O Dia da Expiação

Lições da Bíblia

“O livro de Hebreus ensina que o serviço do santuário terrestre era um modelo do santuário celestial, onde Cristo adentrou e começou a oficiar como nosso Sumo Sacerdote. O serviço do santuário terrestre, com seus dois compartimentos e rituais sacrificais e de purificação, era a ‘figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo’ (Hb 8:5).”1

“Assim como o ritual do santuário terrestre compreendia um ministério nos dois compartimentos, o lugar santo e o lugar santíssimo, assim também compreende o ministério de Cristo no santuário celestial. No santuário terrestre, o conceito de juízo era representado no Dia da Expiação, que resultava na purificação do santuário, descrita em Levítico 16. Essa era a única vez no ano em que o Sumo Sacerdote entrava no segundo compartimento, o lugar santíssimo (Lv 16:12-14), para fazer uma obra de purificação e expiação em favor das pessoas.”1

“9. Leia Hebreus 9:20 a 23. O que precisa ser purificado e limpo? Por que isso é uma referência clara ao Dia da Expiação do ministério de Cristo?”1

Hebreus (9:20-23 ARA)2: “20 dizendo: Este é o sangue da aliança, a qual Deus prescreveu para vós outros. 21 Igualmente também aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os utensílios do serviço sagrado. 22 Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão. 23 Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores.”.

“Os estudiosos têm ficado surpresos com a afirmação de que o próprio santuário celestial precisava ser ‘purificado’. No entanto, uma vez que isso é entendido como uma referência ao Dia da Expiação, o problema desaparece. Hebreus 9:23 revela que a obra de Cristo no santuário celestial é a verdadeira expressão do que o sumo sacerdote terrestre fazia no serviço anual do Dia da Expiação no santuário israelita. O ministério do sumo sacerdote na purificação do santuário terrestre prefigurava a obra que Cristo um dia faria no santuário celestial. O texto não declara que essa purificação celestial ocorreria imediatamente após a ascensão de Cristo. Mediante o estudo do livro de Daniel, vemos que essa fase de Seu ministério começou em 1844. Portanto, nestes últimos dias, precisamos entender a solenidade do tempo em que vivemos, mas descansar na certeza do que Cristo fez por nós no passado e está fazendo agora no lugar santíssimo do santuário celestial.”1

“A primeira mensagem angélica declara: ‘Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo’ (Ap 14:7). A realidade do juízo aponta para a proximidade do fim. Como essa realidade deve impactar nossa maneira de viver?”1

Quinta-feira, 03 de maio de 2018. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico.
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1 LIÇÃO da Escola Sabatina. Preparação para o tempo do fim. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 492, abr. maio jun. 2018. Adulto, Professor.
2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

Dia da Expiação em Daniel 8

Lições da Bíblia.

“4. Como resultado do Dia da Expiação, o que ocorrerá com o povo de Deus e com o chifre pequeno?” ”O povo de Deus será libertado e restaurado à sua legítima condição, enquanto o chifre pequeno será destruído.”

“O alvo do ataque do chifre pequeno é o santuário celestial de Deus e Seu povo. O que o futuro reserva para eles? Essa é a pergunta de Daniel 8:13 [‘Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão relativamente ao holocausto contínuo e à transgressão assoladora, e à entrega do santuário e do exército, para serem pisados?’]. No entanto, somente o Dia da Expiação pode trazer o santuário e o povo de Deus de volta à sua legítima condição e, assim, justificar o procedimento divino. Portanto, a resposta em Daniel 8:14 [‘Ele me respondeu: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será purificado.’] deve ser uma atividade do Dia da Expiação. Na verdade, o Dia da Expiação é o único dia sagrado que mostra a mesma combinação de temas importantes conforme apresentados no clímax da visão de Daniel 8: simbolismo do santuário, purificação do santuário e das pessoas, juízo e criação. Há também vários termos em Daniel 8 que fazem alusão ao Dia da Expiação. O chifre pequeno atua em ‘rebelião’ (Dn 8:12, 13), um termo que ocorre especificamente em Levítico 16:16, 21. Esse termo descreve um pecado desafiador, e somente no Dia da Expiação o santuário pode ser purificado desse pecado. A palavra santo (Qodesh) liga explicitamente Daniel 8:14 com Levítico 16, onde ela ocorre para designar o lugar santíssimo (Lv 16:2, 3, 16, 17, 20, 23, 27, 33). O fato de que o ‘santo’ é restaurado ao seu lugar de direito faz-nos lembrar o Dia da Expiação, quando o ‘santo’ era purificado da ‘rebelião’ (Lv 16:16). O uso específico das imagens de animais, do carneiro e do bode, também é uma alusão ao Dia da Expiação (Lv 16:5), assim como a designação adicional do bode como ‘peludo’ (Dn 8:21), descrição utilizada para os dois bodes no Dia da Expiação.”

“A guerra travada pelo chifre pequeno no reino da religião é combatida e interrompida pela intervenção divina realizada no contexto do Dia da Expiação escatológico. Por fim, o terror encontrará seu fim, e o povo de Deus, a verdadeira adoração e o santuário serão restaurados à sua legítima posição. Em última análise, o próprio Deus será vindicado. Como Deus demonstrava no Dia da Expiação que Ele é justo em Seus procedimentos e julgamentos, perdoando fiéis e condenando desleais e rebeldes, assim o Dia da Expiação escatológico comprovará que Deus é justo quando salva e quando pune.”

“Entre as coisas que aprendemos com Daniel 8:14, está o fato de que, mesmo depois de todos esses séculos, o Senhor não Se esqueceu de Suas promessas, e que Ele punirá o mal e recompensará Seus santos. Como você pode se apegar a essas promessas, especialmente nos momentos de provação? Afinal, sem elas, que esperança você teria?”

Quarta-feira, 04 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Dia da Expiação escatológico

Lições da Bíblia.

"Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado" (Dn 8:14).

“Para melhor compreensão da mensagem do santuário, estude esta tabela, que mostra como a cena do grande juízo em Daniel 7 (estudada na semana passada) é o mesmo evento que a purificação do santuário em Daniel 8:14.”

Daniel 7

Daniel 8

Interpretação

Leão

 

Babilônia

Urso

Carneiro

Média-Pérsia

Leopardo

Bode

Grécia

Quarto animal

Chifre pequeno

Chifre pequeno

Roma pagã

Roma papal

Juízo pré-advento

Purificação do Santuário

Dia da Expiação escatológico

Transferência do reino aos santos (segunda vinda de Jesus).

 

Segunda vinda de Jesus e eternidade.

“Nesta semana, estudaremos Daniel 8. Descobriremos a verdadeira questão do conflito entre o poder do chifre pequeno e Deus, e veremos por que a purificação do santuário, iniciada em 1844, é a perfeita resposta de Deus a esse desafio.”

Sábado, 30 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Yom Kippur de Isaías

Lições da Bíblia.

“Em Isaías 6:1-6, o profeta viu o Rei celestial sentado em um ‘alto e sublime’ trono no templo. A visão é uma cena de juízo que apresenta Deus como vindo para o julgamento (Is 5:16). Isaías viu o verdadeiro Rei, identificado no Evangelho de João como Jesus Cristo (Jo 12:41).”

“Embora Isaías fosse profeta de Deus e chamasse as pessoas ao arrependimento, entendia que, na presença de Deus, ele estava perdido. Confrontado com a santidade e glória de Deus, Isaías percebeu sua própria pecaminosidade e também a impureza de seu povo. Santidade e pecado são incompatíveis. Como Isaías, precisamos chegar à conclusão de que não podemos passar pelo juízo divino confiando em nós mesmos. Nossa única esperança é ter um Substituto.”

“7. Que paralelos para o Dia da Expiação aparecem em Isaías 6:1-6?” “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;” (Isaías 6:1-6 RA). “No cenário da visão de Isaías, há um templo cheio de fumaça, um altar e uma cena de julgamento. Da parte do profeta, há reconhecimento e confissão de sua impureza e a consequente remoção dela.”

“A combinação de um templo cheio de fumaça, um altar, julgamento e expiação para o pecado e a impureza, lembra claramente o Dia da Expiação. Isaías experimentou seu próprio ‘Dia da Expiação’, por assim dizer.”

“Atuando como sacerdote, um serafim (que literalmente significa ‘aquele que arde’) tomou uma brasa viva do altar, o que pressupõe algum tipo de oferta, para remover o pecado do profeta. Essa é uma imagem apropriada para a purificação do pecado, que é possível mediante o sacrifício de Jesus e Seu ministério de mediação sacerdotal. Isaías reconheceu isso como um ritual de purificação e se manteve quieto enquanto a brasa tocava seus lábios. Assim a sua ‘iniquidade foi tirada’ e seu pecado perdoado (Is 6:7). A voz passiva no verso 7 mostra que o perdão é concedido por Aquele que está sentado no trono. O Juiz também é o Salvador.”

“A divina obra de purificação nos leva do ‘ai de mim!’ para ‘eis-me aqui, envia­me a mim’. Compreender a obra celestial no Dia da Expiação leva à disposição para a proclamação, porque um verdadeiro entendimento conduz à segurança e certeza. A razão disso é sabermos que, no juízo, temos um Substituto, Jesus Cristo, cuja justiça (simbolizada pelo sangue) nos permitirá ficar sem medo da condenação (Rm 8:1). Gratidão motiva a missão. Pecadores absolvidos são os melhores embaixadores de Deus (2Co 5:18-20), porque eles sabem que Deus os libertou.”

Quinta-feira, 07 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

No Dia da Expiação

Lições da Bíblia.

"Em tais condições, no ministério do tabernáculo e do templo que mais tarde tomou seu lugar, ensinava-se ao povo cada dia as grandes verdades relativas à morte e ministério de Cristo e, uma vez ao ano, sua mente era transportada para os acontecimentos finais do grande conflito entre Cristo e Satanás, e para a final purificação do Universo, de pecado e pecadores" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 358).

“5. Leia Levítico 16:29-31 e 23:27-32. O que Deus esperava que os israelitas fizessem no Yom Kippur (Dia da Expiação)? Como esses princípios se aplicam a nós, que vivemos no antitípico ‘Dia da Expiação’?” “Isso vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez dias do mês, afligireis a vossa alma e nenhuma obra fareis, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vós. Porque, naquele dia, se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados, perante o SENHOR. É sábado de descanso solene para vós outros, e afligireis a vossa alma; é estatuto perpétuo.” (Levítico 16:29-31 RA). “Mas, aos dez deste mês sétimo, será o Dia da Expiação; tereis santa convocação e afligireis a vossa alma; trareis oferta queimada ao SENHOR. Nesse mesmo dia, nenhuma obra fareis, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação por vós perante o SENHOR, vosso Deus. Porque toda alma que, nesse dia, se não afligir será eliminada do seu povo. Quem, nesse dia, fizer alguma obra, a esse eu destruirei do meio do seu povo. Nenhuma obra fareis; é estatuto perpétuo pelas vossas gerações, em todas as vossas moradas. Sábado de descanso solene vos será; então, afligireis a vossa alma; aos nove do mês, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado.” (Levítico 23:27-32 RA). ”O povo devia recolher-se espiritualmente, humilhar-se, confessar e abandonar seus pecados. Hoje, Deus requer de nós que façamos o mesmo.”

“Se alguém no antigo Israel não seguisse essas instruções, devia ser eliminado e destruído (Lv 23:29, 30). O Dia da Expiação realmente significava nada menos do que vida e morte. Ele exigia completa lealdade para com Deus.”

“Imagine que alguém tivesse confessado seus pecados durante a primeira fase da expiação ao longo do ano, ou seja, por meio dos sacrifícios diários, mas não levasse a sério o Dia da Expiação. Por seu desrespeito ao que Deus desejava demonstrar nesse dia, essa pessoa teria demonstrado sua deslealdade para com o Senhor.”

“Isso significa que uma pessoa que professa fé em Deus ainda pode perder a salvação. Como adventistas do sétimo dia, não acreditamos na expressão ‘uma vez salvo, salvo para sempre’, porque a Bíblia não ensina isso. Estamos seguros em Cristo apenas enquanto vivemos pela fé e nos entregamos a Ele, clamando por Seu poder para a vitória, quando tentados, e Seu perdão, quando caímos.”

“6. Leia Mateus 18:23-35. Que lição devemos tirar dessa parábola?” “Por isso, o reino dos céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo ele, porém, com que pagar, ordenou o senhor que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo quanto possuía e que a dívida fosse paga. Então, o servo, prostrando-se reverente, rogou: Sê paciente comigo, e tudo te pagarei. E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários; e, agarrando-o, o sufocava, dizendo: Paga-me o que me deves. Então, o seu conservo, caindo-lhe aos pés, lhe implorava: Sê paciente comigo, e te pagarei. Ele, entretanto, não quis; antes, indo-se, o lançou na prisão, até que saldasse a dívida. Vendo os seus companheiros o que se havia passado, entristeceram-se muito e foram relatar ao seu senhor tudo que acontecera. Então, o seu senhor, chamando-o, lhe disse: Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda porque me suplicaste; não devias tu, igualmente, compadecer-te do teu conservo, como também eu me compadeci de ti? E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida. Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão.” (Mateus 18:23-35 RA). “Devemos perdoar nosso ofensor, assim como somos perdoados por Deus.”

Quarta-feira, 06 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Além do perdão

Lições da Bíblia.

“3. Leia Levítico 16:32-34. Qual era a principal tarefa do sumo sacerdote no Dia da Expiação?” “Quem for ungido e consagrado para oficiar como sacerdote no lugar de seu pai fará a expiação, havendo posto as vestes de linho, as vestes santas; fará expiação pelo santuário, pela tenda da congregação e pelo altar; também a fará pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação. Isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação uma vez por ano pelos filhos de Israel, por causa dos seus pecados. E fez Arão como o SENHOR ordenara a Moisés.” (Levítico 16:32-34 RA). “A principal tarefa do sacerdote era interceder em favor do povo diante de Deus. No Dia da Expiação, sua tarefa principal era fazer expiação pelo santuário e por todo o povo.”

“A principal função do sumo sacerdote era a de servir de mediador entre Deus e a humanidade. Sua tarefa no Dia da Expiação era imensa. Administrava o sistema do Santuário e realizava diversos rituais de sacrifícios e ofertas (Hb 8:3). Ele realizava quase todos os rituais, exceto o de levar o bode para Azazel ao deserto, embora ele desse a ordem para fazer isso.”

“No Dia da Expiação, o ‘grande’ sacerdote, como ele também era chamado, se tornava um exemplo vivo de Cristo. Assim como a atenção do povo de Deus se voltava para o sumo sacerdote, Jesus é o centro exclusivo de nossa atenção. Como as atividades do sumo sacerdote na Terra traziam purificação para as pessoas, igualmente a obra de Jesus no santuário celestial faz o mesmo por nós (Rm 8:34; 1Jo 1:9). Assim como no Dia da Expiação a única esperança do povo estava no sumo sacerdote, nossa única esperança está em Cristo.”

"O sangue de Cristo, embora devesse livrar da condenação da lei o pecador arrependido, não cancelaria o pecado; este ficaria registrado no santuário até a expiação final; assim, no cerimonial típico, o sangue da oferta pelo pecado removia do penitente o pecado, mas este permanecia no santuário até o dia da expiação" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 357).

“De acordo com Levítico 16:16-20, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo e o purificava das impurezas rituais, transgressões e pecados. Então, ele transferia todas as iniquidades, transgressões e pecados de Israel para o bode vivo e os enviava, por meio do bode, para o deserto. Assim, todas as falhas morais de Israel eram removidas, o que alcançava o único objetivo do Dia da Expiação: a purificação moral que ia além do perdão. Não era necessário um novo perdão nesse dia. Deus já havia perdoado seus pecados.”

“Enquanto lutamos para abandonar os pecados, como podemos aprender a depender totalmente dos méritos de Cristo como nossa única esperança de salvação?”

Segunda-feira, 04 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O Dia da Expiação

Lições da Bíblia.

"Quem, ó Deus, é semelhante a Ti, que perdoas a iniquidade e Te esqueces da transgressão do restante da Tua herança? O Senhor não retém a Sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar" (Mq 7:18, 19).

“O Dia da Expiação, ou Yom Kippur, conforme revelado em Levítico 16, é o ritual mais solene do Antigo Testamento. Ele foi intencionalmente colocado no centro do livro de Levítico, que está no centro dos cinco livros de Moisés, para ilustrar o ‘santíssimo’ caráter desse ritual. Mencionado também como o sábado dos sábados (Lv 16:31, International Standard Version), o dia requeria a cessação de todo trabalho, o que é único para um festival israelita anual. Esse fato coloca esse dia justamente dentro do conceito do sábado, um tempo para descansar no que Deus, como Criador e Redentor, fez (e fará) por nós.”

“Nesta semana, estudaremos o que acontecia no Dia da Expiação no santuário terrestre, especificamente os rituais com os dois bodes, que nos ajudam a entender melhor verdades mais profundas a respeito da salvação e eliminação final do pecado.”

Sábado, 02 de novembro de 2013. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES publicado simultaneamente no Blogspot e WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF