Nossa grande certeza

Lições da Bíblia.

“Como cristãos adventistas do sétimo dia, vivemos com a esperança da vinda literal de Cristo à Terra. Alguns grupos cristãos abandonaram a esperança desse ensino. Colocaram-no de lado, o diluíram e assim espiritualizaram essa verdade, de modo que a segunda vinda de Jesus se tornou, essencialmente, apenas algo pessoal. Eles podem dizer: A segunda vinda de Jesus ocorre em nosso coração, quando aprendemos a cumprir nosso papel na comunidade, ou quando aprendemos a amar os outros como devemos. Assim, a segunda vinda de Cristo se realiza em nossa vida. Embora, naturalmente, devamos amar os outros e ser membros produtivos da comunidade, nenhuma dessas coisas é o mesmo que a segunda vinda de Jesus.”

“De nossa perspectiva, especialmente com nossa compreensão do estado dos mortos, é difícil imaginar o que nossa fé significaria sem a vinda física e literal de Cristo, quando Ele ressuscitará os que morreram nEle. Essa esperança é tão fundamental para o que acreditamos que, sem ela, todo o nosso sistema de fé desabaria! (Lembre-se: nosso próprio nome reflete a importância dessa crença). Por isso, o clímax de tudo em que acreditamos e esperamos está na vinda literal de Cristo ‘nas nuvens do céu’ (Mt 24:30, NVI); remova isso e nossos ensinamentos nos levarão a um beco sem saída.”

“4. De todas as coisas que nos dão certeza da segunda vinda de Jesus, qual é a mais importante? Que evento, mais do que qualquer outro, garante Sua vinda, e por quê?” assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.” (Heb. 9:28). “Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou.” (1 Cor. 15:12-27). “A primeira vinda de Cristo, Sua morte e ressurreição; na segunda vinda Cristo completará a obra iniciada em Seu ministério terrestre.”

“Claro, a grande esperança da segunda vinda repousa no que Cristo realizou por nós na primeira vinda. Afinal, qual é o proveito da primeira vinda sem a segunda? Em certo sentido, é possível dizer que a primeira vinda, e tudo o que Jesus realizou por nós nesse tempo, é incompleto sem a segunda vinda. Às vezes, a Bíblia usa a metáfora do resgate para se referir à cruz. O próprio Jesus disse que ‘o Filho do homem… não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos’ (Mt 20:28). Na cruz, Jesus, por Sua morte, pagou o resgate de nossa vida, um resgate que foi pleno, completo, e de uma vez por todas. Ao mesmo tempo, de que adianta pagar um resgate, se você não vem para buscar o que foi resgatado? O pagamento do resgate não é o fim da história. Assim como um pai humano iria buscar o filho pelo qual tivesse pago o resgate, igualmente Jesus voltará para buscar aqueles por quem Ele pagou um preço tão grande. Portanto, a primeira vinda de Cristo nos dá a maior garantia possível para Sua segunda vinda.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 27 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Promessa e expectativa

Lições da Bíblia.

“Visto que ‘as últimas coisas’ se centralizam em torno do estabelecimento do reino de Deus, dar atenção às ‘últimas coisas’ sempre foi uma preocupação fundamental para a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Tanto que chamamos a atenção para o fim dos tempos em nosso nome: Adventistas do Sétimo Dia. O próprio nome aponta para nossa crença no segundo advento de Jesus.”

“2. Como Pedro expressa essa esperança? Por que essa esperança é tão importante para nossas crenças? Sem ela, resta alguma esperança verdadeira?” “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça.” (2 Ped. 3:13). ”Esperamos novos céus e nova Terra, onde habita justiça; essa esperança dá sentido à vida e à religião; sem essa esperança nada valeria a pena em nossa história.”

“Muitas vezes, somos decepcionados pelas nossas expectativas e esperanças humanas. Muitas vezes elas falham porque não podemos controlar os eventos futuros. Frequentemente nossas esperanças mais ardentes não se cumprem. Não podemos controlar o futuro, por mais que nos esforcemos para isso. Os seres humanos são confrontados com possibilidades e probabilidades. Todos os nossos planos são incertos. O desdobramento da história é complicado, incalculável e sujeito a muitos fatores variados que nos impedem de confiar em nossas decisões a respeito do futuro. Essa incerteza nos leva à ansiedade.”

“Mas os escritores bíblicos asseguram que não precisamos nos desesperar. O Senhor está no controle, e temos a promessa de Sua vinda e do que Ele fará naquele dia.”

“3. Que esperança e certeza encontramos na Bíblia? Que ênfases diferentes aparecem nas promessas da Palavra de Deus?” “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” (João 14:2-3). “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre,” (Dan. 2:44). “a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus, ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.” (Atos 3:20-21). “Jesus foi preparar um lugar para nós; Ele nos levará para a casa do Pai; o reino eterno será estabelecido em lugar dos reinos transitórios do mundo; Jesus renovará a Terra e acabará com o pecado e a injustiça.”

“Em todos esses textos, e em tantos outros, foi dada a promessa não apenas da vinda de Cristo, mas de que estão reservados para nós um novo mundo e uma nova existência, totalmente diferentes. Tente imaginar como será isso. Estamos tão acostumados com o pecado, doença, morte, medo, violência, ódio, pobreza, crime, guerra e sofrimento, que não podemos facilmente imaginar um mundo sem eles. No entanto, é exatamente esse o mundo que estamos esperando, o mundo que nos foi prometido.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 26 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O princípio e o fim

Lições da Bíblia.

“A descrição da nossa lamentável condição humana é apresentada na Bíblia de maneira honesta e correta. No entanto, nem sempre os escritores bíblicos se desesperavam ao tomar conhecimento do resultado final. Os últimos capítulos nos livros de Isaías e Apocalipse asseguram que a destruição do pecado está se aproximando e que o reino de Deus será restaurado. Deus revelou aos Seus profetas as ‘últimas coisas’ que levarão ao fim da tenebrosa história do nosso mundo. Esses profetas deram a devida importância à seriedade da situação, mas viveram com esperança, porque a solução havia sido revelada a eles.”

“Como estudamos anteriormente, se você acreditar que o mundo começou por acaso, muito provavelmente acreditará que ele terminará dessa forma também. De fato, essa concepção não oferece muita esperança para os que vivem no intervalo entre o começo e o fim, não é mesmo?”

“Em contrapartida, a Bíblia constantemente menciona e descreve a compreensão histórica literal de Gênesis 1 e 2. Nada foi deixado ao acaso na criação do mundo. Assim, não é de admirar que a Palavra de Deus também insista em mencionar o fim deste mundo de forma literal. Com relação a isso, nada será deixado ao acaso.”

“1. Como Pedro relacionou os eventos do início da história humana com os eventos finais? Que mensagem de esperança podemos tirar dessas palavras?” “Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo; em ambas, procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida, para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos, tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Porque, deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus, pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água. Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios. Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. (2 Ped. 3:1-10). “No tempo de Noé os incrédulos zombavam da ameaça de destruição pelo dilúvio; o evento era inédito e demorou para acontecer; hoje também os zombadores alegam que a demora é sinal de falha na profecia; por isso serão surpreendidos na volta de Jesus.”

“A criação primordial e a recriação final são vitalmente ligadas, cada uma realçando a importância da outra. Ao estudar a doutrina das últimas coisas (escatologia), lidamos com os atos finais e definitivos de Deus para com Sua criação, que levam à restauração do Seu reino.”

“Jesus claramente relacionou consigo o começo e o fim das coisas. Três vezes (Ap 1:8; 21:6; 22:13) Jesus Se referiu a Si mesmo como o Alfa e o Ômega (alfa é a primeira letra do alfabeto grego, e ômega, a última). Além de tudo o mais que Ele quis dizer com essas palavras, no mínimo elas nos mostram o poder e a onipresença de Jesus. Elas nos dizem que Jesus estava lá, no início de todas as coisas, e Ele estará também no fim. Podemos confiar nEle, não importando em que ponto da história estejamos. Essas palavras são uma forma de nos dizer que, por mais caóticas que as coisas pareçam, Ele está sempre ao nosso lado.”

“Alguns cristãos têm se afastado da crença na vinda literal e física de Jesus e da fé em uma restauração sobrenatural do Reino de Deus na Terra. Em vez disso, imaginam que nós mesmos precisamos edificar o reino. Pense nas tentativas passadas de fazer algo similar. Por que deveríamos achar que as futuras tentativas poderiam se sair melhor?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 25 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A promessa de Sua vinda

Lições da Bíblia.

“Eis que venho em breve! A Minha recompensa está comigo, e Eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez” (Ap 22:12, NVI).

“Pensamento-chave: Quando Jesus voltará? Quem sabe? Em certo sentido, isso não importa. Em lugar disso, o que importa é que Ele voltará.”

“Como cristãos adventistas do sétimo dia, é fundamental que estejamos focalizados na segunda vinda de Jesus. Depois de ter esperado a vinda de Jesus durante tantos anos, é fácil perder a paixão e entusiasmo pelo evento.”

“No fim da década de 1990, muitos se perguntavam se o mundo duraria até a virada do milênio. Então, o ano 2000 chegou e passou. Alguns argumentaram que o cálculo do tempo estava errado e 2001 era realmente o ano do início do novo milênio. Mas, infelizmente, ainda estamos aqui.”

“De toda maneira, os adventistas do sétimo dia, ao contrário de muitas outras tradições cristãs, acreditam que a segunda vinda de Cristo se aproxima. Nos noticiários, até mesmo os jornalistas seculares às vezes refletem a respeito de como o mundo parece se aproximar de uma grande crise, seja ela política, ecológica, econômica, militar, ou uma combinação delas. Não é preciso ser adepto da visão bíblica das profecias apocalípticas para perceber que o mundo parece oscilar à beira de uma catástrofe ou algo parecido.”

“Nada disso deve nos surpreender. Afinal, quase todas as profecias bíblicas que descrevem o tempo do fim retratam uma previsão sombria para o mundo antes da segunda vinda de Jesus. E a maior surpresa de todas: Este é exatamente o mundo em que vivemos.”

“Quando Jesus voltará? Não sabemos. O que sabemos é que Ele voltará, e isso é o que importa.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 24 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Um casamento em Caná

Lições da Bíblia.

Do Jordão, voltara Jesus à Galiléia. Devia haver um casamento em Caná, pequena vila não distante de Nazaré; os noivos eram parentes de José e Maria; e, sabedor dessa reunião de família, Jesus Se dirigiu a Caná, sendo com os discípulos convidado para a festa.

[…]

Tanto no Antigo como no Novo Testamento, as relações conjugais são empregadas para representar a terna e sagrada união que existe entre Cristo e Seu povo. Ao espírito de Jesus, a alegria das bodas apontava ao regozijo daquele dia em que levará Sua esposa para o lar do Pai, e os remidos juntamente com o Redentor se assentarão para a ceia das bodas do Cordeiro. Diz Ele: "Como o noivo se alegra da noiva, assim Se alegrará de ti o Teu Deus." "Nunca mais te chamarão desamparada,… mas chamar-te-ão: O Meu prazer está nela; … porque o Senhor Se agrada de ti." Isa. 62:5 e 4. "Ele Se deleitará em ti com alegria; calar-Se-á por Seu amor, regozijar-Se-á em ti com júbilo." Sof. 3:17. Ao ser concedida ao apóstolo João uma visão das coisas celestiais, escreveu ele: "E ouvi como que a voz de uma grande multidão, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia: pois já o Senhor Deus todo-poderoso reina. Regozijemos, e alegremo-nos, e demos-Lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou." "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro." Apoc. 19:6, 7 e 9. (Ellen G. White, O Desejado de todas as nações, p. 144, 151).

Perguntas para reflexão

“1. Que práticas da sociedade e cultura atuais podem conduzir ao abuso dos prazeres? O que você pode fazer para instruir os outros, especialmente os jovens, sobre os perigos de abusar desses dons? Ser fiel aos princípios e leis de Deus nos coloca em melhor situação para desfrutar a vida, em comparação com os que seguem os costumes e práticas contrários aos princípios da Palavra de Deus?”

“2. Nas leis civis que Deus deu a Israel, há outro lembrete da natureza romântica de Deus. Que tipo de lua de mel Deus sugere para um casal recém-casado? (Dt 24:5). Como podemos compensar as limitações de tempo impostas pela sociedade atual?”

“Resumo: Para muitas pessoas modernas, Deus foi reduzido a apenas um nobre exemplo. Ou Ele foi diluído a um conceito útil para organizar a paz mundial. No entanto, Ele não é visto como uma personalidade por quem podemos sentir amor. Mas a Bíblia insiste em afirmar que Deus ama de modo ardente. Reflita na diferença que isso faz para as diversas doutrinas da Igreja Adventista do Sétimo Dia.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sexta-feira 23 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Jesus e o romance

Lições da Bíblia.

“6. Qual foi a atitude de Jesus para com o casamento e o amor romântico? O que significa o fato de que Ele abençoou aquela cerimônia de casamento judaico, tão agitado e prolongado naquela época?” “Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Então, ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser. Estavam ali seis talhas de pedra, que os judeus usavam para as purificações, e cada uma levava duas ou três metretas. Jesus lhes disse: Enchei de água as talhas. E eles as encheram totalmente. Então, lhes determinou: Tirai agora e levai ao mestre-sala. Eles o fizeram. Tendo o mestre-sala provado a água transformada em vinho (não sabendo donde viera, se bem que o sabiam os serventes que haviam tirado a água), chamou o noivo e lhe disse: Todos costumam pôr primeiro o bom vinho e, quando já beberam fartamente, servem o inferior; tu, porém, guardaste o bom vinho até agora. Com este, deu Jesus princípio a seus sinais em Caná da Galiléia; manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.” (João 2:1-11). “Honrou o casamento com Sua presença, resolvendo o problema da falta de vinho e mostrando que Sua presença é importante para resolver os problemas mais profundos de um relacionamento duradouro.”

“Jesus tinha acabado de voltar do deserto da tentação, onde Ele próprio havia bebido o cálice de angústia. Mas dali Ele saiu para dar à família humana o cálice da bênção e para consagrar os relacionamentos afetivos da vida humana. Jesus, que oficiou o primeiro casamento no Jardim do Éden, realizou então Seu primeiro milagre. Onde? Em uma festa de casamento.”

“Um casamento judaico nos tempos bíblicos era uma ocasião impressionante. Um casamento na pequena aldeia de Caná da Galileia pode ter sido o evento do ano. A festa durava alguns dias. Rabinos e alunos paravam de estudar. Todos traziam presentes e, em troca, se esperava que a família anfitriã mantivesse os convidados bem supridos com comida, bebida e diversão.”

“A falta de vinho foi mais do que um pequeno desapontamento. Foi uma catástrofe. E a mãe de Jesus foi falar com Ele, descrevendo a situação de emergência. Ela não sugeriu nada, nem foi passiva. Ela falou com os servos da casa e exortou: ‘Façam tudo o que Ele lhes mandar’ (Jo 2:5, NVI).”

“Jesus então disse aos servos que enchessem seis potes de água. Arqueólogos dizem que, naquela época, um vaso para armazenamento podia conter entre 60 e 90 litros. Estamos falando de pelo menos 360 litros. Alguns estudiosos sugerem pelo menos 460 litros.”

“O que ocorreu a seguir foi a exclamação entusiasmada do mordomo, felicitando o noivo: ‘Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora’ (Jo 2:10, NVI).”

“Se cada litro rende seis copos, do tamanho geralmente usado em festas de casamento, no mínimo o total de copos de vinho foi de 2.160. Isso significa que foram servidas 2.160 porções do melhor vinho em uma pequena festa de casamento numa remota aldeia da Galileia. Quando está no casamento, Jesus oferece coisas melhores do que tudo que as pessoas já viram.”

“Nesse milagre podemos ver o poder criador de Deus, o mesmo poder que criou o mundo. E, no ministério terreno de Jesus, esse poder foi revelado pela primeira vez no contexto de um casamento.”

“O amor romântico e o casamento são, de fato, presentes maravilhosos de Deus. Devemos lembrar, também, que Jesus nunca foi casado, e assim Ele deixou um exemplo que mostra que nem todos têm que se casar. Pessoas solteiras podem viver de maneira plena, produtiva e feliz, assim como as pessoas casadas.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 22 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Um livro de romance

Lições da Bíblia.

“Bibliotecas poderiam estar cheias de livros que lidam com a difícil questão do sofrimento humano; difícil especialmente para os que acreditam em um Deus amoroso e todo-poderoso. (Para o ateu, o sofrimento é apenas parte do que significa viver em um Universo sem Deus e sem sentido e que, portanto, não apresenta as difíceis questões filosóficas que estão diante dos cristãos). No entanto, sem a compreensão do grande conflito entre Cristo e Satanás, a maioria dos livros não faz muito progresso (mesmo com uma percepção do drama cósmico, a questão do sofrimento é, de fato, bastante difícil).”

“Embora a questão do sofrimento humano se relacione com todos os aspectos da vida, também não devemos esquecer os prazeres da vida. Por que o sabor do alimento é tão bom? Por que muitas papilas gustativas se harmonizam de modo tão perfeito para podermos sentir os muitos e variados sabores agradáveis dos alimentos? Por que há tantos matizes de cores? Por que o olho humano é capaz de se conectar e deleitar com todas as cores vivas? Por que existe a alegria da sexualidade matrimonial? A reprodução certamente não exige o tipo de prazer que a atividade sexual oferece. Algumas formas de vida simplesmente se dividem ao meio para se reproduzir. Imaginem se tivéssemos que passar por isso a fim de nos reproduzirmos. Mesmo agora, os seres humanos ocasionalmente usam métodos de inseminação artificial que não envolvem prazer. Por que temos as próprias terminações nervosas necessárias para desfrutar prazer sensorial, até mesmo o prazer sexual?”

“A resposta para todas essas perguntas é a mesma: é porque Deus nos fez assim. Deus criou os humanos como seres físicos que devem desfrutar prazeres físicos.”

“Nenhum livro da Bíblia trata melhor desse assunto do que Cântico dos Cânticos. Por que esse livro está na Bíblia? É um livro de puro prazer romântico. Todos os prazeres sexuais incluídos no livro não têm nenhuma conexão com a procriação. O livro explicitamente nos lembra dos prazeres específicos que Deus planejou e desejou para maridos e esposas. As efervescentes fontes do amor romântico têm sua origem em Deus.”

“5. Como Deus olha para os prazeres da carne no contexto correto? (Folhear os capítulos do livro Cântico dos Cânticos)” Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho. […] O meu amado é para mim como um saquitel de mirra, que repousa entre os meus seios. (Cat 1:2,13). “A sua mão esquerda esteja debaixo da minha cabeça, e a sua mão direita me abrace.” (Cat 2:6) Os teus seios são como dois filhos gêmeos da gazela, que se apascentam entre os lírios. […] “Quão doce é o teu amor, minha irmã, noiva minha! quanto melhor é o teu amor do que o vinho! e o aroma dos teus unguentos do que o de toda sorte de especiarias! Os teus lábios destilam o mel, noiva minha; mel e leite estão debaixo da tua língua, e o cheiro dos teus vestidos é como o cheiro do Líbano.” (Cat 4:5,10-11) “Deus Se alegra no amor entre dois seres humanos, que simboliza o amor entre Ele e Seu povo; o amor traz motivação, sentido e plenitude à vida das pessoas; os prazeres do casamento foram idealizados por Deus para nossa felicidade.”

“É claro, em comparação com muitas práticas rudes e licenciosas da cultura que nos rodeia, as ideias cristãs sobre sexo, casamento e prazeres físicos em geral, podem parecer ultrapassadas, puritanas e restritivas. Mas esses princípios vêm daquele que criou nossos prazeres físicos e que sabe como eles podem ser mais bem apreciados.”

“Quem, a não ser Deus, pode estimar a dor e o sofrimento causados pelo abuso dessas dádivas maravilhosas? Quem já não foi afetado de uma forma ou de outra por esse tipo de abuso?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quarta-feira 21 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O amor de Deus

Lições da Bíblia.

“O livro de Gênesis mostra, desde o início, que o romance devia ser uma parte fundamental da experiência humana. Um homem com uma mulher, ponto final. Esse era o ideal de Deus, o modelo bíblico que exemplificava o que o amor romântico devia ser.”

“É igualmente fascinante a frequência com que a Bíblia usa a imagem do amor, do casamento, para descrever o tipo de relacionamento de amor que Deus busca ter com Seu povo. Nada deve ser mais íntimo do que o relacionamento entre marido e esposa, exceto a relação individual de uma pessoa com Deus.”

“3. Que palavra revela o sentimento de Deus para com Seu povo? O que significa essa palavra para Deus? Que problema evitamos quando refletimos nessa atitude divina?” “Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem” (Êxo. 20:5). “Deus tem zelo, cíumes de Seu povo; espera adoração exclusiva; os casais devem procurar um relacionamento de fidelidade total.”

“Muitas vezes, Deus expressa Seu ciúme a respeito de Seu povo (Êx 34:14; Dt 4:24; Jl 2:18). Ciúme é um sentimento que o amante começa a ter quando pensa que sua amada não é fiel a ele. Deus não é uma ‘força’ benigna impessoal, distante e sem sentimentos. Ele é um Ser pessoal com profundo afeto pela família humana. Por mais difícil que seja para nós entendermos, Deus nos ama e, como qualquer amante, Ele sofre por causa da nossa infidelidade.”

“4. Quais são os sentimentos de Deus para conosco? Como Ele quer Se relacionar com Seu povo?” “Visto que foste precioso aos meus olhos, digno de honra, e eu te amei, darei homens por ti e os povos, pela tua vida.” (Isa. 43:4). “Porque, como o jovem desposa a donzela, assim teus filhos te desposarão a ti; como o noivo se alegra da noiva, assim de ti se alegrará o teu Deus.” (Isa. 62:5). “Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Filho do homem, faze conhecer a Jerusalém as suas abominações; e dize: Assim diz o SENHOR Deus a Jerusalém: A tua origem e o teu nascimento procedem da terra dos cananeus; teu pai era amorreu, e tua mãe, hetéia. Quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste, não te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com água para te limpar, nem esfregada com sal, nem envolta em faixas. Não se apiedou de ti olho algum, para te fazer alguma destas coisas, compadecido de ti; antes, foste lançada em pleno campo, no dia em que nasceste, porque tiveram nojo de ti. Passando eu por junto de ti, vi-te a revolver-te no teu sangue e te disse: Ainda que estás no teu sangue, vive; sim, ainda que estás no teu sangue, vive. Eu te fiz multiplicar como o renovo do campo; cresceste, e te engrandeceste, e chegaste a grande formosura; formaram-se os teus seios, e te cresceram cabelos; no entanto, estavas nua e descoberta. Passando eu por junto de ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; estendi sobre ti as abas do meu manto e cobri a tua nudez; dei-te juramento e entrei em aliança contigo, diz o SENHOR Deus; e passaste a ser minha. Então, te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo. Também te vesti de roupas bordadas, e te calcei com couro da melhor qualidade, e te cingi de linho fino, e te cobri de seda. Também te adornei com enfeites e te pus braceletes nas mãos e colar à roda do teu pescoço. Coloquei-te um pendente no nariz, arrecadas nas orelhas e linda coroa na cabeça. Assim, foste ornada de ouro e prata; o teu vestido era de linho fino, de seda e de bordados; nutriste-te de flor de farinha, de mel e azeite; eras formosa em extremo e chegaste a ser rainha. Correu a tua fama entre as nações, por causa da tua formosura, pois era perfeita, por causa da minha glória que eu pusera em ti, diz o SENHOR Deus. Mas confiaste na tua formosura e te entregaste à lascívia, graças à tua fama; e te ofereceste a todo o que passava, para seres dele.” (Ezeq. 16:1-15). “De longe se me deixou ver o SENHOR, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí.” (Jer. 31:3). “Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro;” (Apoc. 21:9) “Amor, satisfação, cuidado, interesse, desejo de viver ao nosso lado e nos cobrir de honra e glória; Deus quer ser o esposo da Sua igreja.”

“A Bíblia ensina claramente que Deus ama profundamente os seres humanos de maneira individual. Esse não é um conceito fácil de entender, simplesmente porque o conceito de Deus, o Criador do Universo, não é um conceito fácil de compreender. Afinal, se mal podemos compreender o Universo como um todo, como podemos compreender Aquele que o criou? Ao mesmo tempo, porém, Deus não apenas declarou Seu amor por nós, Ele o demonstrou de muitas maneiras poderosas. A maior delas, é claro, foi a cruz e o que nela aconteceu. Que outras provas precisamos do amor de Deus por nós além das que foram dadas no Calvário?”

“O que seria de nós se Deus nos odiasse, ou se fosse indiferente, ou se apenas gostasse de nós? Mas a Bíblia diz que Deus nos ama. O que isso significa para você, pessoalmente, e como essa ideia incrível (de que Deus nos ama) influencia sua maneira de viver?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 20 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF