compreendê-las). […] A tradição oral, transmitida de geração em geração mediante histórias simples, tornou-se o meio de propagação do pensamento redentor.”1

“3. Leia Lucas 14:27-33. Que lições podemos aprender com essas histórias? Como essas metáforas ajudam na compreensão do discipulado?”1 “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz. Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.” (Lucas 14:27-33 RA).2 O discipulado tem um custo: “Sacrifício pessoal, sofrimento, humilhação e rejeição […]”1. Para exercê-lo é necessário considerar todos esses aspectos que decorem de seu exercício. Jesus foi claro, para segui-lo é necessário que cada um tome a sua cruz. E tomar a cruz é fazer a vontade de Deus em lugar de sua própria vontade, condição fundamental para o discipulado.

“Cristo, o fundamento, é uma pedra viva; Sua vida se comunica a todos quantos se acham edificados nEle. ‘Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual.’ I Ped. 2:5. ‘No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor.’ Efés. 2:21. As pedras se tornam uma com o fundamento; pois uma mesma vida se acha em todas. […] Mas todo edifício, construído sobre outro fundamento que não seja a Palavra de Deus, ruirá. Aquele que, como os judeus do tempo de Cristo, edifica sobre a base de ideias e opiniões humanas, de formas e cerimônias inventadas pelos homens, ou sobre quaisquer obras que possa fazer independentemente da graça de Cristo, está erigindo sua estrutura de caráter sobre a movediça areia. As terríveis tempestades da tentação hão de varrer o arenoso fundamento, deixando em ruínas sua casa, na praia do tempo.”3

Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 18

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 WHITE, Ellen Gould. O maior discurso de Cristo: reflexões sobre o sermão da maontanha. Tradução de Isolina A. Waldvogel. São Paulo: Musicasa, 2010. p. 150-151

Discipulado por meio de metáforas

Lições da Bíblia.

“1. Leia 2 Samuel 12:1-7; Isaías 28:24-28; Jeremias 13:12-14 e Ezequiel 15:1-7. Como essas parábolas e alegorias ampliam nossa compreensão do relacionamento entre Deus e a humanidade? Quais objetos ou cenários utilizados por esses profetas aparecem depois nas parábolas de Cristo?”1 “O SENHOR enviou Natã a Davi. Chegando Natã a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre. Tinha o rico ovelhas e gado em grande número; mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma cordeirinha que comprara e criara, e que em sua casa crescera, junto com seus filhos; comia do seu bocado e do seu copo bebia; dormia nos seus braços, e a tinha como filha. Vindo um viajante ao homem rico, não quis este tomar das suas ovelhas e do gado para dar de comer ao viajante que viera a ele; mas tomou a cordeirinha do homem pobre e a preparou para o homem que lhe havia chegado. Então, o furor de Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem, e disse a Natã: Tão certo como vive o SENHOR, o homem que fez isso deve ser morto. E pela cordeirinha restituirá quatro vezes, porque fez tal coisa e porque não se compadeceu. Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul;” (2 Samuel 12:1-7 RA); “Porventura, lavra todo dia o lavrador, para semear? Ou todo dia sulca a sua terra e a esterroa? Porventura, quando já tem nivelado a superfície, não lhe espalha o endro, não semeia o cominho, não lança nela o trigo em leiras, ou cevada, no devido lugar, ou a espelta, na margem? Pois o seu Deus assim o instrui devidamente e o ensina. Porque o endro não se trilha com instrumento de trilhar, nem sobre o cominho se passa roda de carro; mas com vara se sacode o endro, e o cominho, com pau. Acaso, é esmiuçado o cereal? Não; o lavrador nem sempre o está debulhando, nem sempre está fazendo passar por cima dele a roda do seu carro e os seus cavalos.” (Isaías 28:24-28 RA); “Pelo que dize-lhes esta palavra: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Todo jarro se encherá de vinho; e dir-te-ão: Não sabemos nós muito bem que todo jarro se encherá de vinho? Mas tu dize-lhes: Assim diz o SENHOR: Eis que eu encherei de embriaguez a todos os habitantes desta terra, e aos reis que se assentam no trono de Davi, e aos sacerdotes, e aos profetas, e a todos os habitantes de Jerusalém. Fá-los-ei em pedaços, atirando uns contra os outros, tanto os pais como os filhos, diz o SENHOR; não pouparei, não terei pena, nem terei deles compaixão, para que os não destrua.” (Jeremias 13:12-14 RA); “Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, por que mais é o sarmento de videira que qualquer outro, o sarmento que está entre as árvores do bosque? Toma-se dele madeira para fazer alguma obra? Ou toma-se dele alguma estaca, para que se lhe pendure algum objeto? Eis que é lançado no fogo, para ser consumido; se ambas as suas extremidades consome o fogo, e o meio dele fica também queimado, serviria, acaso, para alguma obra? Ora, se, estando inteiro, não servia para obra alguma, quanto menos sendo consumido pelo fogo ou sendo queimado, se faria dele qualquer obra? Portanto, assim diz o SENHOR Deus: Como o sarmento da videira entre as árvores do bosque, que dei ao fogo para que seja consumido, assim entregarei os habitantes de Jerusalém. Voltarei o rosto contra eles; ainda que saiam do fogo, o fogo os consumirá; e sabereis que eu sou o SENHOR, quando tiver voltado o rosto contra eles.” (Ezequiel 15:1-7 RA). “Natã contou uma parábola a fim de disfarçar o verdadeiro propósito de sua visita. […] A história poética de Isaías provém do ambiente agrícola familiar aos seus ouvintes. Séculos mais tarde, Jesus empregaria esses mesmos cenários. […] A parábola de Jeremias é uma terrível ilustração do julgamento. […] Por que contar histórias é uma forma tão poderosa de expressar a verdade? Quais são suas histórias favoritas, e por que você gosta delas?”1

“A parábola do profeta Nata sobre a cordeirinha, contada ao rei Davi, pode ser estudada por todos. A luz foi focalizada diretamente sobre o rei enquanto ele estava em completa escuridão quanto ao que se pensava de seus atos com relação a Urias. Enquanto ele estava seguindo sua trajetória de condescendência própria e transgressão dos mandamentos, foi-lhe apresentada a parábola de um homem rico que tomou de um homem pobre sua única cordeirinha. O rei, porem estava tão completamente envolto em sua capa de pecado que não percebeu que ele é que era o pecador. Caiu na armadilha e, com grande indignação, pronunciou a sentença contra o que supunha ser outro homem, condenando-o à morte. Quando foi feita a aplicação da parábola e ele compreendeu os fatos, ao Nata afirmar: ‘Tu es o homem – e sem o saber condenaste a si mesmo’, Davi ficou arrasado. Não teve uma só palavra a dizer em sua defesa.”3

Domingo, 05 de Janeiro de 2014. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.

__________________

1 LIÇÕES da escola sabatina. Discipulado. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 475, Jan. Fev. Mar. 2013. Adulto, Professor, p. 17

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

3 DORNELES, Vanderlei (Ed.). Comentário bíblico Adventista do Sétimo Dia: Josué a 2 Reis. Tradução de Rosangela Lira et al. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2012. 2 v. p. 1132